IGREJINHA DE SÃO SEBASTIÃO DO IPU
(Hoje
Igreja de N. Senhora do Desterro).
Por Francisco de Assis Martins.
(*Prof. Melo)
A
Igrejinha de São Sebastião do Ipu teve sua construção iniciada por D. Joana
Paula Vieira Mimosa que aqui chegando tratou logo de catequizar os viventes do
lugar. Já existia o arraial com casas de chão de barro batido construídas com o
auxilio de alguns portugueses e pernambucanos que aqui aportaram.
D.
Joana de Paula Vieira Mimosa, a nossa desbravadora, a mulher que recebera das
Cortes de Lisboa 20 léguas de terra, dentre as quais fez a doação de uma légua
para Ipu.
D.
Joana era uma mulher enérgica a habilidosa, começou a sua catequese com o nosso
primitivo - Tabajaras que habitavam ao longo do Ipuçaba até a concavidade do
talhado da Serra da Ibiapaba onde se desprende majestosamente a nossa conhecida
Bica do Ipu.
Chegaram
depois de D. Joana uns missionários vindos de Vila de Viçosa que continuaram
trabalho catequético iniciado pela a desbravadora do Arraial que mais tarde
veio se chamar Ipu.
Trataram
logo de edificar uma capela para orações. Era de taipa e a sua frente era
virada para o Poente. Depois de terminada, estávamos no ano de 1765; e em torno
dela a existência do Povoado que foi crescendo a ponto de ser chamado de Papo.
Estavam formadas as primeiras edificações da Terra de Iracema.
Em
1840 com a criação da Lei Provincial de n° 200 de 26 de agosto do mesmo ano, e
de acordo com o Art. 2° da mesma Lei, diz: A Matriz de São Gonçalo da Serra dos
Cocos será igualmente transferida para Capela de São Sebastião do Ipu Grande
quando esta estiver em estado de nela se celebrarem decentemente os ofícios
divinos.
Veio
para Ipu o Pe. Francisco Corrêa de Carvalho e Silva em 1843. Era vigário colado
da Matriz da Serra de São Gonçalo dos Cocos, se transferido igualmente para
Ipu onde tratou logo em seguida de uma grande reforma na casa de orações
existente. Fez a reforma colocando a sua frente para o nascente.
Nessa
reforma incluímos o Altar-Mor, quatro altares nas laterais o coro as tribunas e
a colocação do sino.
A
Igrejinha tem na sua estrutura a partir da Porta Principal, uma Pia Batismal,
um Coro de Madeira, nas laterais da nave da Igreja as Tribunas que serviram por
muito tempo para as famílias “nobres” (assim eram chamadas) de Ipu assistirem
os atos litúrgicos ali celebrados.
No
Altar-Mor como altar principal ficava a imagem de São Sebastião, e mais quatro
altares frontais.
Na
parte detrás da Igreja fica a Sacristia com os moveis e as alfaias litúrgicas
dos Sacerdotes.
Ainda
na Sacristia um local que se destinava à reflexão dos Sacerdotes após as
missas. Mons. Gonçalo, ali ficava para as suas meditações, algumas leituras do
Breviário, tomar o seu Café Matinal atender aos fieis em Confissão, não lhe
escapava os constantes chamados aos seus compadres e amigos para uma conversa
amigável. Agradava a todos principalmente os mais necessitados com produtos
vindos de suas Fazendas e Sítios.
Com
a chegada do Padre João José de Castro foi fincado e construído fora da Igreja
o Cruzeiro em 1888. O Cruzeiro representa muito fortemente a nossa Fé.
Salientamos
que em 1918 foi adquirido pelo vigário da época Mons. Gonçalo de Oliveira Lima,
um Harmônio de fabricação Alemã e que se encontra em perfeito funcionamento na
Igreja Matriz da cidade e hoje está totalmente recuperado funcionando na nossa
Igreja Matriz de São Sebastião.
Com
a transferência da Imagem de São Sebastião para a nova Igreja Matriz a
Igrejinha recebeu como Padroeira Nossa Senhora do Desterro até hoje.
Encontram-se
sepultados na Igrejinha quatro sacerdotes:
Pe. Francisco Corrêa de Carvalho e
Silva, (Pe. Corrêa).
Pe.
João José de Castro,
Frei José de São Lourenço.·.
Mons. Gonçalo de Oliveira Lima.·.
Fonte; Crônica do Ipu de 1915 –
Eusébio de Sousa.
