HUMOR
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Dois conhecidos se encontram de manhãzinha na
rua:
- Rapaz, que pressa é essa? - Vou correndo ao trabalho. Já estou atrasado. - Trabalho? Não me diga você trabalha? - Claro que sim. E você, não trabalha? - Nem eu, nem você. Ninguém trabalha. - Calma lá, eu trabalho sim senhor! -Então vamos ver. Quantas horas você trabalha por dia? - 8 horas. - Muito bem. O ano tem 365 dias de 24 horas. Se você trabalha 1/3 do dia, 1/3 são 121 dias por ano. - Certo. - E quantos domingos há no ano? - 52. - 121 menos 52 são 69. Você só trabalha 69 dias por ano. - Tá.. - Quantos dias de férias você tem? - 30 dias. - 69 menos 30 são 39, portanto você só trabalha 39 dias por ano. - ?? - Contando o Natal, o Ano Novo, Sexta-Feira Santa, aniversário da cidade e outros babilaques, nós temos 12 dias de festas, nos quais não se trabalha. Portanto, 39 menos 12 são 27. Você só trabalha 27 dias. - !! - Sábado, você só trabalha 1/2 expediente, certo? Meio dia durante o ano são 26 dias, não é verdade? - Exato. - 27 menos 26 resta 1. Você só trabalha 1 dia por ano. - De qualquer forma eu trabalho um dia no ano. Preciso ir andando. - Aí é que está o seu engano. Esse dia que sobrou é o dia 1º de maio, Dia do Trabalho e nesse dia ninguém trabalha. |
terça-feira, 30 de abril de 2013
CULTURA
Francisco Mello
Ação
ou maneira de cultivar a terra ou certas plantas: a cultura de um campo, a
cultura do café. – Categoria de vegetais cultivados: culturas forrageais.
Terreno cultivado: a extensão das culturas.
Arte de utilizar certas produções
naturais: a cultura da seda. Criação de certos animais, ex: a cultura das
abelhas.
Estudo, aplicação do espírito a
uma coisa: a cultura das belas-artes, a cultura, a cultura das ciências.
Desenvolvimento que se dá assíduos às faculdades naturais: as belas-artes
elevam alma, a cultura do espírito enobrece o coração; Por aquelas regiões
haviam noutro tempo demoradas tribos adiantadas em cultural intelectual.
Apuro, esmero, elegância:
a cultura do estilo da linguagem. O sistema de atitudes, instituições e valores
de uma sociedade, no sentido sociológico e intelectual.
A Cultura se Manifesta de
várias formas:
Cultura Musical,
Versa especialmente sobre
a música propriamente dita, no que diz respeito a canto, composições, estudos
das teorias e de instrumentos.
Cultura das Artes
Plásticas, diz respeito à pintura e
escultura. Uma cultura que visa como as outras muitas criatividades através do
pincel e utensílios outros de escultura.Esta cultura também se relaciona com a
criação dos artesanatos muito em evidência nos nossos dias.
Cultura da Arte
Literária, uma cultura muito peculiar
daqueles que teen na mente o poder da criação através dos versos, das poesias
líricas e românticas, modernas com rima e sem rimas, com métricas e sem
métricas. Observamos também este tipo cultural através da escrita feita em
prosa e outras mais. (É o Poeta, a Poetisa...).
Cultura da Arte Teatral
consiste em fazer teatro,
apresentações, peças dramáticas, monólogos, diálogos, enfim tudo que venha se
manifestar através da mímica, da fala e muito especialmente da expressão
corporal que muito contribui para o bom desempenho do ator ou atriz nas horas e
momentos de apresentações.
Cultura da Arte de
Dançar, uma prática que desenvolve a
beleza do corpo em passos rítmicos deixando um encanto sem igual nos trejeitos
corporais quando fluem os movimentos para cada ritmo escolhido para dançar.
Mais um ano a Associação Filhos e Amigos de Ipu - AFAI realizou na
cidade de Ipu, no quadro da Igrejinha, mais uma tradicional "Festa do
Reencontro", atrações musicais e exposição de artesanato marcaram esse que
já entrou no calendário sociocultural do município de Ipu.
