quarta-feira, 29 de maio de 2013

Ginásio Ipuense

Turma: Prof. Moacir Timbó.

Eliardo Holanda Farias-Ipueiras, Félix Rodrigues Mororó-Ipu; Francisco das Chagas Lima Marinho-(orador)-Ipu; Francisco Santos de Aragão-Parnaiba; José Gessy Torquato-Ipu; Oman Bessa Belém-Ipu; Sebastião Farias Passos-Ipu.


Ipu em Jornal 1958        
Genealogia da Família Canabrava.
(Tatais)
Anastácio Pedro de Melo, mais conhecido como Anastácio Canabrava, descendente das famílias Melo, Jorge, Leitão e Rodrigues das zonas de Tamboril-CE (dos Inhamus). 
Nascido no lugar chamado Canabrava do município de Tamboril - CE, daí o apelido de Canabrava, agregado ao seu nome e que o tornou conhecido por todos e estimados durante a sua curta passagem nesse mundo.
Homem de pouca instrução, mas de muita bravura, destemor, inteligência, honestidade e envergadura moral. Um protótipo do cearense. Afeito às migrações. Temente a Deus e amigo dos seus amigos.
Casou-se com Dona Quitéria de Sousa Melo na cidade de Santa Quitéria – CE. Desse casamento nasceram os filhos. 
- Francisco de Sousa Melo (Caninha) - que herdou o apelido do pai no diminutivo – casado com Ana Magalhães Martins Melo.
- Raimunda Mocinha Melo Aragão, casada com Francisco Orlando Aragão. 
- Antonia de Melo Lisboa (Tonha), casada com Francisco Lisboa Lima.
- Maria do Carmo Melo Mesquita (Fair), casada com Amadeu Feitosa de Mesquita.
- Damião de Sousa Melo (Pretinho), casado com Raimunda Anita Peres Melo.
- Cosme de Sousa Melo (Alvinho), casado com Maria das Dores Cedro Melo. 
Anastácio Canabrava começou sua vida na cidade de Telha, hoje Monsenhor Tabosa – CE, lugar onde nasceram todos os seus filhos e onde desenvolveu com grande habilidade a profissão de comerciante. Depois de algum tempo mudou-se com toda família para a cidade de Novas Russas – CE, onde se estabeleceu como comerciante. 
Por questões políticas, resolveu permutar seu comércio e residência com o Sr. Leonardo Bezerra de Araújo, de Novas Russas para a cidade de Ipú –CE, onde fixou residência para a família e passou importar e exportar gêneros, sementes de oiticica, mamona, castanhas, peles, couros, tecidos, tendo contribuído muito para o desenvolvimento do município Ipuense. Além do que, era uma pessoa muito bem relacionada na região norte do nosso estado. 
Anastácio Canabrava faleceu no dia 28 de Maio de 1931, na cidade de Ipú. Depois da sua morte, a sua firma passou a pertencer a seus descendentes com a denominação Viúva A Melo & Filhos. Em seguida teve a sua razão social alterada para Melo & Pinho. 
Em Setembro de 1981, a cidade de IPÚ, lhe presta uma justa homenagem dando-lhe nome de rua, perpetuando a sua lembrança em todos aqueles que o conheceram. Impoluto, franco, justo, corajoso, falava com desenvoltura sem par e era afetuoso. Cultuava as tradições e na intimidade do seu lar, fincado no “quadro da igrejinha”, na casa de “caramanchão de japonesas”, era lá que ensinava as boas maneiras aos filhos e lhes mostrava o caminho do bem, e do dever de Deus.
Homem que não levava desaforo para casa, mas que também não provocava. Homem de brio, respeitador e respeitado. Espírito de caridade e devoção, hospitaleiro e trabalhador. Pelo seu profícuo trabalho no comércio que desenvolveu com sabedoria e denodo. A todos granjeou simpatia e amizade. 
A rua Anastácio Canabrava, parte da rua Padre Macário, rumo ao sul, com 10,50 metros de largura, no parque Manoel Marinho, antiga Mina. É uma rua espaçosa em área alta, com os anseios daquele que lhe deu o nome.
Anastácio Canabrava deixou uma grande descendência, que embora muitos dos seus não os tenham conhecido pessoalmente, honram a sua memória e admiram o seu talento e os seus feitos.
Rua Anastácio Canabrava,
Número – pode ser qualquer um, como pode ser também o da esperança, da felicidade ou da paz.
Cidade de Ipú (CE), 04 de Setembro de 1981.


