MUNGUBEIRA.
Á memória do Prof.
Moacir Timbó.
Francisco das Chagas
Soares.
Erguia-se a
Mungubeira sonolenta
Frente ao Colégio e
junto à velha Igreja
Abrigando na sombra
benfazeja
A estudantada alegre
e rumorenta
Aos golpes do
machado, na tormenta,
O caule em dor se
estorce, geme e arqueja.
Afinal, indo ao chão,
range e estrondeja.
Toda a vasta ramagem
opulenta.·.
Exposta ao Sol e ao
fogo, ressequida,
A Mungubeira adusta é
destruída
Na ardência da
implacável combustão.
Predestinada ao bem
deu sempre amor,
A Mungubeira difundiu
calma e frescor.
E teve, em
recompensa, a ingratidão!
Fortaleza, junho de
1994.
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