terça-feira, 27 de maio de 2014

Histórico da Escola

HISTÓRICO ATUALIZADO DA EEFM. DELMIRO GOUVEIA
IPU - CE.


INICIO: Escola de 1º Grau Delmiro Gouveia
ENDEREÇO: Av. Dr. Milton Carvalho, 1171 - Bairro do Matadouro (hoje Caixa Dágua)
Vizinho ao Centro Vocacional Tecnológico (CVT) e Estádio Municipal.

Terreno de 100 m² foi adquirido pelo Governador do Estado do Ceará Persival Barroso, através do Prefeito Municipal de Ipu o Sr. Antonio Pereira de Farias do Sr. Vicente Ferreira Maia e recebeu o nome de Delmiro Gouveia em homenagem ao filho ilustre de Ipu, que deixando a sua terra natal soube tão bem torna-la conhecida através do grande feito - Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso.

O prédio foi construído no ano de 1961 e inaugurado no dia 26 de agosto de 1962, com o nome de GRUPO ESCOLAR DELMIRO GOUVEIA, foi transformado em Escola de 1º Grau Delmiro Gouveia através do Decreto Nº 11.497 de 17 de outubro de 1975, publicado no Diário Oficial do Estado no dia 30 de outubro de 1975 e reconhecida pelo Parecer nº 612 do Conselho Estadual de Educação em 16 de setembro de 1982, publicado no

Diário oficial no dia 18 de novembro de 1982.
A escola iniciou suas atividades escolares contando com:

PROFESSORAS:
Lucimar Cruz de Vasconcelos Corrêa
Maria da Conceição Viana
Maria Eunice Martins Melo
Maria José Farias

SUBSTITUTAS:
Francisca Berenice Sousa
Maria Paiva Campos
Maria do Carmo Marinho
Francisca Olga Aragão
Maria Diva Moreira

SERVENTE:
Maria da Conceição Pereira

A 1ª Diretora foi a professora MARIA VASCONCELOS ARAGÃO, esta com esforço trabalho e dedicação e amor concluiu os destinos desta Unidade Escolar ao Sucesso, ela implantou o 1º grau maior no ano de 1975, vencendo todas as barreiras de dificuldades mas, sempre com o objetivo de levar a escola de 1º Grau Delmiro Gouveia a vitória final - O SABER. Tinha como vice diretora as professoras Maria Nair Martins e Sebastiana Martins Ximenes Veras e Secretária Maria de Lourdes Pereira de Oliveira Período de gestão 1961 a 1984.
Sua 2ª Diretora foi a professora MARIA NAIR MARTINS, tendo como Vice-Diretora a professora Sebastiana Ximenes Martins Veras e Antonieta Pereira de Paiva Aires e Secretária Maria de Lourdes Pereira de Oliveira.
Período de gestão1985 a 1987

A escola visando proporcionar uma educação baseada no AMOR - ATIVIDADE- ALEGRIA, com as seguintes atividades:
Merenda Escolar
Círculo de Pais e Mestres
Centro Cívico - Dr. Francisco Araújo
Biblioteca - Antonieta Rocha Aguiar
Núcleo de Saúde - Dr. Ivanir Corrêa

A escola funcionava das 07:00 às 22:00 horas contando com 575 alunos, 20 professores e 34 funcionários.

CORPO DOCENTE:
Antonieta Pereira de Paiva Aires
Antonia Soares Holanda Ramos
Carmem Lucia Pinto
Jaime Pereira de mesquita
Francisca Rosely Rodrigues Dias
Maria Auxiliadora Corrêa Leitão
Maria Fátima Fortuna
Maria da Conceição Guilherme Martins
Maria da Conceição Araújo Soares
Silvana Maria Rocha Pinto
Maria de Fátima Martins Lima
Maria de Fátima Melo Martins
Maria das Graças Alexandre
Maria das Graças Rodrigues Azevedo (Graciosa)
Maria Holanda Soares Abreu
Maria Ivanete Bezerra Guilherme
Maria Nereida Sousa de Oliveira
Matilde Melo de Oliveira
Marineusa Nobre Cordeiro
Tereza Araújo Farias
FUNCIONARIOS:
Maria de Lourdes Pereira Oliveira (Maúde)
Francisca Fátima de Carvalho Pontes
Domingos Sávio Aragão Frota
Francisca Marques Sampaio (Francilene)
Jorge Luis Coelho Oliveira
Maria Gloria Dias Farias
Regina Maria Madeira Camelo
Julio César Aragão Araújo
Maria Araújo Bezerra
Maria Diva Melo
Guiomar Aragão
Egídia Maria de Oliveira
Inacia Moreira Mourão
Albertina de Sousa Gomes
Antonia Gomes Gondim
Antonia de Maria Passos Vitorino
Francisca Simões Martins
Francisco Rodrigues Bessa Guimarães
Generosa Avelino Melo Lima
José Severo de Araújo
Josefa Dilma Martins
Maria do Carmo Martins
Maria Lúcia Azevedo Oliveira
Raimunda Martins de Abreu
Raimunda Martins de Melo
Raimunda Peres Martins de Mesquita ( Dinha)
Raimunda Pires de Sousa
Rita Maria Araújo Costa
Rita Damasceno Ximenes
Antonia Rufino de Sousa
Francisca Gomes Melo
Iolanda Valentim
Maria José de Sousa e Silva
Maria Odila Holanda Martins
Nilton Vasconcelos Aragão
Raimundo Felix Ferreira

