quinta-feira, 31 de janeiro de 2013


Confete e Serpentina
Essas "armas" da folia carnavalesca já eram usadas na metade do século 19 nos bailes de máscara em vários países da Europa. No Brasil, elas apareceram um pouco mais tarde, por volta da década de 1890. O confete chegou ao Rio de Janeiro junto com o costume dos corsos - carros decorados, também importados da tradição européia, que desfilavam carregados de foliões. Na época, o confete e o corso foram comemorados pelos jornais como símbolos de civilização. Também, pudera: nos primeiros tempos do nosso Carnaval, as brincadeiras eram inspiradas no entrudo, uma folia herdada de Portugal que envolvia água, lama e outras nojeiras (veja mais detalhes na reportagem "Qual é a origem do Carnaval?", na pág. 30). Nesse sentido, as batalhas de confetes eram muito mais limpas e inofensivas. A mesma coisa vale para as serpentinas. Elas também surgiram mais ou menos na mesma época, inspiradas pelas chamadas "bolas carnavalescas", que estrearam no Carnaval de 1878.
"Algumas dessas bolas eram de papel de seda e se desfaziam ao serem jogadas", afirma a historiadora Rachel Soihet no livro A Subversão pelo Riso.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013





Antonio Fortuna Lima, casado com Maria Luiza Fortuna Lima, nascido em 20/02/1914.
Filhos.
Francisca  e João que moram no Ipu. Maria Darci, professora, morando em Fortaleza.
Os que moram no Rio de Janeiro. Maria, Antonio (Advogado e técnico em contabilidade) Antonia (técnica em contabilidade e professora) Tereza, professora e Pedro. Técnico em contabilidade, Professor de religião pela Escola Mater Ecclesiae, nível médio, Advogado e Psicólogo.
Um abraço meu grande amigo.
Meu pai exerceu as seguintes atividades, lavrador - barbeiro e comerciante (açougueiro)
No ano de 1968, tangido pela seca e pelas dificuldades financeiras, vendeu o que ainda lhe restava ( casa de morada no alto dos 14)  pegou dinheiro emprestado com o Sr. Antonio Cícero e Vicente Belém Rocha para as passagens e veio dá com os costados no Rio de janeiro. Aqui fomos "morar" numa favela chamada Catacumba. Nosso barraco media mais ou menos uns 12 M2. Dormíamos uns por cima uns dos outros. Sabe Deus o que passamos. Foi o pior momento de nossas vidas. Mas nos mantivemos unidos e esta união nos deu força e coragem para prosseguir.
O barraco ficava no topo do morro, tão alto que a água não chegava. Tínhamos que descer o morro com latas na cabeça para pegar o liquido precioso. Quando a água faltava, humilhados, formávamos longas filas nos postos de gasolina para pedí-la. Apesar de está no topo do morro, nosso barraco ficava  dentro de um buraco. “Quando estavam fazendo o recenseamento para retirar os moradores, só fomos descobertos, porque minha irmã Tereza, assustada com o movimento, colocou a cabeça para o lado de fora e ouviu dos agentes a seguinte exclamação:” Ué, mora gente aqui?”.   Posteriormente esta favela foi demolida e fomos levados, este é o verdadeiro termo, fomos levados para um conjunto residencial denominado:: Quitanda. num subúrbio distante do Rio de janeiro.Íamos como gato, sem saber para onde... O jovem Pedro foi o primeiro a conseguir trabalho: Lavador de pratos e panelas numa pensão na Rua Djalma Ulrich, 183 - Sobrado. Copacabana RJ. 


Tudo indica que essa rechonchuda figura carnavalesca tenha sido inspirada em um personagem da Antiguidade clássica. Na mitologia grega, Momo era o deus do sarcasmo e do delírio. Usando um gorro com guizos e segurando em uma mão uma máscara e na outra uma boneca, ele vivia rindo e tirando sarro dos outros deuses. Com esse jeitão esculachado, aprontou tantas que acabou expulso do Olimpo, a morada dos deuses. Ainda antes da era cristã, gregos e romanos incorporaram essa figura mitológica a algumas de suas comemorações, principalmente as que envolviam sexo e bebida. Na Grécia, registros históricos dão conta que os primeiros reis Momos de que se tem notícia desfilavam em festas de orgia por volta dos séculos 5 ou 4 a.C. Geralmente, o escolhido era alguém gordinho e extrovertido - provavelmente vem daí a inspiração para a folia brasileira. Já nas bacanais romanas, os participantes selecionavam um Rei Momo entre os soldados mais belos do exército.
"Esse ‘monarca’ era o governante de um período de liberdade total e desfrutava de todas as regalias durante a festa, como comidas, bebidas e mulheres", diz o historiador Hiram Araújo, diretor cultural da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa). No Brasil, a tradição de eleger um Rei Momo durante o Carnaval apareceu primeiro no Rio de Janeiro, em 1933. Naquele ano, a coroa foi entregue ao jornalista Morais Cardoso, que ocupou o trono até morrer, em 1948. A novidade fez sucesso e hoje várias cidades brasileiras também escolhem seu Momo. Em 2004, o concurso carioca trouxe uma novidade: para não estimular a obesidade, o prefeito César Maia liberou a exigência de peso mínimo para os candidatos ao posto. Tanto que o vencedor da eleição, o carioca Wagner Monteiro, tem apenas 85 quilos. "O concurso agora privilegia outros critérios, como a capacidade de comunicação do candidato, sua irreverência e uma pitada de samba no pé", afirma Hiram.
No seu reinado, o Rei Momo recebe a chave da cidade, que simbolicamente governa durante o Carnaval. Para ajudar na tarefa, o monarca carioca recebe um salário bem gordinho, de 9 mil reais.
Clube Artista Ipuense.
Uma grande à sombra do velho Tamarindeiro em 1995.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013


