Estação do Ipu.
Venerada estação – templo elegante
Do cainho de ferro -, na cidade
Tranqüila, ao sopé da serra, que a saudade
Reflete nos olhos meus a cada instante.
Pórtico arqueado e solido – mirante
Altivo -, de retinta gravidade
Serena arquitetura. Amenidade
O trem chegando calmo e fumegante.
O galpão. O comprido pavimento.
Os pedestres. Manha de sol e vento.
E o comboio, na marcha regular.
A sumir-se na curva, lá no Corte.
Meu trem! Minha Estação da Linha Norte
Sumindo: Eu ficando a suspirar!
Francisco das Chagas Soares.
Nenhum comentário:
Postar um comentário