A 3ª Diretora foi a professora CARMEM LUCIA PINTO MARTINS ,sua gestão foi registrada pela coragem e a simplicidade atenciosa com todos, procurava fortalecer cada vez mais os vínculos de amizades com os companheiros de trabalho e alunos.vice diretora a professora Antonieta Pereira Paiva Aires, e Secretaria Maria de Lourdes Pereira de Oliveira. Período de gestão 1987 a 1988.

A 4ª Diretora foi a professora ANTONIETA PEREIRA DE PAIVA AIRES, na sua gestão foi implantado um consultório odontológico para atendimento aos alunos, fazendo ainda qualquer atividade em beneficio desta Instituição Educacional, tinha como vice diretora a professora Miracy Silva Martins e Maria de Lourdes Pereira de Oliveira, também exercendo as funções de Secretaria . Período de gestão 1989 a 1992.

A 5ª Diretora foi a professora MARIA ZELIA RIBEIRO PAIVA, dotada de grande sensibilidade desenvolveu grandes feitos nesta Instituição.sua vice-diretora foi a professora Miracy Silva Martins e Maria das Graças Pereira Carneiro, Manoel Ximenes Neto, Coordenador Administrativo Financeiro, sua secretária era Margarida Maria de Farias, Período de Gestão 1992 a 2001. Com o novo processo de escolha de diretores a escola dirigida pela professora Maria Zélia Ribeiro Paiva, recebeu em julho de 2000, a professora Maria Valneide Braz de Oliveira (Coordenadora Pedagógica) Francisco Clenio Alves Pereira (Coordenador Financeiro) e o servidor Cesário Alves Bezerra (Secretário Escolar) formando assim o NÚCLEO GESTOR. Ainda nessa gestão aconteceram os jogos escolares o - FESTAL, onde a escola foi destacada por formar ótimos grupos esportivos, trazendo troféus e medalhas.

A 5ª Diretora foi a Professora MARIA VALNEIDE BRAZ DE OLIVEIRA, tinha como Coordenadora Pedagógica a professora Antonia Zulene Moreira, Coordenador Administrativo Financeiro Francisco Herbert Feitosa Bezerra, Secretário Escolar Cesário Alves Bezerra, na sua gestão procurou elevar o nível de qualidade de ensino para os alunos. Período de gestão 2002 a 2004.

A 6ª Diretora e atual é a Professora ANTONIA ZULENE MOREIRA, é simples, carismática e compreensiva, seu principal objetivo é a educação de qualidade para todos, faz tudo para o crescimento da aprendizagem dos alunos. Iniciou sua gestão no ano de 2005, escolhida através de Concurso Público e eleição da comunidade escolar, tem como Coordenador Pedagógico o professor Antonio Aragão Xerez, Secretário Escolar Cesário Alves Bezerra, juntos formam o NUCLEO GESTOR.

A escola hoje está bem estruturada com professores especializados e servidores que atuam para a melhoria da aprendizagem dos alunos e funcionamento da escola.

A escola conta com um LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA onde a agilidade dos meios de comunicação que hoje vinculam informações na educação, facilitando e agilizando o processo de aprendizagem em uma rapidez própria da evolução tecnológica que observamos no dia a dia. O avanço tecnológico é perceptível e vem sendo utilizado pela comunidade que busca os recursos na pratica de suas atividades .

A instituição Delmiro Gouveia oferece ao ser humano a possibilidade de inclusão e reconhecimento de sua importância ao promover a instrução e aplicação das informações. O resultado dessas ações é o aumento da expectativa de vida tornando o aluno inovador, criativo, consciente e participativo no processo educativo.

