quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Afai - 2ª Parte.




Placas Comemorativas




Farmacia Iracema


Mulheres que contribuem para nossa história


AIDA DIAS COELHO DE ARAÚJO. Nascida em 28 de Outubro de 1930, no Ipú-Ce, sob o signo de Escorpião com ascendente em Aquário, por isso mística, supersticiosa, determinada e com diversas crenças, tão intrigantes como inabaláveis. Filha de Maria Dias Martins e Leocádio da Costa Araújo. Casada, para sempre, com Antero Coelho Neto, mãe de 3 filhos. Licenciada em Letras, Especialização em Inglês, UFC. Secretária Didática Faculdade Medicina UFC, durante 15 anos. Coordenadora Central de Artesanato no Gov. Virgílio Távora. Teve oportunidade de participar e desenvolver importantes trabalhos sociais e comunitários como esposa do Diretor da OMS/OPS (Organização Mundial da Saúde) na Colômbia, Venezuela e Estados Unidos, que lhe foram de grande valia para suas atuais atividades.

Biografia Simão Martins

Simão Martins de Sousa Torres

Nasceu no dia 05 de janeiro de 1943 em Ipu-Ceará. Filho de Abdias Martins de Sousa Torres e Maria Natividade Martins.
Casado com Antonieta Peres Martins e tiveram quatro filhos: Ana Verônica, Tereza Raquel, Cláudia Helena e Ana Paula.
Teve seus primeiros estudos na Escola São Gerardo, em Ipu-Ce. Dirigida pela professora D. Maria Assis. Concluiu seu Curso primário no Colégio Franciscano São José, em Tianguá-Ceará.
No Seminário Franciscano de Santo Antonio, em Campina Grande – PB, concluiu o Curso Ginasial; Curso Científico no Colégio Estadual Liceu do Ceará, em Fortaleza-Ce.
É formado em Engenheiro-Agrônomo, com mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal do Ceará (UFC); Advogado pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR); e Pedagogia com especialização.
Como prefeito, fez uma administração admirável, tendo como destaque a restauração do Ginásio Coberto Abdoral Timbó; restauração do Estádio Municipal, alargamento da Av. Boa Vista(José Carvalho de Aragão), desde as Populares até a ponte do macaco, em parceria com o DERT; luz elétrica em todas as casas da periferia e distritos (425 casas e 216 postes), para famílias carentes, acabando com as gambiarras; eletrificação rural no Jenipapo, Espraiado, Alegria, Riacho da Cruz, Flores – Tatu, Mina – Presídio, São João – Gameleira, Corrente – Lagoa Velha e demais localidades.
Construção de uma Cadeia Pública moderna; construção de 200 casas populares no bairro Pedrinhas (PROURB); aquisição de um terreno no bairro Nova Aldeota, destinado à construção das residências do juiz e do promotor da Comarca de Ipu; construção do terminal rodoviário de Ipu.
Na saúde equipou o Hospital Dr. José Evangelista de Oliveira (Hospital Regional); recuperação completa e equipamento moderno com atendimento médico-odontológico dos Postos de saúde de São José dos Martins, Ingazeira e Abílio Martins; retirada do lixão da margem da rodovia Ipu-Ipueiras, transferindo para local não agressivo ao meio ambiente (13 km de distância da cidade); ampliação no número de Agentes de Saúde, de 30 para 60 (cobertura de 90% das áreas mais carentes); aquisição de duas ambulâncias; aquisição da Unidade Móvel (ônibus) para atender nas comunidades mais distantes.
Centro Vocacional tecnológico (CVT), adaptação do prédio e equipamentos, destinados à capacitação de mão-de-obra especializada (computação, eletricista, bombeiro, pedreiro, mecânico e tantos outros); colocação de professoras diplomadas em todas as escolas do município, mediante realização de concurso público; aquisição de dois ônibus escolares, aquisição de sete computadores; construção de uma escola-modelo de 6 salas no bairro Mina.
AABB comunidade (parceria de prefeitura com a Fundação Banco do Brasil); construção de um Galpão de Artesanato, em Alegria, em parceria com o governo do estado, com a finalidade de apoiar e promover o desenvolvimento do artesanato em cerâmica e muitos outros benefícios em prol de sua gente.


terça-feira, 5 de outubro de 2010

Afai - 1ª Parte.

Prof. Melo Presidente na Desapropriação da Estação. 27 de novembro de 2002.
Assim Nasceu a Associação de Filhos e Amigos de Ipu – AFAI.
(Prof. Francisco Mello)

Festa de Janeiro. Vinda de muitos filhos de Ipu e alguns amigos para assistirem os festejos do nosso Padroeiro São Sebastião.

Encontro nos Bares. Visitas as casas dos amigos aqueles do tempo de Escola, do Futebol, dos passeios na Bica, Gangão, enfim das SERENATAS.

Uma noite quando este escriba levava ao Ar um programa de músicas do passado, intitulado Noite de Saudade recebi a visita de vários amigos que estavam em visita a nossa bela e encantadora IPU prestigiando a festa do Mártir Santo e aos seus familiares e amigos.

Tatais com sua Flauta e Gata de boca se fez presente acompanhado do melhor Violão de Sete Cordas do Brasil, Alencar Soares.
Em seguida marcou presença o Abílio Lourenço, Boris e outros.
Depois de conversamos e tocar bastante chega o então Prefeito Simão Martins.

Logo foi saudado pelo apresentador do programa.
Conversa vai e conversa vem eu na qualidade de Apresentador do Programa falo sobre a criação de uma Noite para que os Ipuenses e visitantes e amigos do Ipu pudessem se confraternizarem e se encontrarem para botar como diz comumente os papos em dia.

Indaguei várias vezes e o nobre Prefeito mudava completamente o assunto, assim fiz várias e quando ele bem entendeu disse já no fim de sua participação o que depois de algum tempo o locutor/repórter não fez mais nenhuma interpelação ele resolveu a falar sobre o assunto dizendo que ia criar sim noite e que se chamaria “A Noite dos Conterrâneos”, se passaram três anos e ele nada criou. Despediu-se e o apresentador como forma de protesto pediu no ar, ao sonoplasta que colocasse a música a Valsa da Despedida e assim foi feito. (tenho a gravação de todo programa nos meus arquivos).

Os tempos mudaram e veio a eleição do Marcelo Carlos que logo em seguida licenciou-se passando o cargo para sua Vice Antonia Bezerra Lima Carlos.
Tinha sido nomeado para o Departamento de Cultura do Município e cuidei logo de articular junto a Prefeita a criação da Noite do Reencontro. E assim foi feito Toinha entusiasmada com o projeto da Noite não mediu esforços para a realização que batizamos de Noite do Reencontro.

Fizemos uma carta convite aos Ipuense distantes e também alguns aqui residentes.

Um pouco de AFAI - 1ª Parte







sábado, 2 de outubro de 2010

Poesia

ODE AO CRUZEIRO
Caco Velho
(Antonio Carlos Martins e Mello)

Cruzeiro Velho, testemunho amigo,
Falei contigo quantas vezes dela!
Mas te guardaste deste meu segredo
Talvez com medo de comprometê-la.

Agora chega de calar-te, e fala
Que foi de amá-la que estraguei a vida.
Cruzeiro velho, quantas noites vinha
Contar-te a minha solidão sofrida.

Mornos domingos de fagueiros papos,
De cujos trapos vou-me consumindo!
Cruzeiro velho, é melhor calar-te:
Calar faz parte desse tempo lindo.

Guarda os tesouros de tudo que viste,
De alegre e triste que esta vida é assim.
Não contes nada, meu cruzeiro velho
Borra o espelho do que vês em mim.


Messagem

Mensagem

Francisco de Assis Martins (Prof. Melo) é incontestavelmente um apaixonado pela nossa querida terra: “Ipu”; Musa dos nossos sonhos, acalanto das nossas almas.
O escritor, poeta e amante, propõem-se sempre a decantar em prosa e verso, a nossa terrinha, num contexto de inspirações que tão bem revela o seu sentimentalismo, o seu romantismo e a profundidade do seu amor, da sua paixão pela terra berço.
“Meu pé de Serra” – O IPU, mais uma obra onde a saudade vai de encontro a versatilidade das suas crônicas, das suas poesias, das histórias pitorescas contadas por aqueles que fizeram história, que marcaram o IPU de outrora... e, por aqueles que se transformaram em figura exóticas e que também fizeram história.
A obra no seu contexto poético literário nos transporta ao passado e nos deleita no embalo suave da saudade...
Era o tempo em que as máquinas agressivas do progresso ainda não agravavam tanto a exuberante beleza natural da nossa encantadora terra e nem desmistificava as nossas raízes culturais, a nossa sensibilidade, enfim, a pureza daqueles que verdadeiramente amava este mavioso pedaço de chão, encravado ao sopé da Serra da Ibiapaba, de cenário belo, aconchegante. Repousante, dando-nos aquela sensação gostosa de bem estar, que se transforma em paz, encantando-nos com o sussurrar harmonioso das águas da Bica, com o trinar da passarada que voa sobre as arvores que enfeitam o verdejante e bucólico Pé de Serra.
Prof. Melo, introduz na sua obra, uma visão literária para todas as gerações, enfocando não só os fatos interessantes que marcaram época, mas também, curiosidades, improvisos e homenagens, além das fotografias, relíquias de um passado que vai de encontro ao presente fazendo a nossa história.
É, portanto uma obra que leva o leitor (principalmente que ama a sua terra) a reviver ou conhecer um passado histórico romântico, político social, que serviu de alicerce para um presente que nos faz correr em busca de um futuro que não desmistifique as nossas tradições, mas que retrata os nossos valores e os nossos anseios de crescimento.
Parabéns, Prof. Melo, por mais esta obra que tão bem traduz o seu espírito critico literário romântico-social e o seu nobre sentimento de amor a terra.
Parabéns!
Maria das Graças Aires Martins
Ipu, 25 de março de 2005.