terça-feira, 28 de maio de 2013

SOCIEDADE DE ASSISTÊNCIA AOS LÁZAROS E DEFESA CONTRA A LEPRA
Fundada em 1º de agosto de 1941. Tinha como objetivo dar assistência aos pobres sofredores do mal de Hansen (lepra), afastado do convívio humano, para não disseminar a moléstia que os atormentavam.
Tinha como Presidenta a Sra. Maria Corrêa Aragão e, de início existiam 187 sócios contribuintes e depois foram reduzidos somente a 109 – que ajudavam a Sociedade a levar a bendita cruz que tinha por escopo a CARIDADE.
Quando se instalou a Sociedade, foram asilados 8 doentes, nesta cidade de Ipu: três foram internados em Canafístula, faleceram 3 e os outros 2 foram para Fortaleza, às expensas da Associação. Depois surgiram mais dois casos, na zona rural e as providências foram tomadas pela Sociedade. A Sociedade assistiu às famílias dos Hansenianos falecidos, com roupas, remédios, e alimentos de primeira necessidade.
Criou uma dispensa intitulada “DISPENSA DOS LÁZAROS” – com gêneros alimentícios angariados dos lavradores e agricultores.
Haviam campanhas em prol do Hanseníase. E dentre muitas, a tradicional “FESTA DAS MARGARIDAS”, realizada nos salões do Grêmio Ipuense. Toda a renda era para ajudar aquela gente sofredora.
D. Maria Corrêa Aragão foi o baluarte desta Organização, empregou o melhor de seus esforços em bem dos necessitados sob a direção, procurando amenizar as dores dos seus semelhantes, oferecendo-lhes a calma, a tranquilidade e amor. Ela foi um grande exemplo de amor ao próximo.

(Ipu em Três Épocas)
BANCO RURAL DO IPU
No dia 15 de janeiro, próximo findo (1929), foi inaugurado, em prédio próprio, o Banco Rural do Ipu, futuroso banco estabelecimento de crédito de grande utilidade para o município.
São incontáveis os benefícios que em prol da coletividade trará tão útil associação bancária, prova frisante de que o município do Ipu – a lendária pátria de Iracema, vai de vento em popa na senda do progresso.
Foi eleita a primeira diretoria do Banco Rural do Ipu, que é assim constituída:
Presidente – Dr. Francisco das Chagas Pinto da Silveira;
Vice-dito – Auton Aragão;
Conselho Fiscal – Pe. Gonçalo de Oliveira Lima, Leocádio Ximenes de Aragão e Manuel Dias Filho;

Suplentes – José Oswaldo de Araújo, Leonardo Bezerra de Araújo e Gonçalo Soares de Oliveira.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

CONFERÊNCIAS VICENTINAS                      
Criada em 1905.
Um forte contingente à sociedade se São Vicente de Paulo oferece as conferências de Ipu. Superintendidas por um Conselho particular aprovado pelo Conselho Superior de Paris, tem a sua frente o esforçado confrade Francisco Franklin Ximenes Matos, que tem sabido dar uma direção dentro dos estatutos sociais. É formado o Conselho pelas conferências de São Sebastião, fundada em 1905 por Manuel Marinho de Souza Lima, Luiz Jácome de Mello e outros; São Gonçalo fundado em 21 de abril de 1907; Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, fundada em 8 de abril de 1917 e Nossa Senhora do Desterro, fundada em 6 de agosto 1922.
Incalculáveis são os benefícios que prestam estas pequenas colmeias à pobreza. Possuem uma pequena rua de casinhas destinadas aos pobres, distribuem semanalmente gêneros e socorros à cerca de setenta famílias, reúnem-se pontualmente no consistório da Matriz.
Duzentos e oitenta e seis é o atual número de confrades existentes no Ipu, o que talvez não suceda com nenhuma cidade do interior do Ceará.
O diretor espiritual, Pe. Gonçalo de Oliveira Lima é o guia principal da família vicentina em Ipu, a cujas decisões preside e decide com o Conselho.
Não podemos calar nesta ligeira notícia o nome de Manuel Marinho de Souza Lima, um dos primeiros confrades de Ipu, presidente da primeira conferência, a de São Sebastião. Foi ele quem soube dar o exemplo do amor e da perseverança a instituição que tão vultoso incremento há formado na pequena urbe sertaneja.
São constituídas as mesas das conferências vicentinas pelos seguintes confrades:
CONSELHO – Diretor espiritual – Pe. Gonçalo de Oliveira Lima, que também é presidente.
Francisco Mattos – presidente;
Edgar Corrêa de Castro e Sá – presidente;
Raimundo Nonato Lopes – secretário;
Francisco Gerson de Assis – tesoureiro.
CONFERÊNCIA DE SÃO SEBASTIÃO:
Osório Martins – presidente;
Raymundo Nonato Cavalcante – secretário;
Francisco Romão da Costa – tesoureiro.
CONFERÊNCIA DE SÃO GONÇALO
José Oswaldo de Araújo – presidente;
Manuel Dias Filho e Raimundo Heitor de Vasconcelos – Vice-presidente;
Joaquim de Oliveira Lima e José Soares de Oliveira – secretários;
José de Araújo Vasconcelos – tesoureiro.
CONFERÊNCIA DE NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO
Dário Catunda – presidente;
Antonio Magalhães – secretário;
Leonardo Bezerra de Araújo – tesoureiro.
CONFERÊNCIA DE NOSSA SENHORA DO DESTERRO
Abdoral Farias – presidente;
Manuel Ribeiro de Mello – secretário;
Gonçalo Soares Sobrinho – tesoureiro.




sábado, 25 de maio de 2013

O Maior e o Melhor Locutor Esportivo do Brasil.

