segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Após ter chegado do Rio de janeiro no final da década de 1960, o ipuense Francisco Teixeira Gomes montou uma sortida mercearia no Bairro Pereiros. Com o passar dos anos o comércio cresceu e pessoas do centro da cidade passaram a frequentar o comércio, sobretudo por causa da cerveja gelada e do tira-gosto. Chico Teixeira já era conhecido de muitos dos seus frequentadores devido o mesmo já ter trabalhado no Alabama Bar de propriedade do Senhor Amadeu Feitosa.
Um certo dia, os bancários Tarcísio "Bem Te Vi" e Zé Cesar Tavares, saíram em um Jipe pela cidade e passarem por uma mercearia do Bairro dos Pereiros daí Tarcísio disse "olha ali naquela budega, tem uma geladeira!". Os bancários desceram e perguntaram se tinha cerveja, o comerciante colocou prontamente em cima do balcão uma garrafa coberta de gelo. E em meio ao tilintar, as íguarias de avoantes e torremos uma amizade foi celada. Quinze dias depois o local já era o preferido para o Happy Hour da turma do Banco do Brasil.

Tirando a Palhoça da Bica e o Pavilhão Bar que era comandado por Florival do Vale, o Teixeira passou a ser uma das opções, sobretudo noturnas, dos homens de posse e boêmios. Milton Pereira, Francisco Aragão, Dr. Célio Marrocos, Fernando Fontenelle, GerardoMadeira, Chiquinho Soares, José Arteiro e os irmãos Helder (O Valette) e Irã Belém Rocha eram figuras carimbadas.
Com o passar dos anos a mercearia foi ficando pequena. Em outubro de 1972, um espaço maior foi fundado o qual evoluiria para a Churrascaria o Teixeira. Com os anos, o local também era o preferido da juventude ipuense, sobretudo nas noites dos finais de semana. Além das luzes coloridas, as caldeiras de ferro com suas almofadas, o som das FMs de Fortaleza, as paqueras dos jovens ipuenses, as rodas de bate papo e os bailes com os Satélites, o Bar do Teixeira, como assim era também também chamado, marcaria uma geração de ipuense nos anos 70 e 80.
Mas falar no Teixeira, também é falar dos carnavais ipuenses nas noites de sexta e nas tardes môminas no pós banho na Bica do Ipu. é também falar nas recepções de casamento, nas festas de quinze anos e nos banquetes de término de curso escolar.
Em 2002 o comercio foi fechado. E infelizmente o comerciante Francisco Teixeira deixou o nosso convívio em setembro de 2011.









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