sexta-feira, 1 de janeiro de 2016


Ano-Novo (1º de Janeiro)

(Google Images)
Em 1º de janeiro comemora-se o Dia da Paz e da Confraternização Universal. No Brasil, em 14 de janeiro de 1889, o 1º dia do ano, foi declarado Feriado Nacional logo após a Proclamação da República. A escolha deste dia para tal comemoração se deve ao fato de que cada início de ano vem acompanhado de votos de saúde e de prosperidade, garantias de paz e solidariedade universal. Essa comemoração acontece em todas as culturas que têm calendários anuais e que seguem o calendário gregoriano.
Essa tradição ocidental de comemorar o fim de um ano e o início do ano seguinte tem origem num decreto do governador romano Júlio César, que fixou o 1º de janeiro como o Dia do Ano-Novo em 46 a.C.; eles dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões. O mês de Janeiro, deriva do nome de Jano, que tinha duas faces: uma voltada para frente e a outra para trás.
Na cultura ocidental, a Comemoração do Ano-Novo, tem início na chamada Véspera de Ano-Novo, que refere-se ao dia 31 de Dezembro e estende-se até o dia 1º de janeiro do ano seguinte.  Tradicionalmente fazemos uma ceia no último dia do ano, para aguardar a chegada do Ano-Novo. À meia-noite faz-se uma queima de fogos de artifício. Esse evento é também chamado réveillon, do verbo réveiller, que em portugues significa “despertar”.
(Google Imagens – Paris 2010)
No último dia do ano, também acontece a São Silvestre que é a corrida mais tradicional do Brasil. A primeira Corrida de São Silvestre aconteceu à meia-noite do dia 31 de dezembro de 1924. Naquela época as corridas eram praticadas de forma muito esporádica e, praticamente, só no interior de São Paulo. Foi quando o jornalista Cásper Líbero inspirado numa corrida que assistira na França, na qual os corredores carregavam tochas, deu início à corrida mais famosa do Brasil, que desde então é disputada de forma ininterrupta na capital paulista.
(Google Images – Corrida de São Silvestre)
Cada cultura comemora seu Ano-Novo de uma forma peculiar. A primeira comemoração ocorreu na Mesopotâmia por volta de 2.000 a.C. e era conhecida como “Festival de Ano Novo”. Na Babilônia, a festa começava na primavera por ocasião do equinócio, ou seja: no ponto ou momento em que o Sol corta o Equador, fazendo com que os dias sejam iguais às noites. No calendário atual, isto ocorre em meados de março (mais precisamente em 19 de março, data em que os espiritualistas comemoram o Ano Novo esotérico). Os assírios, persas, fenícios e egípcios comemoravam o Ano Novo no mês de setembro (dia 23). Já os gregos, celebravam o início de um novo ciclo entre os dias 21 ou 22 do mês de dezembro. Os romanos foram os primeiros a estabelecerem um dia para a comemoração desta grande festa (753 a.C.). O ano começava em 1º de março, mas foi trocado em 153 a. C. para 1º de janeiro e mantido no calendário juliano, adotado em 46 a.C. Em 1582 a Igreja Católica consolidou a comemoração, quando adotou o calendário gregoriano.
No Japão, o Ano-Novo é comemorado do dia 1º ao dia 3 de janeiro. Para todos os chineses o Ano-Novo é comemorado entre 15 de Janeiro e 15 de Fevereiro, de acordo com a primeira lua nova depois do início do Inverno (na China). Têm o hábito de limpar a casa e fazer muita comida (Bolinhos Chineses de Ano Novo – Yau Gwok, símbolo de prosperidade). Durante os festejos, realizam desfiles e shows pirotécnicos, e as ruas ficam cobertas de pequenos pedaços de papel vermelho.
Calendário judaico ou hebraico   é um calendário do tipo lunar baseado nos ciclos da Lua, composto alternadamente por 12 ou 13 meses de período igual ao de uma lunação, de forma que, o primeiro dia de cada mês é sempre o primeiro dia de lua nova. Nos tempos bíblicos a determinação dos tempos era realizada pela observação direta de testemunhas designadas para este fim, método seguido pelos Caraítas até os dias de hoje, os quais determinam o primeiro mês do ano como Abib. Dessa forma, os judeus têm um calendário próprio para comemorar o Ano-Novo (Rosh Hashaná), também conhecido como “Festa das trombetas”. Essa festa é móvel, dura dois dias e ocorre entre os meses de setembro e início de outubro do calendário gregoriano. Em 2009, entraram no ano de 5770. As comemorações anunciam a chegada do novo ano e são oportunidades para se deliciar com as tradicionais receitas judaicas: o “Chalah”, (espécie de pão) e também é costume sempre se comer peixe, porque ele nada sempre para frente.
Os islâmicos ou muçulmanos, têm seu próprio calendário que se chama “Hégira”(em árabe, emigração). É um calendário lunar composto por doze meses de 29 ou 30 dias com um total de cerca de 354 dias. A contagem do tempo deste calendário começa com a Hégira – a fuga de Maomé de Medina para Meca, em 16 de julho de 622 d.C. do nosso calendário. O mês começa quando o crescente lunar aparece pela primeira vez após o pôr-do-sol. Tem cerca de 11 dias a menos que o calendário solar. Este calendário não corrige o fato de o ano lunar não corresponder ao ano solar. Deste modo, os meses islâmicos retrocedem a cada ano que passa; eles mudam-se em relação ao Calendário Gregoriano. Uma vez que o calendário islâmico é cerca de 11 dias mais curto que o calendário solar, os feriados muçulmanos acabam por circular por todas as estações.
calendário tibetano é um calendário lunisolar e é composto de 12 ou 13 meses lunares; cada um começa e termina com uma lua nova. Losar (Ano-Novo) começa no primeiro dia do primeiro mês. Nos mosteiros, as comemorações do Losar início no vigésimo nono dia do décimo segundo mês. Esse é o dia antes da véspera do Ano Novo tibetano. Em muitas partes do Tibete, Losar é comemorado por quinze dias ou mais. Em 2009 iniciou-se o ano 2136 tibetano, ano do Boi da Terra. Na Índia, é celebrado durante três dias. Nas celebrações de outros países podem ser tão pouco como um dia. O Losar também é comemorado em todo o Himalaia, na Índia, bem como, onde há uma forte concentração da população budista. Especificamente no período do losar (ano novo tibetano), as danças são realizadas para evitar que qualquer escuridão, distúrbios ou energias negativas do ano que passou sejam levados para o ano seguinte. Realizadas com máscaras e roupas esplêndidas, elas celebram a aspiração de que a paz e a harmonia aumentem para todos os seres.
(Google Images – Ano Novo no Tibet)
Cristianismo não comemora o Ano-Novo como um evento ligado à religião. Realizam festividades relacionadas à passagem de ano para agradecer a Deus pela vida concedida e se voltam para uma meditação e reflexão sobre si mesmos. Confraternizam-se com familiares e amigos com atitudes de perdão, reconciliação, buscando em Deus, esquecer as ofensas, mágoas e dissabores vividos no ano que se finda. Buscam propósitos de entrarem no novo ano, melhorando seus comportamentos e atitudes para com o próximo

Nenhum comentário:

Postar um comentário