História do Carnaval 
O entrudo chegou ao Brasil por volta do século XVII e foi influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como Itália e França, o carnaval ocorria em formas de desfiles urbanos, onde os carnavalescos usavam máscaras e fantasias. Personagens como a colombina, o pierrô e o Rei Momo também foram incorporados ao carnaval brasileiro, embora sejam de origem européia.
No Brasil, no final do século XIX, começam a aparecer os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos "corsos". Estes últimos, tornaram-se mais populares no começo dos séculos XX. As pessoas se fantasiavam, decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades. Está ai a origem dos carros alegóricos, típicos das escolas de samba atuais.
No século XX, o carnaval foi crescendo e tornando-se cada vez mais uma festa popular. Esse crescimento ocorreu com a ajuda das marchinhas carnavalescas. As músicas deixavam o carnaval cada vez mais animado.
A primeira escola de samba surgiu no Rio de Janeiro e chamava-se Deixa Falar. Foi criada pelo sambista carioca chamado Ismael Silva. Anos mais tarde a Deixa Falar transformou-se na escola de samba Estácio de Sá. A partir dai o carnaval de rua começa a ganhar um novo formato. Começam a surgir novas escolas de samba no Rio de Janeiro e em São Paulo. Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, começam os primeiros campeonatos para verificar qual escola de samba era mais bonita e animada.

sábado, 26 de janeiro de 2013




Biografia de São Sebastião


NTRODUÇÃO
Queridos irmãos, nesta biografia de São Sebastião, mártir de Cristo, temos o objetivo, não só de narrar o desenrolar de sua preciosa existência, mas principalmente de refletirmos juntos sobre sua vida no contexto de nossos dias, buscando pontos de encontro, semelhanças, atitudes e testemunhos acontecidos entre ele e nós. Sentimo-nos alegres, pois, juntamente conosco, mais de 350 Paróquias espalhadas por esse Brasil, invocam São Sebastião como seu Padroeiro e neste mesmo dia, iniciam o novenário em preparação a sua festa, celebrada liturgicamente no dia 20 de janeiro.
Viva São Sebastião!