Osvaldo Araújo – Revista do Instituto
Histórico e Antropológico do Ceará.
Acervo: Gerardo Ayres de Sousa João
Anastácio Martins.
Hoje Ano de
(2011) a Igrejinha se encontra em deplorável estado de conservação. Precisamos
salvar o nosso Patrimônio, pois esta Igreja é um marco de nossa história de
nossa civilização.
Estão
iniciando através do Instituto do Patrimônio Artístico Histórico e Nacional –
IPAHN, a restauração da secular Igreja.
Formação Eclesiástica.
A
sua freguesia, sob a invocação de São Sebastião do Ipu foi criada pela Lei Provincial
de nº 2037 de 27 de outubro de 1883, quando desmembrada da Matriz de São
Gonçalo da Serra dos Cocos.
No
Ipu foi edificada uma Capela de pequeno porte em 1765, tinha a frente virada
para o poente, pois se tratava apenas de um local para orações, ao contrario da
que vemos hoje virada totalmente para o Nascente. Em janeiro de 1780 foram
doadas as terras que serviram de Patrimônio para Capela sob a proteção de São
Sebastião, por João Alves Fontes, as terras do Santo como ficou conhecida tem
uma légua de comprimento do Riacho Ipuçaba a começar na Bica, e meia légua para
cada lado do referido riacho, limitando-se ao Sul com as terras do Sítio São
Mateus, ao Norte com as terras do Sítio Ipuzinho. Por Portaria de 29 de agosto
de 1856, do Juiz de Direito Dr. Vitoriano do Rego Toscano Barreto determinou
que fosse feita a demarcação da referida légua de terra servindo de Título ao
Patrimônio do glorioso São Sebastião.
Os
festejos de São Sebastião acontecem de 10 a 20 de janeiro de cada ano reunindo
os filhos da terra mesmo aqueles mais distantes. Neste período acontecem
leilões, barracas, bailes e as tradicionais novenas celebradas na Igreja
Matriz.
Outra
Festa Religiosa que se realiza é a de São Francisco, também com um novenário de
25 de setembro a 04 de outubro, é grandemente celebrada pelos fieis de Ipu.
Quando
Ipu foi elevado a categoria de Vila, transferiu-se para Freguesia de Ipu o
Padre Francisco Correa de Carvalho e Silva que era vigário Colado da Matriz de
São Gonçalo da Serra dos Cocos, veio para Ipu com mesma função que exercia na
Matriz de São Gonçalo, nomeado a 17 de agosto de 1842; tomou posse na freguesia
a 13 de junho de 1843. Padre Corrêa faleceu em Ipu a 13 de junho de 1881, e os
seus restos mortais se encontram sepultados no Altar-Mor da Igrejinha de Nossa
Senhora do Desterro, portanto, padre Corrêa não foi o primeiro vigário de Ipu.
Padre
Corrêa foi quem realizou a primeira Festa de São Sebastião em Ipu, no ano de
1860.
O
primeiro vigário de Ipu foi o Padre João José de Castro, era um sacerdote
zeloso, fez uma reforma na Igrejinha e foi o programador da festa de
inauguração da Estação Ferroviária em 1894, falecendo em Ipu no mesmo ano.
O
segundo vigário de Ipu, foi o Padre Francisco Máximo Feitosa Castro o seu
paroquiato foi de 1894 a 1911.
Terceiro
vigário Padre Dr. Aureliano Mota, irmão de Leonardo Mota, grande folclorista do
Ceará.
Iniciou
a construção da atual Igreja Matriz de Ipu, realizando a benção da PEDRA
FUNDAMENTAL.
Quarto
vigário Monsenhor Gonçalo de Oliveira Lima, assumiu a paróquia em 09 de abril de
1916. Mons. Gonçalo ao contrário de muitos era considerado na sua
Diocese-Sobral como a “Flor do Clero”, pelo seu extraordinário
conceito junto aos seus paroquianos e ao Bispado a que pertencia. Faleceu em 11
de outubro de 1955, o seu jazigo perpétuo encontra-se no consistório da
Igrejinha. Monsenhor Gonçalo era filho de Ipu e nasceu em 09 de janeiro de
1884.
Quinto
vigário, Monsenhor Francisco Ferreira de Moraes, seu paroquiato durou 52 anos.
