domingo, 31 de janeiro de 2016

Matinê no Clube Artista.
Velho Clube Artista!
Jamais se apagará de nossa memória. Eram as matinês que sempre aconteciam aos domingos. Iniciava sempre depois da duas da tarde e se prolongava até às dez da noite.
Uma diretoria composta de grandes amigos que eram pessoas interessadas pelo desenvolvimento de nossa terra.
Como sempre aquela separação social, quebrada pelos frequentadores da “elite” do Grêmio. Era muito bom. Tomávamos muitas das vezes as oportunidades dos associados do CA.
E tome música bebida e suor. Estava no auge do melhor conjunto musical do Ipu os Cometas. E festa continuava. Ao lado um botequim servindo uma Cerveja quente, pois, eram colocadas em um alguidar (de barro) somente para esfriar. Não tinha geladeira e o jeito era daquele jeito mesmo. No mesmo alguidar eram colocadas garrafas de Cinzano, Martine (o vermute) e a tradicional Genebra. Formidável, excelente. Vez por outra ou quase sempre se evaporava um cheiro desagradável que exalava suor, óleo de coco e o perfume Royal brear.
Assim mesmo a dança continuava. As cabrochas embaladas nas doces músicas dos Cometas bailavam de canto a canto com seus pares.
Ao terminar íamos para as guloseimas das bancas que faziam o sereno, comer uma panelada ou uma “peruzada” com farinha e tudo mais.
Fim de festa, rumo incerto, mas na maior parte das vezes a direção era nossas casas.
Saudades de ti Artista, saudade de tuas tardes dançantes chamadas de MATINÊS.









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