SÃO SEBASTIÃO - UM BATALHADOR DA FÉ
Nesta novena procuraremos responder a pergunta: "Mas quem foi mesmo São Sebastião?" E ainda: "O que ele tem a dizer a nós cristãos do Novo Milênio?" Refletindo bem, iremos perceber que a vida deste santo poderia ter se passado ontem ou hoje mesmo, aqui, no nosso Brasil ou até em nossa comunidade. Com efeito, e uma nota característica da Igreja, em todos os tempos, ser perseguida e sofrer o martírio. Nos dias atuais esta realidade se faz presente de maneira bem acentuada. Quem decide viver a fundo a opoção preferencial pelos pobres, deve estar disposto a "perder a sua vida"por causa do Evangelho.
VAMOS REFLETIR JUNTOS:
Começando a nossa reflexão, podemos dizer que não existe católico que não tenha ouvido falar, ao menos uma vez, a respeito de São Sebastião. De fato, o nosso santo padroeiro foi um cristão que se tornou famoso por sua valentia e coragem, nos primeiros tempos da Igreja. Nasceu em Narbona, uma cidade perdida no imenso império romano, que então dominava o mundo. Hoje ela ainda existe. Encontra-se no sul da França, que naquela época fazia parte da província das Gálias.
ENTREMOS NA NARRATIVA:
Diz a história que, quando Sebastião era ainda pequeno, sua família mudou-se para a cidade de Milão, bem mais próxima de Roma, que era a capital do Império. Ali morreu o seu pai, ficando o menino entregue aos cuidados maternos. A sua mãe era cristã, e isto não era tão comum naquela época, lá pelo ano 284. Os cristãos eram perseguidos como inimigos do Estado pelo fato de não adorarem aos deuses pagãos. Todos os que adotassem essa nova religião seriam aprisionados e lhes eram confiscados os seus bens.
Daí então, a mãe de Sebastião, sendo cristã, transmitiu ao filho o dom da fé cristã. Fé vivia e verdadeira que nos compromete em tudo e sempre. Assim começa a história de um santo, início de uma vida como de qualquer vida.
A PERSEGUIÇÃO
Faz muito tempo que Sebastião viveu; tantos séculos atrás, no alvorecer da era cristã. Por causa de sua vida, em conflito com a dos demais, em Roma, os cristãos começaram a ser perseguidos e Sebastião tomou uma decisão importante: iria para Roma e tentaria ajudar os cristãos de lá, confiando na sua fé e no prestígio que gozava como soldado fiel e corajoso.
Agora é que começa a segunda parte da vida do jovem oficial do império. Estamos no ano 303. Desde o ano 63, quando Nero era imperador romano, os cristãos foram quase, ininterruptamente, perseguidos. De tempos em tempos, um imperador declarava o extermínio sumário dos cristãos. Cada um deles decretava uma perseguição mais feroz do que outra. A perseguição, a que nos referimos, iniciou-se precisamente no dia 23 de fevereiro de 303 e foi ordenada pelo imperador Diocleciano com o seguinte decreto:
"Sejam invadidas e demolidas todas as Igrejas! Sejam aprisionados todos os cristãos! Corte-se a cabeça de quem se reunir para celebrar o culto! Sejam torturados os suspeitos de serem cristãos! Queimem-se os livros sagrados em praça pública! Os bens da Igreja sejam confiscados e vendidos em leilão!"
Por três anos e meio correu muito sangue e não houve paz para os inocentes cristãos!
Sebastião, logo que chegou a Roma, foi promovido a oficial. O imperador cativado pela fibra e personalidade deste jovem o nomeou comandante dos pretorianos, seus guardas-pessoais.
Um alto cargo, sem dúvida. Cargo de confiança e de influência. No exercício deste ofício, porém, Sebastião estava exposto aos perigos da corte. Sua vida talvez não corresse perigo, mas sua fé poderia ser abalada e suas convicções transformadas.
A corte era um resumo de todos os vícios e depravações existentes no Império. O próprio imperador Diocleciano, filho de escravos, conseguiu o poder às custas de assassinatos. Era de uma avareza que se tornou proverbial. Os tributos, que explorando o povo, o levaram, em pouco tempo, à extrema miséria.
Nesta vida, dois são os caminhos a seguir e que conduzem a lugares diferentes: existem caminhos fáceis, largos... que levam à perdição e existem caminhos ásperos, estreitos, íngremes... que levam à salvação.
Podemos imaginar a quantos perigos a fé de Sebastião esteve exposta. Não é só de hoje que costumamos dizer: "O mundo está perdido!"
Para o cristão, qualquer tempo é tempo de provação e de tentação. Em todo tempo, porém, é preciso perseverança na virtude da fé.
De fato, é na hora da provação que a verdade aparece transparente. É nas dificuldades que se prova até onde vai a nossa fé em que medida somos capazes de entregar a vida por alguém. O viver, a fundo, o Evangelho, é oferecer a própria vida, se isso for exigido.
Durante esse tempo de perseguição, Sebastião trabalhava na corte. Ocultava com muito cuidado sua fé cristã, não com medo de morrer, mas para cumprir melhor o seu papel: encorajar seus irmãos na fé e na perseverança, especialmente os mais tímidos e vacilantes, merecendo, com isso, o título de "auxílio dos cristãos".
Assim sendo, muitos cristãos aprisionados e temerosos de sua morte, após ouvirem Sebastião, sentiam-se revigorados e destemidos, prontos a enfrentar a tortura e a morte por amor a Cristo. Não mais os amedrontava o cárcere e a crueldade nos suplícios.
