quarta-feira, 31 de agosto de 2011




Café Soçaite.
Existiu na Rua Cel. José Lourenço um café conhecido por todos ipuenses como “Café da D. Maria Augusta".
Tenho gratas recordações daquele pedacinho acolhedor onde nos deliciávamos com os apetitosos esquecidos de D. Maria Augusta.
Costumeiramente freqüentavam aquele recanto pessoas distintas de nossa sociedade, como Dr. Félix Aragão, Arcelino, Valdemar Feitosa, Antonio Pereira, Abdoral Timbó, Joaquim Lima, Pedro Tavares, Antonio Martins e outros tantos que distinguiam aquele ambiente como um local para “bate-papos” alegres e descontraídos. Conversa de Políticos e Política, partidária ou não, conversa de uma cidade cultural onde hoje não temos mais este privilégio, só vemos e sentimos ataques, insultos aos filhos da Terra, num total desrespeito aos que vivem pacatamente e honestamente para nossa terra o Ipu.
Assim era o Café de D.Maria Augusta, tranqüilo nos oferecendo o melhor de suas iguarias.
Foi mais um que se foi e que ficou na história.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

O Chico do Pau.



O Chico do Pau.

Ano de 1954. Os Partidos Políticos representados aqui no Ipu pelo Partido Social Democrático (PSD) e União Democrática Nacional (UDN), disputaram as eleições para Prefeito de Ipu, Abdias Martins pela UDN e Vicente Belém Rocha pelo PSD.O vencedor da pugna política foi o Abdias Martins que se tornou Prefeito de Ipu para um mandato de quatro anos.
A aquela época a cidade ainda bocejava cedo, a as refregas políticas eram mais suaves, contudo o inesperado acontece.
Em dias de comemorações da vitória do Prefeito eleito havia manifestações por toda cidade, a população principalmente os Udenistas, comemoravam a todo vapor a eleição do seu candidato.
Preparava-se a cidade para fazer uma de suas festividades. Era um Baile nas dependências da Prefeitura. Abdoral Timbó um dos grandes líderes da política local falava na amplificadora do Município convidando todos os seus partidários para a aludida festa, pois a poucos mementos a apuração havia terminado e o Juiz Eleitoral anunciado a vitória de Abdias Martins eleito para Prefeito de Ipu, pela UDN.
Uma particularidade que merece registro era o espírito democrático existente naquela época, tinha por costume o vencedor do Pleito e seus correligionários deixar o perdedor em sua residência, um sinal de que havia muita concórdia entre os homens daqueles anos. Haviam chegado da Casa de Vicente Rocha o candidato oposto e perdedor, e foram cuidar em seguida das comemorações pela vitória.
Como já disse, Abdoral convidava pela amplificadora do Município, todos para o Baile da Vitória. Ao terminar, a Voz do Município continuou sua programação; e em dado momento quando as “Irradiadoras” tocavam animadamente as músicas para alegrar a cidade, eis que de súbito ou lentamente Pára o nosso melhor veículo de comunicação pois toda cidade naquele momento ouvia a música, “Qual o Valor da Sanfona”, canção em evidência naqueles tempos. Aconteceu que o Sr. Francisco de Oliveira que era adversário de Abdoral não suportando a fragorosa derrota e incentivado pelos correligionários perdedores resolve com um Machado, cortar o poste que segurava o pobre sistema de som da cidade, cortou e cortou bem, deixando todos absortos por iniciativa tão drástica já acontecido no Ipu.Veja bem, há poucos minutos a decência havia funcionado com toda nobreza de um povo ordeiro e pacato, indo deixar o candidato perdedor em sua residência.
Foram feitas muitas parodias em função deste acontecimento que se tornou folclórico no nosso mundo político.
O Sr. Francisco de Oliveira até hoje ficou conhecido por todos como “Chico do Pau”, principalmente pelos seus patrícios do Abílio Martins antigo, Curupati.
Tornou-se uma ação folclorista toda esta cena aqui relatada proporcionando a formação de cordéis, parodias e outros arquétipos que muito dizem da história do Chico do Pau.
Entre algumas canções parodiadas, ressaltamos aqui uma que diz assim:

Vocês viram por aí
O Sr. Chico do Pau
Com um machado
Lá na rua do curral, etc. etc.

Mas bom mesmo é contar e deixar perpetuado para história que imortaliza e continuara imortalizando fatos como este puramente hilariante e folclórico.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011




Elias Neto o VAQUEIRO.
Elias Miranda Torres Neto é filho de Francisco d Assis Martins (Junior Mello) e Eliane Torres. Aos 12 anos tem um tendência muito grande para as coisas do Campo. Jé é proprietário de algumas Éguas, Cavalos, Galinha, Patos e Perus.








Tapioqueiras no IPU. Um negócio que está evoluindo.Precisa mais um pouco de incentivo.



HISTÓRIA DA TAPIOCA
A Tapioca é uma iguaria genuinamente brasileira que tem como origem um alimento dos indígenas, que, ainda hoje, produzem uma goma da mandioca, muito comum em todo o norte e nordeste brasileiro, que, levada ao fogo, forma-se um biju ou um tipo de panqueca, de sabor quase neutro e altamente nutritivo.
A Tapioca é um alimento que hoje, tradicionalmente, está inserido na cultura alimentar do povo nortista e nordestino e, sempre foi conhecida com substituto do pão. É consumida em forma de bijus, sendo, ainda, adicionada a ela, coco, manteiga da terra ou ainda, com leite condensado ou os mais diversos recheios salgados e doces.
Existem tapiocarias em todo o norte e nordeste que exploram o produto que, por si, incentivaram diversos modelos de negócios em todo o Brasil com a tapioca.
A tapioca difundiu-se e firmou-se no gosto de brasileiros, em quase todas as regiões brasileiras e algumas no exterior, inserindo, cada dia, mais pessoas sendo ainda, uma alternativa de muitos pequenos negócios na área do Fast Food.
Hoje a Tapioca é moda e propicia muitos modelos de negócios pelo Brasil afora.
O maior predicado do Pão de Tapioca, enquanto indústria foi mudar todo um conceito de se produzir e consumir a Tapioca e, nós, nessa questão, conseguimos o que nenhum outro foi capaz de fazer, que é uma formulação totalmente diversa, da conhecida, permitindo que se prepare uma enorme variação de produtos exclusivos em todo o mundo.

sábado, 27 de agosto de 2011




Escola de Ensino Fundamental e Médio Delmiro Gouveia.

Situada na Avenida Milton Carvalho, nº 1171 – Bairro da Nova Aldeota.
Foi inaugurado no dia 27 de agosto de 1962, na administração do Prefeito Municipal Antonio Pereira de Farias.
A origem do nome é uma homenagem ao ilustre filho de Ipu – Delmiro Gouveia, pioneiro da Eletrificação de Paulo Afonso.
A Escola foi reconhecida pelo CEE em 16/09/1982 e publicado no diário oficial de 18/11/1982.
Sua primeira Diretora foi à professora: Maria Vasconcelos Aragão.
A sua atual diretora é a professora Maria Zulene Moreira, e a Escola conta com mais de 1000 alunos.
Atualmente a Escola é dirigida pela professora Cacilda Camilo Costa Neta
O seu hino oficial é o seguinte:

Hino da Escola de Ensino Fundamental e Médio Delmiro Gouveia
LETRA – Profª Mª Eunice Martins Melo Aragão
MÚSICA – Prof. Francisco Melo.

Embalados pelos ventos lá do norte,
Desfraldando a bandeira do saber,
Minha Escola lembra a luz do Pioneiro
Que a força do trabalho faz crescer.

Coro
Delmiro Gouveia
É de luz a tua história
Delmiro Gouveia
O saber é a tua glória.

Realizando o projeto do futuro,
Refletindo o evangelho do amor,
Minha escola será sempre uma clareira
Monumento de resplandecente albor.

Geografia que transcendo o teu espaço,
Dominando uma linguagem universal,
Tua pesquisa é ciência aprimorada,
Teu esporte é fé viva no ideal.


Que teus mestres mostrem a luz da esperança
Desta Pátria cheia de encantos mil
Que os teus jovens acreditam no futuro
E na grandeza do Nordeste do Brasil.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

HINO DO IPU

Praça da Igrejinha. Ao Longe a deslunbrante e famosa; a nossa decantada BICA.

HINO DO IPU.
Letra e Música de


Zezé do Vale.

Terra cheia de encantamento
E de eterna bondade,
Sempre no meu pensamento
No meu sonho de ansiedade.
Quero cantar tua beleza,
E o teu doce passado
Terra do meu coração
E do meu amor
És toda minha adoração.

Terra,
Do meu berço
Ó meu poema.
Foste,
A preferida de Iracema.
Que percorreu
Teus prados de esmeralda em flor
Num lindo sonho de amor,
Tens o véu de noiva do Ipuçaba,
Num murmurejar que não se acaba,
Terra querida!
Ipu, minha eterna saudade,
Quisera adormecer sorrindo
A luz do teu olhar
De prata e de amizade.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

GESTORES DE IPU.ÚLTIMA PARTE



Dr. Francisco Rocha Aguiar

Francisco Rocha Aguiar, filho de Vicente de Paula Aguiar e Maria Virgínia Rocha Aguiar, nasceu em 02 de março de 1921, na cidade de Camocim-Ceará, 17 irmãos, dentre eles o Deputado Estadual Murilo Rocha Aguiar. Casado com Maria Antonieta Rocha Aguiar, tiveram 6 filhos. Formou-se em medicina pela a Universidade Federal da Bahia em 14 de dezembro de 1949.
Chegou a cidade de Ipu em 1952, como funcionário da Divisão de Organização Sanitária do DNERU (Departamento de Endemias Rurais). Durante seu trabalho neste departamento em Ipu, a endemia ocular (tracoma) foi erradicada, foi médico do Corpo de Bombeiro do Ceará e da Assembléia Legislativa de Fortaleza. Ingressou na militância política de Ipu com idealismo e após consolidar uma forte imagem de liderança, foi candidato a prefeito em 1958 não alcançando êxito. Continuou sua batalha política e em 1966, foi eleito prefeito da cidade com uma expressiva maioria de votos.
Sob sua gestão renovaram-se os esgotos do centro da cidade, reformou o mercado público, colocou energia e água encanada em todos os bairros e várias avenidas e praças foram reformadas e arborizadas, foi construída e inaugurada a Avenida Delmiro Gouveia e a Avenida da Municipalidade, construiu vários prédios escolares em todo o território de Ipu.
No distrito de Pires Ferreira, construiu um posto de saúde e a Praça da Igreja, e prédios escolares, o posto telefônico, calçamento, colocou energia e fez o abastecimento d’água. Colocou energia nos distritos de Delmiro Gouveia, Otavilândia e Donato onde também construiu um chafariz. Além de outras obras em várias outras comunidades. Implantou um MOBRAL (alfabetização de adultos) com postos equipados, recuperou todas as estradas de acesso a cidade e o calçamento das principais ruas.
Em 1970 elegeu seu sucessor Antonio Ximenes Veras e em 1972 elegeu prefeita de Ipu, como candidata única, sua esposa Maria Antonieta Rocha Aguiar (D. Etinha). Dr. Rocha foi eleito Deputado Estadual para o período de 1979/1983, e passou então a residir com toda família em Fortaleza, aonde veio a falecer no dia 01 de fevereiro de 2001.
(Nota cedida pelo seu filho Nadson)

Antonio Ximenes Veras

Filho de Francisco Batista Ximenes e Antonia Veras Ximenes. Nasceu a 17 de julho de 1927, na cidade de Ipu-Ceará. Casou-se com Maria Angélica Pessoa Aragão. O casal teve seis filhos: Leila, Leide, Lídia, Majela, Lucrecia e Antonio Augusto.
Foi delegado de polícia aos 18 anos. Depois integrou o quadro funcional dos Correios e Telégrafos, ocupando o cargo de chefia. Ingressou na vida pública ao lado do líder político Dr. Rocha Aguiar. Foi vereador e prefeito municipal, exercendo o mandato de prefeito de 1970 a 1972.
Realizou o sonho de todos os ipuenses, construindo a estrada da bica (calçamento), obra gigantesca que colocou o Ipu na rota turística não só no Ceará, mas, de todo o Brasil.
Antonio Ximenes Veras foi um homem inteligente e dinâmico. Dedicou-se ao povo de Baixa Larga, onde viveu sua infância e adolescência. Faleceu no dia 31 de agosto de 1984, deixando a posteridade um exemplo de luta, de coragem e de trabalho.
(Lídia Ximenes)

Antonio Pinto de Oliveira

Filho de Pedro Raimundo de Oliveira e Maria das Virgens de Oliveira. Nasceu no dia 06 de julho de 1934, em Pires Ferreira, que já fora distrito de Ipu-Ceará.
Casado com dona Maria Neuza Marques e tiveram os filhos: Pedro Eudes Pinto, Maria do Socorro, Dr. Élder Pinto, Antonio Pinto de Oliveira Júnior.
Concluiu o 1º grau na Escola Dona Zuila Mota, em Pires Ferreira. Tinha como profissão o comércio e a agricultura.
Foi vereador, presidente da Câmara, vice-prefeito e prefeito de Ipu por seis meses, concluindo assim o mandato de Antonio Ximenes Veras, que fora apenas de dois anos.