Todos os anos ipuenses que residem em outras
cidades e até mesmo em outros estados e países fazem questão de participarem da
"Festa do Reencontro" a intensão é descontrair e rever os amigos e
conterrâneos que chegam a passar anos sem vim a terra de Iracema.
A idealização do evento partiu do Professor e Acadêmico, Francisco de Assis Martins (Prof. Chico Melo) que ha mais de dez anos, quando iniciou pela primeira vez, não esperava que o mesmo se tomasse de uma importância tão grande, como é nos dias de hoje AFAI ela engrenou a festa em nossa cidade, de uma forma intensa, que já faz parte do calendário e das atividades sociais do município “explica o ex presidente da AFAI.
A idealização do evento partiu do Professor e Acadêmico, Francisco de Assis Martins (Prof. Chico Melo) que ha mais de dez anos, quando iniciou pela primeira vez, não esperava que o mesmo se tomasse de uma importância tão grande, como é nos dias de hoje AFAI ela engrenou a festa em nossa cidade, de uma forma intensa, que já faz parte do calendário e das atividades sociais do município “explica o ex presidente da AFAI.
Anualmente a AFAI durante a "Festa do
Reencontro" outorga a "Comenda de Prata" a ipuenses ou amigos
que se destacaram como memórias vivas da história ou da vida artística e
literária da cidade, nesse ano de 2012, o filiados da associação escolheram
para receber a comenda as famílias do músico ipuense, recentemente falecido,
José de Alencar Soares, um dos maiores violonistas do Brasil e da professora
Maria Vasconcelos Aragão.
Outro prêmio entregue durante o evento é o
"Troféu Iracema" que é uma homenagem em vida, aos ipuenses ou amigos
do Ipu que se destacaram em algum dos diferentes ramos profissional ou
cultural, para 2012 os agraciados escolhidos através de votação foram os
ipuenses: O Juiz de Paz, José Gessy Torquato e o professor aposentado,
Francisco de Assis Martins (Prof. Chico Melo).
As atrações musicais ficaram por conta dos talentos genuinamente ipuenses: A banda de pop rock, Toxemia, o grupo de pagode, Raça Líder, a orquestra de câmara, Saxteto; grupo de chorinho, Choro Feliz e por fim o sanfoneiro Carlinhos Sampaio e o forró Pele Macia.
As atrações musicais ficaram por conta dos talentos genuinamente ipuenses: A banda de pop rock, Toxemia, o grupo de pagode, Raça Líder, a orquestra de câmara, Saxteto; grupo de chorinho, Choro Feliz e por fim o sanfoneiro Carlinhos Sampaio e o forró Pele Macia.
segunda-feira, 29 de abril de 2013
José Gentil Paulino.
(Zeca Paulino)
José Gentil Paulino era filho natural de Guaraciaba do Norte.
Nasceu em 05 de setembro 1880, veio para Ipu em companhia do seu Tio Sr. Odulfo
Carvalho, quando ainda era muito criança. Fez os seus primeiros estudos aqui no
Ipu e já em 1915 se tornara comerciante de largas posses. Em seguida contraiu
matrimonio com Ilda de Sousa Paulino filha de: Porfírio José de Sousa. Do seu
casamento nasceram os filhos Francisca Neuza, Luis de Sousa Paulino Nepomuceno,
Porfírio de Sousa Paulino, Manoel de Sousa Paulino, José Osmar Paulino, e
Amauri Paulino.
Tenente da Guarda Nacional título adquirido durante a Guerra do
Paraguai.
Exerceu a função de comerciante Ambulante para depois se tornar
forte agropecuarista sendo possuidor de várias fazendas no nosso Município.
Ingressou da política no partido UDN, levado pelo renomado e
autentico político Abdoral Timbó. Foi vereador em várias legislaturas. Foi
Prefeito Municipal por nomeação da Câmara Municipal, muito conceituado no meio
intelectual.
