quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Lua Cheia.

Ontem/ ao meio-dia/ comi um prato de lagartas. / Passei a tarde defecando borboletas.
(Juarez Leitão, da Academia Cearense de Letras).

Para o meu coração basta o teu peito,
para tua liberdade as minhas asas.
Da minha boca chegará até ao céu,
o que dormia sobre a tua alma.
És em ti a ilusão de cada dia.
Como orvalho tu chegas ás corolas.
Minas o horizonte com a tua ausência.
Eternamente em fuga como uma onda.




Meus poemas são os sons dos teus cabelos,
Não quando os toca o vento,
Mas os dedos,
Que lhe palmilham sôfregos segredos.




Encontro-me genuflexo,
diante da grandeza impossível
De compreender,
sob a luz de uma,
LUA CHEIA,
Se derramando em cascatas de prata.
Vencer o medo de confessar ao mundo
- “sim, eu te amo!

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