sábado, 9 de janeiro de 2016

Apresentação.

Memórias que o Tempo não Apaga.
Parada em Cada Estação.

A história é testemunha do passado,
 luz da verdade,
 vida da memória,
 mestra da vida,
 anunciadora dos tempos antigos.


Memória é uma palavra que me acompanha sempre. Carrega o meu espirito das coisas do passado, sempre com admoestação de historiar o certo, com um sentimento profundo de um saudosista e romântico, pois assim me considero, Graças a Deus.

Em minhas mãos uma obra que se intitula “Memorias que o Tempo não se Apaga”, de autoria de um literato conhecido por muitos como Padre Tula; um homem versátil, dinâmico e acima de qualquer coisa um Sacerdote de Deus.

No seu livro ele consegue com maestria passar para os leitores a história da ESTRADA DE FERRO DA ZONA NRTE DE NOSSO ESTADO, dentro de uma pureza de sentimento e sensibilidade, que com certeza será extasiante para quem possa ler.  

Padre Lula traz a Lume a história da Ferrovia contada minunciosamente através de seus poemas e escritos outros, perpetuação da memoria do que foi e que poderá ser a Estrada de Ferro da Linha Norte.

Partilhamos aqui uma frase de um livro de nossa autoria que diz: Nos Trilhos que ainda perduram em nossos pensamentos está à história de uma vida de muitos que por eles percorreram.

Percorri muitas vezes nesses trilhos que nos deixa uma saudade imensa. E o trem ia, e ia mesmo dobrando a primeira curva e que víamos a cortina altaneira de nossa Ibiapaba, sumindo, sumindo até desaparecer de nossa vista.

Atenho-me e ressalto quando Padre Tula percorreu todo o percurso pelos trilhos da saudade de todo o itinerário do nosso saudoso Trem da Zona Norte, conhecido por alguns ou por muitos como o P-05 e P-06 era a codificação que davam as idas e vindas do Trem. P-05 quando partia de Fortaleza a Crateús e P-06 quando voltava para Fortaleza.

Reveste-se o livro com relatos precisos e exatos, pois o Pe. Tula nas suas andanças fez minuciosa pesquisa em cada Estação, fotografando todas e com suas respectivas histórias.

Histórias contadas na simplicidade de seus versos cadenciados, mas de um conteúdo extraordinariamente expressivos e verdadeiros e de muito conteúdo, assim pude analisar.

Na sua trajetória, eis aí o que ele chama de PARADA EM CADA ESTAÇÃO. Foi ai que observei que até mesmo aquelas que não restaram nem os seus alicerces, ele documentou mostrando o lixo contido no local.

Traz no âmago do livro a persistência do autor em documentar todas as estações da LINHA NORTE, indo até o limite do Ceará com o Piaui. Contou-me que não foi fácil, mas concluiu com dignidade mostrando um verdadeiro amor imbuído daquela paz do dever cumprido.

Na sua verve traduz uma vontade sem limites a volta do Trem de Passageiros da Linha Norte.

Já foi cognominado como: o Padre do Trem, O Padre Tula tem a Cara do Trem e outros e mais outras titulações.

Resta-me portando dizer, afirmar e confirmar que este livro é uma história viva dos nossos trens, de nossas viagens, e de nossa saudade a cada partida.

A estudantada não ficará, tenho certeza mais, a mercê de não ter onde pesquisar sobre os nossos Trens de Passageiros, pois o livro traduz a história real dos nossos trens.

Velho trem! Será que ainda voltará?

Coloque na cabeceira de sua cama este livro e reveja através de suas páginas escritas de tão valorosa obra, como eram os nossos TRENS DE PASSAGEIROS.


Ipu-CE10 de setembro de 2014
Francisco de Assis Martins.
(Prof. Mello)
Da Academia Municipal de Letras do Estado do Ceará- ALMECE.



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