Entretanto, havia uma razão para explicar a força que sustentava os cristãos em suas provações e essa força era o amor, seguido do despreendimento, a fé e a esperança em Cristo ressuscitado. Sebastião sabia perfeitamente de tudo isso e por esse motivo passava de cárcere em cárcere, visitando e animando os irmãos a se manterem firmes na fé, mostrando que na vida, os sofrimentos são passageiros e que o prêmio reservado aos perseverantes na fé é eterno.
Sendo chefe da guarda imperial, tinha livre acesso, de entradas e saídas, sem maiores complicações. E muitos dos que ouviam suas palavras se convertiam. Foi numa dessas visitas a presos que o carcereiro e sua mulher Zoe, alguns parentes dos presos e demais funcionários da prisão, tiveram oportunidade de ouvir suas comvincentes palavras.
Conta-se que enquanto Sebastião falava, Zoe, que era muda, começou a falar. Diante desse fato, ficaram maravilhados, o carcereiro e todos os presentes e logo se dispuseram a aceitar a fé cristã, professada por Sebastião. Os cristãos estavam presos, mas não a Palavra de Deus. A Palavra do Senhor, de fato, não está acorrentada. Ela é Caminho, Verdade e Vida para todos nós!
O caminho do cárcere era escuro, mas o cristão o alumiava com a sua fé; o lugar era frio, mas ele o aquecia com suas preces fervorosas e cantos inspirados. Apesar das correntes, estava, pelo poder de Deus, livre para Ele. Na pressão esperava a sentença de um juiz, contudo sabia que estava com Deus e Ele julgaria os mesmos juízes.
Mas enquanto alguns resolvem iniciar seu processo de conversão, outros continuam tramando o mal. De fato, a perseguição sistemática do imperador Diocleciano torna-se cada vez mais violenta, exigindo dos cristãos, muita coragem e heroísmo.
Aqui acontece um fato que vem amenizar a vida dos perseguidos. O Prefeito da cidade de Roma, Cromáceo, convertido ao cristianismo, demitiu-se do cargo e começou a reunir, ocultamente, em sua casa, os recém-convertidos e, desta forma, estes não eram molestados. Ele sabia que muitos não resistiriam ao martírio, caso fossem presos. Então sugeriu que todos aqueles fossem para longe de Roma. Ali estariam protegidos da feroz perseguição. Seguiam, assim, o que Jesus havia sugerido no Evangelho: "Se vos perseguirem numa cidade, fugí para outra!"
À medida que aumentava a perseguição, os companheiros que Sebastião tinha instruído e convertido à fé cristã, iam sendo descobertos, presos e mortos. A primeira foi Zoe, esposa do carcereiro. Foi surpreendida e presa quando rezava no túmulo dos Apóstolos Pedro e Paulo. Recusando prestar culto aos deuses romanos, foi queimada e suas cinzas foram jogadas no rio Tibre, em Roma.
O sacerdote Tranquilino, por sua vez, foi apedrejado e seu corpo exposto ao ludíbrio popular. Ao resgatar os corpos dos mártires, vários amigos de Sebastião foram descobertos e presos. Entre eles se achavam: Cláudio, Nicostrato, Castor, Vitoriano e Sinforiano. Durante dias, os inimigos da fé cristã pelejaram com eles para que renegassem a fé, mas nada conseguiram. Por fim, o imperador ordenou que fossem atirados ao mar.
A perseverança é a palavra chave, reveladora do segredo e do sucesso dos cristãos. Eles redobravam suas orações e jejuns, pedindo a Deus que os fortalecesse para o combate. Mantinham-se firmes na convicção de que é Deus quem dá a perseverança e a vitória.
"Os magistrados que julgam as leis do Império, aceitem todas as acusações que se façam contra os cristãos, e nenhum apelo ou desculpa se admita na defesa dos réus!"
Como se vê, não havia absolutamente, direito de defesa... Os cristãos eram acusados das coisas mais absurdas: de incendiar casas e cidades, de comer carne humana, de querer tomar o poder e outras coisas inacreditáveis...
Sebastião já não podia continuar ocultando sua fé, por ter se tornado luz que ilumina a todos. E um dia alguém o denunciou ao prefeito, por ser cristão. O imperador também foi cientificado e recebeu todas as informações. Deixar Sebastião em liberdade representava um grave "perigo" para a cidade inteira. Então, mandou que o chamassem para ouvir dele próprio a confirmação.
Acuado e acusado de todos os lados, preparou-se o soldado cristão para assumir a sua missão. Ainda podia fugir, podia voltar atrás, mas não o fez: ficou firme em sua fé e assumiu o acontecimento iminente. Ele anunciou o Reino de Deus, denunciou a inutilidade dos ídolos da sociedade, suas injustiças e falsas ideologias, seus mitos e seus pecados. Tinha se comprometido e, por isso, agora devia pagar o devido preço.
O cristão, para ser tal, deve se assemelhar a Jesus, o servo de Javé. Sua missão é testemunhar a Palavra de Deus que é verdade, direito, justiça, paz, fraternidade e amor. Este testemunho porém, tem um preço, as vezes, muito alto: o cristão é marginalizado, rejeitado por todos, até a morte.
Sebastião percebe, no entanto, que o silêncio de Deus é somente o intervalo entre duas palavras fundamentais: Morte e Ressurreição! Ele já está pronto para responder, com seu sangue, às perguntas dos inimigos do bem e da verdade.
