segunda-feira, 29 de julho de 2013

Será dia 17 de agosto no auditório da Escola Auton Aragão.


Em solenidade Cursinho Bizurando realiza premiação aos alunos aprovados nos vestibulares 2013
O curso pré-vestibular Bizurando e a instituição jurídica Associação do Mérito Educacional Ipuense (AMEI), mantenedora do curso, promoveram ontem, sábado 27 de julho, no auditório da BioExtratus uma concorrida solenidade de premiação dos seus alunos aprovados nos vestibulares 2013.1 e 2013.2 da UVA, concursos públicos e em Universidades Federas que utilizam o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) como critério de admissão.


Na ocasião, a AMEI prestou homenagem ao professor e escritor Francisco de Assis Martins (Professor Mello) por seus inúmeros serviços prestado a educação ipuense, recebendo título e a comenda de Mérito Educacional Ipuense. Um dos momentos mais emocionantes do evento ocorreu quando a neta de Mello, Itala Mara Carvalho Martins, leu sua biografia causando forte comoção no homenageado.

Além do professor e escritor a AMEI também homenageou a diretora do Patronato Sousa Carvalho, professora Francisca Vieira foi agraciada com a medalha do Destaque Educacional. Segundo o Professor Fábio Costa presidente da assembleia da AMEI, Francisca teve um papel importante na condução e continuidade do Patronato no momento em que as irmãs de caridade saíram do comando da instituição.
O colégio Ipuense foi duplamente homenageado na solenidade. A diretora Rosiney Paiva recebeu comenda e medalha referentes a conquista do Primeiro Lugar no ENEM, obtido pelo Colégio Ipuense entre as escolas ipuenses privadas e públicas segundo o último rankeamento do MEC. A aluna Adrielly Maria Paiva Sousa, aluna do terceiro ano do colégio ipuense e que também faz parte do cursinho Bizurando, foi homenageada por conquistar a maior pontuação na última prova do ENEM entre todos os alunos da cidade que realizaram a prova.

Representando os alunos do Bizurando o qual já está em seu sexto ano de funcionamento, o advogado Ítalo Oliveira Ramos que fez parte da primeira turma do curso em 2008, fez o uso da palavra. Ramos salientou a importância do Bizurando para sua aprovação no concorrido curso de Direito da UVA (Universidade Estadual Vale do Acaraú) e finalizou com uma mensagem de otimismo para os alunos presentes recém-aprovados nos vestibulares.
Confira a relação dos alunos homenageados.
Rodolfo Teixeira, Daniel Campos, Elton Moreira e Paulo César Martins (Aprovados no concurso do Banco do Brasil 2013); Alunos: Laís Camelo, Francisco Filho, Jordânia Oliveira, Carlos Jorge, Luma Bianca, Isabelle Aragão Soares, Lucas Martins, Dalete Gomez, Aron Cavalcante, Raíssa Moreira, Gessivânia Peres, Fabrício Ítalo, Joyce Nunes, Clécio Emanuel e Pedro Neto (Aprovados no Vestibular da UVA em História, Letras, Geografia, Sociologia e Pedagogia); Alunos: Amanda Maria, Yuri Farias, Luana Sampaio, Keila Cristina, Gislaide Martins, Gelson Soares, Venância Azevedo, Mariana Sampaio, Mateus Gomes, Felipe Soares, Dilon Vieira, Pablo Monteiro e Davi Freitas (Alunos que foram aprovados no Vestibular da UVA nos cursos de Zootecnia, Educação Física, Química e Biologia); Alunos: Breno Lima, Antônio José, Mateus Costa, Ivini Lima e Diana Alves (Alunos que foram aprovados no Vestibular da UVA nos cursos de Computação, Tecnologia da Construção Civil e Administração); Alunos: Laíze Martins, Amanda Araújo, Roberta Moreira, Michael Karllen, Higor Mendes, Lívia Camelo, Débora Martins e Breno Lima (Alunos (a) que foram aprovados no vestibular da UVA em Enfermagem).

sábado, 27 de julho de 2013



Prof. Francisco de Assis Martins
(Prof. Melo)