O
sexto vigário é o atual pároco Padre Raimundo Nonato Timbó, assumiu a Paróquia
de São Sebastião de Ipu em 09 de dezembro de 1999. Deixou de realizar a Festa
do Padroeiro em virtude de um Baile que acontecera durante o período do
Novenário, sendo celebrado apenas um tríduo, ficando assim quebrado uma
tradição de 140 anos (ano 2000 d.C.). Contudo vem fazendo uma excelente
administração à frente da Paróquia de Ipu.
A
solenidade da benção da Pedra Fundamental da Igreja Matriz de Ipu data de 18 de
outubro de 1914.
*
O arquiteto que projetou a Matriz de Ipu foi o ipuense Dr. Arquimedes Memória.
A Benção solene da Igreja foi feita pelo Frei José Maria de Sá Leitão,
acompanhado do Padre José Bezerra Coutinho e o vigário de Nova Russas na época
Padre Francisco Ferreira de Moraes, no ano de 1914.
O
primeiro Padre a celebrar sua primeira Missa no novo Templo foi o filho da
terra Padre Antonino Cordeiro Soares.
* Refiro-me a atual Igreja Matriz
de São Sebastião.
A
paróquia de Ipu possui várias Capelas assim distribuídas: Ipueirinha, Flores,
Pires Ferreira, Delmiro Gouveia, Ingazeiras, Várzea do Jiló, São José dos
Martins, Abílio Martins, Baixa Larga, Recanto, Otavilândia, São João, Santa
Rosa, Lajes, Engenho dos Belém, Várzea da Curicaca, Barra da Ingazeira. Em fase
de estruturação temos as seguintes capelas: Estivado, Croatá dos Penhas,
Serrota, Passa Sede, Olho D’água dos Facundos, Marruás, Tabuleiro, Donato,
Maruás, Formiga. Otavilândia, Santa Tereza, Santana, Engenho dos Belém, Santa
Luzia, São João.
Crônica,
Quadro e Igrejinha.
Um
retrato, uma fotografia poderia representar o primeiro local onde se instalaram
os primeiros moradores de Ipu; no entanto contar a sua história é bem mais
significativo que uma fotografia feita por algum retratista e que talvez pouco
dissesse de sua razão existencial, enfim uma fotografia “em preto e branco
com diz o cantor”.
Em
1740 já havia o Arraial, com casa de chão de barro batido construído com o
auxilio de alguns portugueses e pernambucanos que aqui se instalaram.
É
o Quadro da Igrejinha, onde foi construído a Capela de São Sebastião, de taipa
em 1765 com a frente para o Poente. Com o passar dos tempos e com a chegada do
Pe. Francisco Corrêa de Carvalho e Silva que veio da Matriz da Serra de São
Gonçalo da Serra dos Cocos como Vigário Colado, a pequena igreja passa por uma
reforma substancial e a sua frente se volta para o lado nascente e que segundo
os mais estudiosos e de acordo com os princípios da liturgia dogmática da
Igreja Católica o certo será a porta principal voltada para lugar onde nasce o
Sol, e assim até hoje a Capela que passou por modificações criminosas e
radicais afetando de um modo aculturado e sem princípios, por pessoas que
reclamam do processo cultural de Ipu, desconhecendo de forma política e
adversária o que fazemos hoje pela nossa cultura, a Igrejinha sofreu
modificações profundas que alteraram de forma facinorosa parte de sua estrutura
principal. (Era vigário da época o Pe. Moraes e o coordenador da Renovação
Carismática o Sr. José Alves Martins, mais conhecido por Didé.) A nossa Igrejinha
neste ano de 2006 está completando 241 anos, portanto uma existência que merece
o respeito e acima de tudo que os seus mandatários procurem não esquecer que a
história se faz com fatos acontecimentos, documentos, costumes e momentos de um
Povo.
Com
tudo isso se encontra interditada pelo Vigário da cidade Pe. Raimundo Nonato de
Timbó de Paiva por se encontrar prestes a ruir. Até o momento nenhuma ação para
restauração da igrejinha secular foi feito. (outubro de 2006)
E
a Praça começou a sua formação, com a Igreja como estandarte de Fé e amor a
Deus. Fincada no solo Ipuense recebeu como Padroeiro São Sebastião venerado até
hoje por todos nós.
Como
parte da Igrejinha erigiu-se o Cruzeiro, símbolo constante da crença religiosa
de todo bom ipuense, a Cruz é o emblema da mistiicidade de todos nós que
compomos a gleba Tabajara possuímos e reverenciamos diante dos céus e do mundo
a ardorosa fé que o criador impôs para todos nós.