Variedades IPU

O 1° e único Clube Filatélico e Numismático de Ipu, foi criado em 12 de maio de 1994, recebeu o nome do filatelista Francisco Melo. O seu fundador foi Paulo Germano Martins Aragão, também seu primeiro Presidente.

A 1ª Casa Residencial a receber Energia Elétrica no Ipu foi do Sr. Janjão Campos em 1931, logo após a sua inauguração em 20 de setembro de 1931.

A 1ª Geladeira à Gás (querosene) vinda para Ipu era de propriedade de Rosa Severo, em 1940.

O 1° Vídeo Cassete vindo para Ipu era de propriedade de Denis Torquato em 1988.

A 1ª Ordenação Sacerdotal de Ipu foi do Pe. Francisco José de Aragão e Silva, em 01 de janeiro de 1965, sendo oficiante D. Antonio Fragoso Bispo de Crateús, o ato religioso aconteceu na Igreja Matriz de Ipu.

O 1° Vestibular de Ipu foi realizado em janeiro de 1982, promovido pela Universidade Estadual do Ceará – UECE, o curso foi de Pedagogia.

A 1ª Mi-careta de Ipu (Carnaval fora de época), foi em 1998, nos dias 23,24 e 25 de janeiro do mesmo ano.

O primeiro Banco de Ipu, foi o Banco Rural fundado em 15 de janeiro de 1929.

O 1° Ar Condicionado que funcionou em Ipu foi em 1966, no Banco do Brasil.

A primeira Vitrola de Ipu era de propriedade de João de Andrade Cajão, em 1921.

A primeira Fábrica de Refrigerantes de Ipu foi “Fábrica Wolga”, fundada em 07 de janeiro de 1957, de propriedade de Antonio Marinho de Melo.

A primeira bicicleta, o 1° Motocicleta e o 1° Ventilador, não encontramos nada que pudesse provar as datas dos seus aparecimentos. Supõe-se que o 1° Motocicleta tenha sido de propriedade do Sr. Sebastião Aragão mais conhecido como “Seu Bitião”.

A Festa Religiosa de São Francisco no ano de 1993, não se realizou.O Vigário era o Pe. Moraes.

O Busto de Delmiro Gouveia foi aposto na Praça que leva seu nome, em 26 de agosto de 1963.

A Coluna Prestes (Revoltosos) comandada pelo Ten. João Alberto Lins Barros, irmão de Dr. Apolônio Barros entraram na cidade de Ipu, na madrugada do dia 13 de janeiro de 1926.

O primeiro Semáforo de Ipu foi instalado no dia 31 de agosto de 2001, no cruzamento que fica entre o Alto dos 14 e Avenida Cel. José Aragão o seu funcionamento se deu às dezenove horas e 2 minutos.


O 1º carro a transpor o sinal foi do vereador Luiz Quim, um Kadet de Placa HYT 5403, e a primeira moto foi do Radialista Djalma Marçal, de Placa HWE 3828 e a primeira bicicleta foi do garoto Maxwel de 12 anos residente no Alto dos 14.

O primeiro Coral criado pela Prefeitura Municipal de Ipu se deu no dia 25 de abril de 2001, pelo Prof. Francisco Melo. São em número de 30 os seus componentes, entre homens e mulheres. O instrumentista é o Gonçalo Vale de Paiva o “Gonçalo do Dão”, o seu dirigente é o Prof. Melo.

A primeira Missa que temos conhecimento tocado com uma sanfona foi no dia 22 de novembro de 2001, no dia da Padroeira da Música, Santa Cecília. O oficio religioso se deu na Igreja Matriz de Ipu e o sanfoneiro foi o Gonçalo Vale de Paiva, “Gonçalo do Dão”.

A primeira Superiora do Patronato Sousa Carvalho foi a Irmã Carmélia da Costa Nogueira

O primeiro Gerente do Banco do Brasil de Ipu foi o Sr. Argemiro Luiz de Assis.

A primeira Sapataria de Ipu chamava-se “Sapataria Ideal”, de José Palhano em sociedade com Caboclinho Mourão.

O primeiro Juiz de Direito de Ipu foi o Dr. Manoel Mendes da Cunha.

O primeiro Juiz do Município foi o Dr. Vicente Alves de Paula Pessoa.

O primeiro Promotor de Justiça de Ipu foi o Dr. Paulino Costa Braga.

O primeiro Tabelião da cidade foi o Sr. José Sabóia.

O Primeiro Delegado de Policia de Ipu foi o Sr. Joaquim Pereira do Carmo.

O primeiro Centro Cultural de Ipu foi inaugurado em 29 de março de 2003. Recebeu o nome da: Profª Valderez Soares, na gestão da Prefeita Municipal Antonia Bezerra Lima.

A Estátua de Iracema foi erguida no Jardim de Iracema no dia 26 de agosto de 1967. Já nos anos 80.A mesma foi quebrada triturada e enterrada na Administração do: Prefeito Eufrásio Mororó.

As primeiras Mungubeiras plantadas no Ipu foi na Rua da Goela. Sementes trazidas do Amazonas pelo Cel. Manoel Dias Martins em 1907.

A primeira Diretora das Escolas Reunidas de Ipu foi Dona Carmélia Frota Passos que trabalhou por mais de 30anos naquela Instituição de Ensino.

A primeira Missa celebrada na Casa de Oração construída em 1765 com a frente virada para o Poente foi rezada pelo Padre Manoel Pacheco Pimentel da Freguesia da Matriz de São Gonçalo da Serra dos Cocos.

O primeiro concerto Clássico de Ipu aconteceu no dia 29 de março de 2003, com Carlos Velásquez no violão Marco Vinicius ao violino, por ocasião da inauguração da Casa de Cultura Professora Valderez Soares.

















quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Ruas de Ipu

Rua Teles de Sousa. Esta rua fica localizada no Bairro do Alto dos 14, medindo 10 metros de largura, partindo da rua Pe. Macário, rumo ao Sul.
É uma valorização do Poder Municipal quando notabiliza seus filhos e seus habitantes que aqui chegaram e se instalaram se destacando pelos seus méritos Culturais, Econômicos e Sociais.
Era Jornalista. Fundou o Jornal “Cidade de Ipu”.
A 18 de fevereiro de 1904, os irmãos Teles e Jovelino de Sousa, que dirigiram no Ipu o Colégio José de Alencar o mais importante educandário da região, fizeram circular na Cidade do Ipu, um jornal bem feito com excelente parte editorial. Além de seus diretores nele colaboraram Dr. Feliz Cândido de Sousa Carvalho, Juiz de Direito da Comarca, o poeta Liberato Filho, Manoel Ribeiro de Miranda, Alba Valdez, Julio Cícero Monteiro, Dr. José Mendes de Vasconcelos, Luis Porfírio, Prof. João da Mata Cavalcante e outros intelectuais. Nesse jornal, Jovelino de Sousa decantou em magníficos versos a terra cearense enumerando todas as cidades e vilas, bem como todos os Rios do Meu Ceará libérrimo e querido, Enternecido berço de Alencar.
Após duas estrofes de introdução todas com rimas intercaladas encontramos exatas:
E dou começo – Fortaleza, Ipu.
Acaraú, Baturité, Sobral.
Crato, Barbalha, Tamboril, Tauá,
Caracará, Crateús, Tamboril, Chaval...
E assim prosseguiu. Em outra poesia, no mesmo estilo enumerou rios do Ceará. O “Jornal Cidade do Ipu”, como jornal que lhe antecedeu, o Ipuense teve apenas 20 edições, sendo a ultima em 15 de outubro de 1904.
Rua São Damião, Rua São José, Rua São Gerardo, Rua São Vicente, Rua São Pedro, Rua Santa Luzia, Rua São Raimundo, Santa Clara, Rua Padre Cícero Romão Batista, estão localizadas no “Parque Coronel Manoel Marinho e Alto dos 14”. Foram assim cognominadas para cumprir o velho estilo Europeu de colocar Nomes de Santos nas Ruas aguardando o momento certo para denominá-las com nomes de filhos ilustres de nossa Cidade.

domingo, 26 de setembro de 2010

Biografia de Theodoreto Souto

Biografia de Theodoreto Souto.