Nasceu em Ipu aos 15 dias do mês de maio de 1943. Filho de João Anastácio Martins e Heraclides Melo Martins.
Os seus primeiros estudos foram iniciados no Instituto Ipuense, tornando-se depois Ginásio Ipuense onde concluiu o seu antigo Curso Ginasial. Transferiu-se em seguida para Fortaleza onde concluiu o curso científico.
Licenciado em Geografia pela Universidade Federal do Estado Ceará UFC conforme Reg.D-43.939 MEC.
Licenciado em ciências físicas e biológicas e em metodologia das ciências físicas e naturais pela Universidade Estadual do Ceará-UECE Reg. L-342, em 1972. Curso de biologia educacional pela Universidade Estadual do Ceará - UECE Reg -L. 341, em 1971 –MEC. Curso de psicologia da aprendizagem e da adolescência, de prática de ensino, de cultura artística e história das artes, curso de música vocal e instrumental no conservatório de música Alberto Nepomuceno. Participou de vários seminários e congressos no Ceará e fora do estado. Proferiu palestras e concedeu entrevistas às escolas de Ipu e cidades vizinhas, e aos pós-graduandos da Universidade Vale do Acaraú por várias vezes.
Fundador do Jornal Cultura Estudantil do Colégio Ipuense e do laboratório de física, química e biologia. Fundador do C
curso científico do Colégio Ipuense em 1982, que teve a sua aula inaugural no dia 22 de fevereiro do mesmo ano ministrada pelo professor Adelmir Menezes Jucá de Fortaleza. Foi professor do Patronato Sousa Carvalho durante 17 anos. Além de diretor do Colégio Ipuense foi professor durante 16 anos. Lecionou na Escola de Ensino Fundamental e Médio Auton Aragão por 04 anos.
Fundou o Jornal dos Tabajaras e foi Diretor do Ipu em Jornal. Como membro do Lions Clube, fundou a Escolinha do Lions, que funcionou por mais de dez anos.
Pertence como membro efetivo a Academia de Letras Municipais do Estado do Ceará-ALMECE - da Academia Maçônica de Letras do Estado do Ceará – AMLEC, Academia de Letras e Artes do CearáALACE, Academia Ipuense de Letras Ciências e Artes – AILCA, Sócio efetivo do SINCORSE (Sindicato dos Correspondentes de Jornais e Emissoras de Rádio e Televisão do Estado do Ceará) desde 06 de junho de 2000. Fundou o Coral Municipal de Ipu em 25 de abril de 2001. Fundou o Clube Filatélico e Numismático de Ipu, que leva o seu nome.
Compôs os hinos das escolas Mons. Gonçalo Lima, Delmiro Gouveia, Auton Aragão, Murilo Rocha Aguiar, e o Hino do Sesquicentenário de Ipu em 1990, Hino da Várzea do Jiló e da Escola Ternurinha. Foi diretor do Colégio Ipuense de 1977 a 1991 de acordo com o parecer do Conselho de Educação do Ceará, CEC-de n° 602/79.
Foi diretor da Rádio Regional de Ipu por quatro anos e cinco meses. Recebeu placas de prata, certificados de mérito cultural, diplomas e outras comendas de instituições culturais da cidade de Ipu e do Estado do Ceará. No dia l4 de novembro do ano de 2002 recebeu da Câmara Municipal de Ipu o título de personalidade cultural de Ipu. Recebeu do Patronato Sousa Carvalho diploma do mérito a personalidade cultural do Patronato Sousa Carvalho. Escreveu e publicou os livros: O Ipu em Noite de Serenata, e Histórico sobre Ipu (monografia); Meu Pé de Serra, o Ipu, No Orvalho das Manhãs, lançado na X Bienal do Livro em 2012 livros de poemas em rimas livres. Escreveu Memórias da Praça - JARDIM DE IRACEMA. Autor do Ensaio Literário-Casarões e Prédios Históricos de Ipu; autor do Ensaio Literário, Memorial do Jardim 26 de agosto; autor do Ensaio Literário-Retrato da Praça Igrejinha; autor do Ensaio Literário-Histórias do meu Pai; autor do ensaio Literário-Obra e Vida da Prof.ª Valdemira Coelho; autor do Histórico de Praças e Ruas de Ipu;  Autor de Mini Biografias de Ipuenses. Foi diretor de cultura do município no de 2001 a 2004.
Fundador e Criador da Noite do reencontro em 2002 e consequentemente criou a AFAI. Foi o seu 1º Presidente da Associação e Filhos e Amigos de Ipu-AFAI no biênio 2002 2004. Dentro dos seus projetos como Diretor de Cultura do Município de Ipu, sugeriu a criação de uma Academia Ipuense de Letras e Artes (era somente assim o seu nome inicial), recebendo do Dr. Abílio Lourenço Martins e da então Prefeita Municipal do Ipu Antônia Bezerra Lima Carlos total apoio a tão feliz iniciativa, e assim foi criada em janeiro de 2006 a AILCA.
Em janeiro de 2013 publicou e lançou, Causos do Ipu, Ipuenses e Ipu e a Igreja Católica, estes dois últimos em parceria com do Dr. Jeronimo Sá Junior.
Pronto para lançamento no vindouro mês de agosto outro Livro SIMPLESMENTE CRONICAS. Em projeto os livros, Viandantes do Ipu, Nos Respingos da Madrugada poesia e Venci o Invencível já em fase de conclusão. .

