domingo, 30 de junho de 2013





Ipu História – Gerlene.

Tontim,

Todos esses nomes me são muito caros e me dão muuuuuitas saudades. Permita-me discorrer mais um pouco sobre essas pessoas maravilhosas.

Cleide Lima e Marcílio filhos do eminente Chico Lima, de uma prole que nos dá muito orgulho, uma verdadeira referência de gente do bem.

Florival, dentre todos os artistas do Ipu (que são muitos) este é mais um maiores. Suas histórias e estórias são muito boas. Lembro muito bem do tempo do Pavilhão.

Chico Melo, professor de todos nós, a memória e a história eterna das coisas do Ipu. Um patrimônio nosso.
                                        
Lainha minha querida amiga, fomos vizinhos.  Irmã de outra pessoa maravilhosa, a nossa cantora Maúde.

Dico, o nosso craque de futebol, gente da geração de Marcos Baú, Ferreirinha, De Borracha, "Véi Domingos" e tantos outros.

Antonio Marinho o grande empresário, pioneiro em tantas atividades.

João da Júlia, meu colega de ginásio, grande parceiro.

Alfredinho, o caçula, fim de rama (como diziam antigamente) do Seu Riomar e de D. Sezinha; atualmente grande empresário. Membro de outra família belíssima.

Pantico do Pita, ah! quanta saudades do Pantico, do Luiz, da Fátima.

A nossa querida Igrejinha, nosso grande patrimônio, hoje restaurada para nossa alegria. 

A minha querida Rua da Itália, quantas recordações. Tantos vizinhos maravilhosos.

Nair e suas irmãs, gente de minha maior estima.

Cadeiras nas calçadas. Tenho certeza que você sabe o que representa cadeiras nas calçadas. Este é um evento cultural nossas quantas amizades são formadas nas cadeiras na calçada. Um dia vou pedir ao Chico Melo para fazer uma crônica sobre as cadeiras nas calçadas do Ipu. Tenho certeza que ele tem muito material pra isso.

Pelo visto Tontim, você foi muito recepcionado na sua chegada.

Deixo o meu melhor abraço com você e com o nosso Ipu.

Gerlene.







Maria da Conceição Guilherme Martins

Nascida em Ipu, filha de Gerardo Joca Peres e Teresa Guilherme Peres, é professora por vocação e convicção.
Cursou o seu ensino Fundamental e Médio em Ipu-Ce.
Na sua formação é Mestra em Filosofia da Educação e em Gestão e Modernização Pública pela Universidade Vale do Acaraú-Uva e Universidade Internacional de Lisboa-UIL. Graduada em Pedagogia na Universidade Vale do Acaraú em Sobral-CE.Bacharelado em Filosofia na Faculdade de Filosofia de São Paulo.

Tem uma participação ativa em eventos de Formação e Experiência Profissional em Seminários, Encontros e Palestras Internacionais, Congressos e Representações no Brasil e no Exterior.
Participação em vários cursos que envolvem a Educação.
Os seus trabalhos têm uma dinâmica toda voltada para Educação e muito especialmente para o nosso Estado.
Homenageada com muitas e muitas comendas como reconhecimento do seu trabalho em favor da Educação.
Aqui no Ipu, foi coordenadora do Centro Educacional Sagrado Coração de Jesus, Diretora da Escola de 1º Grau Nível “A” José Lourenço.
Secretaria de Educação Cultura, Deporto e Lazer.
Atualmente é Diretora do Crede 5 em Tianguá.

sábado, 29 de junho de 2013

 
 
