segunda-feira, 31 de dezembro de 2012




Na época do fim de ano, quando vai se aproximando o Réveillon, as pessoas começam a pensar sobre suas decisões para o ano que vem, que se transformam em promessas a serem cumpridas a partir do dia 1º de janeiro. Alguns mais afortunados refletem também sobre o ano que se passou, sobre o que foi prometido e o que foi cumprido ou não, mas a maioria fica nas promessas que, raramente, se concretizam.
Por isso, tomamos uma atitude diferente. E diferente não apenas no sentido de “não igual”, mas extrapolando isso para o conceito de melhor, com a intenção de não cair na armadilha comum daqueles que querem, por exemplo, começar a dieta na segunda-feira. Demos já o pontapé inicial para as nossas mudanças, não esperando que o Ano Novo tenha algo de místico que resolva tudo em um passe de mágica. Sabemos que as verdadeiras mudanças são movidas a trabalho, a suor e muito esforço.

domingo, 30 de dezembro de 2012



De repente, num instante fugaz, os fogos de artifício anunciam que o ano novo está presente e o ano velho ficou para trás. De repente, num instante fugaz, as taças de champanhe se cruzam e o vinho francês borbulhante anuncia que o ano velho se foi e ano novo chegou. De repente, os olhos se cruzam, as mãos se entrelaçam e os seres humanos, num abraço caloroso, num so pensamento, exprimem um só desejo e uma só aspiração: PAZ E AMOR. De repente, não importa a nação, não importa a língua, não importa a cor, não importa a origem, porque todos são humanos e Descendentes de um só Pai, os homens lembram-se apenas de um só verbo: amar. De repente, sem mágoa, sem rancor, sem ódio, os homens cantam uma só canção, um só hino, o hino da liberdade. De repente, os homens esquecem o passado, lembram-se do futuro venturoso, de como é bom viver. De repente, os homens lembram-se da maior dádiva que têm: a vida. De repente, tudo se transforma e chega o ano radiante de esperança, porque só o homem pode alterar os rumos da vida. De repente, o grito de alegria, pelo novo ano que aparece. FELIZ ANO NOVO!

sábado, 29 de dezembro de 2012


Epílogo.
Do Livro Documentário do Patronato da Profª. Valdemira Coelho publicado por ocasião dos 25 Anos de existência do Patronato.
Foram Construtores do Patronato:
Pedro Alves e Joaquim Rosário.
Confecção do Primeiro Mobiliário: confeccionado pelo Marceneiro, Antonio Barbosa.
 Instalação Elétrica: João Evangelista Campos. (Janjão Campos).
Primeira Lavadeira e Engomadeira: Sebastiana Tavares de Sousa, mais conhecida por Dona Cadinha.
Primeira cozinheira: Mariana Camelo
Primeiro Servente: Antonio Pereira Neto.
Primeiro Vigia: Antonio da Rocha.
Primeira Interna: Luiza de Marillac Nogueira.
Primeiras Professoras:
Maria Sinhá Timbó e Castro.
Maria Valdemira Coelho Mello.
Primeiras Irmãs: Irmã Genoveva Álvares e Irmã Ana Maria Carneiro.
Primeira Postulante: Edite Loiola.
Imagens Ofertadas ao Patronato.
Nossa Senhora da Graças – Joaquim Soares de Paiva.
Sagrado Coração de Jesus – Joaquim de Oliveira Lima.
São Vicente de Paulo – Vicente Jorge Ferreira Maia.
São José – Dr. José Evangelista de Oliveira.
Santa Luisa de Marillac – Irmã Mendes.
Cruxifixo Grande: Dona Odete de Sousa Carvalho.


História do Ano Novo
O tradicional Réveillon comemorado na maioria dos países na passagem do dia 31 de dezembro para o dia 1º de janeiro é relativamente recente, mas se você estiver na Ilha Grande não haverá problema, o Brasil segue o calendário gregoriano.
Entretanto, se você estiver pensando em viajar para comemorar o Ano Novo em outro país fique atento para o calendário do Réveillon em cada um deles.
Confira a seguir e aproveite a festa...

A primeira comemoração ocorreu na Mesopotâmia por volta de 2.000 a.C. e era conhecida como "Festival de Ano Novo".
Na Babilônia, a festa começava na 
primavera por ocasião do equinócio, ou seja: no ponto ou momento em que o Sol, ao descrever a eclíptica, corta o equador, fazendo com que os dias sejam iguais às noites.