Resalte-se,
o Cruzeiro foi construído depois da Igrejinha pelo Padre João de Castro
primeiro vigário oficializado de Ipu.
Praça
de Retrato triste e alegre. Relembramos aqui uma cena que podemos chamar de
ridícula quando do enforcamento de dois escravos que receberam a aquela época a
pena máxima que seria a sua excursão sumária ou enforcamento. Foram os escravos
João Tavares e Estevão. E assim subiram à forca na praça que ora falamos
mediante um público que assistia absorto a tamanha barbaridade do enforcamento
que depois de encomendado por um sacerdote foram colocados no calabouço para o
cumprimento da cena final, e assim aconteceu, na Praça no ano de 1845 e em
1855, o local foi mais ou menos onde hoje funciona o Fórum Municipal Dr.
Francisco Pereira Pontes e no Edifício que leva o nome do Juiz Federal Antonio
Carlos de Martins Melo.
Como
fotografias sem negativas, onde hoje é a Praça Thomaz de Aquino Corrêa, era um
gramado de “capim de burro” que servia para as “peladas” nos fins
de tarde, que eram muito bucólicas, chamava atenção o atleta Luisinho Dantas.
Os
seus primeiros moradores aqueles que residiram nas casinhas de taipa foram:
Simplício Manoel de Souza, Justino José Uchoa (um vendedor de gado) Francisco
Paulino Galvão, Cel. Porfírio Jose de Souza, os Souza Carvalho, admitimos, no
entanto serem estes os primeiros residentes do Quadro da Igrejinha, seguido
pelo Pe. Francisco Corrêa de Carvalho e Silva vigário colado vindo da Matriz de
São Gonçalo da Serra dos Cocos.
A
Praça que hoje ornamenta o nosso Quadro foi construída na gestão do então
Prefeito Zeferino de Castro com a ajuda substancial do progressista ipuense
Antonio Carvalho Martins que em campanha com o Povo ajudou na construção da
Praça que leva o nome do Alquimista Thomaz de Aquino Corrêa. A sua inauguração
aconteceu no dia 19 de março de 1962
Funcionaram
ainda na Praça várias instituições escolares que muito engrandeceram a Vida
Educacional de nossa cidade, como: A Casa D’aula, Escolas Reunidas hoje Escola
de Ensino Fundamental e Médio Auton Aragão, o Colégio Ipuense quando ainda se
chamava Ginásio Ipuense, a Escola Normal Rural de Ipu. O Instituto São Luiz e
outros.
O
Grêmio Ipuense quando de sua instalação também funcionou no Quadro, e lá foi
instalado o 1º Rádio chegado ao Ipu. Foi chamado de “Rabo Quente”, pois
era a válvula e esquentava muito que ficava vermelho a sua parte traseira, (nos
fundos), por isso foi assim chamado.
O Gabinete de Leitura foi
uma expressão fortíssima na nossa vida cultural e literária, uma riquíssima
Biblioteca que por muito tempo serviu a população em Ipu, que teve o seu começo
no Velho Quadro da Igrejinha. Podemos equiparar os Gabinetes naqueles anos como
hoje temos as Academias de Letras. A cidade era reverenciada em toda região
pelo seu valor cultural e social dentro de um contexto muito persuasível que
acontecia naquela época.
Imponentemente
residiu no Quadro o virtuosíssimo e saudoso Mons. Gonçalo de Oliveira Lima
vigário por muitos anos de nossa cidade. Foi durante toda sua existência uma
reserva moral para nossa sociedade e para os seus e ex-paroquianos, coisa
raríssima de acontecer hoje no meio clerical.
Já
depois de alguns tempos ou mais recentemente residiram como até hoje acontece e
fazem história, outros moradores que marcaram e identificaram muito com suas
presenças à tardinha nas calçadas ou em outras rodas e até mesmo em passeios
pela Praça que ora relatamos. Para não cair em total esquecimento, vamos citar
apenas alguns que aqui relembramos como: Cel. José Lourenço, Thomaz de Aquino
Corrêa, Gonçalinho Sobrinho, Jerônimo de Azevedo e Sá, Odulfo Carvalho, José
Joca Martins, Dr. Jonas Taumaturgo, Francisco das Chagas Melo, Munu Carlos
Francisco Sousa Melo (Caninha)D.Maria Ivone, Pedro Mororó, Antonio Carvalho
Martins, Plácido Passos, Luiz Belém e outros muitos.Desculpem-me, mas vou parar
com as citações muita embora saiba que irá causar constrangimento a alguns,
contudo ficam apenas estes no nosso rápido apanágio.