Antes de se tornar um dos doze discípulos de Cristo, Simão era pescador. Teria nascido em Betsaida e morava em Cafarnaum. Era filho de um homem chamado João ou Jonas e tinha por irmão o também apóstolo André. Simão e André eram "empresários" da pesca e tinham sua própria frota de barcos, em sociedade com Tiago, João e o pai destes, Zebedeu7 .
Possivelmente Pedro era casado e tinha pelo menos um filho 8 . Sua esposa era de uma família rica e moravam numa casa própria, cuja descrição é muito semelhante a uma vila romana9 , na cidade "romana" de Cafarnaum10 .
Segundo o relato em Lucas 5:1-11, no episódio conhecido como "Pesca milagrosa", Pedro teria conhecido Jesus quando este lhe pediu que utilizasse uma das suas barcas, de forma a poder pregar a uma multidão de gente que o queria ouvir. Pedro, que estava a lavar redes com Tiago e João, seus sócios e filhos de Zebedeu, concedeu-lhe o lugar na barca, que foi afastada um pouco da margem.
No final da pregação, Jesus disse a Simão que fosse pescar de novo com as redes em águas mais profundas. Pedro disse-lhe que tentara em vão pescar durante toda a noite e nada conseguira mas, em atenção ao seu pedido, fá-lo-ia. O resultado foi uma pescaria de tal monta que as redes iam rebentando, sendo necessária a ajuda da barca dos seus dois sócios, que também quase se afundava puxando os peixes. Numa atitude de humildade e espanto Pedro prostrou-se perante Jesus e disse para que se afastasse dele, já que é um pecador. Jesus encorajou-o, então, a segui-lo, dizendo que o tornará "pescador de homens".
Nos evangelhos sinóticos, o nome de Pedro sempre encabeça a lista dos discípulos de Jesus, o que na interpretação da Igreja Católica Romana deixa transparecer um lugar de primazia sobre o Colégio Apostólico. Não se descarta que Pedro, assim como seu irmão André, antes de seguir Jesus, tenha sido discípulo de João Batista.
Outro dado interessante era a estreita amizade entre Pedro e João Evangelista, fato atestado em todos os evangelhos, como por exemplo, na Última Ceia, quando pergunta ao Mestre, através do Discípulo amado (João), quem o haveria de trair ou quando ambos encontram osepulcro de Cristo vazio no Domingo de Páscoa. Fato é que tal amizade perdurou até mesmo após a Ascensão de Jesus, como podemos constatar na cena da cura de um paralítico posto nas portas do Templo de Jerusalém.
Segundo a tradição defendida pela Igreja Católica Romana e pela Igreja Ortodoxa, o apóstolo Pedro, depois de ter exercido o episcopadoem Antioquia, teria se tornado o primeiro Bispo de Roma. Segundo esta tradição, depois de solto da prisão em Jerusalém, o apóstolo teria viajado até Roma e ali permanecido até ser expulso com os judeus e cristãos pelo imperador Cláudio, época em que haveria voltado a Jerusalém para participar da reunião de apóstolos sobre os rituais judeus no chamado Concílio de Jerusalém. A Bíblia atesta que após esta reunião, Pedro ficou em Antioquia (como o seu companheiro de ministério, Paulo, afirma em sua carta aos gálatas). A tradição da Igreja Católica Romana afirma que depois de passar por várias cidades, Pedro haveria sido martirizado em Roma entre 64 e 67 d.C. Desde a Reforma, teólogos e historiadoresprotestantes afirmaram que Pedro não teria ido a Roma; esta tese foi defendida mais proeminentemente por Ferdinand Christian Baur, da Escola de Tübingen. Outros, comoHeinrich Dressel, em 1872, declararam que Pedro teria sido enterrado em Alexandria, no Egito ou em Antioquia.4 Hoje, porém, os historiadores concordam que Pedro realmente viveu e morreu em Roma. O historiador luterano Adolf Harnack afirmou que as teses anteriores foram tendenciosas e prejudicaram o estudo sobre a vida de Pedro em Roma.4 Sua vida continua sendo objeto de investigação, mas o seu túmulo está localizado na Basílica de São Pedro, no Vaticano, o qual foi descoberto em 1950 após anos de meticulosa investigação.5
Alguns pesquisadores acreditam que, assim como Judas Iscariotes, Pedro tenha sido um zelota, grupo que teria surgido dos fariseus e constituía-se de pequenos camponeses e membros das camadas mais pobres da sociedade. Este supostamente estaria comprovado em Marcos 3:18, assim como em Atos 1:13, no entanto, o certo "Simão, o Zelote" é na realidade uma pessoa distinta dentre as nomeações descritas nas referidas citações.

O primado de Pedro segundo a Igreja Católica.

As festas juninas são, na sua essência, multiculturais, embora o formato com que hoje as conhecemos tenha tido origem nas festas dos santos populares em Portugal: Festa de Santo Antônio, Festa de São João e a Festa de São Pedro e São Paulo principalmente. A música e os instrumentos usados (cavaquinho, sanfona, triângulo ou ferrinhos, reco-reco etc.) estão na base da música popular e folclórica portuguesa e foram trazidos para o Brasil pelos povoadores e imigrantes do país irmão. As roupas caipiras ou saloias são uma clara referência ao povo campestre, que povoou principalmente o nordeste do Brasil e muitíssimas semelhanças se podem encontrar no modo de vestir caipira tanto no Brasil como em Portugal. Do mesmo modo, as decorações com que se enfeitam os arraiais tiveram o seu início em Portugal, junto com as novidades que, na época dosdescobrimentos, os portugueses trouxeram da Ásia, como enfeites de papel, balões de ar quente e pólvora, por exemplo. Embora os balões tenham sido proibidos em muitos lugares do Brasil, eles são usados na cidade do Porto em Portugal com muita abundância e o céu se enche com milhares deles durante toda a noite. A dança de fitas típicas das festas juninas no Brasil é, provavelmente, originárias da Península Ibérica3 .
No Brasil, recebeu o nome de "junina" (chamada inicialmente de "joanina", de São João), porque acontece no mês de junho. Além de Portugal, a tradição veio de outros paíseseuropeus cristianizados dos quais são oriundas as comunidades de imigrantes, chegados a partir de meados do século XIX. Ainda antes, porém, a festa já tinha sido trazida para o Brasil pelos portugueses e logo foi incorporada aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras.

