quinta-feira, 27 de março de 2014



Política ipuense: Pica-pau X Cururú III
Charge do Arcanjo (2006)
Nas eleições de 2004, Francisco da Chagas Torres Junior (o Torrim ou Pica-pau), então prefeito de Pires Ferreira, lançou a candidatura de sua esposa, Maria do Socorro Pereira Torres (Corrinha) à prefeitura de Ipu. Embora vencedora nas urnas, enfrentou grandes dificuldades para governar. Talvez o principal entrave encontrado tenha sido governar sem possuir maioria na Câmara Municipal, uma vez que só conseguiu eleger três vereadores: Raimundo Nonato Martins (presidente no biênio 2005-2006), Antonio Erivelto Alves de Sousa (Secretário deste biênio) e José Alves de Sousa. Faziam oposição ferrenha na Câmara, com ampla fidelidade ao grupo do José Carlos Sobrinho (o Zezé), que manteve, com benesses, seus "leais" correligionários, Efigênia Mororó, Carmem Lúcia Pinto, Manoel Josino de Freitas (Manoel Palácio), que depois, mudou de lado, Nilson Rufino Moreira, Ivo Sousa Oliveira e Antonio Carlos do Amarante.
        A situação piorou em 2007, com a eleição de Ivo Sousa de Oliveira para a presidência da Câmara para o biênio de 2007-2008,  um dos mais leais vereadores do grupo do Zezé Carlos.
        A ferrenha oposição na Câmara e os ataques empreendidos pela oposição à gestão da Corrinha, por meio de seus veículos de comunicação, acabaram sendo fatores importantes que não permitiram um governo mais tranquilo e a consolidação da liderança do Grupo de Francisco das Chagas Junior, e que se expressou na derrota de seu grupo nas eleições de 2008.
        A charge acima é um verdadeiro testemunho que explica, em parte, um dos percalços encontrados pela administração do Grupo Pica-pau quando esteve no poder na Terra de Iracema.


Postado por Antonio Vitorino às 12:43

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