IPU
A Família Soares de Paiva
Lá, no pé da serra alcantilada,
Onde Iracema perfumava a Bica,
Lá, na mata virente, altiva, fica
A terra bem ditosa e bem amada.
Do Ipu, onde a saudade derramada
Como loura miragem, purifica
A tarde mansa, a tarde embalsamada,
Cujo céu de safira me edifica.
La sentiu Guerreiro, em doce espanto,
Da meiga tabajara o terno encanto,
Naquela plaga alvinitente e bela.
Não morreu o passado! O teu fulgor
É como a estrela que ilumina a flor
Na noite argêntea que o luar revela.
Cornélio Pimentel. (Da ACERE)
A Família Soares de Paiva
Lá, no pé da serra alcantilada,
Onde Iracema perfumava a Bica,
Lá, na mata virente, altiva, fica
A terra bem ditosa e bem amada.
Do Ipu, onde a saudade derramada
Como loura miragem, purifica
A tarde mansa, a tarde embalsamada,
Cujo céu de safira me edifica.
La sentiu Guerreiro, em doce espanto,
Da meiga tabajara o terno encanto,
Naquela plaga alvinitente e bela.
Não morreu o passado! O teu fulgor
É como a estrela que ilumina a flor
Na noite argêntea que o luar revela.
Cornélio Pimentel. (Da ACERE)
Nenhum comentário:
Postar um comentário