A Origem da Árvore de
Natal é mais antiga que o próprio
nascimento de Jesus Cristo, ficando entre o segundo e o terceiro milênio a.C.
Naquela época, uma grande variedade de povos indo-europeus que estavam se
expandindo pela Europa e Ásia consideravam as árvores uma expressão da energia
de fertilidade da Mãe Natureza, por isso lhes rendiam culto.
O
carvalho foi, em muitos casos, considerado a rainha das árvores. No inverno,
quando suas folhas caíam, os povos antigos costumavam colocar diferentes
enfeites nele para atrair o espírito da natureza, que se pensava que havia
fugido.
A
árvore de Natal moderna surgiu na Alemanha e suas primeiras referências datam
do século 16. Foi a partir do século 19 que a tradição chegou à Inglaterra,
França, Estados Unidos, Porto Rico e depois, já no século 20, virou tradição na
Espanha e na maioria da América Latina.
Panetone
O bolo recheado de frutas secas e uvas secas é uma tradição do Natal italiano e surgiu em Milão, mas há três versões diferentes para explicar sua origem.
A primeira versão é que o produto nasceu no ano 900, inventado por um padeiro chamado Tone. Por isso, o bolo teria ficado conhecido como pane-di-Tone. A segunda versão da história diz que o mestre-cuca Gian Galeazzo Visconti, primeiro duque de Milão, preparou o produto para uma festa em 1395. E a última versão conta que um certo Ughetto resolveu se empregar numa padaria para poder ficar pertinho da sua amada Adalgisa, filha do dono. Ali ele teria inventado o panetone, entre 1300 e 1400. Feliz com a novidade, o padeiro permitiu que Ughetto se casasse com Adalgisa.
O bolo recheado de frutas secas e uvas secas é uma tradição do Natal italiano e surgiu em Milão, mas há três versões diferentes para explicar sua origem.
A primeira versão é que o produto nasceu no ano 900, inventado por um padeiro chamado Tone. Por isso, o bolo teria ficado conhecido como pane-di-Tone. A segunda versão da história diz que o mestre-cuca Gian Galeazzo Visconti, primeiro duque de Milão, preparou o produto para uma festa em 1395. E a última versão conta que um certo Ughetto resolveu se empregar numa padaria para poder ficar pertinho da sua amada Adalgisa, filha do dono. Ali ele teria inventado o panetone, entre 1300 e 1400. Feliz com a novidade, o padeiro permitiu que Ughetto se casasse com Adalgisa.
No Brasil, a tradição
começou a se expandir depois da Segunda Guerra Mundial, quando imigrantes
italianos resolveram fazer o mesmo panetone consumido por eles na Itália na
época de Natal.
O Peru no Natal.
O hábito de comer
peru no Natal surgiu em Plymouth, Massachusetts, nos EUA, em 1621. Nesse ano,
no Dia de Ação de Graças, serviu-se peru selvagem, criado pelos índios
mexicanos, como prato principal. Os espanhóis os levaram para a Europa por
volta do século 16. Nessa época eram servidos gansos, cisnes e pavões, aves
nobres. O peru, além de ser mais barato, ganha peso mais facilmente.
Cristóvão Colombo
conheceu o peru quando chegou à América. Ele acreditava estar chegando às
Índias por um novo caminho. Por isso, o peru ficou conhecido
na Itália como gallo d’Índia (ou dindio/dindo); na França, como coq d’Índe ou
dinde; e na Alemanha, como calecutischerhahn, numa referência a Calcutá.
Por seu excelente
sabor, foi logo aceito na Europa. De tanto sucesso, em 1549, foi oferecido à rainha
Catarina de Médicis, em Paris. No banquete foram servidos cem aves (70
“galinhas da Índia” e 30 “galos da Índia”). Era tão apreciado que se tornou o
símbolo de alimento das grandes ocasiões.
Nos Estados Unidos, o
peru representou o fim da fome dos primeiros colonos ingleses que lá chegaram,
e hoje é prato obrigatório no Thanksgiving, ou Festa de Ação de Graças. No
Brasil a ave é apreciada desde
Uma lenda cercada de
mistério e magia
Quem nunca acreditou em Papai Noel? Um velhinho com roupas vermelhas, barba branca, cinto e botas pretos que passa de casa em casa para deixar presentes às famílias. De geração em geração, a lenda do Santa Clauss ganha mais realidade no mês de dezembro, quando o mundo celebra o nascimento de Jesus Cristo. Será que ele existe? Será lenda? Bem, isso depende de cada um. Mas diz a história que o bom velhinho foi inspirado na figura de um bispo que de fato existiu.
