Atrás
da Procissão.
20 de janeiro do ano não sei de quando. Acompanhei por muitas
vezes bem atrás a procissão que mascava os finalmente da festa do no Padroeiro
São Sebastiao.
Sempre acompanhado de alguns amigos aqueles mais afeitos ao
espirito religioso da cidade, ou de acordo com a nossa formação que foi pautada
na Religião Católica.
As alas eram enormes, formadas pelas associações Pias. A Cruzada
Infantil abria a procissão que caminhava pelas principais Ruas da cidade,
seguia-se a Congregação Mariana, Filhas de Maria, Ordem Terceira, Irmandade do
Coração de Jesus e do Santíssimo Sacramento.
Muitas imagens dos Santos que compunham e ainda hoje compõem os
altares e pedestais da nossa Matriz.
No fim das alas era a vez do celebrante o Padre com os seus
acólitos com incenso turíbulos tudo mais.
Atrás a imagem de São Sebastião seguido da Banda de Música que
entoava varias peças musicais como algumas marchas graves. Lembro-me bem de uma
de autoria do Sr. Pedro Teles intitulada “Proteção Divina”. O Coral Santa
Cecilia era parte essencial no cortejo, cantava acompanhado pela Banda o Hino
de São Sebastiao, sempre regido pela Maestrina Valderez Soares.
E lá íamos nós sempre com aquelas conversinha paralelas já
sentindo a saudade do Novenário, das tocatas das bandas pela Madrugada ao Meio
dia e a Tarde, fui por muitas vezes e mais alguns amigos da época das estantes
para as partituras dos Músicos das Euterpes do Ipu.
As Ruas eram previamente preparadas muito limpas e enfeitadas
para o Mártir Santo passar.
Não íamos de terno riscado e nem com uma flor na mão como diz a
canção tão em evidencia na época; pois o Parque do Salvino com as suas
amplificadoras rodavam muito esta musica, que muito chamam de “Casinha Branca,
no entanto o nome de origem é: “Você vai Gostar”.
É uma musica muito nostálgica que retrata puramente as finais
dos festejos do Padroeiro das cidades como a nossa IPU.
A Procissão seguia lentamente e todos
contritos acompanhavam rezando e cantando uma forma de louvar São Sebastiao.
Ao se recolher a grande procissão não mais
a Novena era a Benção do Santíssimo Sacramento. Era rezada e cantada quase toda
em Latim, O Salutares, o Tantum Ergo e etc.
Tudo acabado, final de Festa, apenas o
Samba-canção de Wilson Lopes “Fim de Festa” no ar e que dizia assim: “Já se
foram todos sertanejos e serranos...”.
Era o fim, só a saudade e a espera pelo
próximo ano.
Ipu 23 de dezembro de 2011 às 22h33min
Francisco Mello
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