A escola facilita o acesso ao conhecimento, proporciona o ingresso dos alunos na Universidade, com cursos e mercado de trabalho, com parcerias que favorecem o fortalecimento da educação promovendo o desenvolvimento do ser humano tornando-o capaz de exercer a cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Pretende-se formar cidadãos de valores capazes de lidar com acriticidade, elaborando na formação moral, intelectual e cultural para enfrentar com consciência os desafios da sociedade sem alienações, mantendo o equilíbrio entre o pensar, o sentir e agir.

Fonte: Secretaria da Escola - Agosto/2008

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

A História de Delmiro Gouveia


Delmiro Augusto da Cruz Gouveia nasceu a 05 de Junho de 1863, no interior do Ceará.
O pai morreu lutando na Guerra do Paraguai. Oficialmente deixou uma viúva e seis filhos. O sétimo rebento, Delmiro, veio de um caso extraconjugal. Ainda criança, mudou-se para o Recife e viu a mãe falecer quando ele tinha 15 anos. Analfabeto e sem dinheiro, foi atrás dos primeiros trocados como bilheteiro na estação ferroviária de Olinda. Aos 18 anos, empregou-se na Alfândega, mas os despachos burocráticos nunca o seduziram .Antes que morresse de tédio, Delmiro foi trabalhar no comércio de “courinhos”, artigos de pele de bode e carneiro popularíssimos no nordeste da época. Em 1891, fundou, com um amigo de origem inglesa, a Levy & Delmiro. Aos 35 anos, era um comerciante respeitado pelos tradicionais donos do poder. Em 1899, voltou da Exposição Universal de Chicago com a idéia de construir um enorme mercado onde se pudesse encontrar de tudo. O mercado do Derby não demorou a ficar pronto. Era o primeiro estabelecimento comercial da capital pernambucana com energia elétrica, vendia produtos pela metade do preço e funcionava 24 horas por dia. Também contava com hotel, parque de diversões e restaurante. Inimigo declarado do prefeito recifense, Delmiro tornou-se alvo das campanhas de difamação movidas pelos jornais. Sem dar bola para ameaças, viu que não estavam brincando quando o mercado foi incendiado. Os negócios iam mal e ele insistia em torrar dinheiro em viagens ao Exterior. Não deu outra: as empresas faliram em 1901, com uma dívida de 1,7 milhão de réis . O empreendedor recomeçou do zero. Sem gastar nada - dois sócios entraram com o capital - montou uma fábrica de “courinhos”. Recuperou a confiança dos credores, mas tropeçou nas coisas do amor. Separado da primeira esposa, apaixonou-se pela afilhada do governador do Estado ,Segismundo Gonçalves. Às vésperas de completar 40 anos, raptou a menina, de 16, e a levou para o interior de Pernambuco (ela lhe daria três filhos). Com a prisão decretada, fugiu para a minúscula cidade de Água Branca, no sertão alagoano, onde constituiu seu império industrial. Instalado numa fazenda da periferia, ao lado de uma grande cachoeira, ele botou na cabeça que construiria uma grande hidrelétrica. Importou equipamentos e, em 1911, trouxe para a “terrinha” um grupo de engenheiros americanos, que elaboraram um projeto de aproveitamento e exploração do Rio São Francisco. Nascia a hidrelétrica de Paulo Afonso. Para construí-la, o coronel do progresso enfrentou o pavor dos operários em descer os 80 metros de profundidade da queda d'água. Para desfazer o medo dos sertanejos, o próprio Delmiro se aventurou no penhasco, amarrado a uma corda. Em seguida, obrigou-os a imitá-lo. Precavido contra qualquer demonstração de covardia, posicionou-se na beira da cachoeira, revólver em punho. Ai de quem se atrevesse a recuar! Em 1913, ele provava que o Nordeste tinha potencial industrial, sim. Com a hidrelétrica em funcionamento, a luz e a água finalmente chegaram as fábricas, a 400 quilômetros de centros como Recife, e Salvador. No comércio, o coronel passou a exportar 1,5 milhão de toneladas de peles. E, em mais um arroubo de ousadia, fundou a companhia Agro Fabril Mercantil, que logo nos primeiros meses de vida já produzia 216 mil carretéis de linha algodão - ramo dominado pela Machine Cottons. Ao tocar em monopólios tradicionais, Delmiro se metera numa encrenca das piores. Mandou cercar sua casa – grande e contratou guardas armados. Porém na noite do dia 10 de outubro de 1917 , três tiros à queima roupa acabaram com o sonho de cobrir o sertão de máquinas.

Extraido do site: http://escolas.educacao.pe.gov.br/layout.php?portal=7254&p=historia

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