quarta-feira, 10 de agosto de 2011


ERAM SOMENTE MATAS.


A cidade plantada na base
Da serra que circunda o lugar
Os pássaros pelo bosque a brincar
E a cascata fazendo serenata
Numa harmonia de perfeita sonata
O índio contemplando a maravilha
Mas aqui seria com certeza a trilha
De “Alencar” a se inspirar no seu poema
Bendita sejas tu, terra minha e de Iracema
De história e cultura natural
Vislumbrando e sonhando o ideal
Neste cenário de constante formosura
Aqui também jorra com certeza a cultura

O Tupi-Guarani iniciou
Veio o sertanista e implantou
O idioma dos velhos conquistadores
Foi se formando uma nova geração
Os ensinamentos na pequena população
Era o início de uma nova educação

O progresso lentamente prosseguia
Como se diz, assim a Deus dará
Sem ter algo definido a guiar
Sem apôio sem orientação
Sem reforço sem coordenação
Mas com vontade imensa de acertar
O material pedagógico necessário
Escasso e muito defasado
O professor, sem o mínimo preparo
Improvisando, criando, repassando
Mas tudo era assim e até valia
A aprendizagem pode crer acontecia
Mas... foi chegando o desenvolvimento
Surgiram os primeiros provimentos
E a educação se desenvolvia

Surgiram mais tarde - que beleza
Poetas, músicos, escritores
Maestros, artistas, os pintores
Arquitetos natos a nos maravilhar
Da Oca de Arakém pra além-mar
Correram o mundo e a terra voltaram
E aqui outra vez encontraram
A velha “Taba” firme no lugar

O futuro apareceu
O Ipuense aconteceu
Com “estrutura e funcionamento”
Agora se entende o momento
Que veio numa sequência especial
Como é lindo como é fenomenal
Poder aprender com sabedoria
E ver o que o Ipu já foi um dia...

Apenas um bosque, um arvoredo
E hoje é tema de enredo
De filme históricos e algo mais
São feitos de nossos ancestrais
Foi o plantio que assim germinou
Transmitido com garra e amor.
Agora eu louvo a ação
Do “seminário” e o que ele nos revela
A capacidade da mestra Felisbela
Que veio nos dar sua participação
Um potencial no ramo da educação
Ouvi elogios
Retorne sempre aquí quando quiser
Não tem erro, fica ao sopé
Da bela e majestosa Ibiapaba.






Corrinha Lima.

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