Valdemira Coelho
Tranqüilo jardim de escol,
Todo ao sol,
A plantazinha acolheu
Deu-lhe seiva, deu-lhe vida,
E bem provida,
Para o azul ela cresceu
Ei-la coberta de flores!
Oh! Que olores
Suaves não são os seus!
Depois virão frutos mil
Pra o Brasil,
Sob o olhar de nosso Deus.
Mar, o mérito do terreno
Fresco e ameno
Foi bem maior, com certeza
Somente um solo regado,
E adubado
Produz da messe a riqueza
Somos nós a plantazinha
Que fraquinha
O Patronato abrigou
Que terreno assim guardado
Assim fechou
No bem, raízes firmou.
Aptas seremos pra luta,
Pra labuta
Lá no mundo a se travar,
E são mestras dedicadas
Extremadas
Que assim nos sabem formar.
Mas, nas férias, deste abrigo
Teto amigo,
Temos todos que partir...
E é bem grande a intensidade
Da saudade
Que já estamos a carpir!
Ó Patronato querido por nós lido
Qual outro segundo lar
Pelo bem que nos fizeste,
Que nos deste,
Deus vós queira abençoar!
Vós Irmãs mestras bondosas
Piedosas
Eis a nossa gratidão!
Ficai certos que não vamos
Mas deixamos
Junto a vós, o coração!
A homenagem do Colégio Ipuense foi uma Serenata tocada pelos sobrinhos: Francisco Melo, Fátima Melo, e os amigos: Sebastião Vale e a Professora Valderez Soares.
A Professora Eunice Martins representou três grandes amigas de Dona Valdemira, as Poetisas Nainha Marins a Professora Zilmar Mendes Martins, e a Professora Luisinha Xavier, todas de Nova Russas.
A professora Zilmar enviou um acróstico para ser lido e que retratamos aqui. Por falta de nitidez da gravação deixamos de transcrever a poesia de D. Nainha e uma mensagem da professora Luizinha Xavier.
Valeu teu carisma de vestal,
A pira sempre acesa, o fogo vivo,
Labaredas de luz, luz imortal,
Derramando num solo redivivo,
Em bem dum povo que te glorifica,
Missão cumprida. Valdemira, agora,
Irás colher o bem que semeaste;
Raros frutos, e do Ipu na históriaA rica página que e
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