terça-feira, 17 de dezembro de 2013



Missa do Galo
Celebrada à meia-noite, a missa do galo assinala o nascimento de Cristo, na noite de 24 para 25 de Dezembro. Terá começado a ser celebrada no século V, e reza a lenda que o seu nome deve-se ao fato de ter sido nessa noite a única vez que um galo cantou à meia-noite.
A Partir do ano 330, a Igreja celebra, em Roma, o nascimento de Jesus a 25 de dezembro. Porque é o dia do solstício do inverno romano. Porque nesse dia do nascimento do sol, os pagãos festejavam o natal do Deus-Sol – Natalis Invictus. Por isso, os romanos passaram a celebrar, nesse dia, a festa da posse do Deus-Imperador. Por isso, o Imperador Constantino, cristão, substituiu as festas pagãs, com um sincretismo do culto ao Sol e ao Imperador. Instituiu a Festa de Natal do Sol da Justiça e da Luz do Mundo, Jesus Cristo.
Como preparavam a festa do Sol, com as festas pagãs de 17 a 24 de dezembro, chamadas Saturnais, assim surgiu o Tempo do Advento, para preparar o Natal de Cristo.
No século IV, a comunidade cristã de Jerusalém ia em peregrinação a Belém, para celebrar a Missa do Natal na primeira vigília da noite dos judeus, na hora do primeiro canto do galo, mencionado por Jesus na traição de Pedro (Mt. 26,34 e Mc 14,68.72).
Por isso, a Missa da meia noite no Natal, se chama Missa do Galo, do primeiro canto do galo. Essa missa do galo é celebrada, em Roma, desde o século V, na Basílica de Santa Maria Maior. Pois, o galo, também publica o nascer do sol. E o galo passou a simbolizar vigilância, fidelidade e testemunho cristão. Por isso, no século IX, o galo foi parar no campanário das igrejas.

Ceia é uma reunião festiva entre os familiares e amigos para se comemorar algum evento importante. A ceia natalina é uma reunião ainda mais familiar, íntima e carinhosa, quando afloram nos corações das pessoas os sentimentos mais variados. Haverá a alegria do encontro, a saudade de quem partiu a presença de um novo membro, mesclando emoções diversas, pois todos ficam predispostos a se entregar afetivamente, trazendo a mensagem de que Cristo quer renascer no coração de cada um de nós. A tradição nos conta que após a Missa do Galo, celebrada à meia-noite do dia 24, era servida uma refeição frugal aos presentes. Com o passar do tempo essa refeição foi transferida para as casas dos fiéis e tornou-se mais sofisticada. Iguarias deliciosas, assados, bolos, pudins, passas, nozes, castanhas, tâmaras, frutas cristalizadas… se tornaram indispensáveis. Na ceia natalina não falta uma vela acesa, nos lembrando a fé das pessoas em Jesus Cristo, que continua brilhando através dos tempos.



De onde será que veio o presépio? Vamos descobrir agora.
O presépio representa o motivo principal dos festejos de Natal entre os cristãos: o nascimento de Jesus Cristo. Tudo indica que S. Francisco de Assis, no século XII, terá sido uma das primeiras pessoas a prepararem um presépio, segundo a descrição bíblica da Natividade: uma gruta, uma manjedoura e figuras esculpidas de José, Maria e do Menino. A igreja de Santa Maria em Roma terá sido a primeira a ter um presépio, hábito que se espalhou

Áustria
Os austríacos têm o hábito de jogar chumbo derretido num copo com água no momento em que o relógio soa a zero hora de um novo ano. As figuras que surgem quando o chumbo esfria são guardadas pelas pessoas como um amuleto que irá ajudar na realização dos pedidos feitos na passagem do ano.
China
Na China, o Ano Novo é celebrado durante seis semanas entre os meses de janeiro e fevereiro. Tradicionalmente, nesse período os chineses fazem uma bela faxina em suas casas para espantar os maus espíritos e atrair boa sorte. Na noite da véspera do novo ano, todas as luzes ficam acesas para representar calor humano, amizade e reconciliação. À meia-noite, há uma grande queima de fogos. Os chineses acreditam que o barulho do foguetório espanta os espíritos indesejáveis.
Dinamarca
Depois de uma ceia a base de peixes e batatas, os dinamarqueses aguardam ansiosamente pela meia-noite. Quando o relógio está prestes a soar as doze badaladas, todos na família sobem em cadeiras. Assim que dá meia-noite, pulam da cadeira para o novo ano e brindam com champanhe.
Escócia
Na Escócia, um dos costumes mais tradicionais da festa de Ano Novo é a de homens e mulheres que nunca se viram beijarem-se na boca. Some-se a isso o ainda mais tradicional hábito de beber uísque em toda e qualquer comemoração e está garantido um dos reveillons mais animados da Europa.
Na Escócia, existe uma superstição bem engraçada sobre a primeira visita que se recebe no ano. Se for um homem moreno, ótimo. É um bom presságio. Se for um sujeito ruivo, a visita é considerada um mau agouro. Mas eles acreditam que azar mesmo terá aquele que abrir as portas para uma mulher.
Ainda os escoceses: enquanto todos os países de língua inglesa chamam a festa de reveillon de New Year’s Eve (”véspera de ano novo”), na Escócia a data é conhecida como Hogmanay, que vem do gaélico oge maidne (”nova manhã”).


