quinta-feira, 25 de abril de 2013


Palavras do Autor.

Queremos iniciar este trabalho descritivo de nossas Ruas e Praças, de uma cidade que recebe atualmente nomes aleatórios e até mesmo exóticos esquecendo aqueles que sempre identificaram esta urbe condignamente. Sem nenhuma identificação com aqueles ou aquelas que contribuíram na nossa formação sócio cultural, econômica e muito especialmente os que levaram o nome desta Nação Tabajara aos mais longínquos rincões deste País.
Precisamos resgatar as memórias de ipuenses que inegavelmente nortearam suas vidas dedicando com muita estima e deferência a nossa história.

As ruas constituem um relicário de nossas alegrias e tristezas. O sacrário de nossas recordações. O ponto de referência de nossa cidadania. O primeiro beijo, a bodega da esquina, o bêbado, o intelectual, o filosofo de pé de balcão, o catecismo que passam no caleidoscópio da nossa imaginação. A rua é o museu dos nossos sentimentos. Testemunha silenciosa dos nossos sonhos e frustrações. Os seus moradores embalam o saudosismo em tudo que se passou.

Não esquecendo que as ruas inspiram, funcionam como musa junto à árvore plantada e que serviu de abrigo para o primeiro encontro, para o primeiro abraço, para o primeiro afago, para o encontro de seresteiros que varavam as madrugadas em serenatas, tendo somente a lua como companheira.

Estamos cumprindo a vontade do meu Pai João Anastácio Martins que em vida manifestou este grande desejo de ver o nome de nossas Praças e Ruas editadas em livros ou em revistas, considerando de grande importância para os filhos da Terra, tendo o nome de seus parentes e amigos ostentando o nome de nossas artérias.
Uma homenagem a Joaquim de Oliveira Lima que foi o precursor dessas denominações quando ocupou o cargo de interventor em nossa cidade a partir de 1932.


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