Canção do Ipu
Letra da esposa do desembargador Pedro Paulo da Silva Moura.
Foi Juiz de Direito em Ipu.
Cantar da terra do Ipu, beleza.
Que a natureza o tornou grácil.
As cachoeiras que desprendem em flocos
Jorrando aos pouco, gotas d’água.
Que panorama que esplendor que luz!...
Tudo traduz harmonia e encanto
Frescura amena pipilar das aves
Canto suave, que desterram pranto.
Dos Quatorze Altos, a celebrar a Bica.
Surpreso fica quem os contempla rindo.
Reino de França, fragoso Ipuçaba.
Da Ibiapaba, ao sopé caindo.
Laranjas boas, do Intendente Bessa.
Que apeteça de faltar que há de
Oh! Que delicia do Gangão os banhos.
Tônicos tamanhos de causar saudades.
Apreciadas cousas, já vistas mesmo.
Que assim a esmo eu cantar não vou
Concito musas, me inspirar às trovas.
Singelas novas se não as cantou.
Da juventude, as expansões sinceras.
Sonhos, quimeras, escaldadas mentes.
Moços que temem, de cupido as setas.
Virgens discretas, que dependem crente.
Rapazes raros moças as dezenas
Pelas novenas, vás rezando a Deus.
Fado cruel, tanta beldade à vista.
Nenhuma conquista, para o himeneu.
Por entre os jovens o Major Odulfo
Que o insulfram para dar o dedo
Só casará, quando houver inverno.
Vive bem terno a suspirar segredos.
Irmãos Martins, Quixadá Corrêa.
Barrim, que idade já passou da era.
São muito poucos, para tantas Divas.
Belas, esquinas, que estão à espera.
Maria Amélia, Éster, Isaura.
Maroca, Laura, Consuelo, Sé
Eulália, Joaninha NENÉM, Celina.
Alda, Felina, Erotilde e Zé.
Natividade, Abigail, Carminda.
Carmelina Aurélia, Doninha.
Aretusa Otilia, Adalgisa.
Maria Luiza, Yayá e Mundinha.
São flores raras dos vergéis floridos
Astros luzidos, do brilhante céu.
Aves mimosas que modulam cantos
Querubins santos do sólio de Deus.
Letra da esposa do desembargador Pedro Paulo da Silva Moura.
Foi Juiz de Direito em Ipu.
Cantar da terra do Ipu, beleza.
Que a natureza o tornou grácil.
As cachoeiras que desprendem em flocos
Jorrando aos pouco, gotas d’água.
Que panorama que esplendor que luz!...
Tudo traduz harmonia e encanto
Frescura amena pipilar das aves
Canto suave, que desterram pranto.
Dos Quatorze Altos, a celebrar a Bica.
Surpreso fica quem os contempla rindo.
Reino de França, fragoso Ipuçaba.
Da Ibiapaba, ao sopé caindo.
Laranjas boas, do Intendente Bessa.
Que apeteça de faltar que há de
Oh! Que delicia do Gangão os banhos.
Tônicos tamanhos de causar saudades.
Apreciadas cousas, já vistas mesmo.
Que assim a esmo eu cantar não vou
Concito musas, me inspirar às trovas.
Singelas novas se não as cantou.
Da juventude, as expansões sinceras.
Sonhos, quimeras, escaldadas mentes.
Moços que temem, de cupido as setas.
Virgens discretas, que dependem crente.
Rapazes raros moças as dezenas
Pelas novenas, vás rezando a Deus.
Fado cruel, tanta beldade à vista.
Nenhuma conquista, para o himeneu.
Por entre os jovens o Major Odulfo
Que o insulfram para dar o dedo
Só casará, quando houver inverno.
Vive bem terno a suspirar segredos.
Irmãos Martins, Quixadá Corrêa.
Barrim, que idade já passou da era.
São muito poucos, para tantas Divas.
Belas, esquinas, que estão à espera.
Maria Amélia, Éster, Isaura.
Maroca, Laura, Consuelo, Sé
Eulália, Joaninha NENÉM, Celina.
Alda, Felina, Erotilde e Zé.
Natividade, Abigail, Carminda.
Carmelina Aurélia, Doninha.
Aretusa Otilia, Adalgisa.
Maria Luiza, Yayá e Mundinha.
São flores raras dos vergéis floridos
Astros luzidos, do brilhante céu.
Aves mimosas que modulam cantos
Querubins santos do sólio de Deus.
Ipu 15 de novembro de 2003.(Acervo de Valdemira Coelho)
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