A HISTÓRIA DO JARDIM 26 DE AGOSTO.
INAUGURADO EM 26 DE AGOSTO DE 1940
POR OCASIÃO DAS COMEMORAÇÕES DOS 100 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO MUNICÍPIO DE IPU.

JARDIM 26 DE AGOSTO
1840 - 1940



Aproxima-se o 26 de agosto de 1940. Reuniões, comentários, sugestões e por fim os acertos para comemorar o 1º Centenário de Emancipação Política do Município de Ipu.

Era Prefeito Municipal de Ipu, Dr. Francisco das Chagas Pinto da Silveira.

Teve uma programação muito especial às comemorações que marcaram os 100 Anos de Emancipação Política de Ipu, todas realizadas com muitas pompas e entusiasmo. Consta na programação o seguinte:

Às 6 horas:- Hasteamento da Bandeira Nacional no Paço Municipal:
Presença dos alunos da Escola Pública e do “Educandário Ipuense”.

Às 7 horas:- Missa solene em ação de graças, na Igreja Matriz, celebrada pelo sacerdote virtuoso e ipuense, Pe. Antonino Cordeiro Soares, vigário de Campo Grande hoje Guaraciaba do Norte.

Às 8 horas:- Inauguração do Jardim de 26 de Agosto e do monumento comemorativo do centenário, com a presença do Sr. Prefeito Municipal de Ipu, Dr. Francisco das Chagas Pinto da Silveira, Dr. Edgard Miranda de Paula Pessoa, Juiz de Direito, representante do Instituto Histórico do Ceará, Dr. Eusébio Néri Alves de Sousa, dos Srs. Prefeitos de Campo Grande, São Benedito, Crateús e Massapé, Dr. Valença Junior do Serviço de Peste, Dr. Ubaldino Souto Maior, ex-Juiz de Direito da Comarca de Ipu, Comerciantes e Sociedade em Geral.

Em seguida foi lido o Decreto que criou o Logradouro e Monumento que até hoje chamamos de Estátua da Liberdade.
Fincada no centro da praça para marcar a nossa emancipação, política administrativa, liberdade, portanto sonhada é feita realidade.

Art. 1º Do Decreto:- fica denominado “JARDIM 26 DE AGOSTO” o logradouro público construído pela Prefeitura na Praça Cel. José Liberato.

Art. 2º – Revogam-se as disposições em contrário ao presente decreto, que entrará em vigor na data de sua publicação. Prefeitura Municipal de Ipu, 26 de agosto de 1940. (assinado)
Dr. Francisco das Chagas Pinto da Silveira - Prefeito Municipal.

O Jardim se compõe de uma Estátua (simbólica) da Liberdade erigida no centro do Jardim, apoiada sob um pedestal de granito, no qual figuram duas placas de motivos indígenas e regionais e duas outras com inscrição na integra da lei de nº 200, de 26 de agosto de 1840.

A Avenida se completa além da estátua da Liberdade de Bancos caracteristicamente toscos meio quadrados nunca visto por este escriba em outros logradouros. Rodeado por postes de médio porte trabalhado em concavidades formando na sua parte superior ou no seu capitel um globo leitoso que ofuscava ternamente nas amenas noites do Ipu.

Ainda como parte da programação às 15 horas aconteceu uma sessão lítero musical no Paço Municipal onde estiveram presentes as seguintes autoridades:
Os Srs. Prefeito Municipal, Dr. Chagas Pinto, Dr. Edgard Pessoa, Dr. Eusébio de Sousa, Padre Antonino Cordeiro Soares, Dr. Raimundo Justo Ribeiro, e José Osvaldo Araújo que ocuparam e compuseram a mesa principal.

Estiveram ainda presentes: Elisio Aguiar, Agripio Soares, Francisco Felizola, Abdoral Timbó, Manoel Bessa Guimarães, Temoteo Chaves, Dr.Thomaz Corrêa Aragão e outros tantos. Vários oradores foram ouvidos em seus discursos, o “Canto Orfeônico” apresentou duas canções do nosso cancioneiro popular e com a palavra facultada usou da mesma o Escritor, Historiador e Poeta Osvaldo Araújo que nos finais do seu pronunciamento, pediu um minuto de silencio pelos ipuenses que já haviam partido para eternidade e depois de um Viva vibrante pelo Presidente dos trabalhos foi em seguido cantando por todos presentes o Hino Nacional Brasileiro, ficando assim encerrada a sessão.

