OS DIABOS DEUSES.
Quedou! A imagem vertiginosa dos
corpos que caem livremente segundo a Lei de Newton extravasou todas as
barreiras daquilo que um dia chamaram de tolerância.
Porque tolerância
mesmo, nunca existiu. Existiu foi um tratoar de enigmáticas figuras soberbas
que nada alcançam e que nada entendam dos conhecimentos filosóficos que tudo
ensinam, mas nada aprendem aqueles que se propõem a burilar um ser embrutecido
ou pelo menos as bordas pontilhadas dos espinhos que brotam a todo instante
visando exclusivamente fazer o mal.
Que homens! De preto
em sinal de luto pelos atos hipócritas de uma sociedade que eles chamam de
profana. Que bibelôs! Com certeza oriunda de uma cartunagem feita nos cadins do
analfabetismo pluralizado com as consoantes daqueles que entraram e não viram.
São tibungos, mais
parecem; pois as “louceiras” são capazes de polir o seu produto artesanal com
mais dignidade do que aqueles que levado pelo poder do “status” nada
aperfeiçoam, pois são indigentes desmerecidos de valores monetários que não
reinará jamais em tais fumarentas almas do diabo que só aparecem em noite de
terror para cantar de “galo” como dizemos popularmente: cantadas tão baixas que
nem mesmo ouvimos.
Almas do degredo?
Talvez? Ou almas perambulantes, errantes de mortalha acetinada de espírito
funesto, que o aspidioso de guizo na mão balança para dar o tom da atenção
porque atenção mesmo não existe. É preciso algum alarmante sinal, para que os
vejam togados de vermelho e preto no deletério olhar a senda do mal e do ódio
dos ofídios quando armam em bote mortal.
O beijo é fatal. O
descarado vem e lhe beija a face sem nenhum sentimento de pureza. E o
observador aplaude o gesto do canalha que emitiu no tal beijo culminado da
falsidade da indolência e do desrespeito àquele que se tornou vítima a partir
daquele instante manchado por tão obscurecido oscular de ruborante migalha
forçada naquele instante.
Pobres homens de
origem que duvidamos possuir no âmago do viver, a estalagem de criar nas
criaturas o canal da decência do bem estar moral meticulado no bem, pois o erro
é insólito e ninguém jamais viverá sem que os mundos universais se unam na
perene e glorificada manhã de luzes claras para que todos possam sair da
masmorra que se encontram.
Onde estão os frutos da solidariedade? Da FRATERNIDADE? Da
frase “ajuda teu irmão”, que pouca vergonha, que má caretice, que os tristes e
suplicantes moribundos aspiram de tão insuportável sociedade majestosa onde a
clemência só existe mesmo nos “mercados de tostão de fumo” pelo tamanho e
igualdade que não existe em tão rebentona trilogia daquilo e daquilo outro.
Suspira o pobre
viajante em nuvem miolais que procura se segurar no espaço onde predomina o mau
caráter vestido de Isolda de Marfim, ou “anjo do diabo” sangrento de ódio
vontade louca de enforca-lo, mata-lo com pisadas nos ombros já mortos pelo
cansaço da miséria em vendaval de paióis que o fogo com certeza o levará para
bem distante.
E a Solidariedade?
Esta já não soa mais nos pobres infortunados de quem não conhecem nada e nada
mesmo serão os seus atos perante o outro que por consequências que não sabemos
perdem a sobriedade.
Valem-se do não dizer.
E com isso apregoam milagres da “boca pra fora”, sem o menor escrúpulo do que
dizem e fazem a portas fechadas.
Não conheço não sei são as afirmativas de “mexeriqueiros”
portadores do “leva e traz” como forma de satisfazer o seu ego, onde a mistura
de pregar do bem se mescla com o mal, com o fracasso que eles acham excelentes,
pois a circunspicencia será inadiável a tão miserável portador de incuráveis
maselas do destino, temporal que serão sempre atrozes aqueles de espírito
desarmado de coração manso e bom.
Francisco Mello
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