terça-feira, 14 de maio de 2013



Briga no Cabaré. (Pedrada). Florival era frequentador assíduo da Vila Nova, ou seja, o Cabaré do Ipu. Toma uns birinaites e rumo certo era o Cabaré da Sergina. Gostava se umas amancebias e tinha das murixabas que caia nas suas preferências, tal de Bernadete.
Certo dia Florival ruma para Vila Nova e lá chegando encontra a sua bem amada nos braços de outro. Flori não contento e nem acreditando no que via e para conter as mágoas começa a tomar umas e outras. 
Não demorou quase nada e o acompanhante da infeliz rameira vai embora. Florival sem demora pede explicações a sua tronga daquela cena com um indivíduo que ele não sabe que nem quem era e nem muitos menos ela, (são coisas das mulheres da vida, os seus parceiros na sua maioria são desconhecidos).
As explicações da rameira não foram suficientes para satisfazer o seu idolatrado garanhão Florival. Travam forte discussão. De repente saem aos tabefes, chutes e porradas.A rascoeira era valente. Agarram-se os dois. Rolam pelo chão. Ninguém aparta. Florival bastante embriagado leva a pior não conseguindo conter a audaz marafaia. No rola-roa pelo chão Florival já bastante apanhado estava quase sem força e a cróia por cima do pobre Flori açoitando-o muito. Eis que de repente Florival ao passar a mão e no escuro encontra uma pedra de fogo e sem apelo bate com todo o resto de sua força na cabeça de Bernadete, que desmaia incontinentemente. Florival somente assim conseguiu se livrar da valente fuampa.
No dia seguinte quando na mesma da noite anterior com suas colegas se dirigem para o mercado encontra o seu ex-amor, e piedosamente pede-lhe um auxilio para comprar uns comprimidos de Tetrex, pois estava doendo muito e bastante inchado, que ele a perdoasse. Florival morto de apaixonado pela infeliz dadeira concede tudo que ele pede. Voltaram a se amar novamente. É verdade foi ele quem me contou.

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