Natural de Ipu, Ceará, 4-11-1841. Bacharel pela Faculdade de Direito de Recife, 1865. Advogou em Cantagalo, RJ, e praticou o jornalismo. Deputado Geral pelo Ceará, 1878-1881. Presidente seis meses da Província de Santa Catarina, nomeado por Carta Imperial de 10 de fevereiro de 1883. Havendo tomado posse em 28 do mesmo mês de fevereiro de 1883, recebendo o cargo do Vice-presidente Manoel Pinto de Lemos, o passou diretamente ao sucessor Presidente Francisco Luís da Gama Rosa, em 29 de agosto, do meso ano de 1883. Foi ainda Presidente da Província do Amazonas, 1884. Na República, foi Presidente do Banco do Brasil. Senador pelo Ceará.
Sobre Theodureto Carlos de Farias Souto - O Maçom Abolicionista do Amazonas, encontramos no site do Senado Federal, que o mesmo nasceu na cidade de Ipu/ CE em 04/11/1841 vindo a falecer 11/08/1893. Foi advogado, presidente do Banco do Brasil, diretor do Banco da República, e na vida política exerceu os cargos de Deputado Geral (1878 a 1881), Presidente de Província (1883 a 1884), e Senador (1890 a 1893).
Foi Theodureto Souto, Mestre Maçom, que como Presidente da Província do Amazonas, durante somente cinco meses (de 11 de março a 12 de julho de 1884) juntamente com as duas Lojas Maçônicas Esperança e Porvir No. 1 e Amazonas No. 2, que continuando o movimento abolicionista crescente vindo do Governo de José Paranaguá, incentivou a criação e o fortalecimento das Sociedades Libertadoras bem como das Sociedades Emancipadoras que resultaram na DECLARAÇÃO DE IGUALDADE ABSOLUTA, em Manaus, a 24 de maio de 1884 e que desaguou nas DECLARAÇÕES DE INEXISTÊNCIA DE ESCRAVOS E DA IGUALDADE DE DIREITOS DOS HABITANTES DO AMAZONAS, a menos de dois meses depois.
Assim, ao meio-dia de 10 de julho de 1884, na Praça 28 de setembro (atual Praça Heliodoro Balbi) o Presidente Theodureto Souto declarou: “... em homenagem à civilização e a Pátria, em nome do povo Amazonense, que pela vontade soberana do mesmo povo e em virtude de suas leis, não existirem mais escravos no território desta Província, de norte a sul e de leste a oeste, ficando assim e de hoje para sempre abolida a escravidão e proclamada a Igualdade de Direito de todos os seus habitantes”. E a cidade virou um grande salão de CARNAVAL.
(Fonte Acervo do Senado Federal)


sábado, 25 de setembro de 2010

Inauguração do Patronato - 1951




Placas Comemorativas









À Sombra dos Templários.

Segundo as Sagradas Escrituras, a planta do Templo de Jerusalém foi revelada a Davi, que deu início à construção. Após a morte de Davi, seu filho Salomão terminou a obra do Templo, reunindo 40 mil obreiros, e dividindo-os em três categorias: aprendiz, companheiro e mestre.
O Templo foi construído por ordem divina para abrigar a Arca da Aliança, na qual se encontravam as duas tábuas de pedra com os Dez Mandamentos recebidos por Moisés, a vara de Aarão e um vaso cheio do maná que servira de alimento para o povo israelita no deserto. Antes de ser levada para o Templo, os hebreus costumavam carregá-la em suas expedições militares, tendo a arca acompanhamento o trajeto errante de seu povo.
A construção que Salomão edificou para abrigá-la é um modelo de simbolismo geométrico, com medidas, colunas e detalhes de decorações rigorosamente seguidos de acordo com o plano revelado a Davi. O rigor permaneceu através dos tempos e nos manuscritos referentes às corporações medievais o Templo de Salomão é sempre citado como modelo. Assim também para os recintos onde se realizam os rituais maçônicos.
Desta forma, um mito pertencente à tradição judaica serve de referência até os dias de hoje para uma instituição ecumênica. Muitos acreditam que esta e tantas outras características da Maçonaria se devem à influência da Cavalaria, ordem iniciática surgida por volta do ano 1.100 d.Cque se estruturou a partir das Cruzadas para tomar Jerusalém dos Muçulmanos.
No início do século XII surge a instituição que iria representar com mais profundidade o espírito Cavalheiresco: a Ordem do Templo, criada pelos franceses Hugues de Payns e Geoffroi de Saint-Omer. Com o passar do tempo, a Ordem tornou-se rica e extremamente poderosa, acendendo a inveja e o temor do rei Felipe o Belo, que em 1314 ordenou a execução na fogueira de Jaques DeMolay, último Grão-Mestre da o Templo, acusando-o de conspirador e traidor.
Fugindo à perseguição do Estado, muitos Cavaleiros se refugiam em vários países, entre eles Portugal, sob a proteção do rei Dom Diniz. Na clandestinidade, continuaram transmitindo os princípios templários, que posteriormente viriam a estruturar a Maçonaria.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Professor Heleno Gomes de Matos.

Casado com uma ilustre ipuense D. Beatriz Gomes residiu no Ipu por algum tempo, período que se tomou oportuno para criar em nossa cidade a Escola Normal Rural de Ipu.
Com a ajuda das autoridades locais, Professor Heleno conseguiu instalar e fazer funcionar a Escola Normal Rural de Ipu em 1942.
A escola seguiu a orientação da Escola Normal rural de Juazeiro do Norte, Escola Padrão do Ceará.
Professor Heleno como fundador e primeiro Diretor da Escola teve como professores auxiliares na fase inicial os seguintes mestres: Maria Moreira Rocha, João Barreto, e Pedro Teles. Conferiu 71 Normalistas em 10 turmas. Em 1956 foi extinta.
Professor Heleno foi um marco indelével na nossa Educação.

Dr. Souto Maior.


De Souto Maior, filho de outro solo, embora, mas dedicando toda a sua atividade a esta terra, despendendo aqui toda a energia de sua inteligência, nada conhecemos firmados pelo seu nome individual. As paginas da Gazeta, como um dos redatores que era, deram provas cabais de seu preparo.
Sabemos, entretanto, que conhece o segredo da arte de versejar, e que conseguiu, ainda aos tempos de academia, ver uma das suas produções poéticas premiada, em primeiro lugar, em um concurso de letras levado a efeito na terra dos Andradas por uma das suas revistas literárias.
Denominava-se Exilado, e nos quatorze versos desse soneto o poeta soube, com arte e inspiração, firmar os créditos de sua inteligência privilegiada.
Com muita ufania o nosso perfilado guarda o manuscrito de um trabalho de psicologia, em que faz um estudo comparativo dos sertões do Estado de Pernambuco e Ceará.







Festta de São Franciso

A Festa Religiosa de São Francisco foi celebrada na cidade de Ipu na sua vez primeira no ano de 1936 pelo então Vigário Mons. Gonçalo de Oliveira Lima, sofrendo uma interrupção no ano de 1993, simplesmente por capricho e rancor do vigário da época, o Pe. Moraes, aliás, ele sempre gostou de acabar com as Festas Tradicionais da cidade.

A iniciativa da Festa de São Francisco foi do Sr. Francisco das Chagas Paz que se encontrando com sua esposa Dona Raimunda Mello, filha de Anastácio Corsino de e Melo e dona Doria; bastante doente a ponto de não encontrar uma medicação para os seus males, resolveu fazer uma promessa com São Francisco e alcançou, tendo sua mulher totalmente curada da sua doença. Convém salientar que o Senhor Paz foi caminhando ou como dizemos comumente a pé, para Canindé e mais uma pequena comitiva de familiares seus.
O mesmo foi a Canindé agradecer as benesses do Santo e quando de volta já trazia em mente a criação da Festa de São Francisco o que foi prontamente aceita pelo virtuoso Mons. Gonçalo de Oliveira Lima.
O Senhor Paz recebeu também o apoio irrestrito dos seguintes ipuenses: Francisco Gerson Assis (Chico Gerson), Plácido Passos e Pedro César Tavares.


(Dados colhidos dos Arquivos de João Anastácio Martins - João Chiquinha e Valdemira Coelho).