No calendário atual, isto ocorre em meados de março (mais precisamente em 19 de março, data em que os espiritualistas comemoram o Ano Novo esotérico).
Os assírios, persas, fenícios e egípcios comemoravam o Ano Novo no mês de setembro (dia 23). Já os gregos, celebravam o início de um novo ciclo entre os dias 21 ou 22 do mês de dezembro.
Os romanos foram os primeiros a estabelecerem um dia para a comemoração desta grande festa (753 a.C.).
O ano começava em 1º de março, mas foi trocado em 153 a. C. para 1º de janeiro e mantido no calendário juliano, adotado em 46 a.C. Em 1582 a Igreja Católica consolidou a comemoração, quando adotou o calendário gregoriano.

Alguns países comemoram em datas diferentes. Na China, por exemplo, a festa da passagem do ano começa em fins de janeiro ou princípio de fevereiro. Durante os festejos, os chineses realizam desfiles e shows pirotécnicos.
No Japão, o Ano Novo é comemorado nos três primeiros dias de janeiro.

A comunidade judaica comemora sua festa de Ano Novo ou Rosh Hashaná, - "A festa das trombetas" -, em meados de setembro ou no início de outubro e dura dois dias.

Para os islâmicos, o Ano Novo é celebrado em meados de maio. A contagem corresponde ao aniversário da Hégira (que em árabe significa emigração), cujo Ano Zero corresponde ao nosso ano de 622. Nesta ocasião, o profeta Maomé deixou a Cidade de Meca estabelecendo-se em Medina.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012




Receita de Ano Novo


Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.


Texto extraído do "Jornal do Brasil", Dezembro/1997.
Carlos Drummond de Andrade






INSTALAÇÃO DO BANCO DO BRASIL S/A
EM IPU

O Banco do Brasil S/A foi instalado em Ipu no dia 19 de fevereiro de 1953. Funcionou provisoriamente na Travessa Pe. Mororó, transformada depois em Rua Pe. Mororó, nesta cidade.
No dia da instalação, estiveram presentes as solenidades, os administradores do Banco, autoridades civis, militares e religiosas, comerciantes e pessoas gradas da cidade.
Foi dada inicialmente a benção das novas instalações do Banco pelo Vigário. O Banco do Brasil S/A tem por objetivo explorar o plano de assistência a ser posto em pratica, visando os bons propósitos que animaram por muito tempo o povo ipuense. Hoje o Banco do Brasil transformou-se em cobrador de taxas e emolumentos deixando para trás o serviço que prestou por muito tempo a Agricultura a Pecuária e ao próprio comércio.
Honraram ainda as solenidades:
Dr. Armando de Sousa Louzada-Juiz de Direito
Francisco Ferreira de Moraes-Vigário
Dr. Francisco das Chagas Pinto-Da Casa Bancária de Ipu.
Sr. Edmundo Medeiros-Correspondente do Banco do Brasil em Ipueiras.
Dr. Raimundo Justo Ribeiro
Pe. Cauby Jardim Pontes
Sr. Joaquim de Oliveira Lima
Sr. Abdoral timbó
Francisco de Sousa Melo
Sr. Antonio Martins Jorge.
Logo após falou em nome da Municipalidade o Sr. Francisco Martins de Pinho, salientando a satisfação de todos pela grande conquista do Banco do Brasil nesta cidade.

A Agencia do Banco do Brasil em Ipu, teve como primeiro gerente o Bancário Argemiro Luiz de Assis.
Hoje o Banco funciona em sede própria na Praça Abílio Martins, no centro da cidade.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012


Origem do Natal e o significado da comemoração
O Natal é uma data em que comemoramos o nascimento de Jesus Cristo. Na antiguidade, o Natal era comemorado em várias datas diferentes, pois não se sabia com exatidão a data do nascimento de Jesus. Foi somente no século IV que o 25 de dezembro foi estabelecido como data oficial de comemoração. Na Roma Antiga, o 25 de dezembro era a data em que os romanos comemoravam o início do inverno. Portanto, acredita-se que haja uma relação deste fato com a oficialização da comemoração do Natal.