Revestido da cintilante couraça e ostentando todas as insígnias merecidas, Sebastião se apresenta diante do imperador que o interroga. Diante dos presentes estupefatos, confessa sua fé e diz resolutamente ser cristão. O imperador logo o acusa de traidor. Sebastião lembra que esta acusação é uma absurda mentira, pois até agora tem cumprido fielmente seu dever para com a Pátria e o imperador, protegendo-lhe a vida em muitas circunstâncias.
O imperador estava imaginando uma forma original, diferente, de executar a sentença de morte que iria pronunciar contra o seu mais fiel oficial. Mandou chamar o comandante dos arqueiros de numídia, homem originário de uma região desértica da África, onde a caça só era possível com as flechas e o incumbiu de executar a sentença capital do oficial cristão.
O imperador ordenou que amarrassem o soldado cristão a uma árvore, num bosque dedicado ao deus Apolo. Que o crivassem de flechas, mas não atingissem seus órgãos vitais, para que morresse lentamente. Assim foi feito! Com a perda de sangue e a quantidade de feridas, Sebastião desmaiou, já era tarde! Julgando-o morto, os flecheiros retiraram-se.
Alguns cristãos que haviam preparado o necessário para o enterro, foram buscar o corpo. Provavelmente subornaram os carrascos dando-lhes dinheiro para conseguir o corpo do mártir. Qual não foi a surpresa daqueles cristãos, quando perceberam que Sebastião respirava ainda. Estava vivo... Levaram-no à casa da matrona Irene, esposa do mártir. Caustulo e, com muito cuidado, foram curando-lhe as feridas.
Alguns dias se passaram, Sebastião já havia se recuperado dos ferimentos e estava disposto a ir até o fim. Não fora ele chamado "defensor da Igreja" pelo próprio Papa? Se ele a tinha defendido antes, às ocultas, agora a defenderia publicamente, para que todos pudessem escutar a defesa da Igreja, ali reduzida ao silêncio.
Chegou o dia 20 de janeiro. Era o dia consagrado à divindade do imperador. Este saiu em grande cortejo de seu palácio e dirigiu-se ao templo do deus Hércules, onde seriam oferecidos os sacrifícios de costume. Estando coroado pelos sacerdotes pagãos e pelos homens mais nobres do império, foi concedida uma audiência pública. Quem desejasse pedir alguma graça ou apresentar alguma queixa, poderia faze-lo nesta ocasião, diante do soberano.
Sebastião, com toda a dignidade que sempre o distinguiu e cheio do Espírito Santo, apresentou-se diante do imperador e, destemidamente, reprovou-lhe o comportamento em relação à Igreja. Reprovou-lhe as injustiças, a falta de liberdade e a perseguição aos cristãos. O imperador ficou estarrecido ao reconhecer naquela pálida figura, a pessoa de seu antigo oficial que o julgava morto. Tomado de ódio, ordenou aos guardas que o executassem ali, em sua presença e na presença de todos. Ele mesmo queria ter a certeza de sua morte.
Imediatamente, os guardas investiram contra ele, e o moeram de pancadas com cassetetes e com os cabos de ferro de suas lanças, até que Sebastião não deu mais sinal de vida. O imperador ordenou, então, que o cadáver do oficial traidor fosse jogado no esgoto da cidade e, assim, seria apagado, para sempre, a sua memória.
Sebastião, como todo cristão, tinha esta firme convicção: se Cristo ressuscitou, todos nós ressuscitaremos com Ele, pois, pelo Batismo, fomos incorporados ao seu corpo glorioso. A morte já não é o fim, não é o ponto final e definitivo. Ela foi superada, tornou-se apenas uma porta para a verdadeira vida!
Neste caminhar, um mistério nos ultrapassa, a saber participar da vida de Cristo, significa despojar-se de si mesmo e aceitar cooperar com sua missão essencial de salvação, que passa pela cruz e pela morte. Assim como nenhum cabelo de nossa cabeça cai sem que Ele o permita, nenhum fato ou acontecimento escapa ao seu conhecimento.
Durante a noite, um grupo de cristãos foi até o local onde o corpo de Sebastião tinha sido jogado. Os homens desceram à muralha que cercava o canal, pelo qual corria o esgoto da cidade. Com o rio Tibre estava na vazante, o corpo de Sebastião ficara preso a um ferro. Levado para a catacumba, ali foi enterrado com todas as honras as honras e veneração dos cristãos, aos quais ele tanto servira e amara.
São Sebastião, por tudo aquilo que fez e enfrentou, é um santo muito popular. É invocado como protetor contra a peste, a fome, a guerra e todas as epidemias. Mas de onde vem esta devoção?
Entre os antigos, as flechas, eram símbolos da peste pelas feridas cancerosas que provocavam. Assim sendo, a piedade cristã, sabendo que em seu primeiro martírio Sebastião havia sido sufocado por uma saraivada de flechas, escolheu-o para ser protetor contra o flagelo da peste, epidemia arrasadora, especialmente nos tempos passados, mas que ainda hoje é bastante temível.
Mas foi no ano 680, quando uma grande peste vitimara toda a Itália, que os fiéis recorreram a São Sebastião, fazendo voto de erigir uma Igreja a ele dedicada, se a peste cessasse. E a peste realmente cessou! Desde então, São Sebastião passou a ser invocado contra a peste e suas irmãs a fome e a guerra.