Como Prefeito realizou vários trabalhos especialmente aqueles
ligados ao campo como: estradas, ladeiras, semente para os agricultores, cuidou
do Riacho Ipuçaba, dispensou impostos de comerciantes de pequeno porte e sempre
dava assistência ao povo pobre, arranjou o terreno onde funciona a Escola
Murilo Aguiar, foi sócio fundador do Grêmio Ipuense e do Clube Artista Ipuense.
Passou logo depois para outra sigla partidária o PSD.
Coube-lhe a honraria de receber o nome de uma Rua no Bairro do
Reino de França, localizada entre a Travessa Ibiapaba e a Rua Farias Brito.
Foi nomeado pelo Engenheiro Civil João Thomé de Saboya e Silva
Presidente do Estado Ceará 3º Suplente do Juiz Substituto do termo de Ipu em 02
de janeiro de 1919.
Festejou suas Bodas de ouro, 50 anos de casado no ano de 1955. Em
sua residência, situada a Praça Abílio Martins, com uma missa celebrada pelo
virtuoso Sacerdote ipuense Francisco José de Aragão e Silva.
Praça Cel. Felix de
Sousa Martins, junto a Rodoviária que tem o mesmo nome.
Cel. Félix de Sousa Martins
Filho de José Martins Pereira e Maria Francisca de Sousa. Nasceu em 14 de outubro de 1848, na Fazenda Irapuá, hoje, Pires Ferreira.
Contraiu matrimônio em 1869 com Maria Verônica de Sousa do qual teve treze filhos: Verônica, Maria Bela, Sebastiana, Maria Cecília, Antônia, Ana (Donana), Raimundo Martins, Elmiro, Gonçalo Martins, Francisco Martins, João Martins, Félix Martins Filho, José Martins.
Viuvou em 1924, casando-se no mesmo ano com Éster de Sousa Martins e logo aumentou sua família, tendo mais três filhos: Josefa, Maria e Félix Martins Segundo.
Em 1885 edificou em sua fazenda Lages um engenho onde fabricava rapaduras e aguardente. Nos anos seguintes construiu dois açudes e uma barragem que muito beneficiou a comunidade local e circunvizinha.
Em 1910 arquitetou uma fábrica de descaroçar algodão puxado a boi e outra de curtume beneficiamento de couro do gado. Destacou-se também pela dedicação a pecuária e a lavoura.
Foi coronel da Guarda Nacional e primeiro prefeito eleito por votos em Ipu.
Em 24 de maio de 1941, Ipu perdeu este grande empreendedor, exemplo dignificante, líder e cidadão, honraria moral que norteia, incentiva e impulsiona o clã dos MARTINS ao caminho do bem, quais irmanados, referenciam-lhe a memória e o reconhecimento como seu autêntico paradigma “PATER FAMILIAE”.
Cel. Félix de Sousa Martins
Filho de José Martins Pereira e Maria Francisca de Sousa. Nasceu em 14 de outubro de 1848, na Fazenda Irapuá, hoje, Pires Ferreira.
Contraiu matrimônio em 1869 com Maria Verônica de Sousa do qual teve treze filhos: Verônica, Maria Bela, Sebastiana, Maria Cecília, Antônia, Ana (Donana), Raimundo Martins, Elmiro, Gonçalo Martins, Francisco Martins, João Martins, Félix Martins Filho, José Martins.
Viuvou em 1924, casando-se no mesmo ano com Éster de Sousa Martins e logo aumentou sua família, tendo mais três filhos: Josefa, Maria e Félix Martins Segundo.
Em 1885 edificou em sua fazenda Lages um engenho onde fabricava rapaduras e aguardente. Nos anos seguintes construiu dois açudes e uma barragem que muito beneficiou a comunidade local e circunvizinha.
Em 1910 arquitetou uma fábrica de descaroçar algodão puxado a boi e outra de curtume beneficiamento de couro do gado. Destacou-se também pela dedicação a pecuária e a lavoura.
Foi coronel da Guarda Nacional e primeiro prefeito eleito por votos em Ipu.