As antigas comemorações de Natal costumavam durar até 12 dias, pois este foi o tempo que levou para os três reis Magos chegarem até a cidade de Belém e entregarem os presentes (ouro, mirra e incenso) ao menino Jesus. Atualmente, as pessoas costumam montar as árvores e outras decorações natalinas no começo de dezembro e desmontá-las até 12 dias após o Natal.

Do ponto de vista cronológico, o Natal é uma data de grande importância para o Ocidente, pois marca o ano 1 da nossa História.
Em quase todos os países do mundo, as pessoas montam árvores de Natal para decorar casas e outros ambientes. Em conjunto com as decorações natalinas, as árvores proporcionam um clima especial neste período.

Acredita-se que esta tradição começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta.

Esta tradição foi trazida para o continente americano por alguns alemães, que vieram morar na América durante o período colonial. No Brasil, país de maioria cristã, as árvores de Natal estão presentes em diversos lugares, pois, além de decorar, simbolizam alegria, paz e esperança.

O presépio também representa uma importante decoração natalina. Ele mostra o cenário do nascimento de Jesus, ou seja, uma manjedoura, os animais, os reis Magos e os pais do menino. Esta tradição de montar presépios teve início com São Francisco de Assis, no século XIII. As músicas de Natal também fazem parte desta linda festa.

O Papai Noel : origem e tradição

Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.

Foi transformado em santo (São Nicolau) pela Igreja Católica, após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele.

A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos, ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.

A roupa do Papai Noel 

Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada na revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano.

Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.


sábado, 22 de dezembro de 2012


Livro sobre a História da Paroquia do Ipu, de autoria do Padre Raimundo Nonato Timbó de Paiva.Um preciosidade de nossa história.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012




No dia 06 de janeiro comemora-se o dia de Reis, que na tradição cristã foi o dia em que os três reis magos levaram presentes a Jesus Cristo.
Cada um dos reis magos saiu de sua localidade de origem, ao contrário do que pensamos - que viajaram juntos.
Baltazar saiu da África, levando para o menino mirra, um presente ofertado aos profetas. A mirra é um arbusto originário desse país, onde é extraída uma resina para preparação de medicamentos.
O presente do rei Gaspar, que partiu da Índia, foi o incenso, como alusão à sua divindade. Os incensos são queimados há milhões de anos para aromatizar os ambientes, espantando insetos e energias negativas, além de representar a fé, a espiritualidade.
Melchior ou Belchior partiu da Europa, levando ouro ao Messias, rei dos reis. O ouro simbolizava a nobreza e era oferecido apenas aos deuses.
Em homenagem aos reis magos, os católicos realizam a folia de reis, que se inicia em 24 de dezembro, véspera do nascimento de Jesus, indo até o dia 06 de janeiro, dia em que encontraram o menino.
A folia de reis é de origem portuguesa e foi trazida para o Brasil por esses povos na época da colonização.
Durante os festejos, os grupos saem caminhando pelas ruas das cidades, levando as bênçãos do menino para as pessoas que os recebem. É tradição que as famílias ofereçam comidas aos integrantes do grupo, para que possam levar as bênçãos por todo o trajeto.
Os integrantes do grupo da folia de reis são: mestre, contramestre, donos de conhecimentos sobre a festa, músicos e tocadores, além dos três reis magos e do palhaço, que dá o ar de animação à festa, fazendo a proteção do menino Jesus contra os soldados de Herodes, que queriam matá-lo. Além desses personagens, os foliões dão o toque especial, seguindo o cortejo.
Uma tradição bem diferente da nossa acontece na Espanha, onde as crianças deixam sapatos nas janelas, cheios de capim ou ervas, a fim de alimentar os camelos dos Reis Magos. Contam as lendas que em troca, os reis magos deixam doces e guloseimas para as crianças.
Em alguns países fazem a comemoração repartindo o Bolo Rei, que tem uma fava no meio da massa. A pessoa que for contemplada com a fava deve oferecer o bolo no ano seguinte.
Na Itália a comemoração recebe o nome de Befana, uma bruxa boa que oferece presentes às crianças. No país não existe a tradição de se presentear no dia 25 de dezembro, mas no dia 06 de janeiro, dia de reis.
O dia de reis é tão importante na Europa que se tornou feriado em todo o con

É um auto popular natalino, de origem portuguesa, de evocação da visita dos três Reis Magos ao Menino Jesus, com apresentação de danças dramáticas como o Terno de Reiso Rancho e o Bumba-meu-boi. A Folia de Reis marca o fim do ciclo natalino, principalmente no Norte do país. A Folia tem início no dia 24 de dezembro, à meia-noite, e termina no dia 6 de janeiro, Dia de Reis. O desfile leva uma bandeira que muitos acreditam ter o poder de curar as pessoas. 

