Briga
no Cabaré. (Pedrada). Florival
era frequentador assíduo da Vila Nova, ou seja, o Cabaré do Ipu. Toma uns
birinaites e rumo certo era o Cabaré da Sergina. Gostava se umas amancebias e
tinha das murixabas que caia nas suas preferências, tal de Bernadete.
Certo dia Florival ruma para Vila Nova
e lá chegando encontra a sua bem amada nos braços de outro. Flori não contento
e nem acreditando no que via e para conter as mágoas começa a tomar umas e
outras.
Não demorou quase nada e o
acompanhante da infeliz rameira vai embora. Florival sem demora pede
explicações a sua tronga daquela cena com um indivíduo que ele não sabe que nem
quem era e nem muitos menos ela, (são coisas das mulheres da vida, os seus
parceiros na sua maioria são desconhecidos).
As explicações da rameira não foram
suficientes para satisfazer o seu idolatrado garanhão Florival. Travam forte
discussão. De repente saem aos tabefes, chutes e porradas.A rascoeira era
valente. Agarram-se os dois. Rolam pelo chão. Ninguém aparta. Florival bastante
embriagado leva a pior não conseguindo conter a audaz marafaia. No rola-roa
pelo chão Florival já bastante apanhado estava quase sem força e a cróia por
cima do pobre Flori açoitando-o muito. Eis que de repente Florival ao passar a
mão e no escuro encontra uma pedra de fogo e sem apelo bate com todo o resto de
sua força na cabeça de Bernadete, que desmaia incontinentemente. Florival
somente assim conseguiu se livrar da valente fuampa.
No dia seguinte quando na mesma da
noite anterior com suas colegas se dirigem para o mercado encontra o seu ex-amor,
e piedosamente pede-lhe um auxilio para comprar uns comprimidos de Tetrex, pois
estava doendo muito e bastante inchado, que ele a perdoasse. Florival morto de apaixonado
pela infeliz dadeira concede tudo que ele pede. Voltaram a se amar novamente. É
verdade foi ele quem me contou.
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