quinta-feira, 13 de maio de 2010
ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE IPU.
(Prof. Francisco Mello)
Foi por sua Majestade, Dom Pedro II, Imperador do Brasil, assinado o Decreto de 1° de junho de 1878, mandando construir, de Camocim a Sobral, a Estrada de Ferro.
Foram fortes os debates no Senado defendidos pelo Senador da República João Ernesto Viriato de Medeiros para que a estrada fosse feita por Sobral e não pela Cordilheira da Ibiapaba.
Em 14 de setembro de 1878 foram iniciados em Camocim os trabalhos de construção da Via Férrea com o assentamento dos primeiros trilhos em 26 de agosto de 1879.
Em 15 de janeiro de 1881, foi inaugurado os Prédios das Estações de Camocim e Granja. Outras estações de acordo com a evolução dos trabalhos foram sendo construídas.
A Estação de Sobral teve sua inauguração no dia 31 de dezembro de 1882.
Em 1° de agosto de 1883, começaram em Sobral os trabalhos de exploração dos terrenos para o prolongamento da Estrada de Ferro Sobral a Ipu.
Depois de inauguradas as estações de:
Cariré, em 1° de novembro de 1893;
Santa Cruz, hoje Reriutaba, em 1° de dezembro de 1893.
Ipu teve a sua inauguração em 10 de outubro de 1894.
O construtor e o Engenheiro que chefiou os trabalhos foi o Dr. Antonio Sampaio Pires Ferreira.
Tivemos, portanto inaugurada a Estação Ferroviária de Ipu aos 10 dias do mês de outubro de 1894, sendo o promotor dos festejos o Vigário Pe. Francisco Máximo Feitosa, que junto ao Engenheiro Chefe, promoveram e com muito brilhantismo a inauguração do Majestoso Templo modelado nos princípios arquitetônicos Europeus. Imponente a “Nossa Estação do Trem”, a única da Linha Norte que tem cobertura de um lado para o outro. As suas dependências são belíssimas.
A primeira locomotiva que rodou sobre os trilhos da terra ipuense, foi a n° 04-placa, Viriato de Medeiros em fase experimental, e a que puxou o trem inaugural foi a de n° 07 placa Rocha Dias conduzindo 13 vagões.
Ao completar 50 anos de inaugurada em 1944 foi colocado na sua sala principal uma Caixa de Metal contendo vários objetos em uso na época. Foram colocados: Selos, Moedas, Cédulas, Notas Promissoras, Canetas, Tinteiros, Bilhetes referentes às Passagens e uma Ata contendo assinaturas de várias pessoas da cidade como: Francisco das Chagas Paz, Djacir Torquato, Valdemar Ferreira de Carvalho, João Mozart da Silva, João Anastácio Martins, Murilo Mota Dias, Mauro Mota Dias, Antonio Teodoro, Gerardo Aires, do Vigário Mons. Gonçalo de Oliveira Lima, Dr. Francisco das Chagas Pinto, Manoel do Céu, Cel. João Bessa, Osvaldo Araújo, Dr. Francisco Araújo, Edgard Corrêa de Castro e Sá, Joaquim de Oliveira Lima, Abdoral Timbó, Joaquim Soares de Paiva, Sebastião Soares de Paiva, Luiz Soares de Paiva, Frasquinho Soares e muitos outros.
As ruas que cortam a antiga Rede Viação Cearense, R.V.C., depois rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima, RFFSA, hoje CFN, pertencente a um grupo de empresários do Recife, são as Ruas: Rua Pe. Corrêa, Rua Major Antonio do Vale.
A utilização do Prédio da Estação de Ipu servirá fortemente para o funcionamento de um Centro Cultural e Turístico. Poderá ser utilizada também para sediar a Banda de Música, Exposições Artísticas, Filatélicas, Numismáticas e Fotografias, ainda poderá ser usada para uma Lanchonete Raiz ou um Café Cultural. Parte do pode ser usada ainda para oficinas de Artes Plásticas, Marcenaria, Artesanato de Cerâmica, Crochê e etc.
mês de outubro de 1894, sendo o promotor dos festejos o Vigário Pe. Francisco Máximo Feitosa, que junto ao Engenheiro Chefe, promoveram e com muito brilhantismo a inauguração do Majestoso Templo modelado nos princípios arquitetônicos Europeus. Imponente a “Nossa Estação do Trem”, a única da Linha Norte que tem cobertura de um lado para o outro. As suas dependências são belíssimas.
A primeira locomotiva que rodou sobre os trilhos da terra ipuense foi a n° 04-placa, Viriato de Medeiros em fase experimental, e a que puxou o trem inaugural foi a de n° 07 placa Rocha Dias conduzindo 13 vagões.
Ao completar 50 anos de inaugurada em 1944 foi colocado na sua sala principal uma Caixa de Metal contendo vários objetos em uso na época. Foram colocados: Selos, Moedas, Cédulas, Notas Promissoras, Canetas, Tinteiros, Bilhetes referentes às Passagens e uma Ata contendo assinaturas de várias pessoas da cidade como: Francisco das Chagas Paz, Djacir Torquato, Valdemar Ferreira de Carvalho, João Mozart da Silva, João Anastácio Martins, Murilo Mota Dias, Mauro Mota Dias, Antonio Teodoro, Gerardo Aires, do Vigário Mons. Gonçalo de Oliveira Lima, Dr. Francisco das Chagas Pinto, Manoel do Céu, Cel. João Bessa, Osvaldo Araújo, Dr. Francisco Araújo, Edgard Corrêa de Castro e Sá, Joaquim de Oliveira Lima, Abdoral Timbó, Joaquim Soares de Paiva, Sebastião Soares de Paiva, Luiz Soares de Paiva, Frasquinho Soares e muitos outros.
As ruas que cortam a antiga Rede Viação Cearense, R.V.C., depois rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima, RFFSA, hoje CFN, pertencente a um grupo de empresários do Recife, são as Ruas: Rua Pe. Corrêa, Rua Major Antonio do Vale.
A utilização do Prédio da Estação de Ipu servirá fortemente para o funcionamento de um Centro Cultural e Turístico. Poderá ser utilizada também para sediar a Banda de Música, Exposições Artísticas, Filatélicas, Numismáticas e Fotografias, ainda poderá ser usada para uma Lanchonete Raiz ou um Café Cultural. Parte do pode ser usada ainda para oficinas de Artes Plásticas, Marcenaria, Artesanato de Cerâmica, Crochê e etc.
Obs: O Prédio da Estação Ferroviária de Ipu, foi tombado recentemente no mês de dezembro de 2009 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Outros prédios de Ipu se encontram em processo de tramitação no Instituto. IPHAN.
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