Os foliões fazem paradas em casas previamente escolhidas, para cantorias, em troca de comida e bebida. As Bandeiras de Reis, como também são chamadas as Folias, têm versos próprios para pedir, agradecer e despedir-se dos moradores.

Quando as bandeiras percorrem apenas as ruas da cidade, chamam-se Folias de Reis ou Folias de Reis de Banda de Música. No entanto, quando também visitam os sítios e fazendas, recebem o nome de Folias de Reis de Caixa.

As folias têm de 8 a 20 foliões que são organizados de acordo com suas funções. Eles representam os próprios Reis Magos, acompanhados de empregados, como o pajem e os mordomos, soldados e o Demônio ou Herodes e seus soldados, perseguidores de Jesus Cristo. O mestre e o contramestre são as figuras mais importantes e usam fitas cruzadas no peito, capas de renda e ombreiras para diferenciarem-se dos demais foliões. O mestre é responsável pela organização da folia e o contramestre recolhe os donativos oferecidos pelos donos das casas. O alferes fica encarregado de levar a bandeira, que traz estampadas as figuras dos Reis Magos e da Sagrada Família e que é feita de acordo com as posses do grupo. Os músicos e cantores animam a folia com bumbo, violão, sanfona, pandeiro e cavaquinho. Cantam versos inspirados em trechos da Bíblia e sua música recebe o nome de toada.

Os palhaços, que representam os perseguidores de Cristo, apresentam-se depois dos outros. Usando máscaras e roupas improvisadas, eles dançam descalços, saltitam e recitam versos engraçados chamados chulas. Depois da apresentação dos palhaços são feitas as despedidas.

No encerramento da Folia de Reis, no dia 6 de janeiro, parentes, amigos e participantes de outras folias se divertem com muitas música, comida e bebida. E uma ceia é realizada a 2 de fevereiro, dia de N. Sra das Candeias. Os foliões cumprem promessa de por 7 anos consecutivos saírem com a folia. Conhecida nas cidades, vilarejos e fazendas do interior do RJ, ES, MG, GO, SP e PR, a Folia era essencialmente rural, mas nos dias atuais se expandiu, resistindo até mesmo nas grandes cidades (RJ, Belo Horizonte e Goiânia), no PA e no MA. A Folia de Reis revivia no campo as jornadas das pastorinhas urbanas, entre Natal e Reis.

(Fonte: Globinho Pesquisa, dez. 1996 e 1997)


HISTÓRIA DO PRESÉPIO
Os primeiros presépios surgiram no século XVI, na Itália.
Data de 1567 o primeiro presépio feito numa casa particular, a da Duquesa de Amalfi, que tinha 116 figuras para representar o nascimento de Jesus, a adoração dos Reis Magos e muitas outras cenas. Até ao século XVIII eram sobretudo as cortes que tinham presépios, feitos por artistas famosos.
No entanto, a celebração do nascimento de Cristo vem dos finais do século III, quando os peregrinos visitavam a gruta em que nasceu, em Belém. Pinturas, relevos e frescos ilustram, desde o século XIV, o nascimento de Jesus. E a primeira réplica da gruta onde teve lugar foi feita em Roma, três séculos mais tarde.
Em 1223 São Francisco de Assis, em vez de festejar a véspera de Natal na Igreja, como era hábito, fê-lo na floresta de Greccio. Mandou transportar para o local uma manjedoura, um boi e um burro, para melhor explicar a cerimonia às pessoas. Por isso é, muitas vezes, visto como o autor do presépio.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012


A verdadeira história do Natal
Ao entrar no Shopping ficamos deslumbrados com os efeitos produzidos pelas luzes, que apontavam diretamente para um imenso pinheiro enfeitado com caixas embrulhadas em papéis multicoloridos... Ao lado da árvore estava uma manjedoura com um boneco de uma criança, ao seu lado um casal... Um pouco mais distante, estavam alguns bonecos de homens trajados rudemente... Do outro lado do pinheiro havia uma casa toda coberta de pequenas lâmpadas, ao seu lado um trenó puxado por renas, e dentro da casa um homem vestido de vermelho, com longas barbas brancas... um gorro vermelho na cabeça... um saco vermelho nas costas. O quadro, ainda que confuso, trouxe-me à consciência o fato de que estamos às vésperas do Natal...

