SOMBRAS
Sombras surgindo de alvoradas frias
Numa eclosão de dúbias silhuetas
Surgem da luz estrelas e cometas,
Flutuantes, exóticas, vazias.
Sombras bailando em siderais
Ao som furtivo de idéias - trombetas,
Entre perfumes de rosas violetas:
Sombras jogando para o céu magias.
E entre as evoluções daquelas sombras,
Brotam canções surdinas das alfombras
De nebulosas níveas e estalares...
E as sombras virginais rodam graciosas,
Ao ritmo das ardentes nebulosas,
Abrindo os braços como nenúfares...
Francisco Mello
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