França
Na França, as pessoas costumam preparar ostras e diversos outros frutos do mar para a ceia de Ano Novo.
Índia
Na Índia, existem mais de 12 calendários religiosos. No Norte, o ano começa a Festa de Dîwâlî, no outuno. Os indianos colocam luzes por todas as partes.
Portugal
Uma das manias dos portugueses é sair às janelas de casas batendo panelas para festejar a chegada do novo ano. Só não convém chamá-los de “paneleiros”, o mesmo que “bicha” para nós.
Tailândia
O Ano Novo começa na metade de abril.
Vietnã
Os vietnamitas comemoram o Ano Novo, que eles chamam de Tet, no dia 10 de fevereiro. Nessa data, todos acordam cedo e vão à igreja. As mulheres vestem vermelho e amarelo (porque são as cores da bandeira do país) e os homens usam roupas pretas. Na igreja, comem um bolo especial, feito com arroz, feijão e carne de porco. Depois de meia hora, são distribuídos os “envelopes vermelhos” para as crianças, cada um com 10 ou 20 dólares dentro.
A origem da árvore de Natal é mais antiga que o próprio nascimento de Jesus Cristo, ficando entre o segundo e o terceiro milênio a.C. Naquela época, uma grande variedade de povos indo-europeus que estavam se expandindo pela Europa e Ásia consideravam as árvores uma expressão da energia de fertilidade da Mãe Natureza, por isso lhes rendiam culto.
O carvalho foi, em muitos casos, considerado a rainha das árvores. No inverno, quando suas folhas caíam, os povos antigos costumavam colocar diferentes enfeites nele para atrair o espírito da natureza, que se pensava que havia fugido.
A árvore de Natal moderna surgiu na Alemanha e suas primeiras referências datam do século 16. Foi a partir do século 19 que a tradição chegou à Inglaterra, França, Estados Unidos, Porto Rico e depois, já no século 20, virou tradição na Espanha e na maioria da América Latina.
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Uma lenda cercada de mistério e magia
Quem nunca acreditou em Papai Noel? Um velhinho com roupas vermelhas, barba branca, cinto e botas pretos que passa de casa em casa para deixar presentes às famílias. De geração em geração, a lenda do Santa Clauss ganha mais realidade no mês de dezembro, quando o mundo celebra o nascimento de Jesus Cristo. Será que ele existe? Será lenda? Bem, isso depende de cada um. Mas diz a história que o bom velhinho foi inspirado na figura de um bispo que de fato existiu.
São Nicolau nasceu no século 3, em Patras, na Grécia. Quando seus pais morreram, ele doou todos os seus bens e optou pela vida religiosa. Com apenas 19 anos, foi ordenado sacerdote e logo se tornou arcebispo de Mira. Dizia-se que na cidade em que ele nasceu viviam três irmãs que não podiam se casar por não ter dinheiro para o dote. O pai das meninas resolveu, então, vendê-las conforme fossem atingindo a idade adulta. Quando a primeira ia ser vendida, Nicolau soube do que estava acontecendo e, em segredo, jogou através da janela uma bolsa cheia de moedas de ouro, que foi cair numa meia posta para secar na chaminé. A mesma coisa aconteceu quando chegou a vez da segunda. O pai, a fim de descobrir o que estava acontecendo, permaneceu espiando a noite toda. Ele então reconheceu Nicolau, e pregou sua generosidade a todo o mundo.
A fama de generoso do bom velhinho, que foi considerado santo pela Igreja Católica, transcendeu sua região, e as pessoas começaram a atribuir a ele todo tipo de milagres e lendas. Em meados do século 13, a comemoração do dia de São Nicolau passou da primavera para o dia 6 de dezembro, e sua figura foi relacionada com as crianças, a quem deixava presentes vestido de bispo e montado em burro. Na época da Contra-reforma, a Igreja católica propôs que São Nicolau passasse a entregar os presentes no dia 25 de dezembro, tal como fazia o Menino Jesus, segundo a tradição destes tempos e que ainda hoje continua em alguns pontos da América Latina.
Os holandeses, no século 17, levaram para os Estados Unidos a tradição de presentear as crianças usando a lenda de São Nicolau - a quem eles chamavam Sinter Klaas. Os verdadeiros impulsores do mito de Santa Claus - nome que o Papai Noel recebeu nos Estados Unidos - foram dois escritores de Nova York. O primeiro, Washington Irving, escreveu em 1809 um livro em que São Nicolau já não usava a vestimenta de bispo, transformando-o em um personagem bonachão e bondoso, que montava um cavalo voador e jogava presentes pelas chaminés. Em 1823, um poema de um professor universitário, Clement C. Moore, enalteceu a aura mágica que Irving havia criado para a personagem, trocando o cavalo branco por renas que puxavam um trenó.
Ao longo do século 19, Santa Claus foi representada de muitas maneiras. Ele teve diferentes tamanhos, vestimentas e expressões, desde um gnomo jovial até um homem maduro de aspecto severo. Em 1862, o desenhista norte-americano de origem alemã Thomas Nast realizou a primeira ilustração de Santa Claus descendo por uma chaminé, embora ainda tivesse o tamanho de um duende. Pouco a pouco ele começa a ficar mais alto e barrigudo, ganhar barba e bigode brancos e a aparecer no Pólo Norte.
O símbolo de Santa Claus foi logo utilizado pela publicidade comercial. Em 1931, a Coca-Cola encomendou ao artista Habdon Sundblom a remodelação do Santa Claus de Nast para torná-lo ainda mais próximo. Sundblom se inspirou em um vendedor aposentado e assim nasceu - de uma propaganda da Coca-Cola! - o Papai Noel que a gente conhece.

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