Histórico da Paróquia de São Sebastião do Ipu
A história da Paróquia de São Sebastião
remete ao início do século XVIII.
Em 1712 foi criado pela Junta das Missões da Diocese de Pernambuco o Curato do Acaracu (forma antiga de Acaraú), cujo território compreendia toda a porção noroeste da Capitania do Ceará, desde o Rio Parnaíba até o Rio Acaraú; abrangia toda a Serra da Ibiapaba, Meruoca, Sobral e o sertão do vale dos rios Acaraú e Macaco
Por outro lado, os padres da Companhia de Jesus - jesuítas -, sob a direção da Junta das Missões do Maranhão, já realizavam um trabalho de catequese junto aos índios Tabajaras, na serra da Ibiapaba, havendo fundado a Aldeia da Ibiapaba nas cercanias da atual cidade de Viçosa do Ceará. Faziam-se presentes ainda no vale do Rio Coreaú, catequizando os índios Aconguaçus e construindo uma capela no lugar chamado Ibuaçu, atual distrito de Araquém, na cidade de Coreaú.
A Ibiapaba foi objeto de um conflito de jurisdição entre a Junta das Missões do Maranhão e a Junta das Missões da Diocese de Pernambuco. Ambas requisitavam o direito de catequizarem os índios da região. O processo ocorreu em Portugal e foi determinado que, os jesuítas não poderiam ultrapassar o rio Inhuçu (próximo a São Benedito). Dessa forma, a Ibiapaba foi dividida em duas partes: ao norte, sob a jurisdição dos jesuítas, tínhamos o que se chamou de Serra da Ibiapaba; ao sul, ficava a imensidão habitada por índios bravios e de uma inóspita chamada de Serra dos Cocos. O conjunto da cordilheira era chamado, a essa época, simplesmente de Serra Grande.
Em 1722, enquanto a questão com os jesuítas arrastava-se, o Padre João de Matos Serra, do Curato do Acaracu, enviou para a Serra dos Cocos, frei José da Madre de Deus, da ordem dos Carmelitas, com a missão de construir uma capela sobre a serra, com a finalidade de evitar o avanço dos jesuítas em direção ao sul da Ibiapaba.
Frei José veio conversar com o Capitão José de Araújo Chaves, dono da sesmaria das Ipueiras (hoje cidade de Ipueiras), pedindo-lhe que cedesse um terreno nas partes serranas, de suas terras para a construção da dita capela. O capitão, por sua vez, cedeu não e tão somente um, mas dois terrenos, exigindo que fossem construídas duas capelas, uma na serra e outra no sertão. Ele também escolheu os padroeiros. A capela do sertão seria dedicada a Nossa Senhora da Conceição e a da serra a São Gonçalo do Amarante.
O padre carmelita deu prioridade à construção da capela serrana, mas acabou tendo que fugir das perseguições movidas pelos jesuítas. Deixou, no entanto, a capelinha inacabada, mas já servindo para as celebrações que eram raras nessa época em virtude da distância imensa que os padres tinham que percorrer. No máximo, os devotos podiam confessar-se e comungar uma vez por ano, quando pela capela passava um padre que ministrava a "desobriga", aproveitando também o ensejo para realizar todos os batismos, crismas e casamentos necessários. Diz-se que era comum as crianças se batizarem com até doze anos de idade em alguns pontos da Serra dos Cocos, dada a distância e o longo tempo que ficavam sem receber a visita de padres. Estes, por sua vez, enfrentavam toda sorte de perigos em cavalgadas intermináveis, subindo e descendo serras, percorrendo sertões, sujeitos a emboscadas de índios e saqueadores.
A capelinha de São Gonçalo foi escolhida, em 30 de agosto de 1757, para matriz da Freguesia de São Gonçalo da Serra dos Cocos. Desde então, o povoado ao seu redor passou a chamar-se de Matriz de São Gonçalo e hoje se chama simplesmente "Matriz" é um distrito do município de Ipueiras.
O território da Freguesia de São Gonçalo era imenso. Compreendia as atuais cidades de Ipueiras, Guaraciaba do Norte, Ipu, Poranga, Nova Russas, Ararendá, Tamboril e Hidrolândia totalizando uma extensão de quarenta léguas.