Em 24 de maio de 1941, Ipu perdeu este grande empreendedor, exemplo dignificante, líder e cidadão, honraria moral que norteia, incentiva e impulsiona o clã dos MARTINS ao caminho do bem, quais irmanados, referenciam-lhe a memória e o reconhecimento como seu autêntico paradigma “PATER FAMILIAE”.
(Biografia foi extraída do Site da
AFAI)
Esta Praça foi
construída na Gestão do Prefeito Sávio Pontes e inaugurada no dia 23 de Agosto
de 2009.
ABÍLIO MARTINS
Extraído de:
TIGRE, Bastos; SOLDON,
Renato. Musa gaiata (Antologia da Poesia Cômica Brasileira). Edição
completa. Rio de Janeiro: Editorial Unidade Limitada, 1949.
130 p
[CONSERVANDO A ORTOGRAFIA ORIGINAL]
Abillo
MARTINS foi, sem dúvida, uma das mais formosas inteligências do Ceará. Espírito
vivaz e faceto, boêmio por índole, viveu sempre alegre e sem inimigos.
Justiniano de Serpa, em 1925, quando
governava aquele Estado, numa época de grande agitação política, convidou Abíllo
para a Secretaria de Polícia. Ocupando o cargo, no qual, por circunstâncias
várias, os seus antecessores se vinham incompatibilizando com a opinião
pública, dera-se com ABlLIO justamente o contrário: cresceu-lhe o número de
afeições e o Ceará se transformou num verdadeiro seio de Abraão.
Poeta de grande sensibilidade dedicava-se, principalmente, à poesia
epigramática, em cuja faina não poupava mesmo os seus mais afeiçoados
companheiros.
O juiz de direito João Damasceno
Fontenele, em 1913, teve séria desinteligência com o então presidente Franco
Rabelo, porque este o transferira da sua para outra comarca.
ABÍLIO
que de tudo sabia, tripudiou:
_Foi em Viçosa que nasceu o João...
E, quando o João nasceu lá em Viçosa,
já foi com vocação.
pra vida preguiçosa
de Juiz substituto no sertão.
Cara, pescoço e pernas, tudo fino
...
E FINO, em tudo mais,
fui até bom morrer, assim menino,
o diabo dêsse rapaz...
O Franco o removeu,
e o João virou,
e o João teimou ,
e o João mexeu,
até que, enfim,
veiu os ossos deixar em Camocim...
o clero cearense, em 1923,
desenvolveu - mas em pura perda - forte campanha contra as festas dançantes,
condenando principalmente o tango, sob o fundamento de ser de importação
dos cabarés argentinos e, como tal, abominável aos espíritos de formação
cristã.
ABÍLIO que em tudo metia o bedelho,
saiu-se pela prensa, com êste descante:
_Chega ao céu uma defunta,
loura, franzina, catita...
São Pedro, grave, profundo,
vendo a defunta bonita,
coça a barba, se concentra,
se concentra e lhe pergunta:
_Dançaste tango no mundo?
_Dancei, São Pedro...
_ Pois entra...
A população da capital cearense, em 1920, foi surpreendida
pela aparição sensacional de um galo com chifres.
Os jornais se ocuparam do fenômeno e
o poeta lá esteve para, de visu, observá-lo. Instantes depois, registrava
as suas impressões:
_ Eis um fato banal,
que nem merece a pena comentá-lo,
pois me parece muito natural
o que acontece ao galo...
Penso
que o galo, como o cidadão,
tendo o seu lar... no fundo do quintal,
e, entre a família, nome e projeção,
está sujeito
ao mesmo preconceito,
de ordem social,
que
rege e orienta a vida conjugal.
Vê-se, portanto, positivamente,
que a Natureza tinha,
de
cédo ou tarde, assinalar o mal...
Pois se a mulher do galo, infelizmente,
foi sempre uma galinha,
a
cabeça do boi era fatal...
Muito
cuidado, camaradas, tomem:
se
a Natureza fez assim com o galo,
pôde fazê-lo muito bem com o homem...
