domingo, 16 de junho de 2013


HISTÓRIAS
 DE JOAQUIM LIMA

Joaquim de Oliveira Lima era muito cômico. Certa vez estava na Igrejinha se preparando para tocar no harmônio a missa das seis na própria Igrejinha de Nossa Senhora do Desterro.
O celebrante era seu irmão, o virtuoso sacerdote Mons. Gonçalo de Oliveira Lima. Joaquim Lima ao chegar no coro da igreja começou a tocar uma música profana muito conhecida naqueles tempos, “A Raposa Magra do Pé Ligeiro”, o padre ao ouvir tal música pede a um dos seus coroinhas que chame o Lima até à sacristia. Prontamente foi atendido o chamado do Vigário.
Mons. Gonçalo pede ao Lima que não toque mais aquela música o que foi prontamente atendido.
Ao voltar para o coro, e passando pela Nave da Igrejinha indagada por uma dessas velhas rezadeiras “Carola” ao extremo dessas que debulham um rosário várias vezes por dia pergunta:
Seu Lima PEIDAR na Igreja é pecado?
Lima sem pensar duas vezes responde:
“Com tanto que não apague as velas”, que tamanho em... 


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Joaquim Lima continuava com suas repentinas historias. Certa vez chega ao seu estabelecimento comercial a Marafona, alcunhada por “Suçuarana” que era sua afilhada de batismo e que, com muito respeito lhe pede a benção. Imediatamente ele a abençoa e pergunta incontinentemente que havia feito aquilo com ela. Ele sem demora e com respeito ao seu padrinho diz: foi um Juiz de Direito que me deixou neste estado, com sete meses de gravidez e com o senhor é meu Padrinho eu vim lhe pedir uma ajuda.
Ele olhando por cima dos óculos responde você errou! Ela pergunta por quê? Ora, se você é de dar o Gato foi dar o Rato  que é de fora... Mas mesmo assim deu a sua colaboração a pobre rascoeira.
A Suçuarana era uma mulher alta morena mais muito feia e sem dentes, filha do exótico Linheiro que vendia frutas nas nossas feiras especialmente aos sábados.
Suçuarana perambulava nas noites de Ipu em busca de pessoas que pudessem saciar os desejos e especialmente faturar uns trocados dos seus preferentes.

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Nos Carnavais dos anos 40/50, os Bailes eram realizados nos clubes da cidade. No Grêmio Ipuense dançava a “Elite”, mas que elite e os menos elitizados faziam o seu Carnaval no Clube Artista Ipuense.
D. Maria Cajao no verdor dos seus anos produziu uma fantasia representando um caramanchão. Uma saia muito grande armada com ferros e grude.
Joaquim Lima que já havia tomado umas biritas, ao avistar a Maria Cajão começou a se baixar em frente a D. Maria. D.Cajão ao perceber aquela manifestação em sua direção, perguntou? Lima que arrumação é essa? Ele imediatamente respondeu. Eu quero dançar com você, mas por debaixo de sua saia. Maria protestou imediatamente.
Era muito curioso o seu Joaquim Lima. Não é mesmo.


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