sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Joana Paula Vieira Mimosa

D. Joana Paula Vieira Mimosa.

Destacada figura que nessas paragens foi essa valorosa matrona, que, corajosamente, contribuiu para formação deste núcleo que, mais tarde, evoluindo, abrindo caminho ao mundo civilizado, viria ocupar lugar evidente na história contemporânea.
Era filha do português Antonio Sousa Carvalhedo, e Názaria Ferreira Chaves, casou-se em primeiras núpcias com o Capitão Luiz Viera de Sousa em 17 de julho de 1722. Do casamento de D. Joana de Paula Vieira Mimosa com o Capitão Luiz Vieira de Sousa nasceram os seguintes filhos: Capitão Luiz Vieira de Sousa, Ana Alves Feitosa, Ponciana Vieira, Ana Gonçalves Vieira Mimosa. (Araújos e Feitosa - Fundação Cultural de Fortaleza, 1995 – F. Araújo Farias).
E embora hoje esquecido o seu nome, teve naqueles remotos dias o reconhecimento das Cortes Portuguesas com a doação de 20 léguas – um vale coberto de sombrias matas e onde segundo a tradição imperava nas suas proximidades uma tribo Tabajara, aldeiada na chã da serra da Ibiapaba e menos de uma légua em linha reta, no sítio denominado Várzea e conhecido pelo nome de Aldeia de São João.
Com a sucessão dos tempos e transferência de domínio das terras doadas pelos herdeiros do primitivo donatário D. Joana Mimosa a outros proprietários adquirentes, o território veio a pertencer ao tenente João Alves Madeira e sua mulher D. Angélica Pinto Mesquita e ao Alferes Manoel Alves Ferreira e sua mulher D. Maria Alves Madeira, os quais instituíram o patrimônio da capela, fazendo doação de uma légua de terra no topo da serra pelo riacho Ipuçaba abaixo, com meia légua de fundo para cada lado. Estes, por sua vez, haviam adquirido estas terras por morte de seu pai, o sargento João Alves Fonte.
Ha aqui uma divergência de opinião entre aqueles que teen inquirido o açoito.
O Sr. Antonio Bezerra de Menezes, citado pelo Sr. H. J. Rodrigues no seu trabalho - Fundação do Ipu - diz que o local onde hoje se acha assentada a cidade pertenceu ao sitio de Manoel Alves Fonte, que em 1792 fizera doação de meia légua de terra em quadro ao orago S. Sebastião, edificando-se uma capela no lugar denominado – Papo.
Em sua homenagem foi criada uma rua que recebeu o nome, como prova de sua passagem no Ipu como desbravadora de nossas terras, imortalizado-a desta forma o seu nome para os pósteros de nossa história. A rua fica no Bairro da Caixa D’água.

(Fonte Araujo Feitosa – Fundação de Fortaleza, 1995 – F. Araújo Farias)

Um comentário:

  1. Shalom! Parabéns Nobre Professor Francisco Mello, são estas pérolas do conhecimento com esta que, foram escritas em bons livros e que na maioria das vezes não conseguirmos encontrar de tão raros que são e, quem quer mergualhar no passado, para aprofundar suas pesquisas em busca de esclarecer suas Origens e Raízes Genealogicas, deparam-se com imensas dificuldades para romper o véu do passado e transpor as barreiras do tempo, para fazer uma visita à época passada através da leitura de um bom livro que proporcione uma visita a um membro da Família dos seus Antepassados; particurlamente, tenho encontrado dificulade para conhecer alguma que me ajudem a eslarecer e a montar minha Árvore Genealógia, e creio que bastante pessoas até tentam e por disporem dos instrumentos e experiências necessárias terminam desistindo da sua busca.
    A minha tarefa, eu escolhi por continuar a broseguir e já são 213 Dias de Busca através do Projeto: "Pegadas da História -Rumo ao Passado de: Antonio de Souza Carvalhedo".
    Obrigado e se puderes dar retorno apara permutarmos informações de já externo minha gratidão.
    Um abraço fraterno.
    Creomildo Cavalhedo Leite,
    Filho de Mª de Lurdes (Santana Carvalhêdo) Leite;
    Neto de: Hortêncio de Sousa Carvalhêdo;
    Bisneto de: Anastácio de Souza Carvalhêdo;
    Trineto de: Diogo de Souza Carvalhêdo ...
    E-mail: creomildo04@yahoo.com.br

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