Maria Antonieta Rocha Aguiar

Nasceu no dia 30 de julho de 1923, no município de Granja-Ceará. Foram seus pais Antonio Carvalho Rocha e dona Edvirgem Angelim Rocha.
Casou-se com Francisco Rocha Aguiar (médico) no dia 29 de março de 1939 e desse enlace nasceram os filhos: Francisco Rocha Aguiar Filho, Grace Meire Aguiar de Oliveira, Maria Elisabete Rocha Aguiar, Ana Cristina Rocha Aguiar, Nadson Rocha Aguiar e Ricardo Rocha Aguiar.
Dona Etinha como era assim conhecida, foi a primeira mulher eleita prefeita do município de Ipu e sendo também a primeira eleição onde tinha apenas um candidato concorrendo as eleições.

Antonio Milton Pereira

Filho de Antonio Pereira de Farias e Francisca Pontes de Farias. Nasceu no dia 25-09-1934, no sítio Espinho. Registro-se em Ipu no dia 29-09. Batizou-se na capela de Ingazeiras, no município de Ipu.
Seus primeiros estudos nas Escolas Reunidas, hoje Auton Aragão. Em Sobral, cursou parte do seu curso ginasial, completando, em seguida, em Fortaleza, o seu 2º grau, no Liceu do Ceará. O seu curso superior, em Medicina Veterinária, foi na Universidade Federal do estado do Rio de Janeiro. Outros cursos: Especialização em Laticínios – Escola Cândido Tostes – Belo Horizonte – MG; Inspeção de Produtos de Origem Animal em Barretos – São Paulo; Administração Hospitalar – promovido pela Escola de Ribeirão Preto de São Paulo em Fortaleza.
Na sua primeira administração realizou obras de grande valor sócio-econômico para o município de Ipu, tais como; o C.S.U. (Centro Social Urbano), hoje transformado em C.V.T. (Centro Vocacional Tecnológico), o prédio do SESP (Serviço de Saúde Pública) hoje Secretaria Municipal de Saúde, prédio do Fórum, adutora do açude Bonito com uma moderna ETA (Estação de Tratamento de Água), e tantas outras. Foi o único prefeito eleito em Ipu por duas vezes através do voto. Outros dois prefeitos também tiveram duas legislaturas, como foram os casos do Sr. Abdias Martins e o Sr. Antonio Pereira, mas não foram eleitos como o Dr. Milton Pereira. Os dois deram continuidade à gestão de outro e só depois é que foram eleitos através do voto.
Hoje é Secretário de Agricultura do município de Ipu, na administração da Corrinha do Torrim.


Francisco Eufrásio Mororó
Nasceu no dia 02 de maio de 1946 no município de Ipu-Ceará. Foram seus pais Francisco Sousa Mororó e Maria Rodrigues Mororó (mais conhecida por dona Maria Virgem).
Casado com dona Rita Zuleide Farias Mororó no dia 14 de abril de 1975. Tiveram os seguintes filhos: Hálison F. Mororó (médico), Flávia Farias Mororó (Administração e concluindo Direito), Yana Farias Mororó (fonoaudióloga).
Na sua infância estudou na Escola São Gerardo da dona Maria Assis e também estudou com dona Carmosa (mais conhecida por cocó de ata). Estudou no Seminário de Tianguá, onde concluiu o primário, de 1958 até 1960 e em Campina Grande (Lagoa Seca), conclusão do 2º grau.
Ingressou na Universidade Federal do Ceará (UFC) em 1970 e em 1974 formou-se em agronomia.
Hoje Dr. Flávio Mororó é empresário e chefe do SAAE de Ipu (Serviço Autônomo de Água e Esgoto). Na sua gestão construiu o Ginásio Coberto Abdoral Timbó, o prédio da Secretaria de Educação, recuperação do trecho do início do Alto dos 14 e outras tantas obras. A sua principal obra na cidade de Ipu foi à destruição do nosso monumento maior a Estatua de Iracema no Jardim que leva o seu nome.

José Carlos Sobrinho

Nascido no dia 25 de fevereiro de 1934, na Fazenda Munguba ou Areias, no Bonito, município de Ipu. Antes de se tornar empresário, vendia lenha trazidas do sertão e as vendia de porta em porta no Ipu.
Filho de Manoel Carlos de Lima e de dona Maria Rodrigues Lima (mais conhecida por dona Neném). O empresário José Carlos Sobrinho começou com um velho caminhão, que ele mesmo consertava debaixo de uma mungubeira do Quadro da Igrejinha, em Ipu. Ele era o motorista, o ajudante de si mesmo, o mecânico, tudo. Em criança, sonhava um dia ter um Ford igual ao “Asa Branca” do “Seu” Italiano. Levou muito “pau-de-arara para a urgente Brasília, fazendo até 48 viagens, metade pra lá, metade pra cá. Surgiria a AUTO VIAÇÃO IPU-BRASILIA LTDA., seguida do EXPRESSO IPU-BRASILIA S.A. e, por fim, da “VIPU”, depois de marchas, contra-mão e cisões. A IPU-BRASILIA, de seus irmãos continuava com linhas para o norte, enquanto a “VIPU” explorava o centro-oeste, levando longe o nome de nossa terra. Por último, adquiriu mais empresas, desta vez na capital da Bahia, Salvador com a Empresa Vitral, em Sergipe a Empresa Haley e em Fortaleza a Empresa Cidade Luz, todas de transportes coletivos.
Foi casado com Noeme Gomes Abreu Carlos e tiveram os filhos: Marcelo Joseme Abreu Carlos, Petrônio e Marcos Vinícius (Manim), sendo estes os administradores de suas empresas.
Hoje, sua companheira é Antonia Bezerra Lima Carlos com quem teve um filho por nome Diego. José Carlos além de empresário e líder político em Ipu é um verdadeiro amante da pecuária, onde é possuidor de milhares de reses da raça nelore.
Como prefeito, destacamos a realização da construção do Açude São Bento e a Av. José Carvalho de Aragão, da Praça Dr. Apolônio de Perga Bandeira Barros, da Praça Sebastião Nogueira Bandeira, Criou o sistema de ônibus escolar com recursos próprios do Município, construiu várias Escola no interior do Município.

Simão Martins de Sousa Torres

Nasceu no dia 05 de janeiro de 1943 em Ipu-Ceará. Filho de Abdias Martins de Sousa Torres e Maria Natividade Martins.
Casado com Antonieta Peres Martins e tiveram quatro filhos: Ana Verônica, Tereza Raquel, Cláudia Helena e Ana Paula.
Teve seus primeiros estudos na Escola São Gerardo, em Ipu-CE. Dirigida pela professora D. Maria Assis. Concluiu seu Curso primário no Colégio Franciscano São José, em Tianguá-Ceará.
No Seminário Franciscano de Santo Antonio, em Campina Grande – PB, concluiu o Curso Ginasial; Curso Científico no Colégio Estadual Liceu do Ceará, em Fortaleza-Ce. Universidade de Fortaleza (UNIFOR); e Pedagogia.
É formado em Engenheiro-Agrônomo, com mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal do Ceará (UFC); Advogado pela especialização.
Como prefeito, fez uma administração admirável, tendo como destaque à restauração do Ginásio Coberto Abdoral Timbó; restauração do Estádio Municipal, alargamento da Av. Boa Vista (José Carvalho de Aragão), desde as Populares até a ponte do macaco, em parceria com o DERT; luz elétrica em todas as casas da periferia e distritos (425 casas e 216 postes), para famílias carentes, acabando com as gambiarras; eletrificação rural no Jenipapo, Espraiado, Alegria, Riacho da Cruz, Flores – Tatu, Mina – Presídio, São João – Gameleira, Corrente – Lagoa Velha e demais localidades.
Construção de uma Cadeia Pública moderna; construção de 200 casas populares no bairro Pedrinhas (PROURB); aquisição de um terreno no bairro Nova Aldeota, destinado à construção das residências do juiz e do promotor da Comarca de Ipu; construção do terminal rodoviário de Ipu.
Na saúde equipou o Hospital Dr. José Evangelista de Oliveira (Hospital Regional); recuperação completa e equipamento moderno com atendimento médico-odontológico dos Postos de saúde de São José dos Martins, Ingazeira e Abílio Martins; retirada do lixão da margem da rodovia Ipu-Ipueiras, transferindo para local não agressivo ao meio ambiente (13 km de distância da cidade); ampliação no número de Agentes de Saúde, de 30 para 60 (cobertura de 90% das áreas mais carentes); aquisição de duas ambulâncias; aquisição da Unidade Móvel (ônibus) para atender nas comunidades mais distantes.
Centro Vocacional tecnológico (CVT), adaptação do prédio e equipamentos, destinados à capacitação de mão-de-obra especializada (computação, eletricista, bombeiro, pedreiro, mecânico e tantos outros); colocação de professoras diplomadas em todas as escolas do município, mediante realização de concurso público; aquisição de dois ônibus escolares, aquisição de sete computadores; construção de uma escola-modelo de 6 salas no bairro Mina.
AABB comunidade (parceria de prefeitura com a Fundação Banco do Brasil); construção de um Galpão de Artesanato, em Alegria, em parceria com o governo do estado, com a finalidade de apoiar e promover o desenvolvimento do artesanato em cerâmica e muitos outros benefícios em prol de sua gente.

Marcelo Joseme Abreu Carlos

Filho de José Carlos Sobrinho e Noeme Gomes Abreu Carlos. Nasceu no dia 28 de abril de 1962, em Ipu-Ceará.
Casou-se com Lucivânia Soares Brandão e tiveram dois filhos: Enzo e Jórgio. Anos mais tarde Marcelo teve seu terceiro filho, não mais da primeira união e sim, com Ana Paula Pinto (sua segunda companheira) sendo chamada de Marcela.
Por duas vezes foi deputado estadual e, prefeito de Ipu, mas, assumiu por pouco tempo, assumindo assim o seu lugar Antonia Bezerra Lima Carlos, sua madrasta.

