Bar
Cruzeiro, inaugurado no dia 20 de dezembro
de 1942. Era de propriedade de Pedro César Tavares. Recebeu este nome, quando
foi mudado o valor monetário do País de REIS PARA CRUZEIRO.
Existiam
várias atrações como: uma Orquestra formada por dois cantores, o Pé de Cera de
Sobral e Wilson Lopes aqui do Ipu. Formava ainda a famosa orquestra do Bar
Cruzeiro, José Peba no Pistom, Pedro do João Paulo - Trombone de Vara, José
Romão - Trombone de Tecla, Cirineu - Saxofone, Sitônio Moreno - Baterista, João
Abílio - Banjo (com caixa de harmonia), José Ribeiro da Silva – Clarinetista,
estava assim composta à orquestra do nosso saudoso Bar Cruzeiro.
Funcionava
uma amplificadora com uma programação de músicas em gravações variadas com o
famoso Disco de Cera que cobria parte da cidade.
Eram
funcionários do “Chique” Bar: Antonio Pedro Cordeiro (Parnaibano),
Hermínio Fedô, Luiz Bentivi, José de Araújo Martins (José Margarida), Joaquim
Albano, Cândido Torres e Jose Bezerra da Silva.
Um
acontecimento digno de destaque foi quando da passagem do candidato a
Governador do Estado aqui em Ipu do Desembargador Faustino de Albuquerque,
recepcionado por autoridades locais no Bar Cruzeiro, com um almoço constando de
100 talheres.
Algumas
pessoas que estiveram recepcionando, o futuro governador foram os Udenistas:
Abdoral Timbó, Abdias Martins, Joaquim de Oliveira Lima, José Oscar Coelho,
Antonio Pereira Martins, Pedro Raimundo de Oliveira, Zeferino de Castro,
Antonio Martins de Mesquita, José Joca Martins, João Camelo de Paiva, Francisco
Martins de Pinho, Pedro Camelo da Silva, Gonçalo Francisco da Chagas, Manoel
Bezerra, Sebastião Pedro, João Bandeira de Sousa, Pepeu Martins e outros
tantos.
Durantes
os festejos de São Sebastião era o ponto de encontro de todos ipuenses, para
saborear a variedade enorme de comestíveis e tomar aquela cervejinha bem
geladinha.
O Bar
Cruzeiro foi uma iniciativa de Pedro Tavares que procurou a qualquer custo
manter para sociedade ipuense um local aprazível e benfazejo. Produzia
uma variedade enorme de guloseimas que eram oferecidas a sua clientela.
Zezé do
Vale em feliz momento de inspiração compôs a marchinha em homenagem ao grande
BAR:
Vejamos:
Moeda
nova é centavo
Moeda
nova é cruzeiro
Porque é
que o bar de Pedro Tavares
Não é também
dinheiro...
Tem bons
cigarros,
E boas
cervejas,
Se o
freguês não acredita
Faz
favor entrar e veja
Tem
doces muitos doces,
Que se
topam muito bem
Aqui no
Bar Cruzeiro
Só falta
o que não tem.
É isso, e por muito mais isso, foi assim
o Bar Cruzeiro.
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