Alencar 7 Cordas

Eu não sou chorão. Sou músico!
Meu pai sempre fala que a vida da gente é como couro de cobra. “Muda o tempo todo”, diz o cearense José de Alencar Soares, ao explicar a sua trajetória, revelando uma sabedoria passada entre gerações em sua terra natal, Abílio Martins, no município de Ipu, Ceará. José de Alencar Soares é mais conhecido como Alencar 7 Cordas, um apelido que mistura seu nome de batismo e o instrumento que escolheu para tocar, o violão de 7 cordas. E a sabedoria prática, como no caso da cobra, foi o que o levou à música, já que no sertão não havia métodos e professores. Ainda criança começou a se interessar pela música. "Eu escutava Nelson Gonçalves e conseguia perceber perfeitamente o violão. Entendia a complexidade daquilo e ficava tentando reproduzir". E em 1967, aos 16 anos, foi tocar guitarra em uma banda de baile, Os Cometas. No repertório, MPB, serestas, bossa-nova, músicas estrangeiras e, claro, muita Jovem Guarda. Estranho para quem veio se destacar no choro?"Eu não sou chorão. Sou músico", esclarece. "Adoro Jovem Guarda. Ainda sei tocar tudo daquela época. Esses dias estava, reescutando os discos de Roberto Carlos e percebi mais uma vez a riqueza harmônica daquelas músicas", revela.A música tornou-se um trabalho, mas o pai de Alencar não enxergava ali um bom futuro para o filho. E, em 1971, mandou-o embora de casa. Podia escolher: São Paulo, Rio ou Brasília. Veio parar na capital, ao contrário de um conterrâneo famoso, que foi para a Cidade Maravilhosa. "Naquela época, as pessoas saíam de Ipu para trabalhar em outras cidades. Hoje em dia, saem para serem bandidos. O Bem-Te-Vi (ex-chefe do tráfico na Rocinha, morto por policiais) era de lá." Bizarro. Seus primeiros anos em Brasília não foram muito produtivos musicalmente. Dedicou-se mais ao trabalho de funcionário público. E só arranhava o violão eventualmente, quando conseguia um emprestado. Tanto que sua volta definitiva ao instrumento só ocorreu em 1977, quando acompanhou um amigo em uma roda de samba feita por funcionários do Senado. Nada mais normal, caso ela não estivesse acontecendo durante o horário de expediente. Esse amigo era Veloso, bandolinista que tocou com uma lenda do instrumento, Jacob do Bandolim. E a partir dessa e de outras rodas formou-se o embrião do Clube do Choro, fundado poucos meses depois na casa da flautista Odete Ernest Dias. Desde então não parou mais. Já reconhecido como grande instrumentista, acompanhou nomes como Sílvio Caldas, Moreira da Silva, Paulo Vanzolini, Nelson Cavaquinho, Turíbio Santos e Cartola, de quem tem boas recordações. "Uma vez, depois de um show, ficamos bebendo até as 4 da manhã. Os músicos na cerveja e o Cartola no Conhaque Presidente, que ele adorava.” Foi só depois que começou os estudos formais de música. "Tudo o que eu tocava era de ouvido e de intuição. Não sabia nada de teoria. Para mim, uma semicolcheia era um espermatozóide". E parece que ele aprendeu bem. Tão bem que virou professor. E há anos aperfeiçoa seus estudos e métodos de harmonias, já conhecidos e utilizados em outras cidades, como Rio e São Paulo. Chegou até a dar umas dicas para Raphael Rabello. Perguntei se ele tinha sido professor do grande violonista. "Nunca. Ele só teve dois professores. Eu troquei umas informações com ele. Mas nós éramos grandes amigos”. Os olhos de Alencar brilham ao falar sobre os métodos harmônicos que vem desenvolvendo. Parece entrar em um mundo próprio, uma espécie de Matrix musical. Esquece que está no meio de uma entrevista e passa uns 30 minutos explicando as possíveis modulações de cada tom. Fico olhando para o aluno dele, que está ao meu lado e gentilmente cedeu sua aula para que continuássemos o papo. E, como se fôssemos puxados para o universo alencariano, tudo aquilo que ele falava também passou a ser muito claro para nós dois.Além desses estudos, nos últimos anos Alencar retomou suas atividades no renascido Clube do Choro, agora sob o comando de Reco do Bandolim. E chegou a fundar a Escola de Choro Raphael Rabello. Mas agora anda meio afastado de lá. "Por quê?", pergunto. Ele me olha sorrindo e responde: "Porque a vida da gente é como couro de cobra. Vive mudando”.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Poesia



SEM BORBOLETAS AZUIS
Prof.Ramos Pontes
“Nunca te fiz um verso, Ipu”
Porque até ontem fui romântico,
Curió de bosques verdes
Onde verde não havia.
Mas como agora cresci,
Não carrego olhar sombrio,
Nem abrigo alma perdida,
E a morrer jovem não aspiro
Deixo minha assonância
Em nada camoniana,
Ruptura aos alexandrinos,
Ipu! Ipuae! Ipuorum!

Abaixo os que te querem a glória
De cinzentas metáforas, apenas;
Olvido sem sepultura aos teus cantores de utopias:
Menestréis palacianos que ao ouvido encantam,
Mas destroem do ser a essência verdadeira.
Trovadores que te exaltam, te adulam,
Buscando fama e poder,
Ipu! Ipuae! Ipuorum!

Escondi o meu poema
- Meu teorema da cor -,
Que calma e clama nas taperas,
No concreto das calçadas,
Lá nos portões do Mercado,
No discreto da existência
- a paciência da fome –
Que em ti grita sem cessar,
Ipu! Ipuae! Ipuorum!

Dos molambos que trafegam
Cobrindo formas de formas cadavéricas,
Ai! Ipu!, Ipuae!, Ipuorum!,
Que por falta de comida
São o verde – a cor nas taperas -,
Sem borboletas azuis:
Tema de tantas quimeras!


Você Sabia?/


VOCÊ SABIA?

v Na China da Idade Média, somente o Imperador podia usar a cor branca.

v O unicórnio, nas lendas da Idade Média, simbolizava a virgindade e a pureza.

v A famosa escultura de Rodin, “O Pensador”, era retratar o poeta Dante, e não a figura de um homem pensador.

v As impressões digitais formam-se de 6 a 8 semanas antes do nascimento e nunca são iguais.

v Depois da façanha de Neil Armstrong: pisar na lua pela primeira vez, o homem já voltou 7 vezes.

v A palavra “cristão” aparece apenas 3 vezes na Bíblia.

v Em 1881, Dr. Albert Southwick, dentista americano, inventou a cadeira elétrica para matar criminosos.

v Leonardo da Vinci também escrevia da direita para esquerda.

v Uma pessoa normal tem 120 mil a 150 mil fios de cabelos na cabeça.

v As palavras cruzadas foram inventadas, em 1893, por Artur Wynne.

v Einstein disse: “A quarta guerra será com paus e pedras”.

v CN Tower, em Toronto, Canadá, é o edifício mais alto do mundo, medindo 553,34 metros de altura.

v Um beija-flor bate as asas de 30 a 80 vezes por segundo.
v A gestação do elefante dura 21 meses.

v Os romanos consideraram o mês de fevereiro como azarado e, por isso, o encurtaram.

v Em 28 de abril de 1912, o americano Albert Benny realizou o primeiro salto de pára –quedas, de um avião.

v Você sabia quais são os títulos do Papa?

v Vigário de Cristo, Sucessor de São Pedro, Patriarca do Ocidente, Primaz da Itália, Bispo de Roma, Sumo Pontífice da Igreja Católica, e Arcebispo da Região Metropolitana de Roma.

v Você sabia que o mês de setembro é o mês da Bíblia e que a palavra Bíblia vem do Grego BÍBLOS e que foi traduzido no século IV por São Gregório e foi o primeiro livro impresso por Gutenberg o inventor da máquina da imprensa e é o livro mais editado no mundo?

v Você sabia que o Relógio de Pulso foi invenção do brasileiro Santo Dumont, o pai da aviação, para marcar o seu tempo de vôo.

v Você sabia que o primeiro crediário do Brasil foi instalado por um ipuense chamado Milton de Sousa Carvalho do Grupo Nilo Carvalho?

v Você sabia que o primeiro supermercado brasileiro foi instalado em Recife, no bairro Derbi e seu proprietário era o nosso Delmiro Gouveia.

v Você sabia que o macarrão e o pastel foram inventados por chineses e não por Italianos?

v Você sabia que o Ceará já teve dois Presidentes da Republica – Castelo Branco e o Ministro Zé Linhares?

v Você sabia que o palácio Monroe, onde funcionou o antigo Senado, foi arquitetado por um ipuense chamado Arquimedes Memória.

VOCÊ SABIA?

Que a primeira casa a possuir Luz Elétrica na cidade de Ipu foi do Eletricista Janjão Campos no dia 20 de setembro de 1931.

A Quadra do Grêmio Ipuense foi inaugurada em 18 de janeiro de 1964.

O primeiro Hotel de Ipu foi de D. Maroca em 1926 e funcionava na Praça da Estação.

Que a primeira Farmácia de Ipu foi a Farmácia Iracema no ano de 1896. Pertenceu inicialmente ao Alquimista Thomaz de Aquino Corrêa, depois ao seu filho Edgard Corrêa de Castro e Sá; atualmente pertence aos seus descendentes.

Que a primeira mulher eleita Vereadora de Ipu foi a Profª Maria da Conceição Viana, para o período de 1973 a 1976.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Variedades IPU

A Codagro de Ipu foi inaugurada em 08 de maio de 1972, também no Governo de César Cals de Oliveira. Hoje extinta.

O FUNRUEAL foi inaugurado no Ipu no dia 13 de abril de 1972.

O Patronato Sousa Carvalho de Ipu foi inaugurado e instalado no dia 23 de setembro de 1951. Hoje é o nosso “Cartão de Apresentação”, funciona a todo vapor.

As execuções por enforcamento aconteceram em Ipu no dia 23 de setembro de 1845 na pessoa do Escravo Estevão e no dia 27 de fevereiro de 1885 na pessoa de João Francisco Tavares.

Quando do lançamento da Pedra Fundamental da Igreja Matriz de Ipu, a 18 de outubro de 1914, foi colocado no ângulo direito da Igreja Matriz, uma urna quadrangular, contendo moedas de Republica Brasileira, Selos, Licença do Exmº Sr. Bispo Diocesano e uma Ata que foi assinada pelos presentes inclusive o Vigário Pe. Aureliano Mota.

O Calçamento de Paralelepípedo da Rua Cel. Félix foi construído em 1951, pelo Prefeito Abdias Martins. As pedras vieram da cidade de Jaibaras, de trem da antiga R.V.C.

Circulou em setembro de 1917 a única revista de Ipu. Era chamado de “Revista o Campo”, pertencente ao Sindicato Agrícola Ipuense.