Antonia Bezerra Lima Carlos

Nasceu no dia 22 de março de 1962 na Várzea Grande, município de Ipu-Ceará. Filha de Antonio Bezerra Neto e de dona Maria Bela Cordeiro. Formada em Terapeuta Ocupacional, pela UNIFOR (Universidade de Fortaleza). Foi vereadora por duas vezes e presidenta da Câmara Municipal de Ipu uma vez. Tem um filho por nome Diego José de Lima Carlos, sendo seu pai, José Carlos Sobrinho com quem convive já há muitos anos.
Dentre as suas várias obras realizadas em Ipu (como prefeita), destacamos aqui o excelente Galpão dos Feirantes, os postos de saúde das localidades de Bonito, Vaca Brava, Jenipapo e São Bento.
Restaurou o prédio da Cadeia Pública de Ipu e a transformou na elegante Casa de Cultura que leva o nome da dona Valderez Soares, construiu o Estádio Municipal e fez a Av. Darci Corrêa.

Maria do Socorro Pereira Torres

Nasceu no dia 19 de junho de 1966, em Pires Ferreira (quando ainda era distrito de Ipu). Filha de José Pereira Lima e de D. Alzira Maria Araújo (já falecida).
Casada com o ex-prefeito de Pires Ferreira, Francisco das Chagas Torres Júnior (Torrim), com quem teve três filhos: Torres Neto, José Augusto e Isabelle.
Corrinha do Torrim, assim como é mais conhecida, é formada em Pedagogia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) e com curso em Ciências Sociais (UVA).
Em seu primeiro mandato como prefeita já recebeu o prêmio como uma dos melhores administradores do estado do Ceará.

Francisco Pinto de Oliveira

Filho de Pedro Raimundo de Oliveira e Maria das Virgens de Oliveira. Nasceu no dia 23 de março de 1932 em Pires Ferreira, onde fora distrito de Ipu-Ceará. Casado com dona Luiza Helena Moraes Pinto no dia 10 de maio de l957. Tiveram os seguintes filhos: Francisco Pinto de Oliveira Filho (Wanderley), Maria Gorête, Carlos Alberto, Jorge Tadeu, Pedro Raimundo de Oliveira Neto.
Concluiu o 1º grau no Instituto Santa Inês (Pires Ferreira) e tem como profissão o comércio e a agricultura. Veio de uma prole de 09 irmãos e, seu pai, foi vereador na administração do Sr. Abdoral Timbó. Foi nomeado subprefeito do distrito de Pires Ferreira na época da administração do Sr. Francisco Martins de Pinho, Interventor Municipal de então.
Foi vereador por três vezes nas administrações: em 1954 – prefeito Abdias Martins; 1958 – Zeferino de Castro e em 1970 – Antonio Ximenes. Foi presidente da Câmara Municipal de Ipu em 1971.
Foi eleito, por três vezes vice-prefeito de Ipu, sendo que nas referidas eleições o voto para prefeito era independente para o vice.
Conhece a história política de Ipu e de Pires Ferreira como a palma de sua mão, causando profunda admiração para os que lhe escutam as suas narrativas. Percebe-se claramente que em suas veias corre o sangue de quem realmente ama a política. Quem no Ipu não ouviu falar num tal Chico Pinto do Pires Ferreira?

Ipu Emancipado. LEIS.












quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Lua Cheia.

Ontem/ ao meio-dia/ comi um prato de lagartas. / Passei a tarde defecando borboletas.
(Juarez Leitão, da Academia Cearense de Letras).

Para o meu coração basta o teu peito,
para tua liberdade as minhas asas.
Da minha boca chegará até ao céu,
o que dormia sobre a tua alma.
És em ti a ilusão de cada dia.
Como orvalho tu chegas ás corolas.
Minas o horizonte com a tua ausência.
Eternamente em fuga como uma onda.




Meus poemas são os sons dos teus cabelos,
Não quando os toca o vento,
Mas os dedos,
Que lhe palmilham sôfregos segredos.




Encontro-me genuflexo,
diante da grandeza impossível
De compreender,
sob a luz de uma,
LUA CHEIA,
Se derramando em cascatas de prata.
Vencer o medo de confessar ao mundo
- “sim, eu te amo!


José Carlos Sobrinho (Zezé) foi eleito em 1993 e governou o Município até 1996. O seu Vice-Prefeito era o Francisco Maurício Dias Xerez e disputaram as eleições com Dr. Antonio Carlos Martina (Dr. Cacá) e sendo seu vice o Francisco de Assis Araújo Tavares. (Dião Tavares).

A Câmara Municipal assim era composta: Presidente: José Lopes Martins (93/94), Antonio Olímpio Costa, Antonio Elmiro Martins, Antonia Bezerra Lima, Antonio Carlos Amarante Silva, José Antonio Martins de Sousa, José Milton Rodrigues Torres, Jorge Madeira Filho, Francisca Ivna Carneiro Mororó, Francisco Evandro Soares, Francisco Majela Aragão Ximenes, Madalena Ferreira Pontes de Sousa, Manoel Josino de Freitas Filho, Maria Divanilde Gomes da Silva, Raimundo Nonato Martins Rodrigues, Augusto José de Aragão, Francisco das Chagas Peres Martins, Ivo de Sousa Oliveira. Madalena Ferreira Pontes de Sousa foi a Presidente (94 a 95), depois a presidência passou para Jorge Madeira Filho (95 a 96).

Simão Martins de Sousa Torres, eleito em 1996, empossado no dia 1º de janeiro de 1997 e governou até 2000. Seu Vice-Prefeito era Dr. Antonio Carlos Martins (Dr. Cacá). Disputou com Dr. Flávio Mororó, sendo o seu vice Dr. Francisco das Chagas Peres Martins (Chagas Peres). Simão Martins venceu com mais de 4.400 votos de maioria. Candidato apoiado pelo Zezé Carlos.

A Câmara Municipal assim era composta: Presidente - Nilson Rufino Moreira (99 a 2000) Vice-Presidente: Manoel Josino de Freitas Filho, 1º Secretário: Ivo Sousa de Oliveira, 2º Secretário: José Ximenes Veras Júnior (Juninho), Jorge Madeira Filho, Antonia Bezerra Lima Carlos (Presidenta de 97 a 98), Maria do Socorro de M. Martins, Francisca Ivna Carneiro Mororó, Carmem Lúcia Pinto Martins, Antonio Carlos Amarante Silva, Antonio Elmiro Martins, José Alves de Araújo, Raimundo Nonato Rodrigues, Manoel Elmiro de Paiva (Manoel de Sousa), Francisco Evandro Soares, Antonio Olímpio Costa, Augusto José de Aragão (Deó).

Nas eleições de 2000, foi eleito Marcelo Joseme de Abreu Carlos, substituindo seu pai José Carlos Sobrinho que teve a sua candidatura caçada pela Justiça Eleitoral. Marcelo assumiu o poder por apenas alguns meses, assumindo a Vice-prefeita, Antonia Bezerra Lima. Disputou as eleições com Dr. Simão Martins de Sousa Torres tendo como vice o Dr. Antonio Carlos Martins (Dr. Cacá). Marcelo Carlos venceu com mais de 4.500 votos de maioria.

A Câmara Municipal assim era composta: Presidente: Antonio Carlos Amarante da Silva, Vice-Presidente: Francisco Evandro Soares, 1º Secretário: Carmem Lúcia Pinto Martins, 2º Secretário: Nilson Rufino Moreira, Antonio Elmiro Martins Francisca Ivna Carneiro Mororó, Ivo Sousa de Oliveira, José Alves de Araújo, José Maurício Ximenes Miranda, José Ximenes Veras Júnior, Luiz Dantas de Lima, Madalena Ferreira Pontes de Sousa, Manoel Elmiro de Paiva, Manoel Josino de Freitas Filho, Maria da Conceição A. Leite Amaral, Maria do Socorro Mesquita Martins, Raimundo Nonato Martins Rodrigues, Maria Eulália Rodrigues Lima (suplente), Raimundo Diogo de Melo (suplente). Em 01-2003 foi eleito presidente Francisco Evandro Soares.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Gabinete de Leitura. ( Do Arquivo do Francisco Mello).













































Augusto Passos escreveu para posteridade a História do IPU.









RETALHOS POÉTICOS

Jardim de Iracema 1930.



Da janela,
De qualquer parte,
É possível pintar um quadro.
Escrever uma história,
Ou viver um romance.
Ipu é poesia latente.
Sempre com cheiro de saudade.



Tens essa Bica esplendida onde a Lara
Canta a beleza que teu céu abriga.
E na calada duma noite clara
Ela repete ao som dessa cantiga
Queixas de amor da Virgem Tabajara.·.



Ipu, não dorme,
Relaxa com o passar das horas,
Bem que poderíamos ser um
Cartão Postal Suave,
Das primeiras horas da madrugada
De uma cidade que está sempre,
Sonolenta, sentindo falta da Boemia.


























Era o Ipu da Palmeira da Chuva, da Piratininga, do Coreto, da Índia Iracema, do Bar Cruzeiro, do Hi-fi Bar, do Iraciara Bar, do Bar Alvorada, do Bar Alabama. Era o Ipu do Café Soçaite de D. Maria Augusta e do Paredão. É o Ipu de hoje, bonito e faceiro. Ipu de uma administração totalmente voltada para o desenvolvimento econômico, educacional, social, cultural e moral. É uma Ipu que cresce que desponta entre as melhores cidades do nosso Estado. É a Ipu, da Bica esvoaçante e bonita. Dos seculares solares, da tua Igrejinha pontificando o inicio de nossa história de nossa civilização. Por isso Ipu vai não dar tréguas, segue a tua marcha progressista para orgulho dos teus filhos e de toda tua gente.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

GESTORES DE IPU.



José Gentil Paulino
(Interventor)

Natural de Guaraciaba do Norte (antigo Campo Grande), nascido a 05 de setembro de 1890. Veio para o Ipu em companhia de seu tio Odulfo Carvalho, quando muito criança, tendo aqui estudado as primeiras letras. Seguiu a carreira do comércio, com muito êxito. Em 1915, casou-se com a prendada senhorita Ilda de Sousa Paulino, filha do abastado proprietário Porfírio José de Sousa, enlace de que nasceram os filhos Neusa (casada com o empresário João Anastácio Dias, de Sobral), Luís, Porfírio, Manoel, José Osmar, Amaury, Maria Naísa e Egberto Paulino. O Cel. José Gentil Paulino foi pecuarista e agricultor tendo possuído diversas propriedades rurais e urbanas em nossa cidade.
Ingressou na antiga UDN, pela mão de Abdoral Timbó, tendo sido eleito vereador. Foi nomeado pela Câmara, prefeito municipal, com vastas realizações no campo de estradas e ladeiras, distribuição de sementes para a agricultura, benfeitorias no riacho Ipuçaba, foi sócio fundador de Grêmio Ipuense, Clube Artista e foi membro da Associação Comercial de Ipu, em 1928. Morava na Rua Cel. Félix, onde hoje é a Loja Paraíso, defronte ao Banco do Brasil.

Antonio Teodoro Soares Frota
(Interventor)

Morava na antiga rua da Itália, na mesma casa onde hoje é a Escola Instituto Arco Íris.
Esta casa tinha os seus fundos até a antiga Av. da Municipalidade e cujo proprietário, hoje, é o Dr. Tomaz de Araújo Corrêa.
Era natural de Reriutaba e, na festa de inauguração da Praça 26 de Agosto, aqui em Ipu, pela passagem do centésimo aniversário de Ipu (1940), Antonio Teodoro era o Secretário da administração do Dr. Francisco das Chagas Pinto da Silveira.

Dr. Antonio Reinaldo Alves Sousa
(Interventor)

Foi Juiz de Direito da Comarca de Ipu e residia na casa onde hoje mora o Sr. Raimundo de Freitas, vizinho a residência do Dr. Célio Marrocos.
Foi Interventor Municipal por pouco tempo.