É casado com a Professora Francisca Carvalho Martins. Tem cinco filhos, Ana Francisca, Junior Melo, Ricardo Ney, Conceição de Maria e Ismênia Sheila e dez netos, Ítala Mara, Iana Lara, Rana Maria, Juliane, Elias Neto, Heraclides, Pedro Neto, Larissa, Martins Neto, Ysa Madalena e Samuel (Em Memória) e o bisneto Pedro Felipe. Reside em Ipu, é filho natural da terra de Iracema da nação Tabajara.

terça-feira, 23 de julho de 2013


 

PROFESSOR MELLO SERÁ HOMENAGEADO PELOS SERVIÇOS PRESTADOS A EDUCAÇÃO IPUENSE.

 
Acontecerá no próximo sábado, 27 de julho, a partir das 20h00 no auditório da Bioextratus a solenidade promovida pela Associação do Mérito Educacional Ipuense (AMEI) a qual, pela segunda vez, fará homenagem a um educador notável da Terra de Iracema pelos seus serviços prestados ao desenvolvimento da educação da cidade. Dessa vez a Amei, instituição jurídica vinculada e mantida pelo Curso Pré-Vestibular Bizurando, fará homenagem ao ilustre educador e escritor ipuense Francisco de Assis Martins (Professor Mello). Na  primeira edição do prêmio a homenageada foi a professora Terezinha Araújo.

Os Professores Fábio Costa, Kleber Teixeira e Erivelto Sousa, irão conduzir a premiação do evento juntamente com outros professores convidados.

Biografia
Francisco de Assis Martins, (Prof. Mello), nascido em 15 de maio. Filho de João Anastácio Martins e Heraclides Melo Martins. Fez seus primeiros estudos na cidade de Ipu sendo Alfabetizado pela sua tia Profª. Valdemira Coelho na escola São Tarcísio. Ensino Fundamental do extinto Ginásio Ipuense e cursou o ensino Médio em Fortaleza no Colégio São João. Licenciado em Ciências Físicas Biológicas pela Universidade Federal do Ceará – UFC; e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará – UECE, com especialidade em Administração Escolar. Pertence as seguintes academias de Letras; Academia Municipal de Letras do Estado do ceará – ALMECE (Cadeira nº 4), Academia de Letras e Artes do Ceará – ALACE (Cadeira nº 22), Academia Maçônica de Letras do Estado do Ceará – AMLEC (Cadeira nº 32)e Academia Ipuense de Letras Ciências e Artes – AILCA (Cadeira nº 15). 

Outros Agraciados
Na ocasião também serão homenageados os alunos do Cursinho Bizurando aprovados em concursos, nos dois últimos vestibulares da UVA e em instituições Federais da região como a UFC (Universidade Federal do Ceará). 
A aluna do Colégio Ipuense ADRIELLY MARIA MENDOMÇA DE PAIVA SOUSA e que também faz parte do Cursinho Bizurando,  será também agraciada por ter obtido a maior pontuação entre os alunos matriculados em instituições de ensino de Ipu com a média geral de 701, 96 pontos, na última edição do ENEM. O Colégio Ipuense também será homenageado por ter sido a escola de Ipu com maior média do ENEM, de acordo com o último ranking divulgado pelo MEC.
A professora Francisca Vieira, diretora do Patronato Sousa Carvalho, apontada como uma peça fundamental na transição administrativa que a tradicional instituição passou com a saída das irmãs vicentinas, será agraciada pela AMEI com o título de Educador Destaque.

