SIMPLESMENTE CRÔNICAS
- IPU
AUTOR – Francisco de Assis Martins
“Simplesmente Crônicas”!!!
Uma obra gostosa de ler; simultaneamente, nas linhas e
entrelinhas, permeia o estilo claro, conciso, simples e culto, dentro de um
contexto acessível ao culto, ao acadêmico e ao principiante no caminho das
letras.
Uma obra que conduz o ipuense a reviver a sua própria história,
inserida na história de uma terra amada e afagada pelos abraços dos filhos
queridos – a nossa IPU.
(Emoldurada por uma natureza exuberante, nossa IPU está
sempre lá, à espera dos filhos ausentes que partiram e se estabeleceram em
outros lugares, sem, contudo, apagar do fundo da alma, as mais doces
lembranças, os mais doces carinhos recebidos através das gotas cristalinas da
Cascata do Ipuçaba. Falar de IPU é abrir um leque incomensurável de encantos
que ornam tantas histórias de vida.).
O seu livro, caríssimo Professor, tem a primazia de
arrancar de dentro de nós estes sentimentos: misto de alegria, saudade, amor e
infinitas lembranças.
Encanta-nos, na sua magnífica obra, a homenagem feita às
figuras típicas do convívio social e popular de Ipu; figuras essas que
caracterizam e marcam profundamente o viver de uma época: Raimundo Lapinha
(quantas festas organizadas por ele!...). Um encanto, que embevecia o olhar das
crianças, era o altar para a coroação da Virgem Maria na Igreja Matriz e no
Patronato Souza Carvalho. Ele era a figura ilustre que deixava o altar florido
e elegante para encantar e render a justa homenagem à Virgem Maria.
Mílton Aragão – comerciante instalado no Mercado do Ipu
(lado da Bica) exibia o prazer que lhe era peculiar, quando o cliente
encontrava em seu estabelecimento comercial algo de que precisava. NO comércio
do Sr. Mílton encontrava-se de tudo, inclusive na área de aviamento.
Gerardo Aires, outra figura indispensável para organizar
o ambiente espiritual da Igreja Matriz. As suas atividades eram características
de sua profissão, executada com incomensurável desvelo.
São pessoas privilegiadas em sua obra com muita
sabedoria, uma vez que oportuniza às futuras gerações não perderem, no
perpassar dos anos, a história dos ipuenses que marcaram época. (pg. 78)
Caríssimo Professor Mello: muito se pode registrar a
cerca de seus livros; no entanto, simplificamos ao dizer que se trata de
“livros de cabeceira”. Livros que nos leva ao passado, trazendo ao presente
lembranças vivas como se hoje fossem originais. São lembranças que nos
conscientizam de que nascemos e vivemos na melhor terra do mundo. Uma terra
onde todos são famílias, que ao se juntarem formam a grande família ipuense, da
qual eu me sinto orgulhosa por estar, nela, inserida.
Obrigada
Maria Cléia Farias Cardoso.
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