Dr. Armando Louzada
(Interventor)

Foi Interventor Municipal por um dia. Sua residência, na época, teria sido na esquina onde hoje mora a Luzia Freitas (vizinha com a residência do Sr. Pedro Tavares).
Era casado com D. Ritinha e tinham quatro filhos: Ézio, Erasmo Eldo, José Edilton e Regina Célia. Vieram de Viçosa do Ceará em meados da década de 40. Era da UDN.

Dr. Raimundo Justo Ribeiro
(Interventor)

Filho de Jacob Ribeiro e Quitéria Marcolino Ribeiro nasceu no sítio Ingazeira do município de Ipu-Ceará, em 17 de julho de 1904.
Casado com Maria dos Prazeres Dias Ribeiro tiveram numerosa prole de 16 filhos, 22 netos e uma bisneta. Faleceu no dia 09 de junho de 1992, em Fortaleza.
Estudou no Colégio Cearense, dos Irmãos Maristas, em Fortaleza, para Colégio se transportava de navio, via Camocim, e também de cavalo até a cidade de Maranguape, onde tomava o trem para Fortaleza.
Cursou a Faculdade de Direito do estado do Ceará, onde colou grau em 1932. Não freqüentou outros cursos e costumava ler obras de Direito, Literatura e História.
Exerceu as funções de Promotor de Justiça da comarca de Ipu, por mais de nove anos consecutivos, a partir de 1931. Foi nomeado Juiz Municipal de Tamboril em 1940, pelo então Interventor Menezes Pimentel e, após mais de um ano de exercício naquelas funções, pediu exoneração do cargo, para assumir as funções de Diretor Gerente da Casa Bancária de Ipu S/A, onde permaneceu por vários anos, ou seja, por cerca de nove anos, quando a dita Casa Bancária encerrou as suas atividades, sem prejuízo para quem quer que fosse, em conseqüência da instalação em Ipu, de uma Agência do Banco do Brasil, para onde corriam os depositantes da mesma Casa Bancária, segundo o biografado.
Deixando a Casa Bancária, exerceu a advocacia, e nesse período, ocupou por algum tempo o cargo de Prefeito (Interventor) Municipal de Ipu na Intervenção de Menezes Pimentel e, quando este foi demitido pelo presidente Getúlio Vargas, o informante foi exonerado pelo sucessor de Menezes Pimentel.
Na época em que exercia a advocacia, por escolha unânime de amigos e parentes, foi elevado às funções de Presidente do Diretório do partido Social Democrático (PSD).
Exerceu as funções de Deputado Estadual no governo Raul Barbosa. Como Deputado Estadual proferiu diversos discursos de interesse público, requerimento de lei que foram aprovadas.
Reconduzido por concurso para o cargo de juiz de Direito do Estado, foi nomeado inicialmente para Farias Brito e dali promovido por merecimento para as comarcas de Missão Velha, Ipu e Sobral, substituído ainda várias comarcas no estado, não só como Juiz de Direito, mas como Juiz Eleitoral, aposentando-se na categoria de Juiz Especial do Estado, equivalente nos Juizes de Direito da Capital.
Citado como um dos filhos ilustres de Ipu no livro comemorativo do centenário do Ipu e no livro O Ceará, de Raimundo Girão e Antonio Martins Filho, na p. 228.
Os seus restos mortais repousam hoje, em Sobral, ao lado de sua esposa Maria dos Prazeres, com quem viveu 49 anos de feliz união.

Francisco Martins de Pinho
(Interventor)

Nasceu em Monsenhor Tabosa no dia 03 de março de 1909. Filho de Leodegário Marques de Pinho e de Maria Isabel Martins (conhecida por Maria Bela). Francisco de Pinho, como era mais conhecido, era neto do 1º prefeito eleito por voto em Ipu, o Cel. Félix de Sousa Martins.
Foi nomeado por Faustino Albuquerque, Interventor do estado do Ceará, na época, no dia 05 de março de 1947.
Sucedeu a Raimundo Rodrigues Martins que fora eleito a prefeito em Ipu nas eleições realizada em 7 de dezembro de 1947 e empossado em 1948.
Foi casado com Luiza Magalhães de Pinho em 03 de março de 1944. E, dessa união tiveram os filhos: Cláudio César, Maria Luiza, Fernando, Odília, Romildo, Elizabete, Maurício, Clara e Francisco José. Francisco Martins de Pinho foi o último Interventor Municipal de Ipu.

Raimundo Rodrigues Martins

Nasceu em Campo Grande, hoje, Guaraciaba do Norte em 31 de maio de 1879. Filho de Manoel Rodrigues Tavares e Josepha Maria de Souza.
Casou-se com Maria Cecília Martins (Caçula), em 26 de outubro de 1911 na Fazenda Lages. Sua profissão era agricultor e pecuarista.
Não tiveram filhos, mas criaram sobrinhos, e sua casa sempre estava de portas abertas para acolher afilhados, parentes, amigos, etc.
Passou a sua infância e adolescência na Fazenda Lages e depois fixou residência na Fazenda TUBIBA, onde se dedicou a agricultura e pecuária.
Concorreu como candidato a prefeito do município de Ipu, nas eleições realizadas a 7 de dezembro de 1947, onde obteve, de 4.671 votos apurados, 2.571 votos, tendo sido, por isso, proclamado eleito pela 1ª Junta Eleitoral da 21ª Zona, com sede em Ipu.
Teve seu Diploma de Prefeito expedido em Ipu, em 16 de dezembro de 1947.
Assumiu a prefeitura de Ipu em 1948, governou até outubro, quando ficou enfermo, vindo a falecer em 7 de janeiro de 1949, sendo substituído por Abdias Martins de Sousa Torres, então Presidente da Câmara Municipal.
Nesta época não existia vice-prefeito.

Dr. José Lourenço de Araújo Corrêa

Filho de Edgard Corrêa de Castro e Sá e de Tereza Odette de Araújo Corrêa. Nasceu no dia 31-01-1922 em Ipu-Ceará. Seus estudos iniciais foram na Escola Particular de Carmosina Xerez Máximo. Indo para Fortaleza para dá continuidade aos mesmos, matriculou-se no Colégio Cearense (Marista). Em seguida ingressou na Escola de Agronomia do Ceará e no Centro de Preparação dos Oficiais da Reserva.
Formou-se em Engenheiro Agrônomo, formado em Fortaleza a 07-02-1948. Casou-se com Lucimar Cruz de Vasconcelos Corrêa e tiveram os filhos: Edgard Vasconcelos Corrêa Martins (Engenheiro), Tereza Odette Vasconcelos Corrêa (Nutricionista), Joana Darc Vasconcelos Corrêa (Professora), Rita de Cássia Vasconcelos Corrêa (Psicóloga), José Lourenço Vasconcelos Corrêa (Educação Física), Francisco Ivan Vasconcelos Corrêa (Computação).
Prefeito Municipal de Ipu e, depois, Diretor do Posto Agrícola. Sendo mais tarde transferido para o Fomento Agrícola, em Fortaleza. Reside até hoje em Fortaleza com os seus filhos.

José Oscar Sales Coelho

Filho de José Euclides Sales Coelho e Osória Sales Coelho. Filho natural de Ipu, nascido no dia 30 de janeiro de 1895. Chefe de empresa que instalou a usina hidrelétrica de Ipu, em 1931. Contabilista (naquela época Guarda-Livros, da Firma F. Oliveira de Granja) e dedicado a assuntos jurídicos. Prefeito de Ipu foi empossado em 26-01-1952, substituindo o Dr. José Lourenço Araújo Corrêa.
Além de prefeito de Ipu foi também vereador, presidente da Câmara Municipal de Ipu. Foi casado com D. Maria Marinho Coelho (mais conhecida por D. Neném), filha do Cel. Manoel Marinho.
Desse enlace não nasceu nenhum filho. Criou com muito amor e carinho o José Valdo, sendo assim o seu único filho.

Abdias Martins de Sousa Torres

Nasceu em Ipu-Ceará, na Fazenda Cangatí, em 25 de setembro de 1904, tendo como pais João Joca de Sousa Torres e Dalila de Sousa Torres.
Casou-se com Maria Natividade Martins (Natí), de cujo enlace nasceram os filhos: Olívio, professor, com Licenciatura Plena em Letras e especialização em Literatura Alemã e Didática, na Alemanha, e Técnico do Banco do Nordeste do Brasil; Maria do Carmo, professora e funcionária do Quadro Técnico da Receita Federal; Francisco, Coronel do Exército Brasileiro, Engenheiro Civil, graduado pelo IME, com Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho; Anahídes, professora, com Licenciatura Plena em Letras e especialização em metodologia do Ensino Fundamental e Médio; João, médico, professor da Faculdade de Medicina da UFC, com especialização em Cirurgia Cardiovascular na Alemanha e mestrado em Cirurgia; Simão, Engenheiro-Agrônomo, com mestrado em Zootecnia, Advogado e ex-prefeito de Ipu; Maria Zélia, professora com Licenciatura Plena em Pedagogia e especialização em metodologia do Ensino Fundamental e Médio; Núbia, médica, com especialização em Anestesiologia, curso de Pós-Graduação em Anestesiologia na PUC (Rio de Janeiro), Chefe do Serviço de Anestesiologia do Hospital César Cals; e Raimundo, médico, com especialidade em Cardiologia, cardiologista do Tribunal do Trabalho e do Hospital do Coração – Mesejana.
Na infância, freqüentou a escola na Fazenda Cangatí e na Fazenda Lages, onde seu pai era professor leigo, continuando seus estudos em Ipu, revelando-se, porém, um autodidata brilhante, apaixonado pela leitura, o que lhe proporcionou um grande descortino e visão do mundo.
Veio a falecer em 4 de setembro de 2001, às vésperas de completar 97 anos de idade. Foi comerciante e pecuarista, em Ipu. Atuante na política, herança da família Martins, foi vereador em Ipu, por quatro legislatura, tendo sido em todas elas, Presidente da Câmara.
Foi nomeado, pelo então Presidente da República Getúlio Vargas, Suplente do Substituto de Juiz Federal do Município de Ipu. Foi delegado de polícia de Ipu por duas vezes. Exerceu por duas legislaturas o cargo de prefeito de Ipu.
Como Prefeito, apesar dos parcos recursos, fez uma administração profícua, pontificando realizações de alta importância, até mesmo para os tempos atuais, como Abastecimento de Água da cidade, eletrificação da sede do município, através da recuperação e ampliação da antiga hidrelétrica.

Zeferino Capistrano de Castro

Nasceu no dia 26 de agosto de 1900, na Fazenda Riacho Seco, Pires Ferreira (quando então distrito de Ipu). Morou até ali na referida fazenda de propriedade de seu pai até 1924, quando a partir daí veio a residir em Santo Izidro (hoje distrito de Pires Ferreira), até sua morte, em 04 de maio de 1979. Seus pais; João Capistrano de Castro e Luiza Mônica Roriz Vale (parenta do Zezé do Vale), tiveram desse enlace 8 filhos: Edite Timbó Castro, João Zeferino de Castro, Maria Timbó Castro (Irmã Francine – falecida, foi Diretora no colégio Salete em Salvador, e no Bom Jesus da Lapa também foi diretora. Foi conselheira da Ordem das Irmãs de Caridade do Brasil), Maria de Lourdes Castro, Miriam Timbó Castro, Odete Timbó Castro, Gutenberg Timbó Castro (Odontólogo formado pela UFC), José Everton de Castro (Médico formado pela UFC).
Tinha somente o curso primário e era agricultor e pecuarista. Foi casado com D. Mariêta Timbó de Castro, filha natural de Santa Quitéria. Quando então prefeito de Ipu, o seu secretário particular e ra o contador municipal Professor Bruno Aguiar.
Foi eleito Prefeito de Ipu em 1958 quando disputou a Eleição com o Dr. Francisco Rocha Aguiar

Antonio Pereira de Farias.