Depois foi lida e aprovada a Ata redigida por Osvaldo Araújo e assinada em seguida pelas seguintes pessoas: Dr. Chagas Pinto, Pe. Antonio Cordeiro Soares, Raimundo Justo Ribeiro, Dr. Eusébio de Sousa, José Osvaldo Araújo, Manoel Bessa Guimarães, Abdoral Timbó, Dr. Thomaz Aragão, Francisco Julio Felizola, Temoteo Ferreira Chaves, Agripio Soares, Elisio Aguiar, José Maria Sabino, Osório Martins, João Bessa Guimarães, Augusto Passos, José Raimundo de Aragão Filho, Tenente José Pio de Sousa, Francisco Carvalho Aragão, Raimundo da Silva Mourão, Valdir Viana Barbosa, Antonio Teodoro Soares Frota, Heleno Gomes de Matos, João Mozart da Silva, João Alves de Miranda, Alfredo Silvano Gomes, Francisco Corrêa de Castro e Sá, Raimundo Castro Brandão, Odulfo Alves de Carvalho, Francisco Elmiro Martins, Antonio Cícero e Silva, Juvêncio César Tavares, Cesário Pereira Martins, Antonio Rodrigues Martins, Antonio Martins Jorge, Maura Sales Aragão, Raimundo Martins Jorge, José Taumaturgo Furtado, Leocádio Ximenes Aragão, Gonçalo Soares de Oliveira, Joaquim Soares de Paiva, Francisco Soares de Paiva, Antonio Pereira Martins, Murilo Mota Dias, Pedro Felix de Oliveira, Francisco Aragão Xerez, Francisco Victor de Mesquita, Gonçalo Soares Sobrinho, Luiz Belém, Manoel Pinto da Silveira, Inácio Martins Memória, Joaquim Porfírio de Farias, José Soares de Oliveira, Lídia de Aragão Pinto Silveira, Aglaê Osório de Sousa, Anisia Aragão e Silva, Maria Cia Aragão, Mariêta Santos Aragão, Francisca Iraci Aragão, Carmosinda Xerez Máximo, Maria Vasconcelos Sabino, Antonio Alves de Oliveira, Albertina Pereira de Sousa e José Bessa.

Antes, porém usaram a palavra o Sr. Prefeito Municipal que ressaltou a importância da efeméride e ao mesmo que relembrou os primórdios do Ipu, sua origem a sua evolução até tornada-se independente de Campo Grande hoje Guaraciaba do Norte.

Manoel Bessa Guimarães foi outro orador que enfatizou de maneira brilhante a grandeza da data ao mesmo tempo em que relatou o processo de ensino-aprendizagem que se encontrava em plena ascensão, sendo um destaque em toda Região as nossas Escolas fazendo desta forma uma erradicação substancial no analfabetismo. Priorizou o comércio, a saúde e a cultura como fatores primordiais e indispensáveis ao progresso de uma cidade.

Osvaldo Araújo, em linhas rápidas e eloquência fluente, traçou o perfil de ilustres filhos da terra efetivando em todos os sentimentos de amor a terra e dedicação especial à causa pública de pura notabilidade estabelecida pelos filhos de tão bendito torrão.

A verve, a fluência e criatividade do ipuense são características sem par. Para o primeiro centenário de Ipu Zezé do Vale compôs a extraordinária Valsa que ainda hoje cantamos até mesmo como hino para homenagear a sua terra quando se fez centenária, Passados do Meu Ipu, cantada solenemente pela voz orgulho de Ipu, Wilson Lopes, que extravasou todo sentimento de amor e carinho a sua amada terra, berço seu e de muitos outros que souberam acaricia-la com a maviosidade das canções melodiosas e harmoniosas que ora enfocamos.
Passados do Meu Ipu é uma louvação das mais abençoadas que encontramos no sentimento de Zezé do Vale com interpretação de Wilson Lopes.
Nos seus versos distinguimos uma Questão do Vestibular da U.F.C. em 1999; é a seguinte: “Tens o Véu de Noiva do Ipuçaba”.

Para documentar toda passagem do aniversário de cem anos do Ipu, foi escrito um documentário que foi chamado de: “ÁLBUM COMEMORATIVO DA PASSAGEM DO 1º CENTENÁRIO DE FUNDAÇÃO DO MUNICÍPIO DE IPU”, contendo além de discursos algumas fotografias de filhos ilustres de Ipu e ressaltando-se com distinção três filhas do Dr. Eusébio de Sousa, ex-Juiz de Direito de Ipu e grande amante da terra que destacou com veemência a história de nossa cidade, um filho adotivo que muito amou a Terra de Iracema e que contribuiu grandemente para divulgação de sua história. Nas suas pesquisas e estudos Ipu realmente é uma palavra Onomatopaica que significa “queda d’água”.
São inúmeras as fotografias contidas no Álbum Centenário de 1940, que aqui ressaltamos algumas: Palacete Iracema, Altar de São Sebastião, Velho Tamarineiro, Praça 26 de Agosto, e muitas outras não faltando à encantadora e distinguida Bica do Ipu.
Na sua capa de autoria do artista Franz Lietz, é uma apoteose a tudo que a Cidade possuiu naquela década. O mapa do município assemelhando-se a uma bota dá uma conotação dos lindes municipais que muito distinguiram Ipu na sua história centenária.
Telegramas dos mais diferentes seguimentos sociais, oriundos do governo do Estado, do Poder Judiciário, da Imprensa de todo Estado do Ceará, Prefeitos da circunvizinhança, o Clero, e Filhos e amigos de Ipu.