Sinceramente percebemos que cada ano que se passa as representações se tornam mais confusas, a ponto de o significado do Natal estar cada vez mais sendo esquecido em detrimento dos novos personagens que compõem esta nova história’: Papai Noel, Mamãe Noel, luzes, enfeites, presentes, comércio, banquetes... Então demos conta que no nascimento de Jesus, o Cristo, as circunstâncias também não eram diferentes... O fato que mudou a história da humanidade aconteceu na periferia de uma pequena vila, e os personagens mais próximos eram pastores de ovelhas, e alguns misteriosos reis do oriente... Nada de opulência! Nada de luzes! Nada de enfeites! Havia presentes, sim! O mais importante dos presentes! Aliás, o único que O Aniversariante continua esperando dos seres humanos: o LOUVOR!

O nascimento de Jesus Cristo é anunciado aos pastores em meio à música entoada por um coro angelical (Lucas 2.10-14). Particularmente, cremos que os anjos cantam para ensinar aos pastores que Jesus, o Cristo, é o Deus que merece toda Honra e todo Louvor. Os pastores aprenderam bem a lição... Não somente os pastores louvam a Jesus, como também os três reis-magos do oriente, que o fazem presenteando-O com ouro, incenso e mirra (Mateus 2.11), respectivamente símbolos da Realeza de Jesus (Apocalipse 17.14), do Sacerdócio de Jesus (Lucas 1.9; Hebreus 10.10-13), e da Sua morte propiciatória (João 19.39).

Então descobrimos o verdadeiro sentido do natal: Jesus nasceu! Seu nascimento é motivo de louvor, porque Ele é o Sacerdote que representa e intercede por todos os seres humanos da face da terra, em todas as eras, em todos os lugares, em todo o tempo, oferecendo-lhes gratuitamente o perdão dos pecados e a vida eterna. Jesus merece todo louvor, porque é Rei. Não um rei cujo trono se estende no mundo pelo poder da espada e da opressão! Não! Jesus é o Rei, cujo Reino está dentro dos corações dos que confessam Sua majestade e dão crédito às Suas palavras de Vida, Poder, Graça e Amor (Mateus 17.21). Contudo, Jesus também recebeu de presente a mirra... perfume utilizado nos rituais pós-morte... No nascimento de Jesus, prenuncia-se a Sua morte! O Sacerdote é ao mesmo tempo o próprio sacrifico; e no Seu sacrifício, o Rei estende Seu Reino Eterno sobre todas as culturas, línguas e nações...(Apocalipse 5.9).

É tempo de Louvor ao Único que merece toda a honra, toda a glória e toda a adoração!

Em Cristo!



Para algumas pessoas, a ceia natalina está ligada à última ceia de Cristo ao lado de seus discípulos, talvez realmente tenha alguma ligação. Porém, segundo a literatura, a Ceia de Natal originou-se do antigo costume europeu de deixar as portas das casas abertas no dia de Natal para receber viajantes e peregrinos, e esses, juntamente com a família hospedeira, confraternizavam aquela data tão significativa para os cristãos. Para essa comemoração era preparada bastante comida, composta por diversos pratos. Essa tradição foi se espalhando pelo mundo e cada região acrescentando uma particularidade local, como, por exemplo, a adição do peru na ceia norte-americana, peculiaridade que logo passou a fazer parte dos costumes de outros países,como no Brasil.
A seguir os principais pratos presentes na ceia brasileira:

• Peru;
• Leitão;
• Arroz;
• Farofa;
• Castanhas;
• Nozes;
• Salada Tropical;
• Frutas (em especial as exclusivas do território brasileiro);
• Bolinhos de Bacalhau;
• Vinhos;
• Champagne, etc.