Herculano José Rodrigues Editou dois (2) Almanaques para Ipu a primeira publicação no gênero em nosso Município, nos anos de 1900 e 1901.
Outros Almanaques editados em Ipu foram o “Almanaque Ipuense”, em 1961 e 1963, tendo como redator o Sr. Francisco das Chagas Paz, historiador e grande ipuense.

O primeiro Parto Cesariano de Ipu foi feito pelo médico Francisco Ivanir de Araújo Corrêa, no Hospital e Maternidade Dr. Francisco Araújo em 1965.

A 1ª Livraria de Ipu pertenceu ao Sr. Francisco de Assis Martins. Funcionou na Rua Cel. José Liberalino s/nº, no Mercado Público, no período de 1969 - 1979, seu nome era “Livraria Ipu Cultural”.

A Valsa Passados do Meu Ipu, de Zezé do Vale foi cantada pela 1ª vez, em Ipu no dia 26 de agosto de 1940 por ocasião do Centenário de Emancipação Política de Ipu.

O 1° Hotel de Ipu era de propriedade de D. Maroca em 1926. Funcionava na Praça da Estação Ferroviária de Ipu. Era conhecido pelos freqüentadores de: “Reudez vous dês amis”.

A 1ª Quadra Esportiva de Ipu foi construída por Antonio Carvalho Martins e inaugurada em 18 de janeiro de 1964.

A 1ª Banda de Música de Ipu foi organizada em 1864 pelo Pe. Corrêa. O Regente era Benedito Alves de Mendonça.

O 1° Vigário de Ipu foi o Pe. João de Castro em 1882. Sucedeu o Pe. Corrêa após a sua morte em 1881. Pe. Corrêa foi Vigário Colado de Ipu vindo da Matriz de São Gonçalo da Serra dos Cocos.

A nossa primeira Sociedade Recreativa foi o Grêmio Recreativo Ipuense, fundado em 12 de outubro de 1924.

A Maternidade e Hospital de Ipu, a primeira a ser instalado no Ipu chamou-se Dr. Francisco Araújo, inaugurada em 15 de agosto de 1952.

O 1° Cinema de Ipu, foi o Cine Teatro Moderno, em 1943, localizado na Rua Padre Corrêa. (Antiga Rua da Itália).

O Banco do Brasil passou a funcionar em Ipu no dia 19 de fevereiro de 1952.

O último Jornal a circular em Ipu foi o “Jornal dos Tabajaras”. Circulou o seu primeiro número em 22 de outubro de 1995.
Seus fundadores foram Prof. Francisco Melo e Paulo Germano Aragão.

Visitou Ipu a 22 de setembro de 1995 a Escritora Rachel de Queiroz. Esteve no Patronato Sousa Carvalho no Hospital e Maternidade Dr. Francisco Araújo e na Bica do Ipu.

A Agencia da Caixa Econômica em Ipu foi inaugurada no dia 28 de outubro de 1982.

O 1° gravador chegado no Ipu era de propriedade de Maria Salete Cavalcante Melo.

A Rádio pioneira em difusão a longa distancia, foi a Rádio Iracema de Ipu Ltda. AM, fundado em 26 de agosto de 1989. Funcionou seus primeiros anos, nos altos da “Drogaria Paz”. Hoje funciona num prédio alugado na Rua Dr. Chagas Pinto. Pertence ao Bosco Farias e ao Grupo VIPU.

A 1ª Geladeira Elétrica de Ipu foi a do Bar Cruzeiro em 1942, adquirido pelo seu proprietário Pedro César Tavares. Era movida por um motor a óleo diesel, pois a energia vinda do pé da serra não atendia a potência da geladeira.

O primeiro Bar do Ipu foi “O Bilhar”, inaugurado em 1924, o proprietário era o Sr. José de Farias.

O primeiro Jornal de Ipu foi o “Ipuense” que circulou em 24 de outubro de 1890, fundado e editado por Júlio Cícero Monteiro.

A 1ª colação de Grau de Ipu a nível Universitário se deu no dia 06 de janeiro de 1998, nos salões da AABB de Ipu, com a presença de professores da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Foram 116 formandos.

O 1° desfile de Blocos Carnavalescos de Ipu aconteceu em fevereiro de 1990, eram: Custemu + Xeguemu, Aventureiros do Havaí, Papalalau, Réus, e Paquitas.

O primeiro Curso Cientifico de Ipu foi criado em 1981, pelo Prof. Francisco Melo, no extinto Ginásio Ipuense. A aula inaugural se deu no dia 22 de fevereiro de 1981, pelo Prof. Ademir Jucá de Fortaleza, com a presença de vários outros professores e autoridades locais.

Exótico

Damião Pesão figura das mais exóticas da nossa Ipu. Damião era gêmeo com Cosmo.
Durante toda sua vida no Ipu, foi perambular pelas ruas durante o dia e também à noite sempre mendigando alguma coisa para sua sofrida subsistência.
Gostava de tomar uma cachaça e cantar nas altas horas da noite.
Era um homem alto de feições empalidecidas, moreno de andar lento e cabisbaixo.
Tocava violão e sua voz nas caladas da noite era ouvida em toda cidade.
Dizem, surrava sua mãe impiedosamente.Gostava de lugares lúgubres como o Cemitério e outros recantos sombrios que se prestavam para práticas sexuais com o próprio corpo.
Nas suas andanças conduzia sempre uma cadela por nome “sereia”, que lhe acompanhava como aquele verdadeiramente cão fiel, em todas as suas andanças.
Toda vez que Damião era indagado por qualquer coisa respondia “somos
nós”.
Certa vez uma pessoa disse: Damião você é corno. E não foi outra a resposta, -SOMOS NÓS, o indagado não gostou e mandou dá-lo uma grande surra.
A sua morte aconteceu quanto o mesmo estava tomando umas vacinas contra Raiva, quando foi mordido por um Cão.Mesmo sabendo que deveria ficar de abstinência alcoólica tomou a sua “cachacinha” e não deu outra, Damião passou mal e em conseqüência veio falecer.

Ainda foi levado em uma carroça para o Posto de Saúde já chegando à presença do médico, morto.
Hoje o seu túmulo é por demais freqüentado no Cemitério local, pois lá existe uma parte reservada somente para ser colocado as peças que representam as curas milagrosas alcançadas pela alma de Damião.




segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Dados Biográficos

José de Araújo Mesquita

Nasceu ouvindo o sussurro das águas do Ipuçaba, quis viajar a procura do desconhecido; zarpou para outros Estados depois de ter permanecido na Capital do nosso Estado onde se fez jornalista escrevendo no Jornal “O Povo”.
Seguiu depois para Teresina, foi ao Amazonas atrás de subsistência voltando em seguida para Teresina onde foi um dos fundadores do Jornal “Folha da Manhã”.
Ocupou o cargo de Diretor da Secretaria da Assembléia Legislativa do Estado do Piauí como Redator Secretario do Jornal FOLHA DO NORDESTE. Foi presidente do Sindicato dos Jornalistas profissionais do Piauí e ainda esteve à frente da Delegacia Regional do SENAM desempenhando com notável eficiência os cargos que lhe foram confiados desfrutando uma posição social privilegiada.
Do “Jornal da Manhã” de 02 de outubro de 1962 colhemos a seguinte matéria ao seu respeito. “O Centro Cearense do Piauí’ em reunião domingo outorgou ao confrade José de Araújo Mesquita o titulo de sócio Benemérito num reconhecimento ao trabalho elogiável em prol daquela entidade”.
Herculano José Rodrigues

Não era ipuense, veio para Ipu da Vila de entre Rios, antiga Barra do Macaco.
Cultor das letras exatamente num tempo em que a juventude do Ipu vivia para estudar e desenvolver o seu intelecto nos anos de 1900 a 1901. Editou dois (2) Almanaques para Ipu a primeira publicação no gênero em nosso Município.
Foram em número de dois os almanaques do Herculano sempre enfocando e registrando fatos Históricos, Curiosidades, Poesias, contos, charadas e Logogrifos e mais outros assuntos inerentes a esse genro literário.
Contou com a colaboração de: Thomaz Corrêa, Gonçalo Chalú de Farias Passos, Manoel Coelho, Chagas Alves e os irmãos Teles Jovelino de Sousa e outros.
Herculano foi comerciante por pouco tempo, pois não apresentava tendência para o Comercio.
Passou então a Advogar causas Cíveis e Criminais onde com muita personalidade defendeu várias causas conquistando êxito.
Em 1918 escreveu a Catástrofe do “Berra”, famoso sítio da Serra Grande, destruída por uma tromba d’água.
Era solteirão e se achando bastante doente foi para o seio de sua família falecendo depois de algum tempo.