As grandes mudanças no conceito artístico contemporâneo acarretaram na "adequação e atualização" destas festas, onde ritmos e bandas não tradicionais aos tipicamente vivenciados são acrescentadas às grades e programações de festas regionais, incentivando o maior interesse de novos públicos. Essa tem sido a aposta de vários festejos para agradar a todos, não deixando de lado os costumes juninos. Têm-se, como exemplo, as festas do interior da Bahia, como a de Amargosa, e a de Santo Antônio de Jesus, que, apesar da inclusão de novas programações, não deixa de lado a cultura nordestina do forró, conhecido como "pé de serra" nos dias de comemoração junina.
A festa de São João brasileira é típica da Região Nordeste. Por ser uma região árida, o Nordeste agradece anualmente a São João Batista, mas também a São Pedro, pelas chuvas caídas nas lavouras. Em razão da época propícia para a colheita do milho, as comidas feitas de milho integram a tradição, como a canjica, a pamonha, o curau, o milho cozido, a pipoca e o bolo de milho. Também pratos típicos das festas são o arroz-doce, a broa de milho, a cocada, o bom-bocado, o quentão, o vinho quente, o pé-de-moleque, abatata-doce, o bolo de amendoim, o bolo de pinhão etc.4 .
O local onde ocorre a maioria dos festejos juninos é chamado de arraial, um largo espaço ao ar livre cercado ou não e onde barracas são erguidas unicamente para o evento, ou um galpão já existente com dependências já construídas e adaptadas para a festa. Geralmente, o arraial é decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha decoqueiro ou bambu. Nos arraiais, acontecem as quadrilhas, os forrós, leilões, bingos e os casamentos matutos.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Por todo mês de julho estaremos lançando o nosso 14º Livro. Simplesmente Crônicas - IPU.

quarta-feira, 26 de junho de 2013


As Moagens.

Ipu é cortada pelo riacho Ipuçaba, águas que se desprendem do alto da Serra e que percorre todo município.
A fertilidade de suas terras é de uma prosperidade sem igual.
 As margens do murmurante Riacho se formam canaviais e outros plantios, dando a paisagem um colorido verde pálido deixando o ambiente cada vez mais bucólico.
Os canaviais formados nos beirais do sussurrante córrego pertenciam a vários donos e cada um fazia a sua moagem ao seu modo.
 Começava no Cafute, no sítio do Sr.Oscar Coelho, o primeiro na ordem dos proprietários.
Ao amanhecer já se ouvia o canto do aboio suave, do boiadeiro que tocava a canga de bois mansos, que trabalhavam na trituração da cana-de-açúcar para fabricação da nossa gostosa rapadura etc.
Para delicia nossa saboreávamos a rapadura quente (no bagaço), o alfenim, o mel, a garapa ou caldo de cana, a cana mole era separada para a noitinha, entre colegas e amigos nos deliciarmos com seu inconfundível sabor.E aquele cheiro era por demais convidativo, pois ainda hoje temos na lembrança tudo aquilo que vivemos e que passou.
E seguia, mais embaixo era o engenho do Sr. Plácido Passos, a casa dos meus pais ficava entre uma e outra Moagem, do Plácido e do Oscar.
Ainda a margem do Ipuçaba, outro engenho de propriedade de Ciro Joca, e de Edgard Corrêa, mais adiante o do Sr. Anastácio de Melo, do Sr. Frasquinho Soares, que produziu a melhor aguardente ou mesmo a melhor cachaça da cidade e da região.
Na Lagoa mais um engenho um outro do Sr Edgard Corrêa, o do Sr. Leocádio. No Escondido era da família de João de Araújo, do Sr. Pinho, Zé Pereira, do Sr. Pedro Felix e outros.                         
Para marcar o tempo que o próprio tempo não conseguiu destruir, registramos aqui as moagens que quase não existem mais, o seu encantamento natural foi substituído pelas máquinas deixando para trás todo aquele ar puro de cheiro de mel que ferviam nas caldeiras em fornalhas ardentes alimentada pelo bagaço seco da própria cana.
As juntas de boi já não existem. De chicote na mão o Tangerino desapareceu do quadro vivo de nossas inesquecíveis moagens. As propriedades mudaram de donos, o canavial foi substituído pelo plantio de capim com a finalidade de alimentar os nossos rebanhos bovinos, assim não temos mais aquela e nem outra mesma Moagem.