Mas nada impede de inovar o cardápio e a decoração, de forma a deixar sua ceia natalina muito mais especial e exclusiva. Uma boa dica é não ingerir, de forma abusiva, bebidas alcoólicas para não estragar a comemoração.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012



Missa do Galo
A "Missa do Galo", também conhecida por "Missa da Meia-Noite", um costume surgido no século V, é celebrada nesse horário porque, segundo a tradição, foi nessa hora que Jesus nasceu, na noite de 24 para 25 de Dezembro. 
A partir do ano 330, a igreja romana celebra o nascimento de Jesus a 25 de dezembro porque é o dia do solstício do inverno romano e , nesse dia , os pagãos festejavam o natal do Deus-Sol , Natalis Invictus , tendo sido por isso que os romanos passaram a celebrar, nessa data , a festa da posse do "Deus-Imperador", Constantino , que era cristão e , por isso ,  substituiu essas festas pagãs, que cultuavam o Sol , pela festa do Natal do Sol da Justiça e da Luz do Mundo: Jesus Cristo. 
E , como preparavam a festa do Sol com as festas pagãs , chamadas Saturnais , de 17 a 24 de dezembro, assim surgiu o Tempo do Advento , como preparação para o Natal de Cristo.  
Para os católicos romanos, o costume da Missa do Galo começou no ano 400 da nossa era e, nos países latinos, ela é assim chamada porque, segundo a tradição, a única vez que um galo cantou à meia-noite foi quando Jesus nasceu. 
No século IV, a comunidade cristã de Jerusalém ia em peregrinação até Belém para celebrar a Missa do Natal na primeira vigília da noite dos judeus , na hora do primeiro canto do galo , mencionado por Jesus na traição de Pedro ( Mt. 26:34  e  Mc. 14:68-72 ). 
Diz uma outra lenda antiga que, antes de baterem as doze badaladas da meia-noite do dia 24 de dezembro, cada lavrador da província espanhola de Toledo matava um galo em memória daquele que cantou três vezes quando Pedro negou Jesus e, depois , o galo era levado para a igreja a fim de ser oferecido aos pobres que, então , podiam ver melhorado o seu almoço de Natal. 
Em algumas aldeias portuguesas e espanholas, era costume também que se levasse o galo para a igreja, para que ele cantasse durante a missa da meia-noite e, quando isso acontecia, todos ficavam felizes, porque seria prenúncio de boas colheitas.



terça-feira, 18 de dezembro de 2012


Este Livro será lançado no dia 17 de janeiro de 2013, por ocasião da Semana Cultural promovida pela AILCA/AFAI.

domingo, 16 de dezembro de 2012



História do Natal: origem e curiosidades
Celebrações durante o inverno já eram comuns muito antes do Natal ser celebrado no dia 25 de Dezembro. Antes do nascimento de Jesus, a história do Natal tem início com os europeus, que já celebravam a chegada da luz e dos dias mais longos ao fim do inverno. Tratava-se de uma comemoração pagã do “Retorno do Sol”.
Na verdade, no início da história do Natal, esta era uma festividade sem data fixa celebrada em dias diversos em cada parte do mundo. No século 4 AC, o então Papa Julius I muda para sempre a história do Natal escolhendo o dia 25 de Dezembro como data fixa para a celebração das festividades. A idéia era substituir os rituais pagãos que aconteciam no Solstício de Inverno por uma festa cristã.
No ano de 1752, quando os cristãos abandonaram o calendário Juliano para adotar o Gregoriano, a data da celebração do Natal foi adiantada em 11 dias para compensar esta mudança no calendário. Alguns setores da Igreja Católica, os chamados “calendaristas”, ainda festejam o Natal em sua data original, antes da mudança do calendário cristão, no dia 7 de Janeiro.

A História do Natal ao redor do mundo: algumas curiosidades

A história do natal é controversa desde o início. Muitas das celebrações que deram origem ao feriado cristão eram práticas pagãs e, por isso, eram vistas com maus olhos pela Igreja Católica. Hoje, as tradições de natal diferem de acordo com os costumes de cada país.
O final do mês de Dezembro era a época perfeita para celebrações na maior parte da Europa. Neste período do ano muitos do animais criados nas fazendas eram mortos para poupar gastos com alimentação durante o inverno. Para muitas pessoas esta era a única época do ano em que poderiam dispor de carne fresca para sua alimentação. Além disso, a cerveja e o vinho produzidos durante o ano estavam fermentados e prontos para o consumo no final do inverno.
Muito antes do cristianismo, os suíços já celebravam o "midvinterblot" ao final do inverno. A comemoração acontecia em locais específicos para a realização de cultos, com sacrifícios humanos e animais. Por volta de 1200 AC, uma grande mudança na história do natal na Suíça, que passa a homenagear seus deuses locais nesta data.

sábado, 15 de dezembro de 2012



Amigos,

Nos próximos 20 e 21 de dezembro a Afai estará realizando no patamar da Igreja de Nossa Senhora do Desterro, Quadro da igrejinha, o NATAL DE LUZ.