Nasceu no dia 08 de julho de 1903 na fazenda Cajazeiras dos Sousa, município de Ipu-Ceará.
Seus pais Bernardo Pereira de Farias e Margarida Josino Sousa (D. Chiquinha). Era agricultor e pecuarista e sua escolaridade era apenas o curso primário incompleto.
Casado com dona Francisca Pontes de Farias no ano de 1924 e desse enlace nasceram os filhos: Raimunda (agropecuarista), Maria (falecida), Mimosa (falecida), Antonia (freira Carmelita), Francisco (falecido), Margarida (doméstica), Eli (aposentada pela Secretaria da Fazenda-Fortaleza), Milton (médico veterinário), Raimundo (Engenheiro Civil), Chagas (Engenheiro agrônomo), Lourdes (professora), Anchieta (falecido), Estrela (doméstica), Célia (farmacêutica-Sobral) e José (faleceu aos seis meses de vida). Antonio Pereira era filiado ao PDS e residente no belíssimo sítio Macaco, nas proximidades da cidade de Ipu. Seu falecimento se deu no dia 06 de dezembro de 1987.

domingo, 21 de agosto de 2011



Alvorece mais um 22 de agosto. Começa a Semana festiva alusiva ao dia do Município 26 de agosto. A cidade está engalanada. Começam agora as nossas homenagens pelo teu aniversário. São 171 anos que cantamos a tua emancipação. A tua Bica continua pachorrenta, esvoaçante e alvinitente. É a nossa eterna namorada. É musa que inspira os mais lindos versos de amor, beleza e saudade.
Celebramos contigo, Ipu, nos teus verdejantes 171 anos a gloria maior, pluralizada na grandeza de todo ipuense. Ipu, criança! Que alvorece com a canção dos pássaros e adormece ao canto dos menestréis, em violões que murmuram queixas e mágoas em serenata.


...Eu só gosto de ti assim
Ipu, minha terra:
Com os teus carros de bois,
Tardos e importunos,
Cigarras de pau bruto
Assoviando,
Assoviando lá dento dos ouvidos da gente,
E os teus velhos engenhos,
Esmagando e gemendo
E gemendo os gemidos
Das águas preguiçosas de fim de inverno.
(Francisco Araújo).


CINE TEATRO MODERNO
A construção do Cine Teatro Moderno data do ano de 1942.

Uma iniciativa do virtuoso sacerdote Padre Caubí Jardim Pontes, uma personalidade que conquistou com muita facilidade a amizade do povo ipuense.

A finalidade da Construção do Cine era promover o Teatro as Artes e o Cinema, e um local para reuniões da sociedade, encontros das associações católicas, enfim todos os seguimentos de nossa sociedade tinham acesso ao moderno Cine.
O povo de Ipu atendendo ao pedido do Padre Caubí fez doações e foi construído o prédio do Cine Teatro Moderno do Ipu.
O Cine serviu inicialmente para encenação de peças Teatrais. No seu interior o piso era em declive para que a platéia tivesse uma visão perfeita das apresentações de palco.
Ali foram levados a efeitos peças Teatrais das mais variadas como: “A TOUTINEGRA DO MOINHO” “O FILHO DO MONTANHEZ”, a comédia “UM CASAL E MEIO” “OS DOIS SARGENTOS”, todos encenados por um grupo Teatral do Ipu criado pelo próprio Padre Caubí.
Festivais foram um sem números ali realizados. Sessões reuniões cívicas, palestras etc., não existia local melhor, dada à condição arquitetônica do mesmo.

Existia espaço para tudo, um palco cuja ribalta tinha o formato de uma casa com uma sala de visitas em destaque.
Existia um porão e no seu interior, eram guardados os cenários e outros objetos pertencentes ao teatro.

Existiam dois “Sotões” o 1o ficava acima do palco onde funcionava os estúdios da Amplificadora de São Sebastião; o outro ficava na entrada do prédio planejado para abrigar a futura Rádio do Ipu. Serviam também para projeções de filmes que marcaram uma época que jamais esqueceremos. Os avisos dos filmes eram feitos através da Amplificadora e de uma “Tabuleta” que era colocada num poste de ferro em frente ao Bar Cruzeiro. Os filmes que mais nos recorda são: “Durango Kid”, “O Gordo e o Magro”, “Os Peles Vermelhas” e outros tantos. Foram vários os encarregados do Cine: Alberto Aragão, Antonio Carvalho Martins, Antonio Henrique, João Batista Roque e mais alguns. Os filmes eram em Preto e Branco e a música que tocava no início de cada sessão cinematográfica era Dominó.
Entre o palco e a platéia existia um local reservado para Banda de Música que fazia uma tocata antes e nos intervalos, entre um ato e outro de uma Peça Teatral.

O Cine Moderno nos traz grandes recordações dos nossos tempos de menino adolescente, que de nada esquecemos até hoje.
Foi mais um que foi destruído. Acabou o nosso sonho, acabou o nosso CINE MODERNO.



sábado, 20 de agosto de 2011

As Pombas




...história que sempre estava a nos contar existe uma que cheguei até me preocupar pensando não encontra-la nos seus arquivos porque decorar que é bom nunca decorei nada, nem mesmo número de telefone, mas como o seu arquivo é por demais completo encontrei o que aqui descrevo a, ADIVINHAÇÃO das “POMBAS E O GAVIÃO”, vejamos então:

Estava em uma árvore bem frondosa, um bando de pombas e ao longe avistaram um Gavião, e o Gavião voava rumo as Pombas, e a uma certa distancia o Gavião falou: Bom Dia minhas Cem Pombas, elas responderam: Bom Dia, Cem Pombas somos nós, com outro tanto de nós e a metade de nós é a quarta parte de nós, e vós meu Gavião, Cem Pombas seremos nós.
Vamos saber quantas Pombas estavam sentadas na árvore?
Tinham sentado 100 Pombas como disse o Gavião.
Na realidade existiam apenas 36 Pombas.
Uma outra historinha que Papai contava vejamos mais uma vez:




Rua Pe. Macário. Filho de Vicente Bezerra do Vale e Herculana Bezerra de Arruda nasceu no município de Guaraciaba do Norte a 17 de outubro de 1865. Fez seus primeiro s estudos em Sobral. Matriculou-se no Seminário de Fortaleza a 13 de março de 1886 e aí concluiu seus estudos filosóficos. Em 1891 transferiu-se para o seminário de Olinda-Pernambuco onde terminou Teologia e, em janeiro de 1894, recebeu a ordem do presbiterado. Foi por várias vezes proibido de exercer as funções Sacerdotais diante dessa problemática veio fixar residência em Ipu, onde fundou um Colégio dedicando-se assim ao Magistério. Por esta razão recebeu o nome de uma de nossas Ruas.
Exerceu também as funções de Jornalista. Faleceu em Sobral no dia 19 de dezembro de 1927.

José Assis de Araújo nasceu na fazenda “Garças”, município de Sant Anna – hoje Santana do Acaraú – Ceará -, a 17 de abril de 1880 (sábado), na “Casa-grande” que fora seu avô paterno. Filho de Francisco Assis de Araújo e Maria José Vasconcelos.
Ficou órfão de mãe aos anos de idade. Transferiu-se para Ipu aos 13 anos de idade e aí residiu até o seu falecimento, ocorrido a 30 de março de 1925.
Iniciando em Ipu, suas atividades profissionais como auxiliar do comércio, não se descuidou dos seus estudos, obedecendo a uma natural inclinação de seu espírito. Recorreu a professor, mas, sobretudo desenvolveu um persistente autodidatismo. Graças a tais esforços, poucos anos depois já galgara a posição de guarda-livros da firma J. Lourenço & Cia.
Exerceu as seguintes funções:
Comerciante de Tecidos e Miudezas, Agropecuarista, Funcionário de Inspetoria Federal de Obras Contras as Secas – IFCOS, Colaborador dos Jornais da Região, Charadista, Colaborador do Almanaque de Lembranças LUSO – BRASILEIRO editado em Lisboa. Contava com vários órgãos da Imprensa especialmente e o “Correio da Semana” e a “Imprensa”, o “Santuário de São Francisco”, de Canindé escreveu duas colunas, em Acaraú escreveu no Jornal “A Comuna”.
Faleceu em plena atividade como guarda – livros da firma Silveira & Cia.ltda. “Drogaria Silveira”
No populoso Bairro do alto dos 14 existe uma Rua como seu Nome.

Rua José Oscar Coelho.

Nasceu em Ipu, sendo filho de: José Euclides Coelho e Ozonia Sales Coelho, e irmão dos drs. Osmundo Coelho e Vicente de Paula Coelho, residentes no Rio de Janeiro e Raimundo Coelho cirurgião Dentista residente em Fortaleza.
Casado com dona Nemem Marinho Coelho. Estudou no Estado da Bahia, aonde chegou a cursar a Escola de Direito, tendo concluído o curso Ginasial, no mesmo Estado. Abandonando os estudos, seguiu para o Rio, onde permaneceu cerca de 10 anos, estudando e ao mesmo tempo desenvolvendo sua vida comercial, estabelecido que foi naquele grande centro, dirigindo duas importantes casas comerciais. Regressando ao Ceará, depois de vários anos. Fixou residência em Fortaleza, aqui se estabelecendo com o ramo de material elétrico e ferragens. Gerenciando esta casa comercial, teve a patriótica iniciativa de instalar na cidade de Ipu, sua terra natal, uma Usina Hidroelétrica, que fornecia força e luz a referida cidade, cuja instalação foi feita em 1931, é sobremodo surpreendente por aproveitar a lendária queda d’água (Bica do Ipu), com felicidade e acerto, aproveitada em benefício coletivo ipuense que ficou a dever o nosso biografado um dos mais relevantes serviços.
Interrompendo a sua atividade comercial em Fortaleza, resolveu transferir-se temporariamente, para cidade de Granja, onde exerceu a função de Guarda-Livros da importantíssima firma Joaquim Pereira de Oliveira & filhos. Com a morte do seu sogro Cel. Manoel Marinho, o abnegado capitalista de saudosa memória, voltou a residir em Ipu, a fim de gerir os negócios do benemérito extinto. Ali chegando resolveu restaurar o antigo estabelecimento comercial de seu mencionado sogro, já estando realizando vultosas transações, sem, todavia ter abandonado suas ligações com a firma J. P. de Oliveira & Filhos, para quem vem efetuando grandes compras de gêneros de exportação.
Oscar Colho foi Prefeito de Ipu em substituição ao Prefeito eleito Dr. José Lourenço de Araújo Corrêa que deixara o cargo para exercer as funções de chefia do Campo Florestal (Fomento Agrícola). Na época não existia vice-prefeito e Oscar como Presidente da Câmara assumiu a Prefeitura, tendo realizado várias obras na terra de Iracema. Dentre elas podemos citar a construção do Pavilhão, a construção do Campo de Pouso de Ipu com verba conseguida pelo então Senador Plínio Pompeu por intermédio do Deputado Abdoral Timbó, Piscina de Iracema, a rodagem de Ipu São Benedito, Usina Hidro – elétrica Restauração do Açude do Bergdoff, Posto Agropecuário, os seguintes cacimbões: 02 na Praça Abílio Martins, Ponte Seca, Alto dos Quatorze. Ainda aquisição do Terreno para construção do Posto Agropecuário.
Faleceu em Ipu e os seus restos mortais repousam no Cemitério local.
Esta Rua é uma gratidão do Poder Municipal ao grande benfeitor desta terra, Oscar Coelho.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

É uma Homenaem deste blogueiro a todos os Maçons da Terra.