A nossa Praça 26 de Agosto difere muito do nosso Jardim de Iracema, mesmo porque passou a ser frequentada por pessoas que naqueles tempos eram chamadas de segunda classe, coisa que nunca deveria ter acontecido, pois somos iguais e não merecemos isso. Hoje vemos como a sociedade convive abolindo todos os preconceitos que acontecia em tempos que consideramos remotos.

Mas mesmo assim não deixa e nem deixou de existir o lirismo e as costumeiras juras de amor que sempre acontecem com os casais que a frequentavam  mesmo assim porque hoje apesar de sua reforma considerando a sua estrutura principal não mais os casais apaixonados, é uma Praça que está servindo mais ao feirante que nas noites que antecedem as grandes Feiras Livres do Ipu, ali frequentam como ponto de apoio ou até de descanso. Está revestida de uma grama que tapetou todo seu quadro onde outras plantinhas também florescem e enverdecem a Praça de uma história das mais significativas para a vida Política e Autônoma do nosso Município.
Os oradores que desfilaram e que eloquentemente se manifestaram a respeito da data que se emancipara o fizeram com muito amor a terra e resgataram em suas palavras as figuras ilustres que contribuíram para formação social, educacional, econômica e cultural da terra de Iracema. Não faltando as referencias a forma de Governo que no momento era vivido por todo brasileiro. A estiagem verbaliza cada orador como testemunhos dos cansaços quase latentes de uma vida de sofrimentos experimentado por todos Nordestinos especialmente o Cearense do Ipu.
Sentimos ao recapitular a história que aqui relatamos o empenho e o compromisso de cada filho da terra que acima de tudo visava o seu progresso e desenvolvimento em todos os setores e que até superavam as suas idéias sociológicas.
Um clima de moral e respeito era peculiar a toda família ipuense. Reservas morais se formavam a toda prova no seio da sociedade familiar ipuense. A Praça que marca a nossa emancipação tem um símbolo que teremos que garantir por muito tempo, a LIBERDADE, representada na sua estátua que de mão erguida ostenta a tocha de nossa autonomia respeitada e acatada pela Lei de nº 200 de 26 de agosto de 1840.
As homenagens ao Padroeiro São Sebastião também foram tonificadas no vernáculo dos oradores da festa da independência, que a aquela época (há um século), lança sobre todos que pairam sob os céus ipuense, os influxos divinos e da sua proteção e do seu amparo, até hoje vividos, mesmo quando completamos neste ano de 2005, 165 anos de liberdade cantada nos hinos de vitórias e conquistas no mundo moderno que ora atravessamos, está aí, na sua Igreja e nos céus de Ipu as suas bênçãos aos filhos de uma terra que tanto lhe ama e lhe Venera – SALVE SÃO SEBASTIÃO – SALVE IPU!

sexta-feira, 24 de maio de 2013


Quando da chegada da Coluna Preste aqui no Ipu, na madrugada do dia 13 de janeiro de 1926, estava o Monsenhor a celebrar a missa costumeira, das seis horas da manha. A população ao tomar conhecimento da chegada dos “Revoltosos”, compareceram a missa pouquíssimas pessoas, ficando a Igreja quase vazia. O seu sacristão era o senhor Manoel do Céu e ao terminar a missa um soldado da Coluna vai até a sacristia e pergunta ao seu Manoel do Céu – me informe onde fica a Delegacia e onde se encontra o Delegado? O velho sacristão responde incontinentemente quem sabe é o compadre vigário, e não deu outro o soldadão foi de encontro ao Monsenhor e fez a mesma pergunta e calmamente Monsenhor responde: “não sei não, mas o sei sacristão disse Mons.”. Mais calmo ainda “olhe o meu compadre sacristão é um homem muito bom e não gosta de dar repostas negativas”. Enquanto isso seu Manoel do Céu tremia de medo apagando as velas do Altar. (Antônio Marrocos – Coluna Prestes no Ipu).

