Luzes do Entardecer – Francisco Magalhães.
IPU, que é erguida no sopé da serra,
Detrás da qual bem cedo o sol se encerra
Tem as noites longas, as manhãs frias,
E os dias mais curtos que os outros dias.
Certa feita, quando ia anoitecendo,
A fim de ver as luzes se acendendo,
Subi as escarpas da alta Ibiapaba
Indo até longe, onde a vereda acaba.
Apreciei de lá, na pré-mocidade,
O acender das lâmpadas da cidade
Bela e simbólica visão retrata
Em mente, a ficar pra sempre gravada.
IPU, que é erguida no sopé da serra,
Detrás da qual bem cedo o sol se encerra
Tem as noites longas, as manhãs frias,
E os dias mais curtos que os outros dias.
Certa feita, quando ia anoitecendo,
A fim de ver as luzes se acendendo,
Subi as escarpas da alta Ibiapaba
Indo até longe, onde a vereda acaba.
Apreciei de lá, na pré-mocidade,
O acender das lâmpadas da cidade
Bela e simbólica visão retrata
Em mente, a ficar pra sempre gravada.
Regresso de Iracema.
Osvaldo Araújo
Voltaste!...
Fugiste do poema
Que inspiraste
A Alencar
Para retornar
A velha taba
Da grei tabajara
Aqui neste sopé da Ibiapaba
Voltaste,
Não mais trazendo a haste
Da flecha agressiva
Aquele primeiro impulso
Com que feriste o guerreiro,
O invasor
Da tua terra nativa
A quem deste o teu primeiro amor
Voltaste
Aos campos de Ipu,
Onde tu,
Como a ema selvagem,
Corrias em liberdade
Da tua puberdade
Agora, voltaste pra ficar,
Para não mais emigrar...
IRACEMA,
Fica,
Ouvirás o novo poema
Da Bica,
Cujas águas claras cantarão
A perene canção
Das glorias do teu povo,
E acordarão,
De novo
No teu hoje estático coração
A saudade sem fim
De Moacir, de Martim...
Bica do IPU
Francisco Araújo
Bendita seja a terra verde e nua
Brotada aos pés de esbelta serrania
Onde há paz que conforta, onde há alegria.
Onde é mais fértil o solo, e mais doce à lua.
Onde os ventos, em louca sinfonia,
Se contorcem vadios pela rua,
Beijando o canavial que ao sol estua
Indo morrer de encanto a serra esguia.
Onde estribilham os pássaros garridos
Com a catarata de cristais partidos
Que do talhado abrupto se desaba
Bendita sejas tu, formosa e rica.
Acalentada na canção da Bica
E nas murmurações do Ipuçaba.
Falar das coisas do Ipu é muito bom, é lembrança do Jardim de Iracema, do Palacete Iracema, (Grêmio), das Amplificadoras, do Cinema, do Quadro da Igrejinha, da Ponte Seca, do Tamarindeiro, das Serenatas, do Paredão.
Osvaldo Araújo
Voltaste!...
Fugiste do poema
Que inspiraste
A Alencar
Para retornar
A velha taba
Da grei tabajara
Aqui neste sopé da Ibiapaba
Voltaste,
Não mais trazendo a haste
Da flecha agressiva
Aquele primeiro impulso
Com que feriste o guerreiro,
O invasor
Da tua terra nativa
A quem deste o teu primeiro amor
Voltaste
Aos campos de Ipu,
Onde tu,
Como a ema selvagem,
Corrias em liberdade
Da tua puberdade
Agora, voltaste pra ficar,
Para não mais emigrar...
IRACEMA,
Fica,
Ouvirás o novo poema
Da Bica,
Cujas águas claras cantarão
A perene canção
Das glorias do teu povo,
E acordarão,
De novo
No teu hoje estático coração
A saudade sem fim
De Moacir, de Martim...
Bica do IPU
Francisco Araújo
Bendita seja a terra verde e nua
Brotada aos pés de esbelta serrania
Onde há paz que conforta, onde há alegria.
Onde é mais fértil o solo, e mais doce à lua.
Onde os ventos, em louca sinfonia,
Se contorcem vadios pela rua,
Beijando o canavial que ao sol estua
Indo morrer de encanto a serra esguia.
Onde estribilham os pássaros garridos
Com a catarata de cristais partidos
Que do talhado abrupto se desaba
Bendita sejas tu, formosa e rica.
Acalentada na canção da Bica
E nas murmurações do Ipuçaba.
Falar das coisas do Ipu é muito bom, é lembrança do Jardim de Iracema, do Palacete Iracema, (Grêmio), das Amplificadoras, do Cinema, do Quadro da Igrejinha, da Ponte Seca, do Tamarindeiro, das Serenatas, do Paredão.
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