No final do século XVIII, o povoado do Campo Grande, atual Guaraciaba do Norte, encontrava-se mais desenvolvido do que a Matriz de São Gonçalo, ao mesmo tempo em que ficava mais próximo de outros pontos também em desenvolvimento, como Viçosa e Sobral. Por este motivo, os padres da imensa Freguesia acabaram preferindo residir no Campo Grande, deixando em segundo plano a matriz.
Por outro lado, bandos violentos agitavam a serra em constantes brigas de família, ensanguentando a Ibiapaba e, principalmente, o povoado da Matriz de São Gonçalo.
Em 12 de maio de 1791, o território da Freguesia de São Gonçalo emancipou-se politicamente com a criação da Vila Nova d'El Rey. Para sede da vila foi escolhido o povoado do Campo Grande, o que aumentou o isolamento da Matriz de São Gonçalo.
Ainda no final do século XVIII, no arraial do Ipu, foi doado por D. Joana de Paula Vieira Mimosa uma légua de terra para constituir o patrimônio de São Sebastião. E foi construída a primeira igreja no centro do quadro formado pelas casas do arraial. Essa primeira igreja tinha a frente voltada para o poente. Era de taipa servindo apenas para as celebrações do Natal e Ano Novo.
A 26 de agosto de 1840, a sede da Vila Nova d'El Rey foi transferida para o Ipu, tomando o nome de Vila Nova do Ipu Grande. Por volta de 1845, chega a Ipu o último curador da Freguesia de São Gonçalo da Serra dos Cocos, o padre Francisco Corrêa de Carvalho e Silva. Ao que sabemos, foi o primeiro padre a fixar residência no Ipu. Sua justificativa para não morar na sede da Freguesia era o fato de haver encontrado a igreja de São Gonçalo em péssimo estado de conservação, com paredes ruindo, o que impossibilitava seu uso para as celebrações. A providência que tomou foi a de mandar demolir a antiga igreja para que fosse construída outra. Enquanto isso conseguiu autorização para transferir as alfaias e ornamentos para a capela de São Sebastião do Ipu.
A construção da atual igreja da Matriz arrastou-se por muitos anos. Enquanto isso resolveu o Padre Corrêa demolir também aquela primitiva capela que havia no Ipu e mandou construir a atual igrejinha.
Dessa forma, a capela da igrejinha remonta à segunda metade do século XIX, sendo, portanto a primeira igreja do Ipu.
O Padre Corrêa faleceu no Ipu a 13 de junho de 1881, sendo nomeado para seu sucessor o Padre João José de Castro. No entanto, em 27 de outubro de 1883, a antiga Freguesia de São Gonçalo da Serra dos Cocos foi extinta, sendo criadas em seu lugar as Freguesias de Nossa Senhora da Conceição de Ipueiras e a de São Sebastião do Ipu. A igreja de São Gonçalo passou a ser capela da Freguesia de Ipueiras.
O Padre João José de Castro foi, dessa forma, o primeiro pároco do Ipu, visto que o Padre Corrêa era vigário Colado da Matriz de São Gonçalo da Serra dos Cocos e fora transferido para Ipu com a mesma função.
Em 1886, o Ipu foi elevado à categoria de cidade. A economia e a cultura desenvolviam-se e o padre João de Castro, além de seu trabalho pastoral, atuou em outros âmbitos, tendo sido fundador e primeiro presidente do Gabinete Ipuense de Leitura e organizado a festa de inauguração da Estação da Estrada de Ferro de Sobral, em 1894, ano em que veio a falecer.
A seguir, veio o Padre Máximo Feitosa de Castro, permanecendo no Ipu de 1894 a 1911. Priorizando o trabalho pastoral, funda o Apostolado da Oração e duas Conferências Vicentinas.
