sexta-feira, 25 de julho de 2014

PROGRAMAS HUMORÍSTICAS NO RÁDIO

Antes da chegada da televisão, quando o rádio ainda era dono de tudo. Era ele o dono do pedaço.
Os programas eram diversos: os noticiosos, informando, os musicais, alegrando, os culturais, ensinando, os esportivos, divertindo, em fim, todos os gêneros que vocês possam imaginar era através dele que chegava até nós.
Porém, havia um gênero no rádio, que encantava a tudo, e todos se deleitava, nos seduzia. Era os programas humoristas. O ser humano, tem uma carência muito grande de humor.
Os programas humoristas eram diários. Somente nos dias de jogos eles não aconteciam; eram muitos, citarei os nomes de alguns: “Vai da Valsa” “ As piadas do Manduca” “Esse norte é de Morte” “Balança, mais não Cai” “Miss Campeonato” e outros.
Eles aconteciam quase sempre, nas Rádios: Nacional e Mayrink Veiga, ambas do Rio de Janeiro, porém com suas ondas curtas, alcançavam todo o Brasil. os principais artistas eram: Chico Anízio, Zé Trindade, Tutuca, Grande Otelo, Anquito, Oscarito, Jararaca e Ratinho, Antonio Carlos, Derci Gonçalves, Rose Rodele, Sônia Mamede, e outros.
Eu não sei o por que de humor e sexo estarem sempre ligados, más que estão, isso estão; observem que todas as piadas para ter graças tem que se referi a sexo, pelo menos com alguma insinuação, ou interpretação dúbia.
Tinha um desses programas que semanalmente contava um diálogo de um casal de namorado. Ele muito ingênuo e tímido. Ela, muito esperta e cheia de boas intenções e sempre tirava partido da inocência do coitado e o colocava e todas as vezes numa fria.
Ele era o Fernandinho e Ele a Dorotéia, que ele a tratava de Doró.
A Doró, cheia de amor pra dar, e muito mais, ela se insinuava, provocava, provocações que poucos mortais as resistiria. O Fernandinho não só resistia, como fugia da provocação contando uma história acontecida com seu primo e de final trágico. E dizia: Doró, Doró. Não provoque. E contava uma daquelas estórias de seu primo de final triste. Um dia a Doró o convidou para uma pescaria e ele recusou alegando que ela estava de minissaia e que aquele não seria trajes para uma pescaria.
Ela argumentou que era por causa do calor. Doró, Doró; não provoca. Vai que o cão atenta.... Não vai ter cão nem um, disse ela. Aí ele contou a costumeira estória.
- Eu tinha um primo que sua pequeno o convidou para uma pescaria e ela estava de minissaia. Quando se afastaram da costa, ela se abaixou dentro da canoa e ele quando olhou viu um enorme caranguejo.
Ele apesar do medo tentou enfrentar o caranguejo.
- Pegou o remo e apontou no caranguejo, o medo era tão grande que o remo envergou. Fernandinho; remo nãoenverga, disse ela.
- No sonho enverga.
- Pobre primo... O que aconteceu?
-Casou....

Amadeu Lucinda.

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