segunda-feira, 29 de setembro de 2014


Cenas da Feira do Ipu
(set/2004)
Morava nas proximidades da “Mina Velha”, em um humilde casebre ficado a margem da estrada, bem próximo de um cajueiro, que durante décadas fora ícone e principal sinalização da curva que antecipava a reta de subida à Ibiapaba. Era um mulato baixinho, cabelos encarapinhado, já assinalado pela névoa do tempo, contava com seus quarenta e cinco cinquenta anos, isto nos idos de mil novecentos e cinquenta e nove, sessenta, portanto hoje deve está somente às lembranças.
À curva havia um frondoso e juazeiro, bem ao lado uma pequenina bodega. Ao perceber a presença de algum cliente, ele mandava esta:
Eu sou cego de nascença
Nunca vi a luz do dia
Irmão dê-me uma esmola
Filho da Virgem Maria!
Permanecia ali, durante a semana, quando se escasseava a freguesia, saía com seu guia casa-a-casa a recolher suas esmolas.
Aos Sábados seu “point” dava-se nas proximidades do Banco do Brasil. À sombra de velhos oitizeiros, onde também ficava a banca da Trovão e Baronesa, posteriormente da Dona Fransquinha do Sr. João Passos, depois transformara-se num pequeno quiosque, dando lugar atualmente a um posto de gasolina e suas instalações.
Sempre a seu lado uma vazia lata de goiabada Cica, ou uma meia-combuca de queijo Palmira, onde eram depositadas as “ajudas”.
Ao ouvir o tilintar das moedas em sua vasilha, abria a garganta a cantar, sempre no tom de agradecimento.
Era sábado, á quietude da tarde lá estava o Sebastião, já devidamente “calibrado”. Ajuntaram-se umas cinco ou seis moçoilas, hoje Senhoras: Iolandas, Socorros, Dionéias, Marias, Jaciras, etc...
Eu, a parte, como sempre a margem, sentado no paredão, quieto como a tarde, observava a tudo e a todos.
Uma das jovens atirou uma moeda, seguidamente viera a sonora resposta:
“Lá vem a gauça avuando
Com um biquín perequeté.
Só num quero cupôvo saba
Rosa branca, qui teu amôr e José.”
Em seguida mais um tilintar:
Lá vem a gauça avuando
Cum biquíni para beber
Só num quero qui o povo saba
Rosa branca, ki meu amôr é você!
Outro tituliar, desta vez acompanhado de um pedido: Odete, Sebastião!
Ele: Odete ouça meu lamento...
Mais uma moeda e o pedido: Odete, Sebastião!
Ele: Odete ouça meu lamento...
Mais uma moeda e outro pedido: Odete!
Desconfiado o cego mete a mão na lata, constatando está a mesma cheia de pedrinhas, injuriado exclamou: O tabaco da Odete!
Correram todos rindo, eu testemunha ocular da cena, feito um louco aqui rio sozinho, quase cinquenta anos depois. Raposas Urbanas.
Era sábado, seis e meia, sete horas da manhã. Chovia. Não aquelas torrenciais e comuns dos invernos locais, mas um gélido sereno que me fazia engurujado. Retornava ao Alto dos Quatorze onde morávamos, voltando da “sôlta” do riachão donde deixava as vacas leiteiras, empresa pecuária,única fonte pecuniárias da família.
Das proximidades da Caixa-d’água e até a Igreja nova (Matriz de São Sebastião), dado o declive existente, e ser o “leito” da rua constituído de um argiloso solo, tornava-se mais liso que mussum ensaboado na presença dos turbos pluviais, transformavam-se contínuos e intermitentes sulcos, sendo preservado em estreito trilho onde passaria apenas uma bicicleta a cada vez.
À minha frente, ia um caboclo baixo, passos lentos e distraídos. Aos ombros carregando um pau-de-galinha. Uma meia dúzia em cada extremidade, todas com os pescoços voltados para cima, como que a contrariar a lei da gravidade. Aquí acolá uma “cocoricava”, como a reclamar do desconfortável transporte. Serelepe seguia o caiçara, quiçá pensando num bom negócio que iria realizar, e ou na possíveis aplicação do líquido capital que seria auferido, ou quem sabe...