Cumprimentando, por seu
aniversário, ao virtuoso Monsenhor João Alfredo FURTADO, Cura da igreja da
Sé, em Fortaleza ABÍLIO mandou-lhe estes versos:
__ Parabéns pelos anos que ontem fez
e pelos outros que há de festejar!
Mando-lhe este soneto que, talvez,
nem mesmo valha a pena conservar.
Logo que o leia, rasgue-o duma vez,
não caia na tolice de mostrá-lo.
ao Climério _ doutor
em Português _
que muitos erros nele há de encontrar.
Mas isso nada vale... O que
tortura
o meu já pobre cérebro cansado,
é ninguém dar-me explicação segura
sobre
este paradoxo danado:
Você
nunca foi médico, mas CURA...
E sempre honesto
foi, mas tem FURTADO...
Extraído de:
TIGRE, Bastos; SOLDON, Renato. Musa
gaiata (Antologia da Poesia Cômica
Brasileira). Edição
completa. Rio de Janeiro: Editorial Unidade Limitada, 1949.
130 p
domingo, 28 de abril de 2013
Isso é realmente algo assustador!
Mas o Dr. Al Sears indica um analgésico que não tem efeitos colaterais.
E o mais interessante é que provavelmente você já tenha esse analgésico aí na sua casa ! Plante num vaso, no quintal ou no jardim.
Os pedaços de gengibre podem durar longo tempo fora ou dentro da geladeira.
Pasme, mas esse analgésico se chama GENGIBRE.
Isso mesmo! Gengibre.
Durante séculos o Gengibre tem sido usado em toda a Ásia para tratar dores
nas articulações, resfriados e até mesmo indigestão.
O Gengibre cru ou cozido pode ser um analgésico eficaz, mesmo para
condições inflamatórias como a osteoartrite.
Isso porque a inflamação é a causa raiz de todos os tipos de problemas
como artrite, dor nas costas, dores musculares, etc.
Ele contém 12 compostos diferentes que combate a inflamação.
Um desses compostos abaixa os receptores da dor e atua nas
terminações nervosas.
Juntos, eles trabalham quase o mesmo que as drogas anti-inflamatórias,
tais como o ibuprofeno e a aspirina, mas sem os efeitos colaterais.
Assim, se a sua intenção é eliminar esses analgésicos, passe a
consumir o Gengibre.
Segue algumas dicas para você ter uma boa dose diária de gengibre:
Isso vai estimular a circulação sanguínea e aliviar dores nas articulações.
Beber chá de gengibre: É barato. É muito fácil. O gosto é ótimo. E cura
Aqui está uma receita usada pelo Dr. Al Sears:
* Quatro copos de água;
* Um pedaço de aproximadamente 5 cm de Gengibre descascado e
cortado em fatias; * Limão e mel a gosto. Se preferir, use laranja
no lugar do limão. Fica ótimo!
Procedimento:
Ferva a água numa panela com fogo alto.
Assim que começar a fervura adicione as fatias de Gengibre,
deixe em fogo baixo, cubra a panela para que os vapores não saiam
e deixe fervendo por aproximadamente 15 minutos.
O chá está pronto!
Basta coar, e adicionar o mel com o limão ou laranja.
Bar
Cruzeiro, inaugurado no dia 20 de dezembro
de 1942. Era de propriedade de Pedro César Tavares. Recebeu este nome, quando
foi mudado o valor monetário do País de REIS PARA CRUZEIRO.
Existiam
várias atrações como: uma Orquestra formada por dois cantores, o Pé de Cera de
Sobral e Wilson Lopes aqui do Ipu. Formava ainda a famosa orquestra do Bar
Cruzeiro, José Peba no Pistom, Pedro do João Paulo - Trombone de Vara, José
Romão - Trombone de Tecla, Cirineu - Saxofone, Sitônio Moreno - Baterista, João
Abílio - Banjo (com caixa de harmonia), José Ribeiro da Silva – Clarinetista,
estava assim composta à orquestra do nosso saudoso Bar Cruzeiro.
Funcionava
uma amplificadora com uma programação de músicas em gravações variadas com o
famoso Disco de Cera que cobria parte da cidade.