· 20 DE AGOSTO, DIA DO MAÇOM BRASILEIRO
Por vezes perguntamos. O que tem levado tantos homens, no mundo inteiro, a abraçar esta Instituição, seguir e difundir seus princípios?
Acreditamos que o motivo fundamental é porque confiamos nos principios sobre os quais ela foi construída: “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Crer nos ideais de buscar a perfeição e praticar a beneficência. Aperfeiçoar-se e servir.
Há a lição da irmandade. O sagrado sentimento de união entre os Irmãos, que nos traz a cada sessão e nos faz permanecer num fraterno e imorredouro abraço.
Homens de bons propósitos, perseguindo, incansavelmente, a perfeição. Homens preocupados em ser, em transcender, num preito à espiritualidade e a crença no que é bom e justo. Pregam o dever e o trabalho. Dedicam especial atenção à manutenção da família, ao bem estar da sociedade, à defesa da Pátria e o culto ao Grande Arquiteto do Universo.
Temos perfeita consciência de nosso papel social e da importante parcela de responsabilidade na missão de transformar o mundo, modificando, aprimorando as coisas que nos cercam.
Porque o dia 20 de agosto é considerado o Dia do Maçom no Brasil?
“Em setembro de 1918”, o Irmão Antenor de Campos Moura, então Venerável da Loja “Fraternidade de Santos”, propunha ao Grande Oriente do Brasil a instituição do “Dia do Maçom”, que seria comemorado não só como um dia de festa, mas também como um dia de beneficência e de caridade.
Na data fixada, as Lojas de todo o Brasil deveriam realizar uma sessão que fosse Econômica, ou Magna de Iniciação, ou branca; não deveria ser exigido que se cumprisse um programa arcaico e muitas vezes despido de interesse.
Cada Loja que fizesse uma reunião como bem entendesse. Qualquer data poderia ser para o “Dia do Maçom”; a data poderia ser aquela em que esse projeto fosse aprovado.”
Posteriormente foi fixada a data de 20 de agosto, sendo aceita e comemorada por todos.
A explicação para a determinação do dia 20 de agosto baseou-se na histórica Sessão conjunta das Lojas “Comércio e Artes” e “União e Tranquilidade”, no Rio de Janeiro, onde o Ir∴ Gonçalves Ledo pronunciara um discurso inflamado, fazendo sentir a necessidade de proclamar-se a Independência do Brasil, cuja proposição foi aprovada pelos presentes e registrada em ata no 20º dia do 6º mês maçônico do Ano da Verdadeira Luz de 5822, interpretado como se fosse o dia 20 de agosto.
Na realidade, autores referem um erro histórico, dada a utilização equivocada do calendário gregoriano, ao invés do calendário equinocial, utilizado para o registro da sessão, onde o ano se inicia no dia 21 de março, que leva a reunião para o dia 09 de setembro.
O que isso tem haver com a nossa Independência em 7 de setembro?
O 20 DE AGOSTO, DIA DO MAÇOM, foi escolhido, porque nessa data, que realmente a nação se tornou independente, por força e decisão da maçonaria.
E é uma efeméride nacional consagrada e, como tal, deve ser comemorada com toda pompa, pois a Maçonaria em muito contribuiu para a efetiva emancipação político-social do Brasil e os Maçons de um modo geral devem reverenciar seus membros responsáveis pelas ideias e as efetivas ações, mas sempre sabedores da verdade histórica.
- Esta data consta do art.179 da Constituição do Grande Oriente do Brasil e do art. 275 do Regulamento, ordenando a comemoração da data no dia 20 de agosto.
Desde 1923, encontra-se na BIBLIOTECA NACIONAL DO RIO DE JANEIRO, a Certidão das Atas do Grande Oriente do Brasil, de 1822, com o título DOCUMENTOS PARA A HISTÓRIA DA INDEPENDÊNCIA, VOLUME I, LISBOA – RIO DE JANEIRO, 1923 – A MAÇONARIA E A INDEPENDÊNCIA.
Neste documento, grafa quando se refere à “Ata da Sessão de 20 do 6º mês Ano 1822”, a data correspondente no calendário Gregoriano como “(9 de setembro)”.
Em 20 de agosto de 1822, foi convocada uma reunião extraordinária do Grande Oriente do Brasil por Joaquim Gonçalves Ledo, em face da ausência de José Bonifácio, Grão-Mestre que se encontrava viajando. Gonçalves Ledo seu substituto hierárquico na maçonaria brasileira, profere um eloquente discurso, na ARLS Arte e Comércio em 20 de Agosto, onde era 1º Grande Vigilante. Expondo aos maçons presentes à necessidade de ser imediatamente proclamada a Independência do Brasil.
Por causa do discurso proferido, a proposta foi votada e aprovada por todos os presentes.
A cópia da ata dessa reunião foi encaminhada imediatamente a D. Pedro I que se encontrava também viajando e, recebeu tal decisão às margens do riacho do Ipiranga em 7 de setembro, ocasião que o Imperador proclamou a Independência do Brasil por encontrar respaldo e mesmo determinação da maçonaria brasileira.
De qualquer maneira, vamos comemorar.
Foi também instituído, em 1994, nos Estados Unidos, o DIA INTERNACIONAL DO MAÇOM, comemorado em 22 de fevereiro, data de nascimento de GEORGE WASHINGTON, o artífice principal da independência daquele país.



Câmara Municipal de Ipu.
1951 a 1954.

Dr. José Lourenço de Araújo Corrêa, eleito em 1950, tomando posse em 1951. Disputou a eleição com o Dr. Milton Pinto, filho do Dr. Francisco das Chagas Pinto. Depois de um ano de administração renunciou o cargo por ter que assumir a Direção do Campo Florestal de Ipu, hoje com a denominação de Parque de Exposição Edgard Corrêa. Assumindo a o cargo de Prefeito Municipal o senhor José Oscar Sales Coelho. Nesta época não havia Vice-Prefeito e Oscar como Presidente da Câmara Municipal assumiu e regeu o Município de 1952 a 1954, eleito pela Câmara de Vereadores para completar o mandato.

A Câmara Municipal Ficou assim Constituída: Presidente – Antonio Pereira Martins, (Antonio Mariano) Secretário – Luiz Bandeira de Sousa, Félix Lourenço de Sousa, Antonio Martins de Mesquita, (Sitônio Martins) Antonio Reginaldo de Sousa, Bernardo Afonso de Farias, (Afonso Pereira) José Gentil Paulino, (Zeca Paulino) e Vicente Jorge Ferreira Maia.


ASSISTÊNCIA MÉDICA SANITÁRIA

Atualmente Ipu é muito bem servido no setor médico hospitalar, pois dispõe de vários Hospitais Clínicas e outros setores para atendimento ao doente.
O Hospital e Maternidade Dr. Francisco Araújo, seu funcionamento data de 15 de agosto de 1952, vem ao longo do tempo desempenhando um papel dos mais brilhantes pela sua importância e forma de atendimento dispensada ao doente.
Tem como Diretor o humanitário médico ipuense, Dr. Tomás de Araújo Corrêa desde a sua fundação, auxiliado pelo seu filho, o Médico Luiz de Gonzaga Timbó Corrêa.
O seu corpo Clínico é representado por mais de dez médicos atendendo dia e noite.

Laboratório Clinico Edgard Corrêa, funciona ao lado do Hospital e Maternidade Dr. Francisco Araújo, vem funcionando há vários anos, tem a Direção do Dr. Darcy de Araújo Corrêa.
Temos ainda os Laboratórios de Analises Clinicas da Casa de Saúde São Sebastião e do Hospital Mons. Moraes.

HOSPITAL MONS. MORAES

Novo, seu funcionamento aconteceu no ano de 1998, pertence ao Dr. Eduardo Pinheiro Bezerra, médico dos mais conceituados em nosso município.
Um hospital modernamente instalado e que se destaca pela disposição que se apresenta como um dos mais modernos da Cidade e Região.

Clínica de Olhos, “Santa Luzia” de propriedade do Dr. Humberto Mendonça, realiza tratamento diversificado, e outros atendimentos. Tem prédio próprio.

CASA DE SAÚDE SÃO SEBASTIÃO

Pertence ao Dr. Manoel Muniz do Bonfim. A Casa de Saúde vem prestando relevantes serviços a nossa população com médicos dos mais capacitados que ali exercem as suas atividades profissionais.

HOSPITAL MUNICIPAL DE IPU-DR. JOSÉ EVANGELISTA DE OLIVEIRA.

Aberto um Hospital na cidade de âmbito Municipal no dia 20 de julho de 2006 com a presença da Prefeita atual do Presidente da Assembléia e outro Deputado Federal de pouca expressão no cenário Político do Ceará.
Mas hoje é o Hospital que está atendo toda população com várias especialidades inclusive cirúrgicas. Vai muito bem o nosso Hospital Municipal.

POSTO DA FUNASA, ANTIGA SUCAM.

Órgão da Saúde Pública, que desde 20 de janeiro de 1951 vem prestando destacados serviços à população ipuense especialmente no que diz respeito ao combate as doenças transmissíveis do Rato, Cão, Mosquitos como: Calazar, Dengue, Íngua do Rato, Leptospirose, Leisheimaniose e Doença de Chagas.

SERVIÇO ESPECIAL DE SAÚDE PÚBLICA

Com o objetivo de promover a Saúde Pública foi instalada em Ipu uma unidade de Saúde chamada FSESP, que mantém o controle de certas doenças como: Hanseníase, Hipertensão Arterial, Diabetes, Tuberculose e outras, mantendo também atendimento a Gestantes, Vacinação Infantil e para adultos bem como Saneamento Básico, Exames Laboratoriais e atendimento Odontológico.
A FSESP hoje está Municipalizada de acordo com as normas governamentais, mas, continua fazendo bom atendimento.
Ainda por conta da municipalização temos o Hospital Municipal já em funcionamento. O Hospital Municipal tem o nome do Médico Dr. José Evangelista de Oliveira.
Mantém ainda o Plano de Saúde Familiar, PSF, com Médicos atendendo em todo Município.
As agentes de Saúde completam o quadro assistencial da Secretaria de Saúde do Município prestando importante serviço de informação e orientação para todos os Munícipes.
Esta unidade foi extinta depois da municipalização da Saúde.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011





MENSAGEM A UM CONTERRÂNEO
NA NOITE DO REENCONTRO

É por demais gratificante, emocionante, tocante, harmonioso e belo, esse momento... essa noite... “A Noite do Reencontro”.
Abraços, aperto de mãos, olhares, sorrisos, lágrimas, saudades, embalam nossas emoções, na mais bela de todas as sintonias: sintonia harmoniosa do reencontro de amigos, parentes, onde a força do nosso Santo Padroeiro se faz presente ocasionando essa sublime realização.
Até a lua sorri para nós e se faz companheira.
É a musa que se reflete em outra musa de águas cristalinas (BICA DO IPU) que faz do ipuense um poeta, um músico um cantor de serenata, enfim, um romântico saudosista, na mistura de gerações.
Bendita sejas, terra amada, de exuberante beleza tão natural!
São tantos os que sentem inspiração e se sensibilizam escrevendo-te um verso ou um poema em forma de canção, numa expressão viva de amor a terra berço, pitoresca e bela!!!

