terça-feira, 15 de setembro de 2015

OS DIABOS DEUSES.

Quedou! A imagem vertiginosa dos corpos que caem livremente segundo a Lei de Newton extravasou todas as barreiras daquilo que um dia chamaram de tolerância.
Porque tolerância mesmo, nunca existiu. Existiu foi um tratoar de enigmáticas figuras soberbas que nada alcançam e que nada entendam dos conhecimentos filosóficos que tudo ensinam, mas nada aprendem aqueles que se propõem a burilar um ser embrutecido ou pelo menos as bordas pontilhadas dos espinhos que brotam a todo instante visando exclusivamente fazer o mal.
Que homens! De preto em sinal de luto pelos atos hipócritas de uma sociedade que eles chamam de profana. Que bibelôs! Com certeza oriunda de uma cartunagem feita nos cadins do analfabetismo pluralizado com as consoantes daqueles que entraram e não viram.
São tibungos, mais parecem; pois as “louceiras” são capazes de polir o seu produto artesanal com mais dignidade do que aqueles que levado pelo poder do “status” nada aperfeiçoam, pois são indigentes desmerecidos de valores monetários que não reinará jamais em tais fumarentas almas do diabo que só aparecem em noite de terror para cantar de “galo” como dizemos popularmente: cantadas tão baixas que nem mesmo ouvimos.
Almas do degredo? Talvez? Ou almas perambulantes, errantes de mortalha acetinada de espírito funesto, que o aspidioso de guizo na mão balança para dar o tom da atenção porque atenção mesmo não existe. É preciso algum alarmante sinal, para que os vejam togados de vermelho e preto no deletério olhar a senda do mal e do ódio dos ofídios quando armam em bote mortal.
O beijo é fatal. O descarado vem e lhe beija a face sem nenhum sentimento de pureza. E o observador aplaude o gesto do canalha que emitiu no tal beijo culminado da falsidade da indolência e do desrespeito àquele que se tornou vítima a partir daquele instante manchado por tão obscurecido oscular de ruborante migalha forçada naquele instante.
Pobres homens de origem que duvidamos possuir no âmago do viver, a estalagem de criar nas criaturas o canal da decência do bem estar moral meticulado no bem, pois o erro é insólito e ninguém jamais viverá sem que os mundos universais se unam na perene e glorificada manhã de luzes claras para que todos possam sair da masmorra que se encontram.
Onde estão os frutos da solidariedade? Da FRATERNIDADE? Da frase “ajuda teu irmão”, que pouca vergonha, que má caretice, que os tristes e suplicantes moribundos aspiram de tão insuportável sociedade majestosa onde a clemência só existe mesmo nos “mercados de tostão de fumo” pelo tamanho e igualdade que não existe em tão rebentona trilogia daquilo e daquilo outro.
Suspira o pobre viajante em nuvem miolais que procura se segurar no espaço onde predomina o mau caráter vestido de Isolda de Marfim, ou “anjo do diabo” sangrento de ódio vontade louca de enforca-lo, mata-lo com pisadas nos ombros já mortos pelo cansaço da miséria em vendaval de paióis que o fogo com certeza o levará para bem distante.
 E a Solidariedade? Esta já não soa mais nos pobres infortunados de quem não conhecem nada e nada mesmo serão os seus atos perante o outro que por consequências que não sabemos perdem a sobriedade.
Valem-se do não dizer. E com isso apregoam milagres da “boca pra fora”, sem o menor escrúpulo do que dizem e fazem a portas fechadas.
Não conheço não sei são as afirmativas de “mexeriqueiros” portadores do “leva e traz” como forma de satisfazer o seu ego, onde a mistura de pregar do bem se mescla com o mal, com o fracasso que eles acham excelentes, pois a circunspicencia será inadiável a tão miserável portador de incuráveis maselas do destino, temporal que serão sempre atrozes aqueles de espírito desarmado de coração manso e bom.

Francisco Mello


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