Eram
funcionários do “Chique” Bar: Antonio Pedro Cordeiro (Parnaibano),
Hermínio Fedô, Luiz Bentivi, José de Araújo Martins (José Margarida), Joaquim
Albano, Cândido Torres e Jose Bezerra da Silva.
Um
acontecimento digno de destaque foi quando da passagem do candidato a
Governador do Estado aqui em Ipu do Desembargador Faustino de Albuquerque,
recepcionado por autoridades locais no Bar Cruzeiro, com um almoço constando de
100 talheres.
Algumas
pessoas que estiveram recepcionando, o futuro governador foram os Udenistas:
Abdoral Timbó, Abdias Martins, Joaquim de Oliveira Lima, José Oscar Coelho,
Antonio Pereira Martins, Pedro Raimundo de Oliveira, Zeferino de Castro,
Antonio Martins de Mesquita, José Joca Martins, João Camelo de Paiva, Francisco
Martins de Pinho, Pedro Camelo da Silva, Gonçalo Francisco da Chagas, Manoel
Bezerra, Sebastião Pedro, João Bandeira de Sousa, Pepeu Martins e outros
tantos.
Durantes
os festejos de São Sebastião era o ponto de encontro de todos ipuenses, para
saborear a variedade enorme de comestíveis e tomar aquela cervejinha bem
geladinha.
O Bar
Cruzeiro foi uma iniciativa de Pedro Tavares que procurou a qualquer custo
manter para sociedade ipuense um local aprazível e benfazejo. Produzia
uma variedade enorme de guloseimas que eram oferecidas a sua clientela.
Zezé do
Vale em feliz momento de inspiração compôs a marchinha em homenagem ao grande
BAR:
Vejamos:
Moeda
nova é centavo
Moeda
nova é cruzeiro
Porque é
que o bar de Pedro Tavares
Não é também
dinheiro...
Tem bons
cigarros,
E boas
cervejas,
Se o
freguês não acredita
Faz
favor entrar e veja
Tem
doces muitos doces,
Que se
topam muito bem
Aqui no
Bar Cruzeiro
Só falta
o que não tem.
É isso, e por muito mais isso, foi assim
o Bar Cruzeiro.
Palavras do autor
Certa vez
em conversa bastante descontraída com a Professora Maria das Graças Aires, uma
das expressões fortes da nossa cultura, a MAGAÇA como chamamos carinhosamente em família, pois é minha prima
bem próxima e com um relacionamento muito bom entre nós, à mesma me sugere que
eu escrevesse alguma coisa sobre o Papai e até me alvitrou o titulo e ficaria
muito bom se fosse HISTÓRIAS DO MEU PAI,
pois “Seu João tem uma bagagem
de conhecimentos sobre a nossa cidade muito grande e nós precisamos ficar com
essas memórias, pois sabemos que a nossa história é feita por nós, filhos da
terra”. E assim eu procurei fazer deixando para os nossos parentes e amigos
mais próximos os que admiravam Papai, as suas conversas traduzidas hoje em
histórias escritas por nós.
Papai na
plenitude de sua lucidez o que manteve até os seus instantes finais sempre
falava e contava verdadeiramente muitas histórias, pois a sua longevidade
proporcionou a vivencia de muitas e muitas histórias bonitas, tristes e alegres
que aqui retratamos.
E assim
vamos deixando para pósteros desta leiva um pouco do seu “João Chiquinha”, que levou uma vida toda dedicada a sua família, e, no
seu conhecimento de autodidata dedicou-se com o incentivo do historiador
Joaquim de Oliveira Lima as pesquisas sobre o Ipu desde a sua chegada a Terra
dos Tabajaras até os seus derradeiros momentos, registrando e anotando todos
acontecimentos verificados nesta cidade que não era sua mais muito amou, pois
aqui plantou e colheu todos os seus frutos que foram seus filhos suas noras,
netos, e bisnetos, amava todos de coração com uma dedicação das mais
fascinantes de pai, amigo e avô extremoso.