sexta-feira, 25 de janeiro de 2013


Dados Biográficos do Padre Moraes.

Monsenhor Francisco Ferreira de Moraes, “Caboclo do Crateús”, Carismático, intelectual, figura legendária. Relato biográfico e sua trajetória de amor e dedicação às vocações sacerdotais, o seu espírito empreendedor e sua aguçada visão futurista, a seguir:
FRANCISCO FERREIRA DE MORAES, filho de José Olímpio de Moraes e de Dª Maria Ferreira da Conceição de Moraes. Nasceu em Crateús-CE, aos 09 de agosto de 1911, batizado aos 09 de setembro do mesmo ano. Fez seu curso primário em Crateús, o secundário no Seminário Menos de Sobral (02.02.1927 a 30.11.1931); o curso superior: Filosofia e Teologia no Seminário da Praínha, em Fortaleza (fev/32 a out/37).
Recebeu o presbiterado no dia 31 de outubro de 1937, na Matriz de Crateús, por Dom José Tupinambá da Frota, Bispo da Diocese de Sobral. Sua primeira missa solene foi celebrada no dia 10 de novembro de 1937 no mesmo local da ordenação.
Após a ordenação foi designado Pároco de Nova Russas-CE, onde permaneceu por mais de dez anos. De lá, se transferiu para a Paróquia de Ipu, cuja posse se deu no dia 10 de janeiro de 1947.
A atuação do Monsenhor Moraes como sacerdote tem sido coroada de pleno êxito pelas suas qualidades morais, aprimorada cultura, brilhante orador sacro e virtuoso sacerdote. No campo literário, publica: Eu e Meus Versos (1996); A Poesia Que Canta (2002) e A Voz do Coração (2005), onde comprova com notáveis sonetos e primorosas poesias, a sua inspiração verdadeiramente poética.
Fundou o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ipu; Patronato Souza Carvalho; Ginásio Ipuense; Escola Profissional; Maternidade Hospital Dr. Francisco Araújo; Posto de Puericultura; implantou os primeiros telefones de nossa cidade; organizou uma Banda de Música; o Centro Social Urbano (hoje CVT); conseguiu com o Governo do Ceará a estrada de Canindé a Ipu; implantou a Rádio Catedral FM, dentre tantos outros benefícios para a população ipuense.
Em 1955, foi agraciado pela Santa Sé com o título de Camareiro Secreto do Papa Pio XII, como estímulo e reconhecimento de seus trabalhos apostólicos.







APA da Bica do Ipu

1. APRESENTAÇÃO

A APA da Bica do Ipu, unidade de conservação de uso sustentável, criada por meio do DECRETO Nº 25.354, de 26 de janeiro de 1999,
abrange uma área de 3.484,66 hectares e localiza-se no Município
de Ipu, a 391 Km de Fortaleza. O acesso a esta unidade de
conservação se dá, partindo de Fortaleza, pela BR 222 e a seguir
pela Rodovia CE 187.

2. JUSTIFICATIVA DE CRIAÇÃO

Justifica-se sua criação em decorrência das peculiaridades ambientais da Serra da Ibiapaba e da Bica do Ipu, que tornam este ecossistema de grande valor ecológico e turístico e pela natural fragilidade do equilíbrio ecológico da Bica do Ipu, em permanente estado de risco face às intervenções antrópicas.

3. CARACTERÍSTICAS GERAIS

A APA da Bica do Ipu compreende áreas de encostas, setores mais elevados da serra e as nascentes dos Riachos Ipuçaba e Ipuzinho.

A área apresenta uma paisagem de rara beleza, sendo o relevo e a vegetação exuberante, característica de Matas Úmidas, suas expressões mais notáveis, apresentando ainda, espécies faunísticas diversas.

Encravada na formação rochosa “despenhadeiro da morte”, verifica-se uma queda d’água de 130 metros de altura, formando um cenário conhecido como “véu de noiva” que integra a tão famosa Bica do Ipu, bastante visitada por turistas e moradores que a desfrutam como área de lazer e de contemplação da natureza.

Áreas de preservação permanente
Patrimônio Nacional
Unidades de Conservação da Natureza
- Lei n. 9.985/2000 - Sistema nacional de Unidades de conservação da Natureza.