Logo atrás vinham três ou quatro ciclistas enfileirados. Eis que o “pole position” resolve buzinar, com fito de alertar o transeunte que transportava os galináceos. Este se assustara com o “trim-trim” ao seu ouvido, e num ímpeto pulara à frente dos ciclistas, que concomitantemente caíram umas sobre outras. Na queda, sujaram-se todos com “barro-vermelho”, quando um ciclista revoltado gritou: “Perai fii duma égua!!!”. Ao mesmo tempo soltaram-se duas galinhas que fugiram, uma para um lado outra para o outro da rua. Ante a ameaça, o “galinheiro” repôs aos ombros o ora desfalcado pau-de-galinha, em quanto como num passe de magica surgiram ao menos dez pessoas entre adultos e crianças que sob o frio sereno perseguiam as indefesas “penosas” com a ferocidade dos canídeos- julpes, verdadeiras raposas da cidade.
O Matuto, o Cavalo e o Cigano.
Vindo dos lados das Flores era desses subnutridos, mas, sobretudo um forte sertanejo. Franzino, um fino bigodinho, olhar manso esboçando a sabedoria, prudência e simplicidade de nossa gente. Chegara por volta das nove dez horas , decididamente dirigira-se a feira dos animais.
Antes porem houvera dado um trato no seu ginete, levado ao riacho e caprichado naquele banho. Era um cavalo tordilho de médio porte, com aproximadamente quatro cinco anos de idade.
Muito bem tratado, pêlo agora mais reluzente após o tratamento de beleza. Em chegando a feira logo fora cercado por admiradores e interessados entre eles um grupo de ciganos com seu arrastado sotaque impregnado pelo dialeto, que os diferenciava dos demais presentes. Giron de cadon de celon! Coisas assim. Logo propuseram troca aproximando-se do matuto um trio com sua já conhecida técnica , falavam quase que concomitadamente , não deixando para que seu interlocutor pensasse ao resoponder. - Vamos dar uma t rocada ?! - Levas um belo animal de volta , batendo ao lombo de um velho e cansado jumento, completava o outro. - Aínda leva algum dinheiro de volta Giron, completava o outro. - O Matuto na sua calma própria dos sábios fê-los entender que nao interessaria trocar . - Entreolharam-se os ciganos . - E quanto queres no animal? - Sete mil cruzeiros, responde este. - Ah! quer meter mão -de-pilão em orifício retrofolicular de gato?! - Tentaram outra técnica. - Vamos tomar um negocinho alí Giron?! _ Vamos ,responde alegremente o Matuto.
Saem os quatro em direção a bodega mais proxima , Bar Alvorada . Um deles ordena ao Teuízio: Bote aí três canas ! Indaga o Matuto, três ou quatro ? Tres responde um deles , ele não bebe . Sabidamente um ficaria sóbrio para fechar o negócio. Conversa daquí. conversa dali , e o cavalo quanto é ? Oito mil cruzeiros, responde . Entreolham-se novamente os ciganos , Pausa... - Vamos tomar outra ? - Vamos responde o matuto. Disfarçam daquí e dalí e perguntam eo cavalo quant o é? - Nove mil cruzeiros ! Ele está nervoso , alega o sóbrio cigano, vamos tomar outra .
Voltam a bodega e ... mais três! Papo daquí papo dalí, até que um deles , notadamente o sóbrio pergunta : Qual é mesmo o preço do cavalo?! - Dirigindo-se ao animal , monta-o e com aquele soluço próprio do efeito etílico, replica" :O cavalo?! num tem preço não sinhô, num vendo pru dinhêro ninhum, eu ia vender pra tomar um porre, mas já tomei, vou mimbora viu?!" E se foi deixando os experts de boca aberta e brigando entre si.