Quem nunca acreditou em Papai Noel? Um velhinho com roupas vermelhas, barba branca, cinto e botas pretos que passa de casa em casa para deixar presentes às famílias. De geração em geração, a lenda do Santa Clauss ganha mais realidade no mês de dezembro, quando o mundo celebra o nascimento de Jesus Cristo. Será que ele existe? Será lenda? Bem, isso depende de cada um. Mas diz a história que o bom velhinho foi inspirado na figura de um bispo que de fato existiu.
São Nicolau nasceu no
século 3, em Patras, na Grécia. Quando seus pais morreram, ele doou todos os
seus bens e optou pela vida religiosa. Com apenas 19 anos, foi ordenado
sacerdote e logo tornou-se arcebispo de Mira. Dizia-se que na cidade em que ele
nasceu viviam três irmãs que não podiam se casar por não ter dinheiro para o
dote. O pai das meninas resolveu, então, vendê-las conforme fossem atingindo a
idade adulta. Quando a primeira ia ser vendida, Nicolau soube do que estava
acontecendo e, em segredo, jogou através da janela uma bolsa cheia de moedas de
ouro, que foi cair numa meia posta para secar na chaminé. A mesma coisa
aconteceu quando chegou a vez da segunda. O pai, afim de descobrir o que estava
acontecendo, permaneceu espiando a noite toda. Ele então reconheceu Nicolau, e
pregou sua generosidade a todo o mundo.
A fama de generoso do
bom velhinho, que foi considerado santo pela Igreja Católica, transcendeu sua
região, e as pessoas começaram a atribuir a ele todo tipo de milagres e lendas.
Em meados do século 13, a comemoração do dia de São Nicolau passou da primavera
para o dia 6 de dezembro, e sua figura foi relacionada com as crianças, a quem
deixava presentes vestido de bispo e montado em burro. Na época da
Contra-reforma, a Igreja católica propôs que São Nicolau passasse a entregar os
presentes no dia 25 de dezembro, tal como fazia o Menino Jesus, segundo a
tradição destes tempos e que ainda hoje continua em alguns pontos da América
Latina.
Os holandeses, no
século 17, levaram para os Estados Unidos a tradição de presentear as crianças
usando a lenda de São Nicolau - a quem eles chamavam Sinter Klaas. Os
verdadeiros impulsores do mito de Santa Claus - nome que o Papai Noel recebeu
nos Estados Unidos - foram dois escritores de Nova York. O primeiro, Washington
Irving, escreveu em 1809 um livro em que São Nicolau já não usava a vestimenta
de bispo, transformando-o em um personagem bonachão e bondoso, que montava um
cavalo voador e jogava presentes pelas chaminés. Em 1823, um poema de um
professor universitário, Clement C. Moore, enalteceu a aura mágica que Irving
havia criado para a personagem, trocando o cavalo branco por renas que puxavam
um trenó.
Ao longo do século
19, Santa Claus foi representado de muitas maneiras. Ele teve diferentes
tamanhos, vestimentas e expressões, desde um gnomo jovial até um homem maduro
de aspecto severo. Em 1862, o desenhista norte-americano de origem alemã Thomas
Nast realizou a primeira ilustração de Santa Claus descendo por uma chaminé,
embora ainda tivesse o tamanho de um duende. Pouco a pouco ele começa a ficar
mais alto e barrigudo, ganhar barba e bigode brancos e a aparecer no Pólo
Norte.
O símbolo de Santa
Claus foi logo utilizado pela publicidade comercial. Em 1931, a Coca-Cola
encomendou ao artista Habdon Sundblom a remodelação do Santa Claus de Nast para
torná-lo ainda mais próximo. Sundblom se inspirou em um vendedor aposentado e
assim nasceu - de uma propaganda da Coca-Cola! - o Papai Noel que a gente
conhece.
fonte:Redação Terra
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