Ainda no que se refere à coluna Preste Mons. Gonçalo teve uma importantíssima função quando os Revoltosos procuraram saber quem o representante do Banco do Brasil que era o seu irmão Joaquim de Oliveira Lima. Pois bem eles fizeram seu Joaquim abrir o sua comercio de lá tiraram vários produtos inclusive câmara de ar e uma parte em dinheiro mesmo porque o seu Lima não forneceu o saldo verdadeiro.
Já no Gabinete de Leitura Mons. Esteve presente mandando lhe servir Café e uma boa água que deixou o Tem. João Alberto satisfeito, deixando ate o mesmo uma inscrição no livro de visitas do Gabinete. Despediram-se e disseram que iam dormir na Viração um sitio de propriedade do Mons. Não deu outra tiraram o leite das de todas as vacas que eram muitas de propriedade do Monsenhor Gonçalo, quando os Vaqueiros chegaram para fazer a ordenha não existia mais nada.·.

Piedoso e caridoso, costumeiramente mandava chamar os seus compadres em sua residência e agradava com produtos da lavra de suas terras.

Foi o criador e incentivador da Criação do Patronato. Um Colégio que indubitavelmente vem ao longo dos seus sessenta e um ano mantém um nível de escolaridade invejável não deixando nada desejar com as Escolas da Capital.
Fez a benção juntamente com outros sacerdotes da Pedra Fundamental da Nova Igreja Matriz e do Patronato Sousa Carvalho com também da Capela de Nossa Senhora das Graças no Patronato Sousa Carvalho.

Mons. Gonçalo curou por várias vezes a Paróquia de Campo Grande, hoje Guaraciaba do Norte. Em Santa Quitéria foi vigário e depois fez por varias vezes o curato daquela Paróquia. Um prova incontestável de sua capacidade e zelo expressivo pelo seu Sacerdócio.

Pelo seu comportamento frente à Diocese com suas prestações de contas escritas caracterizando assim um sacerdote de zelo ilimitado e exemplar pastor de almas que sempre foi.

Tenho um orgulho de felicidade muito grande de ter sido o seu Acolito por mais de 04 anos, e mais, ajudei a sua última Missa.

Mons. Gonçalo que já vinha sentindo alguns problemas cardíacos não celebrava no altar - mor e sim no altar do Coração de Jesus que fica quase na nave da igreja.

Sacerdote de aprimoradas virtudes e de brilhante inteligência faleceu no dia 11 de outubro de 1955, tendo deixado viva lembrança em todos quantos conheceram.
Mons. Gonçalo se encontra sepultado na Sacristia de Igrejinha de Nossa Senhora do Desterro.
Existe hoje na nossa cidade uma grande Escola funcionando no Alto da Boa Vista que leva o seu nome.
Foi um exemplo a ser seguido.

O seu sepultamento se deu em meio a uma grande multidão, várias representações cívicas, eclesiásticas e militares conduziram o seu féretro até a igreja Matriz de São Sebastião de Ipu onde se iniciaram os funerais, sendo cantada a antífona pelos Sacerdotes que solenemente conduziam o cerimonial do saudoso Mons. Gonçalo.

Estiveram presentes, Padres José Palhano que oficiou os solenemente os funerais do Monsenhor juntamente com outros padres. Padre Antonino Soares Cordeiro, Pe. Otacílio Carneiro, Pe. Francisco Ferreira de Moraes, Mons. Sabino (de Sobral) e Padre Jose Aristides Cardoso.
Entoaram o canto Miserere na encomendação do corpo do Monsenhor na Igreja Matriz. Em seguida o corpo foi levado em meio a uma multidão incalculável para sua ultima morada. Antes do sepultamento ouviu-se o brilhante discurso do Sr. Miranda, gerente do Banco do Brasil que eloquentemente representava naquele momento toda sociedade ipuense que mergulhada em lágrimas se despediam do seu pastor tão querido e tão amado.
A Banda de Música na parte detrás da Igrejinha onde se encontra sepultado Mons. Gonçalo, na Regência do Mestre João Louro executava solenemente a Marcha Fúnebre de autoria do seu irmão Joaquim de Oliveira Lima SAUDADE ETERNA.

Tudo consumado!
No seu tumulo apenas as flores e as lagrimas dos seus entes queridos e todo o Povo de Deus ali prestavam a sua homenagem póstuma rezando piedosamente em memória daquele que fora o ORIENTADOR, CONFESSOR, CONSOLADOR, afinal um pastor que inegavelmente jamais teremos na nossa IPU>




quinta-feira, 23 de maio de 2013

Um Ilustre Ipuense no MERCOSUL. ÁGUA MINERAL ACÁCIA.

