QUERO-TE CADA VEZ
MAIS, OH! MEU AMOR!
Os acordes de um violão enchiam de harmonia o nosso querido quadro da Igrejinha. Sobre o tapete e matizado do gramado, sentávamos em círculo para o deleite daqueles momentos de poesia. A Igrejinha, fazendo parte do cenário, tudo ouvia e tudo abençoava. O velho tamarindeiro esvoaçava sua folhagem como se aplaudisse aqueles furtivos encontros de adolescentes apaixonados. Quero-te cada vez mais oh, meu amor!
A lua, como sempre, banhava de luar prateado toda a amplidão. Da majestosa Serra da Ibiapaba, vinha o bafejo serrano para acariciar o nosso rosto.
A cascata feiticeira se balançava de um lado ao outro do talhado exibindo o seu véu de noiva, de leve tecido pelas ninfas da noite.
Com cheiro de juventude, com alma de boêmia, com coração de estudante apaixonado, todo o nosso Quadro da Igrejinha parecia um ambiente de contos de fada.
Por entre as folhagens das árvores, o luar era coado e as réstias dançavam conforme o impulso do vento nos galhos viçosos e verdejantes.
E o violão enchia os ares das noites de notas românticas parecendo um lamento de paixão, um apelo para o amor.
Quero-te cada vez mais, Quadro dos meus amores, palcos das minhas quimeras, dos meus sonhos e de minhas primeiras ilusões. Contigo eu idealizei e realizei. E é por isso que te digo mil vezes: quero-te cada vez mais, oh! Meu amor.
Maria do Socorro Melo Lima
Os acordes de um violão enchiam de harmonia o nosso querido quadro da Igrejinha. Sobre o tapete e matizado do gramado, sentávamos em círculo para o deleite daqueles momentos de poesia. A Igrejinha, fazendo parte do cenário, tudo ouvia e tudo abençoava. O velho tamarindeiro esvoaçava sua folhagem como se aplaudisse aqueles furtivos encontros de adolescentes apaixonados. Quero-te cada vez mais oh, meu amor!
A lua, como sempre, banhava de luar prateado toda a amplidão. Da majestosa Serra da Ibiapaba, vinha o bafejo serrano para acariciar o nosso rosto.
A cascata feiticeira se balançava de um lado ao outro do talhado exibindo o seu véu de noiva, de leve tecido pelas ninfas da noite.
Com cheiro de juventude, com alma de boêmia, com coração de estudante apaixonado, todo o nosso Quadro da Igrejinha parecia um ambiente de contos de fada.
Por entre as folhagens das árvores, o luar era coado e as réstias dançavam conforme o impulso do vento nos galhos viçosos e verdejantes.
E o violão enchia os ares das noites de notas românticas parecendo um lamento de paixão, um apelo para o amor.
Quero-te cada vez mais, Quadro dos meus amores, palcos das minhas quimeras, dos meus sonhos e de minhas primeiras ilusões. Contigo eu idealizei e realizei. E é por isso que te digo mil vezes: quero-te cada vez mais, oh! Meu amor.
Maria do Socorro Melo Lima
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