O projeto tem o apoio da Secretaria Estadual de Cultura e nesse ano, levará o título “RAIMUNDO LAPINHA EM MEMÓRIA”, uma justa homenagem ao ipuense que se destacou na feitura de altares, presépios, andores e lapinhas.

O NATAL DE LUZ terá apresentação de grupos artísticos com repertórios natalinos, exposição de lapinhas e presépios, culminando com o Auto de Natal Jesus Menino.

Estejamos, pois, todos convidados ao NATAL DE LUZ que acontecerá nas próximas 5ª e 6ª feriras no Quadro da Igrejinha a partir das 18 horas.

Abraço natalino,

João Tomaz (Tontim)
Afai. Pisando no chão do Ipu.

Bons Músicos, Boa Música. Tiro com sempre tirei o chapéu pra eles.Meus amigos de longas datas.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012



OS ANIMADOS BAILES DO REGATAS
Amigos,
Acordei hoje às três da madrugada com um pensamento – retalho, certamente, de um sonho – os animados bailes do Clube Regatas na Barra do Ceará.
Os anos eram os setentas. Morava eu na Vila Diogo, um quarteirão encravado no quadrilátero da Duque de Caxias, Pedro I, a neta deste, Princesa Isabel e sua nora, Tereza Cristina.
Por essa época do ano, espocavam os bailes de formatura. Os mais aburguesados eram realizados no Náutico, Ideal e Líbano. Os mais populares, e os meus preferidos, passavam-se no Clube de Regatas Barra do Ceará.
Os convites arranjavam-se sabe-se lá como... Muitas vezes não se conhecia nem o formando, o dono da festa.
Alugava-se um paletó surrado, passava-se uma demão de graxa nos velhos sapatos pretos, porque a mamãe já dava conta de engomar “com grude” a única camisa branca de mangas exageradamente compridas. Nos seus punhos tinham três botões pequenos que ainda hoje não sei de sua serventia, pois somente um me bastava...
O relógio marcando oito da noite, rumava eu para a bodega do Seu Chico e me abastecia de um tablete de dropes e umas duas caixas de chicletes Adams, para refrescar a boca ...e o coração. Antes de pagar a conta tomava uma talagada de Bagageira para “esquentar” e dar coragem, porque a viagem era longa e a emoção maior ainda...
Do Seu Chico para a Guilherme Rocha era um pulo só... Era lá que eu pegava o ônibus da Empresa São Vicente de Paulo, que fazia o trajeto da José de Alencar a Barra do Ceará.
O ônibus era verde e branco por fora e estava branco e preto por dentro. Eram as cores da empresa contrastando com os vestidos brancos das moças e os negros ternos dos rapazes. Naqueles tempos os bons costumes ainda não estavam a arquejar, por isso, as damas iam sentadas e os cavalheiros em pé... e tome Praça do Liceu... e tome Francisco Sá...
Quanto mais se aproximava o ponto de chegada, mais o meu coração pulsava de emoção, ensaiando talvez o bailado de uma valsa ao som do Ivanildo e seu conjunto. Solavancos à parte, chega o ônibus ao Regatas. Dou uma ligeira mexida no bolso para corrigir se o convite está “em paz”, pois, nessa ocasião, ele é mais importante do que mesmo a minha RG e uns parcos trocados.
Pronto! O último obstáculo é vencido! Estou no Regatas! Daqui pra frente sou movido pela emoção e pela vontade de tirar uma moça para dançar nos amplos e bonitos salões daquele clube à margem do Ceará. A missão foi cumprida! O paletó amassado. O meu corpo suado e o coração tonto de emoção, agradecidos, voltam à parada do ônibus que fará a vida tomar a sua estonteante rotina.
Abraço fraterno,
João Tomaz (Tontim)

domingo, 9 de dezembro de 2012


Radialista Jota Lopes pergunta: Entre Sávio e Dr. Luiz, quem é o 'Santo' e quem é o 'Demônio'?