sábado, 20 de julho de 2013



 
TRINCHEIRA NOS ALICERCES DA IGREJA

Naquela época, o Ceará estava pegando fogo! Era governador o cearense e coronel-de-exército Marcos Franco Rabelo, e dominavam, no tempo, dois fortes partidos: os Marretas e o Democratas. Tivera fim a Revolução de Juazeiro e acontecera a deposição de Franco Rabelo.
No interior do Estado, a situação era por demais melindrosas. A perseguição aos opositores era incrível. Houve uma pacificação entre duas correntes, e, por isso, até desavenças no seio familiar de cada uma delas. Cada qual queria ser mais poderosa e mais valente. Os inconformados com a perda do poderio e do prestigio político antes absolutos, procuravam por todos os meios perseguir os adversários, auxiliados pela polícia desenfreada, composta em sua totalidade de cangaceiros armados, afeitos ao crime. Pisavam o pé de um adversário, de firme propósito, e no caso de este se incomodar com a grosseria... “o cacete cantava”. Era assim o nosso Ceará naquele tempo!
Como já frisei, lá nas bandas do Juazeiro de Padre Cícero, aportaram nesta cidade, como policiais do destacamento, quatro soldados de nomes Assunção, Mó, Pereira e Batista, sendo que o primeiro era sargento e comandante do destacamento, composto por jagunços sanguinários.
Não  demorou muito, o novo destacamento policial entrou na dança das desordens, começando com Luiz Clemente (Catuaba) e Pedro dos Santos, que no mercado público foram moralmente desfeiteados e espancados.
Dias depois, 8 de dezembro, no bilhar de seu cunhado, coronel José de Farias, o soldado Pereira aproximou-se de Osório Martins, que se encontrava no balcão do estabelecimento, com indagações fúteis e sem qualquer explicação, passou a espanca-lo violentamente, sob os olhares incrédulos das demais pessoas ali presentes. Osório, que pertencia a numerosa família, além de ser membro da oposição da política local, era do Partido Democrata e obviamente desprestigiado pelo Governo do Estado.
A noticia da bela surra que Osório levara do policial espalhou-se rapidamente por toda cidade, surgindo comentários de que seu tio João Martins, da Jaçanã, bastante conhecido na região, logo que soubesse do acontecido viria revidar a desfeita ao sobrinho.

Dito e acontecido. Um “positivo” foi expedido relatando o fato e quando João Martins recebeu a carta, logo se preveniu de seus cangaceiros e de outras pessoas amigas, fornecendo-lhes arma para vir ao Ipu proceder à vingança, qual fosse matar o autor da agressão, no caso o jagunço, embora soldado.
No dia seguinte 9 de dezembro de 1914, pelas cinco horas da manhã, o grupo comandado por João Martins  deu entrada na cidade, , todos montados em cavalos e fortemente armados. Investiram atirando contra a cadeia, julgando que os soldados estivessem ali aquartelados.
Antônio Rodrigues, conhecido por Chapéu Grande, cangaceiro famigerado e temido, em companhia de outros, entrincheirou-se nos alicerces da igreja a ser construída, que ficava no alto da praça da cadeia, atirando de pontaria. Dois dos soldados conseguiram se aproximar da cadeia e da calçada atiraram em direção ao nascente e também para o lado norte, no rumo dos alicerces, de onde vinham os balaços de Chapéu Grande e seus companheiros.
No resultado do fogo, morreu o soldado Batista. Só que os atacantes não fizeram o serviço direito, como o desejavam, porque o pessoal do grupo desconhecia por completo onde ficava o quartel dos policiais. Também pela incapacidade de Jandaia Passos, que se juntou ao grupo, mandando abrir fogo logo ao entrar na cidade, o que tornou difícil a realização e o desejo do coronel João Martins.
Pelas tantas das nove horas, o fogo terminou e se fez a retirada do grupo, de volta à Jaçanã. Antes cortaram os fios do telégrafo da Estação Ferroviária de Sobral, a fim de evitar as comunicações com a capital.
NOS MEADOS DO SÉCULO XIX
Diziam os nossos avós que os cruzeiros erigidos na entrada dos lugarejos eram exaltados pelos sacerdotes itinerantes, nos sermões que faziam, durante sua permanência em cada lugar. O cruzeiro servia para impedir a entrada do satanás e exatamente assim a crença ia passando de geração a outra. Ipu também foi contemplado. Se foi o Frei Mansueto, como querem alguns, ou qualquer outro – não se tem certeza - , mas o certo é que um deles deixou um cruzeiro na vila.
Atribui-se que o acontecido se deu na década de 1840, quando começaram a aparecer em localidades do interior cearense, aqui e acolá, os célebres (porque eram raros) frades da Ordem dos Capuchinhos, missionários em “desobriga” do vasto território habitado por indígenas.
Impossível é determinar a data exata, pois em nossa terra não existe arquivo nenhum onde se possa conseguir algo de positivo para está questão. É sempre naquela base do “mais ou menos”, ou então se aplicando o “anteriormente” e o “posteriormente”, para não perder a caçada. Mas o cruzeiro da cidade de Ipu foi demolido durante a seca de 1919, exatamente quando outro foi colocado lá no alto, em frente ao cemitério atual. O local primitivo ficava na Praça Abílio Martins, nas imediações do Jardim Iracema, dando frente para o nascente.
O terreno era acidentado e de pequena elevação, a qual impedia a visão da estrada de ferro, com suas locomotivas alcunhadas de marias-fumaças. Mais ao lado, existia uma traçadeira de cal, nas proximidades da casa do coronel Sebastião Manoel, hoje o belíssimo prédio que residiu Dona Leopoldina Dias Barbosa, conhecida por Preta. Com a reforma da praça, verificou-se outro aspecto, que fez desaparecer relíquias do passado.

ACAI.

Compareça e prestigie os nossos Músicos.