Chico Pinto

Francisco Pinto de Oliveira

Filho de Pedro Raimundo de Oliveira e Maria das Virgens de Oliveira. Nasceu no dia 23 de março de 1932 em Pires Ferreira, onde fora distrito de Ipu-Ceará. Casado com dona Luiza Helena Moraes Pinto no dia 10 de maio de l957. Tiveram os seguintes filhos: Francisco Pinto de Oliveira Filho (Wanderley), Maria Gorête, Carlos Alberto, Jorge Tadeu, Pedro Raimundo de Oliveira Neto.
Concluiu o 1º grau no Instituto Santa Inês (Pires Ferreira) e tem como profissão o comércio e a agricultura. Veio de uma prole de 09 irmãos e, seu pai, foi vereador na administração do Sr. Abdoral Timbó. Foi nomeado Sub-Prefeito do Distrito de Pires Ferreira na época da administração do Sr. Francisco Martins de Pinho, Interventor Municipal de então.
Foi vereador por três vezes nas administrações: em 1954 – prefeito Abdias Martins; 1958 – Zeferino de Castro e em 1970 – Antonio Ximenes. Foi presidente da Câmara Municipal de Ipu em 1971.
Foi eleito, por três vezes vice-prefeito de Ipu, sendo que nas referidas eleições o voto para prefeito era independente para o vice.
Conhece a história política de Ipu e de Pires Ferreira como a palma de sua mão, causando profunda admiração para os que lhe escutam as suas narrativas. Percebe-se claramente que em suas veias corre o sangue de quem realmente ama a política. Quem no Ipu não ouviu falar num tal Chico Pinto do Pires Ferreira?


domingo, 19 de setembro de 2010

Apresentação - Tácito

APRESENTAÇÃO

HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE IPU



Num final de tarde do mês de dezembro do ano 2000, depois de bater as palmas costumeiras, adentrei pela enésima vez a residência do Professor Francisco Melo que, em tom eufórico, não deixou sequer eu mandar um conhecido boa-noite e emplacou: “Terminei! Terminei! O Histórico do Ipu está pronto”. Fiquei atônito – como poderia ter gasto tão pouco tempo numa obra tão complexa?...

Mas a surpresa maior ainda estava por vir. Tão logo me sentei à mesa para me esbaldar com aquele café aromático, acompanhado de uma bela tapioca, fui surpreendido com a interrogação: “Queres assumir a escrita da apresentação?” Devo confessar: sou chegado num desafio. Aceitei de pronto.

Pois bem, caro leitor, cá está eu a aventurar-me pelo universo da literatura. E nem sou literato. Sou apenas um aprendiz desta arte encantadora e exigente.

Encontraremos neste histórico um pouco de tudo. Variados são os assuntos que a embelezam e dignificam. Trabalho de fôlego deve ter tido o acadêmico Francisco Melo, pois, falar de Ipu, meu amigo, é tarefa das mais árduas. Contudo, gostaria de destacar as páginas onde estão as minibiografias dos originários desta terra de Iracema. Lá, grandes personalidades fazem com que acreditemos ser os filhos a maior riqueza dum lugar. São médicos, juizes, promotores, advogados, arquitetos, professores, políticos, empresários, padres, freis, escritores, maestros, musicistas, engenheiros, historiadores, enfim, os ipuenses são reconhecidos nacional e internacionalmente pela inteligência e bravura.

A obra ora apresentada tem um conteúdo literário vasto e abrangente. Destaca-se pela riqueza de detalhes, inerentes a qualquer pesquisa de cunho escolar ou profissional. É igualmente recomendada para ter-se como o livro das “Curiosidades da Minha Terra”, pois conserva em suas linhas o espírito investigativo e até certo ponto folclórico do nosso povo.

Quando abracei a honraria de redigir estas linhas, achei-me deveras recompensado pelo fato de não ter nascido nesta maravilha de cidade, de preferência próxima à Bica, sentindo o respingar das águas abençoadas do Ipuçaba. Porém, engrandeço-me a cada novo dia: sinto-me natural deste solo.

Por fim, felicitações a você que acaba de adquirir uma produção da mais alta qualidade. Este Histórico do Município de Ipu, por se tratar de uma clara manifestação de amor e responsabilidade para com este torrão, já nasceu condenada à imortalidade. Publique-se.

Francisco Tácito Gomes da Silva
Ipu – Ceará


Poesia

VIOLÕES QUE CHORAM

Ah! Plangentes violões dormentes, mornos
Soluços ao luar, choros ao vento
Tristes perfis, os mais vagos contornos
Bocas murmurejante de lamento.

Noites de além, remotas, que eu recordo
Noites de solidão, noites remotas
Que nos azuis da fantasia bordo
Vou constelando de visões ignotas.

Sutis palpitações à luz da lua
Anseio dos momentos mais saudosos
Quando lá choram na deserta rua
As cordas vivas dos violões chorosos.

Quando os sons dos violões vão soluçando
Quando os sons dos violões nas cordas gemem
E vão dilacerando e deliciando
Rasgando as almas que nas sombras tremem

Harmonia que pungem, que laceram
Dedos nervos e ágeis que percorrem
Cordas e um mundo de delicias geram
Gemidos prantos que no espaço morrem.

E sons noturnos e suspiradas mágoas,
Mágoas amargas e melancolias,
No sussurro monótono das águas
Noturnamente, entre ramagens frias.

Vozes veladas, veludosas vozes
Volúpias dos violões, vozes veladas
Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos, vivas, vãs,vulcanizadas.

Tudo nas cordas dos violões ecoa
E vibra e se contorce no ar convulso
Tudo na noite, tudo clama e voa
Sob a febril agitação de um pulso

Que esses violões nevoentos e tristonhos
São ilhas de degredo atroz, funéreo
Para onde vão, fatigados no sonho
Almas que se abismaram no mistério.

Cruz Sousa (Poeta Negro)

Epitáfios

Epitáfios

Tohmaz Corrêa

Aqui jaz da sepultura
Na profunda escuridão
Quem teve foros de sérios
Sendo forte magamão.
Leu a valer Rabelais...
E fez tal complicação
A misturara hemorróidas
Com comidas de mamão.
Que apesar de boticário,
Faleceu de ingestão.


Eusébio de Sousa.

Desta cova “bases” decorando
O catecismo, como bom cristão.
Pernilongo Juiz aqui descansa
A quem – sobrou talento e faltou pão...
Assassinou a fiança provisória
E brigou tanto pela compostura
Do júri que os jurados o chamavam
O Padre Lira de magistratura.


Leonardo Mota.

Aqui dorme a soneca inocenem
Aqui no Júri... de Ipueiras foi falado;
Possuidor de inviolável cabeleira
Nuns tempos em que andou mais inspirado
Gostava de falar dos neurastênicos,
E era tal por jornais sua paixão
Que espelhava o seu nome renitente
Nas “Gazetas” de todo este “Sertão”.




sábado, 18 de setembro de 2010

Fim do Mundo - Jota Lopes

O Fim do Mundo está Próximo?

Estamos a 3 meses do ano 2.000. Mas é uma, apenas, entre outras datas da história da humanidade. Seguimos a contagem dos séculos, conforme o calendário cristão, ou seja, de Cristo para cá. Nosso planeta tem uma idade calculada em cerca de 8 bilhões de anos, conforme estudos recentes feitos a partir de camadas de crosta terrestre e da análise de rochas muito antigas, através de técnicas muito avançadas, usando-se os computadores mais avançados ainda.
Há uma tendência secular religiosa de fazer previsões do fim do mundo sempre que se aproxima o final do século. E, agora, principalmente, quando teremos o fim de um século (o século XX) e o início de um milênio (o Terceiro) . Até mesmo certos segmentos da ciência oficial (astronomia, física, geografia, etc.), baseados em interpretações da Mitologia (grega, chinesa, indiana) acham que, de fato, tudo aponta para o cataclismo, o apocalipse final dos tempos, o ano de 1999 para o ano 2 mil.
Há um asteróide gigantesco viajando em nossa direção. O corpo celeste é muito das vezes maior do que a nossa pequena Terra e, em 1999 no mês de novembro deve ser visto à distância de 13 milhões de quilômetros, entre nós e o sol - menos de 10 por cento de distância entre nosso planeta azul e a nossa estrela. Há previsões de ondas marítimas de até 100 metros de altura o que é suficiente para fazer desaparecer muitas grandes cidades litorâneas, do mundo inteiro e provocar uma mudança radical no mapa dos nossos atuais continentes. Segundo os astrônomos, estas ondas gigantescas serão provocadas por maremotos causados pela passagem do asteróide. Mas o pior ainda é que a trajetória elíptica do corpo cósmico pode ter alguma ligação com o desaparecimento do Oitavo Continente, a Atlântida, que segundo Platão foi ao fundo do Oceano Atlântico num abrir e fechar de olhos, em 24 horas apenas. Há controvérsias e fortes indícios também. A Atlântida desabou para o fundo do mar há 11 mil anos, data provável da inclinação do eixo da terra, quando os continentes não eram como hoje.
Parece que os chineses, há 3 mil anos, antes de Cristo, tinham informações seguras de que o mesmo asteróide cruzaria os céus do nosso Sistema Solar em 5 mil anos depois: nosso temo. A Astronomia, por outro lado, conclui que os distúrbios marítimos causados pela influência do corpo celeste em evidência começaram em 1992. Na verdade o oceano subiu 1 metro em todos os blocos continentais e tem invadido as ruas de algumas grandes cidades litorâneas como Hong Kong, Rio de Janeiro. Esses distúrbios têm sido observados, por outro lado, em países como os Estados Unidos da América, com frios jamais vistos, nevadas e na Itália quando, para os estonteantes italianos, o mar entrou para a bacia oceânica 3 quilômetros e em outros países as ruas de cidades, como o Rio de Janeiro já citado, foram inundadas.
Se confirmar a data de 11 mil anos do desaparecimento da Atlântida, quando o asteróide completará sua volta elíptica coincidindo com a inclinação do eixo terrestre, então em 1999, em novembro, retornando em sentido contrário, o cavaleiro do apocalipse ajeitará a Terra pondo o seu eixo onde estava.
Todos os cearenses sabem que o mar está crescendo em Fortaleza, avançando em direção à pista da beira - mar, ameaçando a ponte metálica. O Restaurante Estóril, na Praia de Iracema, foi destruído pelas ondas oceânicas.
Mas como cristãos, não cremos num novo dilúvio universal, como Noé. Deus prometera não eliminar mais a carne que criara com água. se o avanço do ocorrer, como vem ocorrendo, lentamente, não haverá catástrofes aquáticas. Mas se o eixo terrestre, por influência do asteróide gigante, virar bruscamente, serão incalculáveis as mudanças na vida, nos continentes, no futuro do Planeta. (Gen. IX, 11).
O Apocalipse prevê a destruição do Mundo com fogo: A Terceira Guerra Nuclear?
Se o homem não apertar os botões atômicos, os astrônomos dão uma outra certa destruição com fogo. O sol já queimou metade do gás, o gás hélio e, na sua agonia final acrescerá a ponto de engolir todos os planetas que orbitam em torno do seu disco incandescente. Aí, então... nossa Terra, fria e sem vida alguma girará, eternamente, nas solidões dos cosmos. Esperamos que a essa altura o homem haja se mudado para outra casa do espaço. Afinal, a corrida espacial não é à toa.
Mas, caro leitor, fique tranqüilo, porque o nosso Sol só se apagará daqui a 150 milhões de anos.
Jota Lopes
Outubro de 1999.