Ipu suas Origens!
Era o Ipu com suas casas baixas com calçadas altas, que ao lusco-fusco as famílias existentes no pequeno núcleo, colocavam cadeiras nas calçadas para um “bate-papo” amigo com os vizinhos.
Era o Ipu dos coronéis:
Cel. José Liberato de Carvalho
· Cel. Félix José de Sousa
· Cel. Pedro Aragão
· Cel. Liberalino Dias Martins
À sombra do velho tamarineiro muitos deles se reuniam para o tradicional jogo de “cartas de baralho”.
Era o Ipu que ainda conservava a beleza do luar, refletindo suavemente sua claridade argêntea na encantadora Bica que se desprende da Ibiapaba.
Era o Ipu das noites bonitas, das velhas valsas, das serenatas de amor, corações que cantavam ao dedilhar violões, na quietude das noites.
Era o Ipu do piar saudoso do passaredo, ao pôr do sol.
Era o Ipu do Quadro da Igrejinha, da rua da goela , casas de taipas e casarões dos coronéis espalhados pelas imediações daquele núcleo.
Era o Ipu das famílias de destaque:
Família Coelho, na pessoa de General Coelho, que aqui se localizou vindo de Portugal.
Família Sousa, na pessoa do Cel. Felix José de Sousa.
Família Aragão, oriunda da província de Aragon, na Espanha.
Família Martins, tronco da família – Cel. Manuel Martins Chaves, de Penedo (Alagoas) colono português de largas posses.
Família Oliveira Lima - origem Tenente Coronel José Soares de Sousa Fogo – Tenente Coronel – título adquirido na Guerra do Paraguai. Veio Evangelina imediações de Ipu.
Famílias – troncos de uma grande geração.
Era o Ipu, dos lampiões de gás localizados nas entradas da vila-cidade e quatro lampiões na Igrejinha.
Quantos acendedores de lampião tiveste...
Era o Ipu que começava a ler sua primeira cartilha na escola do Professor Binga, do Mestre Antônio, do Professor Jorge Pinheiro, da Professora Raimunda Joana, etc.
Era o Ipu que ao badalar do sino da Igrejinha, despertava na esperança e acordava na fé.
Era o Ipu do glorioso São Sebastião – a figura imponente a bravura jovem, o grande soldado de Cristo, que se tornou Padroeiro desta terra.
Era o Ipu – do Pe. Francisco Corrêa de Carvalho e Silva – primeiro vigário desta gleba, que deixou o amor de Deus gravado no Tempo e estampado em cada página do evangelho da vida do povo simples.
Era o Ipu do Capitão Liberalino Dias Martins, negociante abastado, braço forte do Pe. Corrêa, que não media sacrifícios, dando tudo de si para dar grande esplendor e realce às solenidades em louvor a São Sebastião, sobressaindo a “entrega das noites” durante o novenário, que se vestiam de muita pompa.
Era o Ipu da primeira banda de música, organizada por R. da Silva Loureiro que animava as festas daquele pedacinho de chão, circundando de canaviais verde-pálidos.
A natureza, porem, foi lhe prodiga, emprestando-lhe certa graça, um quê de encanto, com a fertilidade de seus terrenos.
E o Ipu foi crescendo e abriu o grande livro de sua história nas páginas do tempo e escreveu um poema sobre o passado longínquo...


Não tardou e tivemos outro monumento em cima do lago que havia sofrido algumas modificações. Um pedestal foi edificado para que fosse fincada uma estátua moderna e grande, era uma Iracema diferente daquelas que conhecíamos na história de José de Alencar.
Uma oferta do então Prefeito de Fortaleza Cel. Murilo Borges, que resolveu homenagear José de Alencar no centenário do seu romance Iracema, colocando em Ipu, lugar onde nasceu Iracema e em Fortaleza na praia que leva seu nome a mesma estátua, só que mais completa com o Guerreiro Branco, Japi e tudo mais, para confirmar a lenda que “Iracema tomava banho na Bica do Ipu e ia enxugar os cabelos em Messejana-Fortaleza”.

Continha a seguinte inscrição numa placa de Bronze aposta na parte inferior do Pedestal:

Homenagem do Prefeito de Fortaleza, Murilo Borges, ao lugar onde nasceu Iracema - Ipu, e a cidade onde viveu Iracema-Fortaleza.

 Estava, pois perpetuado o nosso mito maior, a única do mundo que conhecemos em toda sua história.

A IRACEMA a única existente no mundo inteiro é do IPU.

A estátua de Iracema a primeira foi esculpida pelo Pernambucano Corbiniano Lins.
Foi escolhida em Concurso Público em 1965 por ocasião do Centenário do Romance de José de Alencar. (Almanaque do Ipu 1961.)

A segunda foi obra de Zenon Barreto, feita de Bronze, ela é denominada de Iracema Guardiã e está na Praia de Iracema desde 1966.

A terceira estátua de Iracema foi esculpida por Descartes Gadelha, foi inaugurada em 2002 na Praia Formosa no Centro da Fortaleza.