Teus filhos trazem a arte na alma!... E, traduzem aquilo que o íntimo só em palavras não pode revelar.
São muitos os que lá fora propagam a tua beleza, querida terra. Em cada pedaço deste imenso Brasil, encontra-se um ipuense que te representa na arte, na ciência, na política, nas letras, no comércio, e em todas as classes empresariais.
Do teu pequenino nome, nasceu a tua imensa beleza!
Queremos neste momento exaltar-te, através da AFAI (Associação de Filhos e Amigos de Ipu) recentemente fundada com o objetivo principal, de preservar o teu patrimônio histórico-cultural e a tua beleza natural.
É justo que se louve a brilhante idéia da fundação dessa associação, na pessoa do seu presidente; Prof. Francisco Melo, a quem dirigimos a nossa mais sincera homenagem de admiração, não só pelo seu potencial cultural, mas principalmente musical, onde através das sete notas, musicaliza o seu amor pela terra berço, fortalecido que é pelo dom literário, que o levou a pertencer hoje a Academia de Letras Municipais do Estado do Ceará; Academia de Artes e Letras do Estado Ceará; do Sindicato dos Correspondentes de rádio, jornais e televisão do Estado do Ceará e Diretor de Cultura do nosso Município. Prof. Melo, o Ipu, tem o brilho de toda sua admirável sensibilidade de filho ilustre, que divulga a nossa cultura de um modo geral, externando aquele verdadeiro amor em tudo que se propõe a fazer pela nossa querida e encantadora terra.
Você merece nossos aplausos Prof. Melo. Os seus conterrâneos sabem, vêem e sentem, o quanto você se esforça para preservar e divulgar a nossa arte e a nossa cultura.
Sinta no abraço de todos ipuenses, o reconhecimento sincero, pela grande parcela de contribuição que você dá, divulgando e representando o potencial cultural da nossa terra, que hoje se fortalece com a existência da AFAI (Associação de Filhos e Amigos de Ipu).
Obrigado Prof. Melo. Continue musicalizando em prosa e em verso a nossa encantadora Terra: Ipu do seu, do meu e dos nossos corações.

Maria das Graças Aires Martins.
(Ipu, 18 de janeiro de 2003).




Um Pouco de Lembranças, recordar o que foi e o que ficou.

Era o Ipu do BANCO DOS VELHOS, o ferro e a madeira mudo e indiferente a tudo, inerte indiscreto a todos ouvia e a tudo silenciava.

Era o Ipu do Tiro de Guerra, guarnição do Exercito Brasileiro que muito contribuiu para formação de nossa juventude.

Era o Ipu do Cine Teatro Moderno palco de grandes encanações teatrais.

Era o Ipu da Loja “A LOURENÇO MARTINS” primeira Loja de Eletrodomésticos da cidade.

Era o Ipu da iluminação hidráulica, vinda da Usina lá do pé da serra.

Era o Ipu dos Reisados, de João de Paiva Dias, o SEU DÃO, era uma folia puramente folclórica acontecida no Ipu.

Era o Ipu da Maria Fumaça, do velho trem do Caranguejo vindo de Camocim, trazendo o peixe praiano para nossa cidade.

Era o Ipu, do Conjunto musical “OS COMETAS”, de Walter Bezerra, fez época e deixou saudade.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011



Origem dos Meses do Ano
Mais uma sexta-feira. Uhhh, tá passando rápido o tempo heim!Falando nisso, hoje coloco para o deleite dos leitores deste site intelectual a origem dos nomes e algumas curiosidades sobre os meses do ano.
Janeiro: É o primeiro mês do ano nos calendário Juliano e gregoriano. É composto por 31 dias. O nome provém do latim Ianuarius, décimo-primeiro mês do calendário de Numa Pompílio, o qual era uma homenagem a Jano, deus da mitologia romana. Júlio César estabeleceu que o ano deveria começar na primeira lua
nova após o solstício de inverno, que no hemisfério norte era a 21 de dezembro, a partir do ano 709 romano (45 a.C.).
Fevereiro: É o segundo mês do ano, pelo calendário gregoriano. Tem a duração de 28 dias, a não ser em anos bissextos, em que é adicionado um dia a este mês. Já existiram três dias 30 de Fevereiro na história. O nome fevereiro vem do latim februarius, inspirado em Februus, deus da morte e da purificação na mitologia etrusca. Originariamente, fevereiro possuía 29 dias e 30 como ano bissexto, mas por exigência do Imperador César Augusto, de Roma, um de seus dias passou para o mês de agosto, para que o mesmo ficasse com 31 dias, semelhante a julho, mês batizado assim em homenagem ao Imperador Júlio César.
Março: O mês de março é o terceiro mês do ano no calendário gregoriano e um dos sete meses gregorianos com 31 dias. O seu nome deriva do deus romano Marte.
Abril: É o quarto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias. O seu nome deriva do Latim Aprilis, que significa abrir, numa referência à germinação das culturas. Outra hipótese sugere que Abril seja derivado de Aprus, o nome etrusco de Vénus, deusa do amor e da
paixão. É por esta razão que surgiu a crença de que os amores nascidos em Abril são para sempre.
Maio: É o quinto mês do calendário gregoriano e tem 31 dias. O seu nome é derivado da deusa romana Bona Dea da fertilidade. Outras versões apontam que a origem se deve à deusa grega Maya, mãe de Hermes.
Junho: É o sexto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias. O seu nome é derivado da deusa romana Juno, mulher do deus Júpiter.
Julho: É o sétimo mês do ano no Calendário Gregoriano, tendo a duração de 31 dias. Julho deve o seu nome ao imperador romano Júlio César, sendo antes chamado Quintilis em latim, dado que era o quinto mês do Calendário Romano, que começava em Março. Também recebeu esse nome por ser o mês em que César nasceu.
Agosto: Do latim Augustus, é o oitavo mês do calendário gregoriano. É assim chamado por decreto em honra do imperador César Augusto. Este não queria ficar atrás de Júlio César, em honra de quem foi batizado o mês de julho, e, portanto, quis que o “seu” mês também tivesse 31 dias. Antes dessa mudança, agosto era denominado Sextilis ou Sextil, visto que era o sexto mês no calendário de Rômulo/Rómulo (calendário romano).
Setembro: É o nono mês do ano no Calendário Gregoriano, tendo a duração de 30 dias. Setembro deve o seu nome à palavra latina septem (sete), dado que era o sétimo mês do Calendário Romano, que começava em Março. Na Grécia Antiga, Setembro chamava-se Boedromion.
Outubro: É o décimo mês do ano no calendário gregoriano, tendo a duração de 31 dias. Outubro deve o seu nome à palavra latina octo (oito), dado que era o oitavo mês do calendário romano, que começava em março. Uma curiosidade é que outubro começa sempre no mesmo dia da semana que o mês de janeiro, quando o ano não é bissexto.
Novembro: É o décimo primeiro mês do ano no calendário gregoriano, tendo a duração de 30 dias. Novembro deve o seu nome à palavra latina novem (nove), dado que era o nono mês do calendário romano.
Dezembro: É o décimo segundo e último mês do ano no Calendário Gregoriano, tendo a duração de 31 dias. Dezembro deve o seu nome à palavra latina decem (dez), dado que era o décimo mês do Calendário Romano.
Curiosidade sobre o calendário:
Embora não houvesse comunicações e nem os povos antigos conhecessem outros modelos mais precisos para a contagem do tempo, foram os calendários mais simples como a lunação e os sete dias da semana que permitiram aos historiadores refazer em tempo real todos os eventos históricos.
30 de Fevereiro.

Fevereiro é um mês com 28 ou 29 dias; no entanto, por três vezes na história, houve períodos em que existiu a data 30 de Fevereiro.Esse dia, por não “existir” (da forma comum) é também chamado de “dia de São Nunca”, um “santo” evidentemente fictício representando que esse dia “nunca vai chegar”.

Justificando.

Foram Gestores de IPU. 1ª Parte.

As outras virão no decorrer da Semana do Aniversário do Município

foram Gestores de IPU.



Dados Biográficos dos Gestores Municipais de Ipu:

Cel. João Bessa Guimarães
(Intendente)

Era sobralense de nascimento e chagara ao Ipu na época da inauguração da Estrada de Ferro, de que era agente. Aqui se casou com dona Hermelinda de Sousa, filha do Cel. Porfírio José de Sousa e de dona Maroca Pessoa de Souza. O Cel. Bessa foi naquela época pessoa das mais influentes na região, filiado aos Marretas, opositores dos Democratas de então.
Foi Coletor Federal por muitos anos, quando se aposentou. Do casal nasceram os filhos Manoel, João, Luís, Maria, Raimundinha, Iracema, José (garoto que faleceu aos 11 anos, em 7 de fevereiro de 1921).
Manoel Bessa Guimarães, filho do Cel. João Bessa, foi guarda-livros (contabilista) e inspetor de ensino muitos anos em Ipu. Casou-se com a Srta. Maria da Conceição Menezes, natural de Mossoró, em 08-06-1944, consórcio de que nasceram os filhos Hermelinda e Marcos Aurélio de Menezes Bessa, Manoel Bessa era cidadão influente, muito inteligente, hábil no discurso e no relacionamento social, falecendo em Fortaleza em dezembro de 1973.
Outro filho do Cel. Bessa foi João Bessa Filho, que se casou já maduro com dona Elsa Rodrigues Bessa, de família sertaneja, obtendo desse casamento os filhos: Hermelinda, Francisco, João Bessa Guimarães Neto, José, Maria, Marcos, Maurício, Ana e Silvana. João Bessa morava em sua fazenda Boa Vista e faleceu nesta cidade a 27 de abril de 1976, com 75 anos.
Luiz Bessa Guimarães (bessinha) tinha 21 anos, mais ou menos, rapaz brincalhão e divertido, quando ficou hanseniano, moléstia então muito temida. Retraiu-se na fazenda Boa Vista e lá faleceu em 1918, na flor da idade.
Maria Bessa Guimarães morreu moça velha em Ipu, em 1916.
Raimunda Bessa Belém casou-se com o Sr. Luiz de Paula Belém, proprietário do sítio Engenho, duas léguas desta cidade. Desta cidade vieram os filhos: Nilo, José Bessa e uma menina. José Bessa é casado com uma filha de José Pereira, Toinha, cidadão inteligente, ex-funcionário do IBGE e residente em Ipu. Nilo faleceu no Rio, no Hospital Miguel Couto, aos 12 de maio de 1961.
Raimundinha Bessa, no dia 05 de junho de 1928, no sítio onde residia, foi envenenada por uma empregada de nome Alzira, num prato de comida, vindo a falecer momentos depois. A criminosa foi presa e processada nesta comarca.
Iracema Bessa Belém casou-se com Luiz Belém, viúvo de sua irmã Raimundinha, dando-lhe vários filhos.
(Ipu em Jornal)

Ten-Coronel Aprígio Quixadá (1912 a 1916-quatriênio).
(Intendente)

Exonerado do cargo de Intendente deste município de Ipu, o Ten-Coronel Aprígio Quixadá, nomeou substitui-lo o Bacharel Abílio Martins que, assumindo as funções do cargo, sem prestar o compromisso legal, em o dia 3 de abril, do mesmo ano de 1914.


Dr. Abílio Martins
(Intendente)

Nasceu no dia 21-11-1883. Bacharelou-se em Direito a 28-04-1914. Deputado Estadual, Chefe de Polícia (1920-1923). Jornalista, poeta, comediógrafo e fino humorista.
Faleceu em Caucaia (antigo Soure) a 26-09-1923, como Chefe de Polícia. Foi Intendente de Ipu em 1914.
Recebeu a justa homenagem, ainda em vida, o seu nome foi dado ao antigo Curupati (hoje Abílio Martins).

Cel. José Raimundo Aragão Filho
(Intendente)

Nasceu no dia 11-01-1864. Figura de projeção na política local. Comerciante e Prefeito (Intendente) em Ipu, por muitos anos. Faleceu a 19-03-1960, na sua cidade natal. Seus pais José Raimundo Aragão e dona Izabel de Sousa Barros. Foi o Intendente que teve a sua gestão mais longa em toda história política de Ipu (1914 até 1925).

