BANCO DA CULTURA – 05
Noite do dia 29 de setembro de 2000.Tudo
preparado para as Eleições Municipais no Brasil.
No Ipu expectativa geral todos com um só
pensamento visando a Eleição de Marcelo Carlos a Prefeitura de Ipu.
No Banco da Cultura todos se reúnem e
cometam, é o prato do dia, quem vencerá as Eleições? Como bom partidário
acreditávamos na eleição de Marcelo.
Um fato pitoresco ou até mesmo gaiato
aconteceu na calçada do Prof. Melo onde se encontravam vários partidários do
Marcelo para durante a noite prestar um serviço de vigília aos adversários que
procuravam burlar a liberdade de voto a qualquer custo.
O vai e vem de carros e motos eram
constantes na estreita Travessa Ibiapaba. Bosco Farias, Tácito, Melo, Milton,
Anquiton, e mais outros e outros, faziam uma roda na calçada ora citada.
De repente chega Chico do Valdemiro,
homem tempestuoso que havia travado uma discussão com o Coronel Martins que não
era da Jaçanã, mas que tem raízes com aquela figura maquiavélica e esdrúxula
resumo de muita miséria e desordem no Ipu.
Chico chega e pede o pinico aos
presentes, Prof. Melo prontamente o atende e diz que ele está salvo da prisão
dos Policiais.
Bosco que é um tremendo gozador começa a
colocar medo no pobre Chico dizendo que a Policia não tarda a chegar e
prende-lo sem a menor piedade.Em dado momento aproxima-se um carro, Bosco
alarmantemente diz: lá vem a Policia! Esconde-te Chico, que o caso é
sério.Chico corre desajeitado, cai não cai e vai se esconder nos jardins da
casa do Prof. Melo. Passa o carro nada de Policia.O Chico volta, e diz escapei
dessa, mas se eu for preso levarei esta bonita ROSA para o delegado para que
ele se sinta sensibilizado e me solte logo, foi uma gargalhada geral.
E aquele transito medonho não pára. Nesta
noite não aprece Florival, Albino, P. Germano, são adversários e estão noutra
campanha.
P. Germano que já era conhecedor da
derrota fica saltitando de um lado para outro, e ao passar em uma determinada
rua de Ipu encontra-se com a Velha DOMINGA que lhe suplica uma ajuda, Paulo de
imediato diz que não tem.Ela resoluta e piedosa, quase santa diz meu filho: “se
você não tem, tudo bem, mas tiver com Raiva de mim me dê o MEU RRETRATO.
Paulo já quase zangado pergunta que retrato?”.
Douglas que não anda muito feliz
com suas andanças durante as noites encontra-se com um embriagado que lhe
solicita um trocado para tomar uma cachaça, Douglas diz que não tem; o mesmo
sem nada dizer URINA NOS SEUS PÉS que o deixa altamente revoltado, retira-se do
ambiente sem nada dizer.
Tácito sorumbático procura tomar mais uma
para esquecer as mágoas e aguarda com muita ansiedade o 1° de janeiro para o
bem dele e de todos nós.
Ainda melancólico Tácito pede ao
Prof. Melo que traga o violão que quer cantar uma música, é prontamente
atendido, diz o tom e canta a música “MULHER INGRATA” de Roberto Muler, e dá um
show de interpretação o que chama a atenção de todos e ainda mais, provocando a
curiosidade dos visinhos que o parabenizam pela bonita música.
Dr. Célio já pela madrugada aparece, com
os cabelos assanhados, pés descalços dizendo que acabara de confirmar a compra
de votos que o Simão estava praticando no Sítio “Baixa da Ègua”, alguns se
comunicam pelo BTP e a situação fica controlada.
Anquiton grandemente apaixonado conta
várias histórias de amores passados em sua vida e recorda a música de Vicente
Celestino “O Ébrio”.
O zum-zum-zum é constante faltando apenas
àquelas figuras que costumeiramente ilustram os nossos BCS.
Iremos rir pouco, mas no registro da
amizade fica indelevelmente gravado para todos nós esses agradáveis
acontecimentos.
Foi mais um BC, sem muita graça uma
mistura de verdade com brincadeira.
Como diz Oberico Bruno, “... rimos sim,
rimos dos outros sem perceber que somos motivos de grandes gargalhadas”.
Até breve! Ipu, -Ce, Dezembro de 2000.
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