domingo, 17 de novembro de 2013







Eu escrevi uma "estória" que antigamente contavam que aconteceu com ele, veja abaixo:
IPU ANOS 60 Antigamente se comprava leite, não em Supermercado e nem caixinha, se comprava era na porta, leite puro, in natura, leite mugido, era tão forte que quando eu ia para passar as férias no Ipu, nos primeiros dias eu sentia uma ligeira “desinteria”. Lembro muito bem de um vendedor de leite, que supria praticamente toda a cidade. Era o Chico da Barrinha, empregado do seu Luiz Alberto, vendia o leite da “Barrinha”. Todos os dias passava o Chico, montado num burro, com os quatro vasilhames de metal, dois em cada lado da cangalha, cheios de leite, a vender pela cidade. Seu “expediente”, geralmente, terminava por volta das 09:00h. Até hoje ainda me lembro como ele mercava seu produto: - Olha o leite.... Com esse anúncio, os fregueses saiam nas portas, com suas vasilhas, e ele as enchia com um caneco que equivalia a um litro. As más línguas diziam que o nosso queridíssimo Chico colocava água no leite, mas nunca ninguém provou nada. Era uma dedicação total ao seu ofício, empregado fiel, prestativo, bem humorado, ou seja satisfeito com seu trabalho. Contam que Seu Luiz Alberto, vendo tanta dedicação, quis presentear o Chico com uma coisa que gostasse muito e lhe perguntou: - Chico, qual um grande sonho que tu tens? - Seu Luiz, meu grande sonho é conhecer o mar. Sr. Luiz Alberto então providenciou para que fossem à Fortaleza. Chegando lá foram logo ver o tão sonhado e desejado mar. O Chico ficou encantado com tanta beleza, com tanta grandeza, ele estava em frente da sua majestade o MAR!!! Seu Luiz vendo tanta admiração travou o seguinte diálogo com ele. - Chico, já pensou se esse marzão fosse nosso e de leite, para a gente vender lá no Ipu. - Prestava seu Luiz. - Como não prestava Chico? - Prestava não, onde é que diabo nós ia encontrar tanta água pra botar nesse leite todo Seu Luiz?

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