domingo, 14 de junho de 2015

Francisco das Chagas Soares

Em pleno interior, no meio do cerrado,
avulta à luz do sol,
o quieto povoado.
Casas simples soltas, em fileiras,
no chão acidentado.
Longe, a serra
riscando o horizonte.
Uma pequena quadra de bodegas
- o mercado.
O bulício da feira de domingo.
Um respingo
de linha férrea.
A ponte.
A estaçãozinha.
O trem passageiro
Parado.
Passando a barragem do açude.
No alto, branquinha,
a igrejinha.
Cenário de minha infância
- rústica e humilde aquarela! –
eis o perfil esboçado
da vida calma e singela.

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