O Padre Aureliano Mota chegou ao Ipu em 1911 para suceder o padre Máximo Feitosa. Percebendo o crescimento econômico do Ipu e a posição privilegiada da cidade, tratou de chamar para cá seu irmão, o jurista, folclorista e escritor Leonardo Mota. Permaneceu à frente da Freguesia de São Sebastião por apenas cinco anos, o suficiente para idealizar a construção de uma igreja matriz que deveria ser a maior e mais bela de toda a região norte. A planta foi feita pelo ipuense arquiteto Arquimedes Memória e a pedra fundamental lançada em 1914. O jornal O Rebate, de Sobral, noticiou o fato na edição de 24 de outubro de 1914 com as seguintes palavras: "Com desusada solenidade realizou-se domingo ultimo, no Ipu, a benção da primeira pedra fundamental da nova igreja-matriz “daquella cidade, grandioso empreendimento que pretende levar a effeito, ali, o seu actual vigario, padre dr. Aureliano Mota." (ortografia da época)
Com a transferência do Padre Aureliano para Quixeramobim, foi designado para o Ipu o Padre Gonçalo de Oliveira Lima, assumindo a Paróquia em 09 de abril de 1916. Continuou a construção da matriz a qual, devido às suas grandes dimensões, levou 26 anos para ser concluída. Padre Gonçalo enfrentou dificuldades, como as grandes secas de 1919 e 1932, quando foi criado em Ipu um campo de concentração para os flagelados, aos qual o padre deveria prestar auxílio espiritual.
Por duas vezes assumiu cumulativamente as paróquias de Ipu e Guaraciaba do Norte, sendo a primeira de 12 de junho de 1920 a 02 de dezembro de 1922 e a segunda de 26 de junho de 1923 a 28 de outubro de 1925.
Em 1947, o então Monsenhor Gonçalo entregou a paróquia ao Padre Francisco Ferreira de Moraes. Este tomou posse no dia 10 de janeiro daquele ano e permaneceu à frente da Paróquia de São Sebastião do Ipu por mais de cinquenta anos.
Em dezembro de 1999, foi tornado vigário emérito por decisão de então Bispo da Diocese de Sobral, D. Aldo Pagotto. Em seu lugar, assumiu a Paróquia a então vigário diocesano Padre Raimundo Nonato Timbó de Paiva, o qual dirige a Paróquia atualmente.
Em 1712 foi criado pela Junta das Missões da Diocese de Pernambuco o Curato do Acaracu (forma antiga de Acaraú), cujo território compreendia toda a porção noroeste da Capitania do Ceará, desde o Rio Parnaíba até o Rio Acaraú; abrangia toda a Serra da Ibiapaba, Meruoca, Sobral e o sertão do vale dos rios Acaraú e Macaco
Por outro lado, os padres da Companhia de Jesus - jesuítas -, sob a direção da Junta das Missões do Maranhão, já realizavam um trabalho de catequese junto aos índios Tabajaras, na serra da Ibiapaba, havendo fundado a Aldeia da Ibiapaba nas cercanias da atual cidade de Viçosa do Ceará. Faziam-se presentes ainda no vale do Rio Coreaú, catequizando os índios Aconguaçus e construindo uma capela no lugar chamado Ibuaçu, atual distrito de Araquém, na cidade de Coreaú.
A Ibiapaba foi objeto de um conflito de jurisdição entre a Junta das Missões do Maranhão e a Junta das Missões da Diocese de Pernambuco. Ambas requisitavam o direito de catequizarem os índios da região. O processo ocorreu em Portugal e foi determinado que, os jesuítas não poderiam ultrapassar o rio Inhuçu (próximo a São Benedito). Dessa forma, a Ibiapaba foi dividida em duas partes: ao norte, sob a jurisdição dos jesuítas, tínhamos o que se chamou de Serra da Ibiapaba; ao sul, ficava a imensidão habitada por índios bravios e de uma inóspita chamada de Serra dos Cocos. O conjunto da cordilheira era chamado, a essa época, simplesmente de Serra Grande.
Em 1722, enquanto a questão com os jesuítas arrastava-se, o Padre João de Matos Serra, do Curato do Acaracu, enviou para a Serra dos Cocos, frei José da Madre de Deus, da ordem dos Carmelitas, com a missão de construir uma capela sobre a serra, com a finalidade de evitar o avanço dos jesuítas em direção ao sul da Ibiapaba.
Frei José veio conversar com o Capitão José de Araújo Chaves, dono da sesmaria das Ipueiras (hoje cidade de Ipueiras), pedindo-lhe que cedesse um terreno nas partes serranas, de suas terras para a construção da dita capela. O capitão, por sua vez, cedeu não e tão somente um, mas dois terrenos, exigindo que fossem construídas duas capelas, uma na serra e outra no sertão. Ele também escolheu os padroeiros. A capela do sertão seria dedicada a Nossa Senhora da Conceição e a da serra a São Gonçalo do Amarante.