Quadro
do TAMARINEIRO, de uma história das mais pitorescas e românticas, viveu
mais de duzentos (200) anos contam os historiadores. Dizem que a sua morte foi
causada por um fogo ateado no seu tronco por terceiros deixando em cinzas o
velho e secular tamarindeiro de tantas recordações.
Esse
Tamarineiro foi palco de tudo e de muitas decisões, concentrações,
divertimentos e outros muitos acontecimentos que ali se realizaram e
aconteceram. Foi plantado outro em seu lugar. Neste ano de 2005 o novo
Tamarineiro tem apenas quinze (16) anos. Um segundo Tamarineiro (antigo) ainda
hoje existe defronte a residência de D. Terezinha Xerez também secular, mas a
sua história é bem menos significativa que o outro.
As
Mungubeiras ainda hoje existem algumas querendo alcançar os cem anos (100), mas
sempre bonitas e majestosas engalanando a Praça que tanto amamos.
Valdemira
Coelho quando escreveu um de seus livros “O Ipu em Três Épocas”, foi muito
feliz quando fraseou: “Era o Ipu que ao badalar do sino da Igrejinha,
despertava na esperança e acordava na Fé”.
Praça
que presenciou os cem anos (100) de cidade em 1985 foram apoteóticos os seus
festejos e muitos de seus filhos hoje já falecidos participaram de tão
gigantescas festividades.
Lembramos
aqui a singeleza das águas das chuvas que corriam entre a Avenida e onde hoje
continua sendo a residência do Sr. Pedro Mororó e algumas casas comerciais, que
cedeu inspiração à linda Canção “Sonho” com letra e música de Eunice
Martins.
A
Praça da Igrejinha, de São Sebastião, de Thomaz Corrêa, e Praça do Quadro, ela
é assim conhecida, e não faz diferença para nós ipuenses, pois sempre estamos
situados geograficamente, sentimentalmente, romanticamente e ipuensemente com
todos estes nomes que nos faz muito bem pronunciar cada um deles. Oficialmente
o nome da Praça é: SÃO SEBASTIÃO e a avenida: AVENIDA THOMAZ DE
AQUINO CORRÊA.
Atualmente
a Praça está embelezada pelos lados da Igreja com uma Plantação de Eucalipto
que muito adornou a nossa querida Praça. Foi uma iniciativa e realização do
Prefeito Marcelo Carlos.
No
dia 18 de janeiro do de 2002 realizamos no QUADRO a primeira “NOITE DO REENCONTRO”,
com muito sucesso, pois se reuniram mais de 500 filhos e amigos de Ipu numa
noite profundamente saudável e agradável e que se tornou memorável. Uma
iniciativa do Departamento de Cultura do Município de Ipu e que realizou nos
anos de 2003 e 2004 o segundo e o terceiro reencontro, com a participação da Associação
de Filhos e Amigos de Ipu – AFAI em parceria com a Prefeitura Municipal de
Ipu, e que foi bem mais significativa, pois com o sucesso da primeira envolveu
toda sociedade e filhos ausentes e amigos tantos por este Brasil sem fim.
Pois
aí está a tua FOTOGRAFIA Quadro Velho, é mais ou menos assim, acredito
que outros poderão fazer melhor ou de acordo com os seus conhecimentos
históricos e vivencia, mas mesmo assim ti Fotografei no que foi
possível. O retratista é fraco, mas a tua história é forte.
As
ruas que cortam a antiga Rede Viação Cearense, R.V.C., depois rede Ferroviária
Federal Sociedade Anônima, RFFSA, hoje CFN, pertencente a um grupo de
empresários do Recife, são elas Ruas: Rua Pe. Corrêa, Rua Major Antonio do
Vale.
A
utilização do Prédio da Estação de Ipu servirá fortemente para o funcionamento
de um Centro Cultural e Turístico. Poderá ser utilizada também para sediar a
Banda de Música, Exposições Artísticas, Filatélicas, Numismáticas e
Fotografias, de Jornais, ainda poderá
ser usada para uma Lanchonete Raiz ou um Café Cultural instalado num vagão de
trem. Parte do prédio pode ser usada ainda para oficinas de Artes Plásticas,
Marcenaria, Artesanato de Cerâmica, Crochê e etc.
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