Fica,
portanto o legado do Seu João, no acervo deixado por ele é muito grande e cheio
de tudo sobre Ipu. Aqui retratamos apenas algumas facetas, aquelas
costumeiramente relatadas por ele nas suas conversas informais e cheias de
descontração.
Está,
pois aceita a sugestão de nossa querida amiga e prima Graça Aires para deixar
nos anais da história do Ipu, aquelas histórias contadas e vividas por Papai.
O Autor
sábado, 27 de abril de 2013
Jardim de Iracema.
Foi
inaugurado festivamente no dia 07 de setembro de 1927 pelo primeiro Prefeito
eleito de Ipu Cel. Felix de Sousa Martins, que ao cortar a fita simbólica disse:
ESTÁ INAUGURADO O JARDIM DE IRACEMA, neste momento a banda de
música tocou, fogos estalaram no ar, aplausos aos mais diversos, estava, pois
inaugurado o Jardim de flores belas que veio depois sofrer várias modificações.
A primeira foi na gestão do Prefeito Antonio Pereira de Farias, foram demolidos
o bonito Jardim e o Coreto e colocado no mesmo lugar a estatua de Iracema, a
Tapuia, à Virgem dos Lábios de Mel, substituída depois por um outro sistema de
Praça dos mais ridículos já existentes, mais parecendo esconderijo para ataques
a bala e assaltos à mão armada.
Um outro
fato marcante na vida social do nosso povo foi à inauguração da Hidroelétrica,
energia vinda de uma turbina instalada no pé da serra movida por um motor de
fabricação Alemã de marca BATACLAN, iluminação que serviu por muito
tempo a nossa cidade.
Foi na
gestão do Prefeito Joaquim de Oliveira Lima a realização de tão deslumbrante
obra.
A
inauguração aconteceu no dia 20 de setembro de 1931, a cidade se revestiu de
júbilo, toda ornamentada, estava preparada para o grande momento. O baile
comemorativo aconteceu na casa do Sr. Manoel Dias Martins. Oscar Coelho
proferiu o discurso e acionou a chave geral dizendo “EIS A LUZ”, neste
momento as máquinas que estavam na estação apitaram, os sinos repicaram, fogos
de artifício estalaram no ar e a banda de música entoou Dobrados e Valsas.
Outro fato marcante foi em 1940, ano da
comemoração dos 100 Anos de Emancipação Política do Município de Ipu. Todas
providencias foram tomadas no sentido de realizar uma grande festa.
O Prefeito
era o Dr. Chagas Pinto da Silveira, sendo Presidente de República Dr. Getulio
Dorneles Vargas e Interventor estadual Dr. Francisco de Meneses Pimentel.
Era 26 de
agosto de 1940 a cidade amanhecera radiante e em festa, para comemorar os 100
Anos de Emancipação. Logo ao alvorecer Salva de 21 Tiros em seguida Missa na
Igreja Matriz celebrada pelo ipuense Padre Antonino Soares Cordeiro, logo após
a Missa desfiles pelo Tiro de Guerra e Escolas Locais, pelas principais ruas da
cidade e concentração em frente ao Paço Municipal para solenemente hastear a
Bandeira do Brasil, como também proceder à inauguração do Jardim 26 de Agosto
construído para marcar tão significante data. Presentes aos acontecimentos,
autoridades civis, militares e eclesiásticas, o Tiro de Guerra nº 208 e as
Escolas existentes no Ipu.
Às 14 horas
Sessão Solene no prédio da Prefeitura Municipal onde foram ouvidos vários
oradores como Osvaldo Araújo, Dr. Francisco das Chagas Pinto, Manoel Bessa
Guimarães, e Dr. Eusébio de Sousa. Foi executado pelo Canto Orfeônico um número
musical e por fim cantada pela primeira vez a Valsa de Zezé do Vale “Passados
do Meu Ipu” por Wilson Lopes, voz orgulho da nossa cidade que se fez
representar muito bem sempre levando o nome de Ipu através da música aos mais
longínquos rincões deste País.
Esta valsa
até hoje é cantada e conhecida por todos ipuenses. È um Hino de louvor a Terra
Berço.
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