sábado, 5 de novembro de 2011


A Noite.

Eu amo a Noite solitária e muda,
De colares de estrelas adornadas,
Que... morena brejeira... Desnuda-se
E mostra a pele nédia, requeimada...

Em vão, no leito da amplidão, deitada,
Namora o sábio vígile que estuda...
Só vibra o poeta, de alma apaixonada,
Que adora a Noite solitária e muda...

Qual um ciclope a olhar essas loucuras,
A Lua paira em vias – lácteas puras
Derramando esplendores, perdulária...

E ante a Noite em silêncio diluída,
Sonha, perdidamente embevecida
Minha alma, também muda e solitária!...

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