Na Lagoa de Mesejana está a quarta estátua de Iracema, desde o ano de 2004.
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DN. –(25 de junho de 2005) (Caderno Cidade pág. 14)

Mais uma vez a Avenida de Iracema, sofre estranhas e esquipáticas modificações, desta vez a mais ridícula de todas já verificadas. A Iracema foi quebrada a marretadas e marteladas, os seus restos que chamamos aqui de mortais passaram de mão em mão como prova de um assassinato cultural dos mais indignos que uma cidade pode sofrer. Estava, pois a Avenida que leva o nome da Índia Iracema transformada em falsos canteiros de rosas que nunca existiram. Os arbustos vegetais que lá existiam foram tragados por um aterramento sem precedentes e sem técnica nenhuma. Mataram todas as plantas. Algumas esculturas foram colocadas na Praça, mas sem aquele toque de um escultor de fino acabamento. E lá está uma Índia ficou por muito tempo e um Guerreiro Branco, sem aquela expressão indígena muito despolida de suas características que nada ou quase nada representa a lenda verdadeira e mitológica de Iracema de José de Alencar.

Não houve restauração da Praça ou Jardim de Iracema, fizeram um calçadão, colocaram as estátuas do nosso Mito Maior IRACEMA e a do Guerreiro Branco e um grande calçadão, descaracterizando assim toda sua originalidade.
Não sabemos até quando iremos tolerar essas influencias aculturada e desprovidas de um conteúdo histórico capaz de representa dignamente a nossa cidade.

Mas mesmo assim vamos deixar aqui a nossa homenagem, a um memorial que um dia quem sabe não seja distante, volte a ostentar a nossa Praça para encantamento e felicidade de todos nós.















quarta-feira, 22 de maio de 2013


Praça Dr. Apolônio Barros

Filho do Dr. Joaquim Cavalcanti Leal de Barros e D. Domitila Teles Leal de
Barros. Nasceu em 12 de julho de 1883 na cidade de Recife, em cuja cidade se formou em Ciências Sociais e Jurídicas, no mês de dezembro de 1904.
Foi nomeado juiz substituto de Crateús em janeiro de 1905 e assumiu o exercício deste cargo a 13 de fevereiro do mesmo ano. Foi nomeado Juiz de Direito de São Benedito a 2 de julho de 1911 e entrou em exercício no dia 23 do mesmo mês e ano. Removido a seu pedido, dali para a comarca de Ipu, assumiu o exercício do cargo a 20 de abril de 1920 (Provavelmente no lugar de Eusébio de Sousa).
Foi musicista, orador oficial do Gabinete Ipuense de Leitura e nomeado membro ilustre da Euterpe Ipuense quando da sua morte. Foi presidente do Ipu Foot Ball Club e sócio do Centro Artístico Ipuense.
Faleceu a 12 de abril de 1922 de uma infecção intestinal
Fica localizada no Alto dos Quatorze, no topo do grande e populoso Bairro de nossa terra.
Teve a sua construção em 1994 pelo Prefeito José Carlos Sobrinho – O ZEZÉ.
Uma praça que merece um destaque todo especial por se encontrar construída em local aprazível e estratégico com todas características de uma Praça que merece a nossa admiração pela beleza de sua ornamentação e iluminação toda em estilo colonial.
Recebeu o nome de Dr. Apolônio de Perga Bandeira Barros; não era ipuense, mas aqui se instalou na década de vinte do século passado como Juiz de Direito Músico, Dramaturgo e Poeta. Encontrou na Terra de Iracema o apoio merecido e o que é mais importante todo o calor da imaginação e criação do ipuense.
Era irmão do Ten. Pedro Alberto Lins Barros, comandante da coluna Prestes quando passou na nossa Região.
Dr. Apolônio deixou várias peças musicais, a mais célebre foi à marcha fúnebre ainda hoje executada pela Banda de Música da Cidade, chamada “DESILUSÃO”; já como comediógrafo produziu inúmeros trabalhos dentre eles à comédia “Um Casal e Meio”, toda musicada e cômica encenada muitas vezes pelo Grupo Teatral Ipuense e pelo Teatro Ernestina Magalhães ambos de Ipu.


Ana Magalhães Martins
(Nainha)

Ana Magalhães Martins Melo, mais conhecida por Nainha Martins, nasceu na cidade de Crateús, no dia 11 de fevereiro de 1916, filha de José Julio Martins e Maria Luiza Magalhães Martins. Poucos meses após o seu nascimento mudou-se em companhia do deu genitor para cidade de Ipu, onde permaneceu até o ano 1924. Passando a residir dessa data em diante na cidade de Nova Russas, até 1927; voltando novamente para o Ipu. No ano seguinte, iniciou seus estudos nas Escolas Reunidas, atualmente denomina de Auton Aragão, em homenagem a um de seus ilustres filhos. Estou posteriormente no Instituo São Luiz, em cujo estabelecimento ensino concluiu o segundo grau.
Muito jovem casou-se com Francisco de Sousa Melo, de cujo matrimonio nasceram 10 filhos.
Segundo palavras da própria Nainha, quando saiu da luta de criar filhos, sentindo grande inspiração poética tanto que a esta altura dos acontecimentos, já escreveu mais de trinta poesias algumas publicadas em jornais e em revistas do Lions. Muitas de suas poesias são dedicadas a Ipu, terra que ela adora e que se considera filha de coração.
Publicou o livro de Poesias entre o Verbo e o Verso.