O comunicador Jota Lopes, Rádio Regional AM de Ipu – 1.520mhz, publicou no site da emissora um artigo onde fala da grande "bagunça" que virou a política ipuense, referindo-se ao comando do executivo, pois existe uma grande briga judicial entre o prefeito e vice, Sávio Ponte e Dr. Luiz, respectivamente. Segundo Lopes, Sávio é "milagroso" e Dr. Luiz é "piedoso". Lopes também falou do slogan das administrações dos desafetos políticos, "Novo Tempo" e "Por Pouco Tempo", Sávio e Dr. Luiz, respectivamente. Mas o que mais chama a atenção no artigo é a pergunta final: Quem é o "Santo" e quem é o "Demônio" da história? Saiba mais detalhes. 

Na porta do Céu, nas caldeiras do Inferno - O Ipu vive uma profunda indecisão na política, pois um dia tem um prefeito, no dia seguinte já amanhece com outro e diante de tanta bagunça, a população é quem acaba perdendo. De um lado o milagroso Sávio Pontes que parece não ter mais chances para milagres. Do outro lado, um homem piedoso, rezador, crente em Deus e com uma fé inabalável, humilde de uma humanidade incontestável. O Sávio governou e governa com o slogan, NOVO TEMPO, o Dr. Luís, governou com o slogan POR POUCO TEMPO e a partir daí se percebe que as águas do Ipu não estão para peixe, principalmente para peixe pequeno. Assim, decida você: quem está mais perto das caldeiras dos mais sulfurosos e fedorentos fogos dos infernosos ou se mais próximos dos portais de bronze dos céus e imensos caminhos que conduzem ao trono de Deus. Se arrisca? Quem é o santo e quem é o demônio?

Água Mineral Acácia é do IPU!!!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012


A vida, essa dádiva que Deus nos deu é repleta das mais incertas surpresas. E tinha que ser, pois, ao contrário, seria demasiadamente monótona. Trazemos, conosco,  um fardo natural de trabalho,   sofrimentos e decepções que é, também, naturalmente compensado pelas alegrias, realizações e gratidões.  Cabe a cada um de nós, dentro do livre arbítrio aceitar os desígnios que a vida nos apresenta.
As dores que nos afligem, por exemplo, são pessoais e incertas.   Em uns mais, em  outros menos. Entretanto, para cada uma dessas agonias a adiantada medicina prescreve medicamentos que sustam definitiva ou temporariamente esses sofrimentos.
Todavia, existe aquela dor que a medicina, na sua mais expressiva grandeza jamais será capaz de repará-la.  Refiro-me a dor que se manifesta do âmago da nossa alma, eu diria,  do coração. Ah, essa dor é tamanha e dolorida. Aparece-nos repentinamente e às vezes nos marca para toda a vida. É a dor da saudade da perda de um filho, dos pais, de um amor ou de um amigo.
Hoje, na Missa, encontrava-se na fila, à minha frente, uma senhora. Por ocasião dos cumprimentos de paz percebí no rosto daquela mulher sexagenária uma expressão latente de sofrimento e tristeza. Essa impressão foi ratificada quando durante a comunhão, enquanto ROBSON ALEXANDRE cantava “MÉDICO DOS MÉDICOS”  a senhora, a qual me refiro, chorava copiosamente. Percebia-se, claramente, tratar-se de uma dor irreparável. E nós, seus vizinhos, sofríamos contagiados em razão do seu sofrimento.
Minha senhora:  por tratar-se de uma dor incurável inexistem medicamentos para indicá-la, nem tampouco palavras para confortá-la. Mas, parece-me, o único remédio que posso lhe indicar está bem próximo, no altar, olhando para ti.
Abilio, 23 nov 2009.

“Quando descobrimos e admitimos as nossas limitações, passados os primeiros momentos de perplexidade diante de nossa impotência, experimentamos uma grande serenidade.   Se não podemos mudar os acontecimentos, então só nos resta vivê-los com aceitação.   Não se trata de desistir de lutar, mas de saber até que ponto essa batalha é produtiva.”