quinta-feira, 27 de maio de 2010

Variedades..................Cont

Gabinete de Leitura.
Disse-nos ainda que a “Sociedade Ipuense Palacete Iracema” por ações nominativas do qual era o “Gabinete de Leitura” um dos maiores acionistas.
No ano de 1929 a sua Diretoria ficou assim composta:
Dr. Francisco das Chagas Pinto – Presidente
Dário Catunda - Secretário
Joaquim de Oliveira Lima – Tesoureiro
Abdoral Timbó – Bibliotecário
Antonio Marrocos Araújo – Orador Oficial

Uma passagem na Vida Política de Ipu de muito valor foi na gestão do Prefeito José Oscar Coelho quando se deu a inauguração de uma Ponte de Cimento que construira, aquela que fica ali nas imediações do antigo Pneu - Center que completava o acesso da rodagem de Ipu-São Benedito.
Construiu um Campo de Pouso que chamou de Aeródromo Plínio Pompeu, ainda hoje não sabemos se o seu verdadeiro nome é este mesmo. (Revista Resistência – maio de l954).

O Clube Artista Ipuense ou Clube dos Operários ou Centro Artístico Ipuense foi criado pelos artistas de Ipu e mais especificamente os Pedreiros que não tinham acesso às dependências do Grêmio Ipuense, resolveram em 29 de junho de 1918 criar o seu Clube e assim foi criado e funcionou até os fins dos anos oitenta. Foram freqüentadores assíduos do Artista, o: Sr. Cajão, O Mestre Ângelo, Francisco das Chagas Paz, José Artur, Antonio Marcelino, Mestre Chico Sobral, Mestre Zé Mosaico, Nonato Ferreira, e muitos outros. Quando o então Presidente Antonio Marcelino durante a sua gestão colocou uma placa bem sugestiva e interessante que dizia: “CAVALHEIROS NÃO SE APUREM NAS DANÇAS PARA NÃO DESMORALIZAR O AMBIENTE”, com esta frase todos respeitavam dignamente o recinto.
Neste tempo ainda existia o “Sereno”, eram pessoas que não dançavam, mas que gostavam de ficar olhando, apreciando os pares em ritmos diferentes bailando nos salões.
As banquinhas vendendo café, aluá, broas, galinha e peru e outros similares, era uma constante nas imediações das festas do Clube Artista.
Como a posse da diretoria acontecia aos 29 de junho de cada ano também se realizava o grande Chitão do Artista, era uma festa de arromba como dizemos hoje popularmente.
Contou-nos Papai que o Sr. Cajão dançava a noite inteira. Certa vez dançava uma Rumba ritmo muito em gosto na época em seguida foi mudado de cadencia, era o Bolero que estava surgindo, o seu par que era Deolina Mourão não sabia os passos da nova dança, e ele disse: olhe! é muito fácil são dois passos dentro e um nas beiradas!...

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