Conceito

Segundo o art. 225, §1º, III da Constituição Federal fica estabelecido que compete ao Poder Público, o dever de definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a modificação e a extinção somente permitidas através de Lei.
As áreas protegidas podem se localizar em áreas públicas ou privadas e por terem atributos ambientais recebem tratamento diferenciado, pois uma vez declaradas áreas protegidas são sujeitas ao regime jurídico de interesse público.
Já Paulo de Bessa Antunes aponta as áreas diretamente protegidas pela Constituição Federal (art. 225, §4 º), constituindo o "patrimônio nacional", bem como aquelas protegidas pelo Código Florestal e as Unidades de Conservação, que segundo ele, "são espaços territoriais que, por força de ato do Poder Público, estão destinados ao estudo e preservação de exemplares da flora e da fauna, podendo ser públicas ou privadas".
Assim, definidas essas áreas ou espaços, protegidos pela legislação em vigor, quaisquer intervenções ou alterações, sem os devidos estudos e autorizações, implicará em medidas administrativas, civis e penais, sempre voltada à prevenção e reparação do dano ambiental.

Áreas de preservação permanente - APP

Estão previstas nos arts. 2º e 3º do Código Florestal ( Lei 4771/65) e também no art. 197 da Constituição do Estado de São Paulo.
Art. 2º - Considera-se de preservação permanente, pelo só efeito desta Lei, as florestas e demais formas de vegetação natural situada:
a) ao longo dos rios ou de outro qualquer curso d'água desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima seja:
1) de 30 (trinta) metros para os cursos d'água de menos de 10 (dez) metros de largura;
2) de 50 (cinqüenta) metros para os cursos d'água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinqüenta) metros de largura;
3) de 100 (cem) metros para os cursos d'água que tenham 50 (cinqüenta) metros a 200 (duzentos) metros de largura;
4) de 200 (duzentos) metros para os cursos d'água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) metros;
5) de 500 (quinhentos) metros para os cursos d'água que tenham largura superior a 600 (seiscentos) metros;
b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d'água, naturais ou artificiais;
c) nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados "olhos d'água", qualquer que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50 (cinqüenta) metros de largura;
d) no topo de morros, montes, montanhas e serras;
e) nas encostas ou partes destas com declividade superior a 45° equivalente a 100% na linha de maior declive;
f) nas restingas, como fixadoras e dunas ou estabilizadoras de mangues;
g) nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais;
h) em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a vegetação.
Parágrafo único - No caso de áreas urbanas, assim entendidas as compreendidas nos perímetros urbanos definidos por lei municipal, e nas regiões metropolitanas e aglomerações urbanas, em todo o território abrangido, observar-se-á o disposto nos respectivos planos diretores e leis de uso do solo, respeitados os princípios e limites a que se refere este artigo.

Artigo 3° - Consideram-se, ainda, de preservação permanente, quando assim declaradas por ato do Poder Público, as florestas e demais formas vegetação natural destinadas;
a) a atenuar a erosão das terras;
b) a fixar as dunas;
c) a formar as faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias;
d) a auxiliar a defesa do território nacional, a critério das autoridades militares;
e) a proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico ou histórico;
f) a asilar exemplares da fauna ou flora ameaçados por extinção;
g) a manter o ambiente necessário à vida das populações silvícolas;
h) a assegurar condições de bem-estar público.

§ 1° - A supressão total ou parcial de florestas de preservação permanente só será admitida com prévia autorização do Poder Executivo Federal, quando for necessária à execução de obras, planos, atividades ou projetos de utilidade pública ou interesse social.
§ 2° - As florestas que integram o Patrimônio Indígena ficam sujeitas ao regime de preservação permanente (letra "g") pelo só efeito desta Lei.

Art. 197 - São áreas de proteção permanente:

I - os manguenzais;
II - as nascentes, os manancias e matas ciliares;
III - as áreas que abriguem exemplares raros da fauna e da flora, bem como aquelas que sirvam como local de pouso ou reprodução de migratórios;
IV - as áreas estuarinas;
V - as paisagens notáveis;
VI - as cavidades naturais subterrâneas.

Patrimônio Nacional

É protegido diretamente pela Constituição Federal como sendo: a Floresta Amazônica Brasileira, a mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-grossense e a Zona Costeira (art. 225, §1º, III).
É de tanta importância este assunto que a Constituição Federal, dentro da Política de defesa do o Meio Ambiente, impõe ao poder Público a necessidade de definir espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, restringindo as atividades nocivas (art. 225, §3º, III)

Unidades de Conservação da Natureza

- Lei n. 9.985/2000 - Sistema nacional de Unidades de conservação da Natureza. (lei em outro arquivo)
- Conceito
Segundo o art. 2º, I da lei 9.985/2000 entende-se por unidade de conservação o "espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, aos quais se aplicam garantias adequadas de proteção."