O padre carmelita deu prioridade à construção da capela serrana, mas acabou tendo que fugir das perseguições movidas pelos jesuítas. Deixou, no entanto, a capelinha inacabada, mas já servindo para as celebrações que eram raras nessa época em virtude da distância imensa que os padres tinham que percorrer. No máximo, os devotos podiam confessar-se e comungar uma vez por ano, quando pela capela passava um padre que ministrava a "desobriga", aproveitando também o ensejo para realizar todos os batismos, crismas e casamentos necessários. Diz-se que era comum as crianças se batizarem com até doze anos de idade em alguns pontos da Serra dos Cocos, dada a distância e o longo tempo que ficavam sem receber a visita de padres. Estes, por sua vez, enfrentavam toda sorte de perigos em cavalgadas intermináveis, subindo e descendo serras, percorrendo sertões, sujeitos a emboscadas de índios e saqueadores.
A capelinha de São Gonçalo foi escolhida, em 30 de agosto de 1757, para matriz da Freguesia de São Gonçalo da Serra dos Cocos. Desde então, o povoado ao seu redor passou a chamar-se de Matriz de São Gonçalo e hoje se chama simplesmente "Matriz" é um distrito do município de Ipueiras.
O território da Freguesia de São Gonçalo era imenso. Compreendia as atuais cidades de Ipueiras, Guaraciaba do Norte, Ipu, Poranga, Nova Russas, Ararendá, Tamboril e Hidrolândia totalizando uma extensão de quarenta léguas.
No final do século XVIII, o povoado do Campo Grande, atual Guaraciaba do Norte, encontrava-se mais desenvolvido do que a Matriz de São Gonçalo, ao mesmo tempo em que ficava mais próximo de outros pontos também em desenvolvimento, como Viçosa e Sobral. Por este motivo, os padres da imensa Freguesia acabaram preferindo residir no Campo Grande, deixando em segundo plano a matriz.
Por outro lado, bandos violentos agitavam a serra em constantes brigas de família, ensanguentando a Ibiapaba e, principalmente, o povoado da Matriz de São Gonçalo.
Em 12 de maio de 1791, o território da Freguesia de São Gonçalo emancipou-se politicamente com a criação da Vila Nova d'El Rey. Para sede da vila foi escolhido o povoado do Campo Grande, o que aumentou o isolamento da Matriz de São Gonçalo.
Ainda no final do século XVIII, no arraial do Ipu, foi doado por D. Joana de Paula Vieira Mimosa uma légua de terra para constituir o patrimônio de São Sebastião. E foi construída a primeira igreja no centro do quadro formado pelas casas do arraial. Essa primeira igreja tinha a frente voltada para o poente. Era de taipa servindo apenas para as celebrações do Natal e Ano Novo.
A 26 de agosto de 1840, a sede da Vila Nova d'El Rey foi transferida para o Ipu, tomando o nome de Vila Nova do Ipu Grande. Por volta de 1845, chega a Ipu o último curador da Freguesia de São Gonçalo da Serra dos Cocos, o padre Francisco Corrêa de Carvalho e Silva. Ao que sabemos, foi o primeiro padre a fixar residência no Ipu. Sua justificativa para não morar na sede da Freguesia era o fato de haver encontrado a igreja de São Gonçalo em péssimo estado de conservação, com paredes ruindo, o que impossibilitava seu uso para as celebrações. A providência que tomou foi a de mandar demolir a antiga igreja para que fosse construída outra. Enquanto isso conseguiu autorização para transferir as alfaias e ornamentos para a capela de São Sebastião do Ipu.
A construção da atual igreja da Matriz arrastou-se por muitos anos. Enquanto isso resolveu o Padre Corrêa demolir também aquela primitiva capela que havia no Ipu e mandou construir a atual igrejinha.
Dessa forma, a capela da igrejinha remonta à segunda metade do século XIX, sendo, portanto a primeira igreja do Ipu.
O Padre Corrêa faleceu no Ipu a 13 de junho de 1881, sendo nomeado para seu sucessor o Padre João José de Castro. No entanto, em 27 de outubro de 1883, a antiga Freguesia de São Gonçalo da Serra dos Cocos foi extinta, sendo criadas em seu lugar as Freguesias de Nossa Senhora da Conceição de Ipueiras e a de São Sebastião do Ipu. A igreja de São Gonçalo passou a ser capela da Freguesia de Ipueiras.
