Política ipuense: Pica-pau X Cururú III
Nas eleições de 2004, Francisco da Chagas Torres
Junior (o Torrim ou Pica-pau), então prefeito de Pires Ferreira, lançou a
candidatura de sua esposa, Maria do Socorro Pereira Torres (Corrinha) à
prefeitura de Ipu. Embora vencedora nas urnas, enfrentou grandes dificuldades
para governar. Talvez o principal entrave encontrado tenha sido governar sem
possuir maioria na Câmara Municipal, uma vez que só conseguiu eleger três
vereadores: Raimundo Nonato Martins (presidente no biênio 2005-2006),
Antonio Erivelto Alves de Sousa (Secretário deste biênio) e José Alves de
Sousa. Faziam oposição ferrenha na Câmara, com ampla fidelidade ao grupo do
José Carlos Sobrinho (o Zezé), que manteve, com benesses, seus
"leais" correligionários, Efigênia Mororó, Carmem Lúcia Pinto, Manoel
Josino de Freitas (Manoel Palácio), que depois, mudou de lado, Nilson Rufino
Moreira, Ivo Sousa Oliveira e Antonio Carlos do Amarante.
A situação piorou em 2007, com a eleição de Ivo Sousa de Oliveira para a
presidência da Câmara para o biênio de 2007-2008, um dos mais leais
vereadores do grupo do Zezé Carlos.
A ferrenha oposição na Câmara e os ataques
empreendidos pela oposição à gestão da Corrinha, por meio de seus veículos de
comunicação, acabaram sendo fatores importantes que não permitiram um governo
mais tranquilo e a consolidação da liderança do Grupo de Francisco das Chagas
Junior, e que se expressou na derrota de seu grupo nas eleições de 2008.
A charge acima é um verdadeiro testemunho que explica, em parte, um dos
percalços encontrados pela administração do Grupo Pica-pau quando esteve no
poder na Terra de Iracema.
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