As unidades de conservação se dividem em dois grupos:
- unidades de proteção integral
- estação ecológica
- reserva biológica
- parque nacional
- monumento natural
- refúgio de vida silvestre
- unidades de uso sustentável
- área de proteção ambiental
- área de relevante interesse ecológico
- floresta nacional
- reserva extrativista
- reserva de fauna
- reserva de desenvolvimento sustentável
- reserva particular do patrimônio natural












Homenagem ao Raimundo Lapinha
Raimundo Felix Ferreira. Carinhosamente conhecido por todos ipuenses como Raimundo Lapinha, nascido na terra de Raimundo do Vale, Joaquim Lima de Mons. Gonçalo e outros tantos no dia 23 de março de 1916.
Teve uma infância e a adolescência vividas modestamente, trabalhando a terra ou no exercício de atividades domesticas comerciais.
Contraiu núpcias com Maria Marques Ferreira no dia 17 de janeiro de 1950, na Igreja Matriz de São Sebastião. Dessa união nasceram: José Pedro, Maria José, Mário José, José Tarcísio, Efigênia Maria, Rosa Maria, Regina Célia e Terezinha de Jesus.
Na qualidade de cidadão ipuense prestou serviços profissionais à Prefeitura Municipal do Ipu, exercendo o cargo de Zelador da arborização. Foi funcionário da Maternidade e Hospital Dr. Francisco Araújo e da Escola Delmiro Gouveia. Raimundo Felix Ferreira ou Raimundo Lapinha como era conhecido e assim chamado pelos seus conterrâneos.
Foi uma pessoa de grande popularidade em Ipu. A alcunha “Lapinha” lhe foi atribuída, em virtude de o mesmo aos quinze anos, de idade ter sido acometido da doença “paratifo”. Então pediu ao Menino Jesus que o curasse. Prometendo render-lhe homenagem até o dia de sua morte, erigindo presépios nas Igrejas ou na sua residência. A promessa foi cumprida e se antes ele já era um religioso convicto, com a graça alcançada fortaleceu ainda mais a sua fé em Cristo.
Outro testemunho da sua religiosidade se deu quando do falecimento do seu filho Mário José, em decorrência de uma doença incurável, dizia ele: “foi um designo de Deus”. Eu não posso contesta-lo.
 Raimundo Lapinha figurou entre aquelas pessoas que em mutirão conduziram pedras para construção dos alicerces da Igreja Matriz de São Sebastião, segundo a historiadora Valdemira coelho Mello em seu livro “O Ipu em três Épocas”; Construíram momentos de lazer aquele movimento feito em favor do Templo de Deus que se iniciava.
A Igreja Matriz, a Igrejinha do quadro, a secular Capelinha recebeu bastante os serviços do Lapinha, na época encarregado de sua conservação  e limpeza.
O seu devotamento a Igreja tornou-se parte integrante de sua vida e mais da metade, à ornamentação.do seu dia dia era dedicado a limpeza, conservação das imagens a ornamentação propriamente dita. Em tempos de feta religiosas ou por Natal, ele se desdobrava em cuidados especiais, afinal, tudo era feito para louvar e agradecer ao Senhor.
A sua popularidade não ficou marcada apenas por sua dedicação exclusiva a Casa de Deus, mas, também por prestar solidariedade a quantos solicitassem os seus serviços de home humilde, simples e trabalhador. Essa atitude lhe granjeou simpatia das famílias tradicionais abastadas, que em contra partida, auxiliavam-no em suas necessidades básicas ou no que lhe fosse necessário. Este modesto homem, temente a Deus cumpriu com sua responsabilidade de esposo e pai, mesmo com os parcos recursos de que dispunha. Assumiu condignamente a sua posição de servidor publico, contribuindo assim com o crescimento de sua cidade.
Em 18 de maio de 1991, os Anjos do Senhor, sob a intercessão de São Sebastião, transportaram Raimundo Lapinha para erigir presépios lá no céu, fazendo sorrir o Menino Jesus. 
Aqui estar posta a nossa homenagem àquele que trouxe a alegria da meninada de minha época as Lapinhas bonitas, dentro de uma criatividade impressionante para aquela época. Raimundo Lapinha veja e escute aí do Céu esta homenagem que a AFAI, lhe presta para perpetuação da memoria de todos nós – IPUENSES.

Fonte deste Texto: REVISTA DA ALMECE (DA QUAL FAÇO PARTE) da minha amiga e Confreira Francinet Azevedo, nora do homenageado. V Edição – 2009.

Ipu, 20 de dezembro de 2012.