HISTÓRICO
HISTÓRICO DO PATRONATO SOUZA
CARVALHO
IDEALIZADOR - O Patronato é a realidade do sonho de um
ipuense ilustre, o ex-vigário Mons. Gonçalo de Oliveira Lima que, acreditando
ser a educação a realização da futura geração, alimentava a idéia da Fundação
de um Patronato em Ipu, para que a criança e a juventude ipuense desenvolvessem
o seu potencial no saber, nas artes e na cultura.
REALIZADOR - A concretização do projeto se realizou
através de seu sucessor Pe. Francisco Ferreira de Moraes, que assumira a
Paróquia como vigário em 10 de janeiro de 1947, que teve a brilhante idéia de
solicitar as atenções da Família Souza Carvalho, ipuenses e grandes
empresários, para tão importante obra social e beneficente.
Mons. Gonçalo de Oliveira Lima dirigiu uma cartinha a seu grande amigo Milton de Souza Carvalho, membro da ilustre família, radicado no Rio de Janeiro.
Transcrevemos pequenos trechos extraídos do livro: “Memórias de um Comerciante”, da autoria de Milton de Souza Carvalho, sobre a referida carta.
Mons. Gonçalo de Oliveira Lima dirigiu uma cartinha a seu grande amigo Milton de Souza Carvalho, membro da ilustre família, radicado no Rio de Janeiro.
Transcrevemos pequenos trechos extraídos do livro: “Memórias de um Comerciante”, da autoria de Milton de Souza Carvalho, sobre a referida carta.
“Datada de
29 de maio de 1947, recebi do meu velho e prezado amigo Mons. Gonçalo de
Oliveira Lima, afetuosa carta, na qual manifestava o seu desejo de ser fundado
em Ipu um Patronato, para amparo da infância desvalida, desejo que era também
do vigário da freguesia, Pe. Francisco Ferreira de Moraes”.
Terminava o missivista, pedindo o meu auxílio para a realização dessa obra.
Respondi-lhe aquiescendo à solicitação que me era feita.
Passei daí em diante a manter correspondência com os dois virtuosos sacerdotes, enviando-lhes auxílios materiais e demonstrando a melhor boa vontade e entusiasmo pela efetivação da obra planejada.”
Aos 28 de julho de 1948, confiando primeiramente em Deus e na ajuda da Família Souza Carvalho, Pe. Francisco Ferreira de Moraes dirigiu a Sua Exa. Revmo. Bispo Diocesano - Dom José Tupinambá da Frota, uma petição solicitando autorização para fundar em Ipu um Patronato.
A petição supra obteve de Sua Exa. Revma. O despacho infra transcrito:
Terminava o missivista, pedindo o meu auxílio para a realização dessa obra.
Respondi-lhe aquiescendo à solicitação que me era feita.
Passei daí em diante a manter correspondência com os dois virtuosos sacerdotes, enviando-lhes auxílios materiais e demonstrando a melhor boa vontade e entusiasmo pela efetivação da obra planejada.”
Aos 28 de julho de 1948, confiando primeiramente em Deus e na ajuda da Família Souza Carvalho, Pe. Francisco Ferreira de Moraes dirigiu a Sua Exa. Revmo. Bispo Diocesano - Dom José Tupinambá da Frota, uma petição solicitando autorização para fundar em Ipu um Patronato.
A petição supra obteve de Sua Exa. Revma. O despacho infra transcrito:
“Como
pede: O Revmo. Pároco transcreva esta petição com o respectivo despacho no
Livro de Tombo da Paróquia, para em todo tempo constar”.
Sobral,
1º de agosto de 1948.
José, Bispo Diocesano.
Infraestrutura - O
terreno para a construção do Patronato foi comprado pelo vigário Pe. Francisco
Ferreira de Moraes, aos senhores Francisco Carvalho Aragão, Vicente Ferreira
Maia e Manuel Aires do Nascimento, pela quantia correspondente de vinte contos
e quinhentos réis.A área do terreno é de: 600m de comprimento por 127m de largura, equivalendo a 76.200m2.. A planta foi elaborada pelo ipuense, Engenheiro Dr. Luis Carvalho Aragão.
Está localizado à Praça Dr. Chagas Pinto, 1045, no centro da cidade e possui como limites: Norte: Rua Dr. Leocádio Mota - Leste: Avenida Milton Carvalho - Oeste: Rua Tenente José Madeira - Sul: Rua Antonio Memória.
Curiosidade: Para começar a construção, o Sr. Gonçalo Manuel (Tio de Mons. Gonçalo) doou ao Patronato uma casa, que vendida correspondeu a 300 milheiros de tijolos, material que deu início à tão importante obra
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