O Padre João José de Castro foi, dessa forma, o primeiro pároco do Ipu, visto que o Padre Corrêa era vigário Colado da Matriz de São Gonçalo da Serra dos Cocos e fora transferido para Ipu com a mesma função.
Em 1886, o Ipu foi elevado à categoria de cidade. A economia e a cultura desenvolviam-se e o padre João de Castro, além de seu trabalho pastoral, atuou em outros âmbitos, tendo sido fundador e primeiro presidente do Gabinete Ipuense de Leitura e organizado a festa de inauguração da Estação da Estrada de Ferro de Sobral, em 1894, ano em que veio a falecer.
A seguir, veio o Padre Máximo Feitosa de Castro, permanecendo no Ipu de 1894 a 1911. Priorizando o trabalho pastoral, funda o Apostolado da Oração e duas Conferências Vicentinas.
O Padre Aureliano Mota chegou ao Ipu em 1911 para suceder o padre Máximo Feitosa. Percebendo o crescimento econômico do Ipu e a posição privilegiada da cidade, tratou de chamar para cá seu irmão, o jurista, folclorista e escritor Leonardo Mota. Permaneceu à frente da Freguesia de São Sebastião por apenas cinco anos, o suficiente para idealizar a construção de uma igreja matriz que deveria ser a maior e mais bela de toda a região norte. A planta foi feita pelo ipuense arquiteto Arquimedes Memória e a pedra fundamental lançada em 1914. O jornal O Rebate, de Sobral, noticiou o fato na edição de 24 de outubro de 1914 com as seguintes palavras: "Com desusada solenidade realizou-se domingo ultimo, no Ipu, a benção da primeira pedra fundamental da nova igreja-matriz “daquella cidade, grandioso empreendimento que pretende levar a effeito, ali, o seu actual vigario, padre dr. Aureliano Mota." (ortografia da época)
Com a transferência do Padre Aureliano para Quixeramobim, foi designado para o Ipu o Padre Gonçalo de Oliveira Lima, assumindo a Paróquia em 09 de abril de 1916. Continuou a construção da matriz a qual, devido às suas grandes dimensões, levou 26 anos para ser concluída. Padre Gonçalo enfrentou dificuldades, como as grandes secas de 1919 e 1932, quando foi criado em Ipu um campo de concentração para os flagelados, aos qual o padre deveria prestar auxílio espiritual.
Por duas vezes assumiu cumulativamente as paróquias de Ipu e Guaraciaba do Norte, sendo a primeira de 12 de junho de 1920 a 02 de dezembro de 1922 e a segunda de 26 de junho de 1923 a 28 de outubro de 1925.
Em 1947, o então Monsenhor Gonçalo entregou a paróquia ao Padre Francisco Ferreira de Moraes. Este tomou posse no dia 10 de janeiro daquele ano e permaneceu à frente da Paróquia de São Sebastião do Ipu por mais de cinquenta anos.
Em dezembro de 1999, foi tornado vigário emérito por decisão de então Bispo da Diocese de Sobral, D. Aldo Pagotto. Em seu lugar, assumiu a Paróquia a então vigário diocesano Padre Raimundo Nonato Timbó de Paiva, o qual dirige a Paróquia atualmente.
Nas virtudes podemos verificar a
dedicação de cada Sacerdote no mister de suas atividades sacerdotais. Eles não
se prendiam tão somente a função de fazer a cúria de suas ovelhas, mas, se
integravam substancialmente as atividades sociais da cidade, econômicas e
políticas.
Os vigários que por aqui passaram foram de uma dedicação e muito esmero às causas de todo Município com muita
seriedade e respeito a todos.
Distinguimos aqui a passagem luminosa do filho de Ipu o Reverendíssimo
Mons. Gonçalo de Oliveira Lima que
durante o seu paroquiato foi um exemplo de Fé dignidade e amor à família de sua
terra. Considerado pela Diocese da Sobral em que pertencia como a “Flor do
Clero”. Porque Flor do Clero representava esta indicação pelos seus méritos de
conceito, dignidade, respeito e convivo de extrema honradez com os seus
paroquianos.

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