Estávamos lá pelos idos de mil novecentos sessenta, sessenta e um por aí.Já começava eclodir o progresso, eram os anos JK, rareavam-se as tropas e os tropeiros.
Onde se via o vazamento do combustível das réquias , ora observava-se no ar o peso do monoxido de carbono.O tropel da cavalhada ia dando lugar gradativamente ao rangido dos pneumáticos no paralepípedo. O escandalosos`ornejos da jumentada ia se transformando num misto do trom dos motores a explosão entrecortados por estridentes buzinas.
Eram os caminhoês oriundos da serra do sertão e de outras paragens. Um simples, outros bem equipados com pneus banda-branca,reluzentes calotas, antenas encimadas por bandeirinhas diversas, entres estas a brasileiras e ou as dos clubes do coração. Guarda-lamas com singelos quadros, quase padronizados,uma casinha branca,,alguns coqueiros, um terreiro,uma lagoa etc.. Aquí, acolá,a excêntrica figura do amigo-da-onça empandilhando a paz de alguém. Para-choques difundindo as mais vãs filosofias dentre algumas destacamos:
FELIZ FOI ADÃO NÃO TEVE SOGRA NEM PATRÃO; SE TRABALHO GERASSE RIQUEZA JUMENTO TINHA CASCO DE OURO.
Seus proprietários eram idolatrados por todos, do infinito rol destacamos:
CACHORRÃO: Ou Raimundo cachorrão,ao contrário do que induzia alcunha tratava-se de um manso e pacato cidadão, nada a ver com o cognome.
GATÃO; Famoso por manter senpre caminho~es novos ,bem equipados,abastecia as mercearias circunvizinhas de Fortaleza e Sobral.
Piné: Corruptela de Pinel,iamgino,por ser o mesmo arrojado ao volante.
Favela : Seu Antonio Favela , notório pelo descaso dispensado ao seu chevrolet 1954. Tendo certa vez perdido a carrossaria, conforme conta seu Antonio Martinzão.
Raimundinho Freitas, o estragado, assim de nominado pelo excesso de zêlo dispensado ao seu FORD.
O Zezé do seu Manu Carlos,cadê aquele minino com seu chevrolet Brasil? João Italiano e seu três boléias ; Seu Arlindo e o joãozinho, e tantos outros .
Dionízio : Não o Grane nem O Pequneno, mas o caminhoneiro e seu GMC, que vendo um numeroso grupo de pessoas que desjava embarcar no seu pequeno caminão lagou esta pérola do cearencês:
Em meu carrin réi só rai quem que rêi quem num rêi num rai"
Da série cenas da feira O Ipuense Cidade de São Sebastião de Ipu ,manhã de Abril , o ano não saberia precisar ,mil novecentos es sessenta e dois, tres , talvez. Era um ensolarado sábado, sob cada mungubeira da cidade dormitavam "sub jugos” réquias cargueiras vindas do interior do município.Depois de vencidas léguas e léguas transportando pesados fardos , aínda assim retinham enrgia para uma masturbação, demostrando seus dotes físicos ,"GIGANTES PELA PRÓPRIA NATUREZA", atraindo ou desviando os olhares das pudicas moçoilas que alí passavam. Entre a praça JARDIM DE IRACEMA e o prédio do BANCO DO BRASIL havia uma frondosa mangubeira .
Ao contrário das demais,como descrito, alí estava uma solitária jumentinha , talvez por precaução do seu dono ,ante os ímpetos sexuais da espécie mormente os machos , talvez mera coincidência .De repente o solitário animalzinho deita-se e começa a esponilar-se, aí alguém para , mais um, outro,outro mais, forma-se um círculo, surgem os palpites. Isso é dor-de-barriga preconiza seu Vicente Rocha , que lentamente segue seu caminho. Nunca viram um animal se espojar magote de fii dumas éguas !? Vocifera o Feroz e segue seu caminho.Continua o grupo absorto,de repente algue´m observa o rompimento da bolsa e o vazamento do l´quido amniótico.Era o milagre da vida acontecendo,nascia um jumentinho.
