HINO DO IPU
(Letra e Musica de
Zezé do Vale)
Terra cheia de
encantamento
E de eterna bondade,
Sempre no meu
pensamento
No meu sonho de
ansiedade
Quero cantar tua
beleza
E o teu doce passado
Terra do meu coração
E do meu amor
És toda minha
adoração
Terra do meu berço, ó
meu poema.
Foste a preferida de
Iracema
Que percorreu teus
prados
De esmeralda em flor
Num lindo sonho de
amor.
Tens o véu de noiva
do Ipuçaba,
Num murmurejar que
não se acaba
Terra querida, Ipu
minha eterna saudade,
Quisera adormecer sorrindo
À luz do teu olhar
De prata e de
amizade.
Comentários
Ipu é uma cidade
encantada pela beleza de uma grande obra de José de Alencar, uma obra escrita
não por pena e tinta, mas pelo amor e coração.
Sua bondade remonta a
de nossos primitivos ancestrais, os Tabajaras, que por estas terras andavam em
busca de lazer e alimento. Um povo que vivia em paz entre si e procurava
receber da melhor maneira todos que viessem com a bandeira da paz em seus
corações.
Ipu não é terra
apenas dos ipuenses de berço, mas de todos que por aqui passaram, gostaram e
como Iracema, escolheram esta terra como sua, pois não são poucas as almas
forasteiras ilustres que muito deram a esta terra e dela muito receberam.
A Bica, seu símbolo
maior, cai como noiva adornada e pronta para ser desposada: por isso é que cada
um que por estas terras passem se colocam como amantes platônicos da terra, do
povo, do mito, da história e de tuas belezas.
E debaixo desta lua,
que cremos ser a mais bela de todo o sertão, dormimos, sonhamos e vivemos.
E este povo, não
importa se de berço ou se escolha do coração, é o que nos faz consagrar esta
amizade, transformando-a em casamento – de um lado a noiva, Ipu, adornada com o
véu de sua bica e vestido de belas paisagens, deslumbrante em sua cultura,
história e mito. Do outro lado o noivo – nós, irmãos e amigos, filhos de berço
e de criação, unidos num único pensamento: No Ipu viver, no Ipu amar e no Ipu
morrer.
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