SAUDADES DO IPU
Letra e música de Anastácio
Magalhães
Desce triste para o chão
A cascata cor de prata
E véu de luz do luar
Sobre a serra, em luzes se
desata.
No silencio do luar
Sob a paz das noites frias,
Soluça triste minh’alma
Nas asas de dor, da agonia.
Ó que santa poesia
Sobre as orquestrações das
águas
Vou cantando triste
A minha dor suprema.
Na tortura do meu peito,
No cantar das minhas magoas.
Tudo anda a cantar
No azul da serra
Minh’alma erra
Seja bendita esta terra
De minh’alma
Cantando muito tristonho
Em noites calmas,
Que noites de amores
Suspiram flores,
Ao luar...
Amo a minha terra
Adormecida na serra
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