quarta-feira, 17 de abril de 2013


Dados Biográficos do Padre Moraes.
Monsenhor Francisco Ferreira de Moraes, “Caboclo do Crateús”, Carismático, intelectual, figura legendária. Relato biográfico e sua trajetória de amor e dedicação às vocações sacerdotais, o seu espírito empreendedor e sua aguçada visão futurista, a seguir:
FRANCISCO FERREIRA DE MORAES, filho de José Olímpio de Moraes e de Dª Maria Ferreira da Conceição de Moraes. Nasceu em Crateús-CE, aos 09 de agosto de 1911, batizado aos 09 de setembro do mesmo ano. Fez seu curso primário em Crateús, o secundário no Seminário Menos de Sobral (02.02.1927 a 30.11.1931); o curso superior: Filosofia e Teologia no Seminário da Praínha, em Fortaleza (fev/32 a out/37).
Recebeu o presbiterado no dia 31 de outubro de 1937, na Matriz de Crateús, por Dom José Tupinambá da Frota, Bispo da Diocese de Sobral. Sua primeira missa solene foi celebrada no dia 10 de novembro de 1937 no mesmo local da ordenação.
Após a ordenação foi designado Pároco de Nova Russas-CE, onde permaneceu por mais de dez anos. De lá, se transferiu para a Paróquia de Ipu, cuja posse se deu no dia 10 de janeiro de 1947.
A atuação do Monsenhor Moraes como sacerdote tem sido coroada de pleno êxito pelas suas qualidades morais, aprimorada cultura, brilhante orador sacro e virtuoso sacerdote. No campo literário, publica: Eu e Meus Versos (1996); A Poesia Que Canta (2002) e A Voz do Coração (2005), onde comprova com notáveis sonetos e primorosas poesias, a sua inspiração verdadeiramente poética.
Fundou o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ipu; Patronato Souza Carvalho; Ginásio Ipuense; Escola Profissional; Maternidade Hospital Dr. Francisco Araújo; Posto de Puericultura; implantou os primeiros telefones de nossa cidade; organizou uma Banda de Música; o Centro Social Urbano (hoje CVT); conseguiu com o Governo do Ceará a estrada de Canindé a Ipu; implantou a Rádio Catedral FM, dentre tantos outros benefícios para a população ipuense.
Em 1955, foi agraciado pela Santa Sé com o título de Camareiro Secreto do Papa Pio XII, como estímulo e reconhecimento de seus trabalhos apostólicos.




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