Cel. Félix de Sousa Martins
(Prefeito)

Filho de José Martins Pereira e Maria Francisca de Sousa, nasceu em 14 de outubro de 1848, na Fazenda Irapuá, hoje, Pires Ferreira.
Contraiu matrimônio em 1869 com Maria Verônica de Sousa do qual teve treze filhos: Verônica, Maria Bela, Sebastiana, Maria Cecília, Antonia, Ana (Donana), Raimundo Martins, Elmiro, Gonçalo Martins, Francisco Martins, João Martins, Félix Martins Filho, José Martins.
Viuvou em 1924, casando-se no mesmo ano com Ester de Sousa Martins e logo aumentou sua família, tendo mais três filhos: Josefa, Maria e Félix Martins Segundo.
Em 1885 edificou em sua fazenda Lages um engenho onde fabricava rapaduras e aguardente. Nos anos seguintes construiu dois açudes e uma barragem que muito beneficiou a comunidade local e circunvizinha.
Em 1910 arquitetou uma fábrica de descaroçar algodão puxado a boi e outra de curtume beneficiamento de couro do gado. Destacou-se também pela dedicação a pecuária e a lavoura.
Foi coronel da Guarda Nacional e primeiro prefeito eleito por votos em Ipu.
Em 24 de maio de 1941, Ipu perdeu este grande empreendedor, exemplo dignificante, líder e cidadão, honraria moral que norteia, incentiva e impulsiona o clã dos MARTINS ao caminho do bem, quais irmanados, reverenciam-lhe a memória e o reconhecimento como seu autêntico paradigma “PATER FAMILIAE”.

Manuel Victor de Mesquita
(Prefeito)

Filho de Francisco Victor de mesquita e Maria Martins Mesquita. Nasceu na cidade de Ipu-Ceará, no dia 22 de março de 1886 e vindo a falecer no dia 23 de novembro de 1937.
Casou-se com D. Nelsa Martins Mesquita no dia 09 de maio de 1914 em Ipu. Desse enlace nasceram os filhos: Francisco, José, Maria, outra Maria, Manoel, Antonio, Manoel Filho, Maria Amélia (D. Beinha).
Manoel Victor viveu uns tempos no estado do Amazonas, onde mais tarde retornara ao seu torrão natal.
Trabalhou no comércio local com seu cunhado José de Farias. Foi delegado de polícia de Ipu e depois prefeito (de 1928 até 1930).
Residia nas imediações do riacho Ipuçaba, mais precisamente no final do Beco da Beinha (de quem vem do Quadro da Igrejinha para o Alto dos 14).
(D. Beinha)


João Martins Sobrinho
(Prefeito)

Nasceu em 05 de janeiro de 1891 na Fazenda Lages – Ipu-Ceará e vindo a falecer em 20 de janeiro de 1957 em Ipu-Ceará.
Filho do Cel. Félix de Sousa Martins e de Maria Verônica de Souza.
Casou-se a primeira vez com Raimunda Timbó Martins e tiveram os filhos: Manoel Timbó Martins (falecido). Do segundo casamento, com Francisca de Melo Martins, teve os seguintes filhos: José Gerardo Martins, nascido a 04 de março de 1929 (já falecido), em Ipu e aposentado como auditor do Banco do Brasil S/A; Tereza Martins Vale, nascida a 11 de abril de 1930, professora aposentada da Prefeitura Municipal de Fortaleza; Francisco Édson Martins, nascido a 08 de janeiro de 1933, fazendeiro em Cangati-Ipu-Ceará (falecido); Maria de Salete Martins de Sousa, nascida a 08 de janeiro de 1940 (dona de casa) em Fortaleza; Francisco Rui Melo Martins, nascido a 08 de junho de 1948, formado em Ciências Contábeis e exerce a profissão de comerciante, em Fortaleza.
(Anahídes Martins)

Joaquim de Oliveira Lima
(Interventor)

Nascido em Ipu no dia 9 de agosto de 1884 e falecido em 16 de agosto de 1986. Flautista, compositor de valsas, dobrados, polcas de sem tempo, além da conhecida marcha fúnebre Eterna Saudade. Casado com Dona Gessy, não teve filhos, mas criou Cefisa e Zuila. Comerciante abastardo, proprietário da primeira casa de ferragens da cidade. Socialmente mantinha uma roda de amigos, que era a ïnteligência” da região. Foi Prefeito Interventorial de Ipu de 1930 a 1934.
Foi o único gestor que teve uma atenção, digamos, básica prá época, ao nosso riacho Ipuçaba, chegando até mesmo a multar um tio seu por ter desviado um braço de água do mesmo. Havia na parte da serra uma pequena equipe de homens para supervisionar o leito do riacho, para que não houvesse o desvio das águas do riacho, como aqui também na parte de baixo, após a bica, uma outra equipe.
Foi componente da diretoria do Grêmio Ipuense, da Associação Comercial do Ipu, do Gabinete de Leitura de Ipu, das Conferências Vicentinas de Ipu e, quando da sua gestão como Interventor Municipal enfrentou uma missão árdua, quando no ano de 1932 no Ipu foi instaurado um dos sete campos de concentração de flagelados no Ceará. Foi um período de grande pressão por parte dos seus adversários. (conferir na relação dos ex-intendentes, ex-interventores e ex-prefeitos de Ipu).
Filho de Joaquim Lima de Oliveira e de D. Joana Gonçalves Lima. Adotou o mesmo nome do pai devido a morte do mesmo. Joaquim Lima estava no ventre de sua mãe, aos quatro meses de sua gestação, quando isso aconteceu. A mesma ficou viúva aos 32 anos de idade e vindo a falecer aos 90 anos.
Seu velório foi em sua residência, onde hoje é o prédio da IPUSAT, na rua Major Liberalino, defronte a avenida Iracema.

Dr. Luís Gonzaga da Silveira
Administrou Ipu do dia 24-04-1935 até o final deste mesmo ano.

Abdoral Timbó
(Prefeito)

Abdoral Timbó, ipuense de coração, nasceu em Cajazeiras dos Timbós, hoje Hidrolândia, chegou a Ipu, com 12 anos, indo morar na residência de sua tia Adelaide Timbó Martins, irmã de seu pai Vicente Timbó. Abdoral Timbó nasceu no dia 06-05-1896 e faleceu no dia 06-05-1969. Muito inteligente e esforçado, foi contabilista da firma “Barroso Aragão & Cia.”, pertencente ao Sr. Emídio Barbosa e Sr. Airton Aragão.
Depois se tornou empresário, fundando a própria firma: A Timbó & Cia.
Pecuarista e proprietário de fazendas e sítios. Político muito evidente em Ipu foi eleito para prefeito no ano de 1936, eleição disputada também por Dr. Francisco das Chagas Pinto da Silveira.
Abdoral era líder do UDN (União Democrática Nacional) em Ipu. Tinha muito carisma e capacidade de liderança, dentro de uma moral acima do espírito crítico de seus adversários, repito adversário, porque inimigos ele não tinha.
Abdoral foi quem teve a idéia de transformar a “Cadeia Pública”. Fez o contrato com o construtor Pedro Frutuoso, muito conceituado na região.
Era contra a utilização das praças fora do seu destino de fazer, ou seja, era contra a construção de prédios nas praças.
Conseguiu a construção do prédio dos “Correios e Telégrafos” para Ipu, por intermédio do senador Plínio Pompeu. Para evitar que o prédio fosse construído numa praça, foi comprado pela prefeitura o terreno e doado aos Correios.
Houve um movimento para evitar a construção do “Mercado da Carne” na Praça Abílio Martins (entre o mercado e o Jardim de Iracema), mas, o mercado foi construído. Depois, para melhorar o quadro, Abdoral foi favorável a localização do Banco do Brasil substituindo o tal “Mercado da Carne”.
Quando o Sr. Milton Carvalho capitalista ipuense, radicado no Rio de Janeiro, quis fazer algo pelo Ipu, Abdoral liderou o movimento para facilitar a realização em benefício da cidade, tendo sido adquirido da Paróquia do Ipu, o terreno do cemitério velho e doado para construção do “Patronato Sousa Carvalho”.
Quando a situação permitia, Abdoral faz todo esforço para arranjar nomeações para correligionários, notadamente para professoras.
Como deputado estadual, conseguiu a “água encanada” para Ipu, grande ambição da cidade, na época.
Conseguiu também o “Cartório Civil” para seu cunhado Pedro César Tavares, um benefício para cidade de Ipu.
Abdoral Timbó era digno, correto e justo. Amigo dos amigos e respeitava os adversários.
(Nota extraída Jornal dos Tabajaras Ed. Maio/Junho 96 – Zulene Paiva)

Abdoral Timbó veio a falecer em Fortaleza, sendo sepultado em nossa cidade. Em primeiras núpcias, casou com Dona Raimunda César Tavares Timbó (filhos: Itamar e Edvard) e, em segundas, com Dona Maria Augusta Tavares Timbó, irmã da primeira e ainda viveu alguns anos em nosso meio.
Foi suplente de Deputado Estadual em três legislaturas, comerciante e industrial (Piratininga de Algodão), pecuarista, fundador e presidente do Grêmio Ipuense, fundador do Núcleo Educacional de Ipu, sócio fundador do Banco Rural de Ipu, grande incentivador do desporto em nossa terra, um “político autêntico” – segundo um de seus maiores amigos, nosso Dr. Thomaz de Araújo Corrêa. Liderava uma roda política de grande envergadura, em seu escritório ou defronte à residência de Joaquim Lima, aonde acorriam as maiores figuras de seu tempo, como Dr. Félix Araújo, Oscar Coelho e muitos outros.
(Memórias Sr. João Chiquinho)

Francisco das Chagas Pinto da Silveira
(Interventor)

Natural de Santana do Acaraú foi Interventor Municipal quando na ocasião do centenário do município de Ipu, sendo uma grande realização de sua administração a festa de comemoração do nosso município, com grande repercussão em todo o estado do Ceará.
Ainda hoje está registrado, o grande marco de tal acontecimento, foi à idealização e construção da Praça 26 de agosto, que está localizada ao lado do passo municipal de Ipu.
Dr. Chagas Pinto, como assim era mais conhecido, foi pai do Dr. Milton Pinto, que também desenvolvia as mesmas funções do pai, médico, bem conceituado, onde disputou eleições em Ipu, não sendo eleito.
Casou-se com a filha do Cel. José Liberato de Carvalho, D. Maria Lídia Carvalho. E tiveram somente Milton Pinto.
Foi integrante do Gabinete de Leitura de Ipu (presidente), Casa Bancária de Ipu, Associação Comercial de Ipu em 1928.
Dr. Chagas Pinto

Manoel Bessa Guimarães
(Interventor)
Manoel Bessa Guimarães, filho do Cel. João Bessa Guimarães, foi guarda-livros (contabilista) e inspetor de ensino muitos anos em Ipu.
Natural de Ipu e aqui se casou com a Srta. Maria da Conceição Menezes, natural de Mossoró, em 08 de junho de 1944, consórcio de que nasceram os filhos: Hermelinda e Marcos Aurélio de Menezes Bessa.
Manoel Bessa era cidadão influente, muito inteligente, hábil no discurso e no relacionamento social, falecendo em Fortaleza em dezembro de 1973.

Dr. Humberto Carvalho de Aragão
(Interventor)

Nasceu no dia 15-01-1912. Bacharel pela Faculdade de Direito da Universidade do Ceará, em 13-12-1941. Foi Prefeito (Interventor) de Ipu e Juiz de Direito em Nova Russas, Reriutaba, Cariré, Milagres, Camocim e Fortaleza.
Filho de José Raimundo Aragão Filho e de dona Maria Cândida de Carvalho Aragão.
Casado com dona Izabel Dias de Aragão e tiveram os filhos: Maria Cândida, Humberto Aragão, Luiz Aragão, Ilda Aragão.
Concluiu o 2º grau e foi para o Seminário para ser padre e, como não tinha vocação voltou. Aposentou-se como desembargador.