quarta-feira, 28 de julho de 2010

As De Coisas Imposíveis de Acontcer no IPU

Dez Coisas impossíveis de acontecer no Ipu

1) O Antonio Martins (o bodão) assistir missas aos domingos sem conversar.
2) O José Itamar Mourão deixar de usar aquela espalhafatosa boina encarnada com aquela marmota na cabeça fica um verdadeiro Galo de Campina.
3) O Frutuoso Aguiar Ximenes falar compassadamente, com calma e sem gesticular.
4) O Antonio Cícero e Parnaibano possuírem cabeleiras.
5) O José Otávio Aragão (mais conhecido por Zé pacotinho) deixar de usar aquele bonê azul de menino chorão.
6) O José Falcão, em suas palestras interresadas, consentir a palavra aos outros. É só um: DÁ LICENÇA....DÁ LICENÇA...
7) O Valter Bezerra saber e aprender a explicar porque não gosta das cousas de sua terra.
8) O Jovem estudante José Castro deixar aquela pôse de imperador quando a passear nas avenidas de mãos para trás.
9) O Jovem José Aragão (mais conhecido por Beleco Teco-Teco) deixar de se parecer mesmo com um TECO-TECO. Para voar faltam apenas as assas.
10) O Mãozinho e Luiz Alberto Sabóia encontrarem um mais teimoso do que êles.


(Ipu em Jornal 1959)
Dez coisas impossíveis de acontecer no Ipu
I. O cajão deixar de andar com o prateado na cabeça. (Não deixa nunca É capaz de, nos últimos momentos de vida, pedir para, no caixão. Botarem o BICHO na sua cabeça.)
II. O Gerardo Aires detestar as cousas passados e admirar as cousas hodiernas. (Jovem de espírito de cuia.)
III. O Sr. Matos usar paletó curto e lascado atraz. (Taí uma coisa que duvido).
IV. O Dr. Felix deixar de dar cavaco.
V. O Dr. Plinio fazer uma ligeireza. (Não terei o prazer de ver).
VI. O Oscar Coêlho tomar altura de homem. (Forma e jeito já tomou).
VII. O Grilo ficar do corpo do Chiquinho Pereira e Chiquinho Pereira ficar do corpo do Grilo.
VIII. O Luis Alberto e Raimundo Salú discutirem com serenidade e em voz baixa. (Só se botarem uma mordaça).
IX. O Pontes e João Alberto ( a dupla mais famosa do Ipu) deixarem de freqüentar o “Yracyara” e “O cruzeiro” para bebericarem(Isso acontecesse os dois bares quebrariam).
X. O Chico Corrêa deixar de indagar horários de trem e deixar, também, a PEITICA de estação: (Talvêz o seu último desejo nêste mundo, antes de morrer, seja o de ir á estação e ver um trem partir, arrastado por uma MARIA FUMAÇA, esta ...apitando... apitando...saudosamente...)


Ipu em Jornal - Ipu, em 1959

Um comentário:

  1. Oi, Mello!

    Muito bom. Uma viagem no tempo.
    Estou conhecendo a terra do meu pai e cada vez gostando mais.
    Sempre vivi em grandes centros e estas peculiaridades do interior só conheço através da leitura, o que você descreve bem no se blog.
    Lúcia Calmon

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