Naste instante o gaiato do FLORIVALsugere: Aquele a quem o jumento primeiro olhar é seu pai! Pois o tênue rebento , rodopiou nas patinha fazendo um cículo de quase 360 graus como a perfilhar-se de todos os presentes . Risos.... Alguém sugere um nome?! Pergunta o Florival -Gangão! -Carretel! -Andaluz! Alguém sugere que o animalejo levasse o nome do Zevaldo.
.Como houvera protesto deste ,instalou-se uma assembléia Geral Extraordinária de cuja pauta se lia : 1- O nome do jumento. 2- Assuntos gerais Por maioria relativa dos votos dos presentes ficou decidido o nome de I P U E N S E. Em assuntos gerais o Chiquinho Soares alegou que ao Sr Zevaldo não assistia razoes para protestar vez que o mesmo era o Rei das jumentas do Ipu.Acusando aínda de ter omesmo mantido um caso homosexozoológico com um jumento Bicó do seu Toto Beluca.
Sem mais para grafar , eu joao antonio martins lavrei a presente ata que por mim e pelo sr presidente aquí vai assinada.
Bodão x Bombeiro
ago / 2004

Refletido do meu caleidoscópio da memória como um incidente raio da vida, vivida ha pelo menos quarenta anos passados, tranporta-me a mais uma cena da feira do Ipú,reviscerada em vendo a fotografia do Bodão.
Conforme descrito Bodão era um "carreteiro autonomo" , slavo engano residia às proximidades da "Cadeia Pública, hoje Casa de Cultura Valderez Soares, minha xsuadosa mestra de Educáção Art´stica. Tinha como seu parceiro pricipal, de copo e de cruz,um outro carreteiro "free lance" de nome Bombeiro. Por volta de doze treze horas já reduzia-se o alarido a feira dos sábados, silenciavam-se os prego~es dos vendedore: De farinha- a mais famosa , do São roque; Feijão dos Inhamuns; Rapaduras da Boa Vista, a mais alvinha e doce como os lábios de Iracema...
Persistiam apenas alguns propagandistas que teimavam em demonstra r a eficiência das suas miraculosas mesinha: Oleo do peixe puraqué, o peixe elétrico do Amazonas que afirmavam era excelente no tratamento da artrite, artrose,bico-de-papagaio, além de ser um santo remédio praquela castanhas qui o povo chama de rim (grifo do Florival). Um outro com um velho microfone enrolado a um mulambo, som amlpificado por um também microfônico auto-falante, exaltava o exuberante poder de cicatrização do óleo de baleia, cortando-se com uma velha lâmina de barbear.Em uma velha mala trazia consigo sempre um manso e indolente lagarto, vez por outra amea çava abrí-la,com o que afugentava os mais audazes curiosos que se aproximassem, reiterando que iria soltar a cobra.
Encerrava-se outrossim minha "longa" semana, restando-me devolver ao meu pai o capital auferido na venda das rapaduras, o que fazia religiosamente. Nao me era deferido muito tempo para lazer, entretanto os pequenos lapsos , dadas as raras oportunidades que tinha em vislumbrar o vai-vem das pessoas , eram aproveitadas ao maximo, guardando a sete chaves os acontecimentos e ou suas sigulares similitudes.
Nas proximidades da loja do Sr Zé Osmar ficava a banca do Mané Galinha Morta, parceirão do Ciço Rico, este que por exibir um aureo sorriso (popular boca rica) era asssim conhecido; Aquele pois seu slogam ao ofercer suas quinquilharias era sempre: UMA GALINHA MORTA ( gíria da época que significava muito barato) Presenciei certo sábado a dupla BB ( bombeiro e bodão), já devidamente "melados" desmontando a banca do então ambulante, hoje próspero e estabelecido comerciante Mané GM que a levariam alhures após a feira . Punha o bombeiro às costas do Bodão as encaixilhantes madeiras quando este produzuiu a seguinte frase ,retroz do meu exdruxulo memorizar , das mais profundas nulidades não fossem dos personagem que eram: Oh! cunhado! não me faças uma pombalidade dessas em meus intestinos lombais" !