Maçonaria

A Maçonaria é Anti-religiosa?
Francisco de Assis Martins
(Prof. Melo)

A Maçonaria faculta ao homem ser bom, leal, generoso, tolerante, feliz, fraterno e amigo.
Esta mesma Maçonaria conduz o homem a DEUS, não pelo temor ao castigo e nem pelo interesse de receber prêmio, mas sim pela crença.
A Maçonaria nunca manifestou a menor hostilidade a Fé Cristã e a Religião Católica, e para melhor prova ou esclarecimento basta, portanto uma verificação nos textos maçônicos oficiais e encontraremos sempre o cuidado de não atingir os fins do Catolicismo, e nem de nenhum Credo.
O Lema levado sempre a sério é a expressão de Cristo "não saiba a mão esquerda o que a direita está fazenda".
Ajudamos sempre alguém, mas fazemos no anonimato. Podemos dizer e afirmar que a Maçonaria fundamenta-se nos postulados de um princípio, sempre criador que declara a prevalência do espírito sobre a matéria.
Não admitimos nos nossos templos discussão sobre: política, religião, raças e etc.
Respeitamos sempre a opinião do próximo e sempre que podemos nos ajudamos mutuamente.
DEUS é a concepção de todos os maçons da TERRA, como ser supremo e como causa espiritual de todos nós.
A Maçonaria não é obra exclusiva de uma época, ela pertence a todas as épocas, pois encontra grandes verdades em todas elas.
Ostenta a verdade comum às religiões sempre se apoiando em dois sustentáculos: o amor a Deus e o amor ao Homem, Deus é para nós a fagulha divina e eterna.
A maçonaria é considerada por quem entende como a maior benfeitora da HUMANIDADE, onde há dor ela consola; onde há um órfão ela o ampara; onde há virtuoso, ela dele se apropria; onde há o bem, ela pratica.
Reunimos na Maçonaria varias outras constantes na sua filosofia, como: a virtude personificada cuida essencialmente de fazer o bem, dá a luz aos que querem melhor visão; guia seu povo para conquista da verdade que é Deus.
É uma universidade de sublimes ensinamentos e virtudes. Na criação da Igreja, que teve por base a moral sublime de JESUS CRISTO, a Maçonaria teve o poder de fundar a mais sã filosofia, crê em Deus e seguir todos os ensinamentos do EVANGELHO.
A caridade foi instituída por JESUS CRISTO, e a Maçonaria apoderou-se dela; e dela fez sua MESTRA.
É falso, portanto, e até mesmo asneirosa inverdade, dizer-se que a Maçonaria é ANTI-RELIGIOSA.
É um recurso indigno para tentar incompatibilizar as Instituições, sobre tudo os Católicos.
Na Maçonaria cultuamos a verdade e pratica-se o bem, com absoluta certeza ela não é ANTI-RELIGIOSA e nem ANTICRISTÃ, pois o Cristianismo é à base da Maçonaria.
Nos seus princípios básicos nega filiação aos ATEUS e que todos os candidatos ao entrar para ela, ao preencher sua proposta, são obrigados a declarar qual a sua Religião.
Os Maçons reúnem-se pacificamente para aprimorarem-se moralmente, para aperfeiçoarem o seu espírito, para fortalecerem os laços fraternais entre todos seus semelhantes.
O Maçom ampara o próximo porque está certo de que assim cumpre um imperioso dever de solidariedade humana e, quando um desvalido da sorte, não busca saber se ele é desta ou daquela Religião.

Poesia

CONVITE A PRAIA
Francisco Melo
(Musicado)

Vem, Amor
Contemplar o azul,
Ver a praia formosa
Recoberta de Luz
Vem porque,
É noite de Luar,
E as estrelas no céu,
Nos convidam amar,
Abraçar e a beijar,
Outra vez.
Como é bom sentir,
Teus encantos,
A beira mar,
Teus carinhos,
Isto sim é querer sonhar,
Sou feliz,
Por te querer,
Tanto assim meu bem,
Vem depressa sentir,
O prazer,
Dos teus encantos à Beira-mar.


sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Fotos Históricas. (Album)

Sobrado do Cel. Marinho. (Na Mina)
Onde Hoje é a Praça Pedro César Tvares. Ao lado o Grêmio Ipuense

Familia do Maestro José Pedro de Alcântara. Familia de Músicos, solenizavam as Novenas de São Sebadtião Anos 30. (Eram de Sobral)


Banquete nas comemorações das Instalação da àgua - 1958




Curiosidade IPU

O primeiro Telefone instalado e funcionando plenamente em Ipu foi na residência do Padre Moraes em 1964. 77

A 1ª Cadeia Pública de Ipu foi inaugurada em 1878, servindo até os nossos dias como sede do Governo Municipal.

O primeiro Cemitério de Ipu data de 1730. O local era onde hoje funciona a Escola de Ensino Médio Deputado Murilo Rocha Aguiar, e mudou-se em 1895 para o atual local.(Acervo de João Anastácio Marins – Ipu-CE).


A 1ª Loja de Eletrodomésticos de Ipu foi a “A LOURENÇO MARTINS”, - ALOMAR de propriedade do Sr. Antonio Carvalho Martins.

O primeiro Televisor que funcionou em Ipu foi do Sr. Antonio Carvalho Martins em 1967.

O 1° abastecimento de água de Ipu, aconteceu no ano de 1956, na gestão do Prefeito Abdias Martins.

O Lions Clube de Ipu foi fundado na sua vez primeira no dia 1° de maio de 1977. A solenidade aconteceu nas Galerias do Patronato Sousa Carvalho, foi padrinho do Clube do Ipu, o Lions de Crateús. A comissão fundadora e organizadora no Ipu foi composta das seguintes pessoas: Dr. Milton Pereira, Dr. Célio Marrocos Aragão, Prof. Francisco Melo e Antonio Joaquim do Amaral Farias.

A primeira mulher eleita vereadora de Ipu, foi a Profª.Maria da Conceição Viana, de 1973 a 1976.

D. Maria Antonieta Rocha Aguiar, foi a primeira mulher eleita Prefeita de Ipu, para o período de 1973 a 1976.

O segundo Tamarineiro plantado no lugar do 1°, aconteceu no dia 26 de agosto de 1988.

O Açude “Bonito” foi um serviço de emergência. Começou no dia 1° de março de 1920 e terminou em fins de 1921. É administrado pelo DNOCS.

Entre as grandes festas realizadas em Ipu, destacamos uma realizada em 20 de setembro de 1931, quando da inauguração da Energia Hidráulica vindo do pé da serra, assim como os trabalhos de prolongamento da Estrada de Ferro de Sobral a Ipu, em 10 de outubro de 1894. Outras grandes festas também aconteceram, como a inauguração do Jardim de Iracema, em 07 de setembro de 1927, a inauguração do Grêmio Recativo Ipuense, as comemorações da Emancipação Política, acontecida em 1° de julho de 1886. A chegada das primeiras Irmãs de Caridade no Patronato e a sua inauguração se deu em 23 de setembro de 1951.

Açude “Bergdoff” foi construído no ano de 1888 um serviço de emergência na seca que ficou conhecida como “Seca dos Três Oito”. Sua construção foi na época do Império e recebeu o nome de “Bergdoff” por ser seu construtor um Russo com este nome.

A cidade da Zona Norte do Estado do Ceará que primeiro instalou fundição de cobre e ferro foi Ipu. O artista Mirandolino Farias foi seu primeiro proprietário seguido-se de Raimundo de Castro e depois Valdemar Ferreira de Carvalho.

O Clube Artista Ipuense, sociedade dançante e recreativa, fundada em 20 de junho de 1918 com o nome de Centro Artístico Ipuense (Estatuto, impresso na Tipografia “O Campo” em 1921 – Ipu-CE.) por artistas da terra que não tinham acesso ao Grêmio considerado na época sociedade de 1ª classe (que coisa!), resolveram fundar o Clube Artista, como sociedade pertencente aos artistas da cidade, para alguns de 2ª classe. Hoje já não existe mais, foi vendido.

