O Chico do Pau.
Ano de 1954. Os Partidos Políticos representados aqui no Ipu pelo Partido Social Democrático (PSD) e União Democrática Nacional (UDN), disputaram as eleições para Prefeito de Ipu, Abdias Martins pela UDN e Vicente Belém Rocha pelo PSD.O vencedor da pugna política foi o Abdias Martins que se tornou Prefeito de Ipu para um mandato de quatro anos.
A aquela época a cidade ainda bocejava cedo, a as refregas políticas eram mais suaves, contudo o inesperado acontece.
Em dias de comemorações da vitória do Prefeito eleito havia manifestações por toda cidade, a população principalmente os Udenistas, comemoravam a todo vapor a eleição do seu candidato.
Preparava-se a cidade para fazer uma de suas festividades. Era um Baile nas dependências da Prefeitura. Abdoral Timbó um dos grandes líderes da política local falava na amplificadora do Município convidando todos os seus partidários para a aludida festa, pois a poucos mementos a apuração havia terminado e o Juiz Eleitoral anunciado a vitória de Abdias Martins eleito para Prefeito de Ipu, pela UDN.
Uma particularidade que merece registro era o espírito democrático existente naquela época, tinha por costume o vencedor do Pleito e seus correligionários deixar o perdedor em sua residência, um sinal de que havia muita concórdia entre os homens daqueles anos. Haviam chegado da Casa de Vicente Rocha o candidato oposto e perdedor, e foram cuidar em seguida das comemorações pela vitória.
Como já disse, Abdoral convidava pela amplificadora do Município, todos para o Baile da Vitória. Ao terminar, a Voz do Município continuou sua programação; e em dado momento quando as “Irradiadoras” tocavam animadamente as músicas para alegrar a cidade, eis que de súbito ou lentamente Pára o nosso melhor veículo de comunicação pois toda cidade naquele momento ouvia a música, “Qual o Valor da Sanfona”, canção em evidência naqueles tempos. Aconteceu que o Sr. Francisco de Oliveira que era adversário de Abdoral não suportando a fragorosa derrota e incentivado pelos correligionários perdedores resolve com um Machado, cortar o poste que segurava o pobre sistema de som da cidade, cortou e cortou bem, deixando todos absortos por iniciativa tão drástica já acontecido no Ipu.Veja bem, há poucos minutos a decência havia funcionado com toda nobreza de um povo ordeiro e pacato, indo deixar o candidato perdedor em sua residência.
Foram feitas muitas parodias em função deste acontecimento que se tornou folclórico no nosso mundo político.
O Sr. Francisco de Oliveira até hoje ficou conhecido por todos como “Chico do Pau”, principalmente pelos seus patrícios do Abílio Martins antigo, Curupati.
Tornou-se uma ação folclorista toda esta cena aqui relatada proporcionando a formação de cordéis, parodias e outros arquétipos que muito dizem da história do Chico do Pau.
Entre algumas canções parodiadas, ressaltamos aqui uma que diz assim:
Vocês viram por aí
O Sr. Chico do Pau
Com um machado
Lá na rua do curral, etc. etc.
Mas bom mesmo é contar e deixar perpetuado para história que imortaliza e continuara imortalizando fatos como este puramente hilariante e folclórico.
Ano de 1954. Os Partidos Políticos representados aqui no Ipu pelo Partido Social Democrático (PSD) e União Democrática Nacional (UDN), disputaram as eleições para Prefeito de Ipu, Abdias Martins pela UDN e Vicente Belém Rocha pelo PSD.O vencedor da pugna política foi o Abdias Martins que se tornou Prefeito de Ipu para um mandato de quatro anos.
A aquela época a cidade ainda bocejava cedo, a as refregas políticas eram mais suaves, contudo o inesperado acontece.
Em dias de comemorações da vitória do Prefeito eleito havia manifestações por toda cidade, a população principalmente os Udenistas, comemoravam a todo vapor a eleição do seu candidato.
Preparava-se a cidade para fazer uma de suas festividades. Era um Baile nas dependências da Prefeitura. Abdoral Timbó um dos grandes líderes da política local falava na amplificadora do Município convidando todos os seus partidários para a aludida festa, pois a poucos mementos a apuração havia terminado e o Juiz Eleitoral anunciado a vitória de Abdias Martins eleito para Prefeito de Ipu, pela UDN.
Uma particularidade que merece registro era o espírito democrático existente naquela época, tinha por costume o vencedor do Pleito e seus correligionários deixar o perdedor em sua residência, um sinal de que havia muita concórdia entre os homens daqueles anos. Haviam chegado da Casa de Vicente Rocha o candidato oposto e perdedor, e foram cuidar em seguida das comemorações pela vitória.
Como já disse, Abdoral convidava pela amplificadora do Município, todos para o Baile da Vitória. Ao terminar, a Voz do Município continuou sua programação; e em dado momento quando as “Irradiadoras” tocavam animadamente as músicas para alegrar a cidade, eis que de súbito ou lentamente Pára o nosso melhor veículo de comunicação pois toda cidade naquele momento ouvia a música, “Qual o Valor da Sanfona”, canção em evidência naqueles tempos. Aconteceu que o Sr. Francisco de Oliveira que era adversário de Abdoral não suportando a fragorosa derrota e incentivado pelos correligionários perdedores resolve com um Machado, cortar o poste que segurava o pobre sistema de som da cidade, cortou e cortou bem, deixando todos absortos por iniciativa tão drástica já acontecido no Ipu.Veja bem, há poucos minutos a decência havia funcionado com toda nobreza de um povo ordeiro e pacato, indo deixar o candidato perdedor em sua residência.
Foram feitas muitas parodias em função deste acontecimento que se tornou folclórico no nosso mundo político.
O Sr. Francisco de Oliveira até hoje ficou conhecido por todos como “Chico do Pau”, principalmente pelos seus patrícios do Abílio Martins antigo, Curupati.
Tornou-se uma ação folclorista toda esta cena aqui relatada proporcionando a formação de cordéis, parodias e outros arquétipos que muito dizem da história do Chico do Pau.
Entre algumas canções parodiadas, ressaltamos aqui uma que diz assim:
Vocês viram por aí
O Sr. Chico do Pau
Com um machado
Lá na rua do curral, etc. etc.
Mas bom mesmo é contar e deixar perpetuado para história que imortaliza e continuara imortalizando fatos como este puramente hilariante e folclórico.
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