Por João Antonio Martins
O Escandaloso
Seu Manuel Sativo era um senhor de baixa estatura, taciturno, contava à época com seus cinqüenta anos. Chapéu de palha-de-carnauba, abas largas quebradas a frente, que sempre retirava ao cumprimentar alguém, ou punha sob o braço em qualquer comemoração cívica. Calças de mescla imperial, camisa de riscado de punhos longos e sempre cerrados, abertura fechada até o ultimo botão; tudo isso sobre suas “alpercatas currulepos”; Enfim, homem de rígida formação moral bem aos padrões da época.
Casado com Dona Bela Satiro, sobrenome advindo via de regra do marido, sob a égide da Santa Igreja Católica.
Ela trajava seu vestido de chita, sempre aos tornozelos, trazia às mãos suas sandálias, que somente punha aos pés`ao chegar à cidade, ao que parece por hábito dos “serranos” ou medida de economia.
Levavam vida simples, viviam basicamente da fabricação de cordas de caroá (do tupi-guarani – kara-wá – Talo com espinho) espécie de fibra natural da região dos carrascais da Ibiapaba.. Lado-a-lado iam às feiras onde vendiam o produto de seus suores e o sumo de sua arte. A principio tinha renda garantida, quer pela abundancia do vegetal. quer pela diversidade do seus compradores. Com o decorrer do Tempo fora seu mercado esmagado com os “cabos de agave”, já com cunho da industrialização, portanto mais abundantes, consequentemente a preços mais competitivos, até por serem mais duráveis e mais fortes. Por conseguinte foram os mesmo substituídos pelas cordas de nylon, engolindo-os com a voracidade da questionada modernidade.
Entretanto nos áureos tempos ainda, em um daqueles sábados seu Manuel e Dona Bela venderam toda sua produção semanal, logo ao expô-la à mercancia. A “feira” das cordas dava-se ao lado da “feira das loiças”, isto é, estendia-se mais ou menos da residência do Sr. Oscar Coelho indo até as proximidades do Bar Cruzeiro.
Em ali estando o simbólico casal, fora alertado com a “sineta da Estação” que a todos avisava da chegada do trem-de-ferro.
Dispondo do tempo seu Manuel convida a Dona Bela a ir conhecer a maria-fumaça.
Chegando à Estação ficaram abismado com o povaréu sobre a plataforma. Precavidos, mantiveram-se afastados com os olhos esbugalhados, embora carcomidos pelo tracoma”. Na expectativa da chegada do comboio, um olhava para esquerda e o outro para direita. Eis que o trem chegara, do lado que vigiava a Dona Bela. Ao aproximar-se ela puxa-lhe o braço e diz:
- “Vem cá Manel, espia!
- Ele olhou e vislumbrou em seu pasmar, uma muralha de negrume se movimentando com a conhecida onopatopáica: “ Café com pão, bolacha não.. Admirou as rodas que não saiam dos trilhos. Observando seus movimentos, viu ao lado de cada uma delas enorme cilindros dos quais saiam lubrificadas hastes que iam e voltavam proporcionando seu movimento. Segurou a mulher pelo braço dizendo:
- “Vamos “simbora” Bela! Isto é escandeloso!”
Contava esta estória repetidas vezes, mormente depois da “bicada” que dava na bodega do seu cumpadre Chico Gabriel, onde algumas vezes guardara as excedentes das feiras. Ressaltava ainda ter deixado de ser meeiro de um grande sitio, pertencente a um nobre cidadão Ipuense, em virtude de sua denominação: “lasca da velha”. Ainda, enquanto vida tivesse não admitiria seus olhos virem cenas tão lancinantes.
Seu Manoel e Dona Bela, que Deus os tenham.



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