A 1ª Agremiação Dramática instalada em Ipu foi denominada de “Sociedade Dramática Ipuense”, que teve como fundadores Thomaz de Aquino Corrêa, Félix Cândido de Sousa Carvalho e Melo Andrade, em 1883.

A 1ª Biblioteca de Ipu foi o “Gabinete de Leitura”, fundado em 1886. Seus fundadores Pe. João José de Castro, Major Antonio Francisco de Paula Quixadá, Francisco Ximenes Aragão e José Cândido de Sousa Carvalho e Thomaz de Aquino Corrêa.

O Fórum de Ipu, que leva o nome do Ipuense Francisco Pereira Pontes, foi inaugurado em 1978, em primeiro de maio de 1998 o edifício recebeu o nome do Dr. Antonio Carlos de Martins Mello.

A Estação Ferroviária de Ipu foi inaugurada em 10 de outubro de 1894. Uma caixa de bronze que se encontrava localizada na sua sala principal com objetos da época e que deveria ser aberta no seu centenário em 1994, foi retirada por vândalos.

A Avenida de Iracema foi construída e inaugurada em 07 de setembro de 1927.

A Igrejinha de Ipu de Nossa Senhora do Desterro ficou pronta para os ofícios sagrados em 1765.

A 1° de Janeiro de 1990, houve em Ipu, por volta das 18:30h., uma chuva de granizo. Choveu gelo. Foi um corre-corre dos mais expressivos.

A Imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima, vinda de Portugal visitou Ipu no dia 08 de novembro de 1953 de 10 às 18:00h.

A Energia Hidráulica de Ipu, vindo das águas das serranias da Ibiapaba, foi inaugurada em 20 de setembro de 1931. O motor gerador era de fabricação Alemã chamado de “Bataclan”.

O prolongamento da Estrada de Ferro de Sobral a Crateús aconteceu nos anos de 1908 a 1912.

Instalado em Ipu o C.D.L., Clube de Diretores Lojistas, no dia 21 de agosto de 1997. As solenidades aconteceram na sua sede à Rua Cel. José Liberalino, na Galeria Sagrado Coração de Jesus.

A Teleceará de Ipu, hoje Telemar foi instalada no governo do Cel. César Cals de Oliveira em 1972.

Chico do Pau

O CHICO DO PAU.

Ano de 1954. Os Partidos Políticos representados aqui no Ipu pelo Partido Social Democrático (PSD) e União Democrática Nacional (UDN), disputaram as eleições para Prefeito de Ipu, Abdias Martins pela UDN e Vicente Belém Rocha pelo PSD.O vencedor da pugna política foi o Abdias Martins que se tornou Prefeito de Ipu para um mandato de quatro anos.
A aquela época a cidade ainda bocejava cedo, a as refregas políticas eram mais suaves, contudo o inesperado acontece.
Em dias de comemorações da vitória do Prefeito eleito havia manifestações por toda cidade, a população principalmente os UDENISTAS, comemoravam a todo vapor a eleição do seu candidato.
Preparava-se a cidade para fazer uma de suas festividades. Era um Baile nas dependências da Prefeitura. Abdoral Timbó um dos grandes líderes da política local falava na amplificadora do Município convidando todos os seus partidários para a aludida festa, pois a poucos mementos a apuração havia terminado e o Juiz Eleitoral anunciado a vitória de Abdias Martins eleito para Prefeito de Ipu, pela UDN.
Uma particularidade que merece registro era o espírito democrático existente naquela época, tinha por costume o vencedor do Pleito e seus correligionários deixar o perdedor em sua residência, um sinal de que havia muita concórdia entre os homens daqueles anos. Haviam chegado da Casa de Vicente Rocha o candidato oposto e perdedor, e foram cuidar em seguida das comemorações pela vitória.
Como já disse, Abdoral convidava pela amplificadora do Município todos para o Baile da Vitória, ao terminar, a Voz do Município continuou sua programação; e em dado momento quando as “IRRADIADORAS” tocavam animadamente as músicas para alegrar a cidade, eis que de súbito ou lentamente pára o nosso melhor veículo de comunicação pois toda cidade naquele momento ouvia a música, “Qual o Valor da Sanfona”, canção em evidência naqueles tempos. Aconteceu que o Sr. Francisco de Oliveira que era adversário de Abdoral não suportando a fragorosa derrota e incentivado pelos correligionários perdedores resolve com um MACHADO, cortar o poste que segurava o pobre sistema de som da cidade, cortou e cortou bem, deixando todos absortos por iniciativa tão drástica já acontecido no Ipu.Veja bem, há poucos minutos a decência havia funcionado com toda nobreza de um povo ordeiro e pacato, indo deixar o candidato perdedor em sua residência.
Foram feitas muitas parodias em função deste acontecimento que se tornou folclórico no nosso mundo político.
O Sr. Francisco de Oliveira até hoje ficou conhecido por todos como “CHICO DO PAU”, principalmente pelos seus patrícios do Abílio Martins antigo, CURUPATI.
Tornou-se até folclórico toda esta cena aqui relatada proporcionando a formação de cordéis, parodias e outros arquétipos que muito dizem da história do Chico do Pau.
Entre algumas canções parodiadas, ressaltamos aqui uma que diz assim:

Vocês viram por aí
O Sr. Chico do Pau
Com um machado
Lá na rua do curral, etc. etc.

Mas bom mesmo é contar e deixar perpetuado para história que imortaliza e continuara imortalizando fatos como este puramente hilariante e folclórico.



Rua Pe. Manoel Pacheco Pimentel. Natural de Pernambuco. Vigário Colado da Freguesia de São Gonçalo da Serra dos Cocos (1808 a 1840).
Nasceu em 1777. Faleceu em Fortaleza a 07 de outubro de 1840 de “hidropisia” aos 88 anos de idade. Foi sepultado na Igreja do Rosário em Fortaleza. Em Campo Grande, hoje Guaraciaba juntamente com o Padre Mororó ministrou umas aulas de Latim. Foi conselheiro do governo Republicano e Deputado do Congresso. Com o Vigário Colado, tinha a côngrua anual de 235$920.Recebeu do Povo ipuense a denominação de uma rua com o seu nome no Bairro do Corte.

Rua Pe. Antonio Tomaz. Nasceu na cidade de Acaraú aos 14 de setembro de 1868. Iniciou seus estudos em Sobral e concluiu o restante no Seminário de Fortaleza. Recebeu o Presbiterato a 06 de dezembro de 1891. Foi Coadjutor da cidade de Acaraú, Vigário de Traíri, Pro-Pároco de Acaraú e depois Vigário de Acaraú.
Foi consagrado Príncipe dos Poetas Cearenses. Faleceu na noite do dia 16 de abril de 1941. Foi sepultado na Igreja de Santana Acaraú em um túmulo por ele mesmo preparado sem ataúde, não sendo colocado no local nenhuma lápide, e nem uma inscrição, não quis ao menos que um epitáfio mascasse a sua mansão mortuária. Dentre os seus versos o mais famoso dentre muitos outros foi Contraste.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010


Pára – choques


1. “Deus salve as mulheres bonitas e as feias se tiver tempo”

2. “Amor e sarna ninguém esconde”

3. De grão em grão, o vendedor enche o saco.

4. “Seja paciente na estrada para não ser paciente no hospital”

5. Nem tudo que reluz é falso brilhante.

6. Franguinha: eis aqui o seu poleiro.

7. Amor sem beijo é como macarrão sem queijo.

8. Se amar é crime, me processe.

9. Com as lágrimas dos teus olhos eu banho o meu coração.

10. Quem nasce para ser tatu, vive cavando.

11. Casamento é como submarino. Até bóia, mas foi feito para afundar.

12. Filho é igual a pum: você só agüenta o seu.

13. As mulheres perdidas são as mais procuradas.

14. Pela cidade se conhece o Prefeito.

15. “Se correr o guarda multa, se parar o banco toma”

16. “Não jogue espinhos na estrada, na volta você pode estar de pés descalços”.

17. “Existo, porque insisto”.

18. “A lei é dura para quem não é rei”.

19. “Experiência”: “Um farol acesso do passado”.

20. “Não sou dono do mundo, mas sou filho do mundo”.

21. “Café e mulher só quente”

22. “Artigo nacional, o melhor é a mulher”

23. O pior casamento é o que dura para sempre.

24. Defenda natureza: não coma veado.

25. Não odeio os invejosos porque eles são infelizes.

26. “Marido de mulher feia é que sustenta botequim”.

27. “Se você quer elogio, morra; se quiser crítica, case”.

28. Rico saka, pobre sakeia, o político sakaneia.

29. Não sou sapo, mas gosto de perereca.

30. “A lua-de-mel termina quando o casal pára de suspirar e começa bocejar”.

31. A vida só é dura para quem é mole.

32. Mulher e fotografia só se revelam no escuro.

33. Na calada da noite a população se multiplica

34. Ladrão em casa de pobre só leva susto.

35. Mulher conheceu mais de uma, em duas não fica.

36. A alegria do pobre vem da tripa.

37. Muita farofa é sinal de pouca carne.

38. quem vive do passado é museu.

39. Não confio em freio de carro nem em carinho de mulher.